É IMPOSSÍVEL OLHAR SEM CONTEMPLAR
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A observação foi feita por um motorista de táxi de São Paulo. Paráramos, num semáforo, junto de um edifício curioso, com uma espécie de pernas brancas e um chapéu negro. Perguntei que edifício era aquele. O motorista não sabia. Comentei a minha admiração pela criatividade arquitetónica de São Paulo. “Há muitos edifícios assim” - afirmou o motorista. - “É impossível olhar sem contemplar.” A reflexão pareceu-me tão acertada que a registei no meu caderninho.
O pior que pode acontecer a uma obra de arte é a falta de tempo de quem a olha. Acontece-me muitas vezes os horários apertados obrigarem-me a olhar uma fileira de quadros como quem passa um exército em revista. Com as obras de Agostinho Santos nunca foi assim. Lembro-me de, desde o primeiro momento, me ter sentido interpelada - “O que é isto?” - e de ter contemplado longamente os quadros como quem tenta compreender um letreiro escrito numa língua estrangeira. Agostinho Santos iniciou-me nessa língua, ensinando-me a perceber, nos traços grossos de tinta colorida, as criaturas que lhe povoam a imaginação. Assim foi com a exposição CEM ANOS DE SARAMAGO, que acolhemos na Casa Comum: “Aqui vemos a Blimunda. E aqui, mais ao lado, Raimundo. A Morte mesmo atrás.” Ao fim de alguns exercícios de observação, parecia-me evidente que assim era.
Quando Agostinho Santos me convidou para ver, no seu atelier, as suas novas obras, nada me preparara para o que me mostraria. “Estou a investir numa nova fase, menos figurativa e mais abstrata” - explicou. Eram quadros de grandes dimensões. A tinta distribuía-se pelas telas em gestos largos. Senti-me perdida, sem a presença familiar das personagens saramaguianas. Contemplei longamente os quadros.
Eu aprendera já, com Francisco Laranjo, que para compreender o pensamento de um artista teria de “reconhecer o espírito das formas que com ele convivem diariamente”. Com essa chave na mente, perscrutei, nas novas obras de Agostinho Santos, a paisagem que todos os dias atravessa, entre Gaia e Porto, e em breve se evidenciaram as águas do Douro, o mar da Foz, o casario que se distribui pelas colinas, a cidade que se agiganta, e de repente o Douro passou a representar muitos rios possíveis e a turbulência do mar da Foz a agitar-se em outros mares, e Gaia e Porto fundiram-se em muitas outras cidades.
“É o elemento da água a infiltrar-se em cidades reais e imaginárias” - comentei. “E sinto que as obras representam um momento de paz” - completei, recordando os esgares com que se apresentavam as personagens de Saramago. “É a gestação das águas” - pontificou o Pintor. E nunca um título me pareceu tão acertado.
A exposição A GESTAÇÃO DAS ÁGUAS abrirá ao público no dia 25 de março no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Fátima Vieira Vice-Reitora para a Cultura e Museus
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No Dia de São Patrício, vai ouvir-se música irlandesa na Casa Comum
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O duo Díada sobe ao palco na tarde de 17 de março para oferecer um espetáculo de música tradicional irlandesa. A entrada é livre. Sandro Bueno e Colm Larkin formam o dua Díada, dedicado à música tradicional irlandesa. Foto: DR
“Lá Fhéile Pádraig sona daoibh”, sabe o que quer dizer? Podemos adiantar que é irlandês e que 17 de março é o dia certo para perceber o que significa. E nem precisa de comprar um bilhete de avião. Não precisa sequer de bilhete. Basta comparecer à festa. A propósito do Dia de São Patrício, a Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto presta homenagem à Irlanda e à sua tradição musical com um concerto de final de tarde. Às 18h00, os Díada vão “subir ao palco”. Na realidade, nem precisa de ser no Dia de São Patrício. Seja de manhã, à tarde ou à noite, à semana ou ao fim-de-semana, entrar num pub irlandês é deixar-se contagiar pela música e dança ao vivo, nomeadamente se estiver em Dublin, a capital e a maior cidade da República da Irlanda. É um festim de violinos, guitarras, bandolins, bouzoukis, flautas e concertinas, pontas e tacões de sapatos eletrizantes a fazer sacudir os corpos e… Só depois percebemos que o tempo parou. E que não haveria nenhum outro sítio, no planeta, onde preferíssemos estar naquele dia, àquela hora. Tudo isto servido com uma imprescindível, única e suculenta Guinness pint.
Nós, por cá, no dia 17, também vamos celebrar o Santo Padroeiro da Irlanda. Acredita-se que um de seus métodos de evangelização incluiu o uso de um trevo de três folhas para explicar a doutrina da Santíssima Trindade aos irlandeses. A verdade é que a cor verde e sua ligação com o dia de São Patrício foi ficando… Por isso, pode ser que veja alguém vestido de verde e branco…
O que é certo é que vamos ter instrumentais de danças tradicionais irlandesas (jigs, reels e hornpipes) e músicas de outras tradições, do agrado dos músicos da Irlanda. O que realmente interessa é que se deixe contagiar pelo entusiasmo e participe desta experiência que, no Porto, lhe vai deixar um gostinho de Dublin na boca.
Quem são?
Nasceu na Irlanda, mas reside agora no Porto. Colm Larkin tem bacharelato em Artes Liberais (Música) pelo University College de Cork, na Irlanda. Estudou teoria musical, musicologia, etnomusicologia e história, nomeadamente música clássica do norte da Índia e a prática de um dos principais instrumentos desta tradição: o sitar. Como guitarrista, integrou o grupo de pop-rock-soul The Idle Hour, com o qual gravou um álbum homónimo. Realizou concertos um pouco por toda a Irlanda. No Porto, tem colaborado com vários músicos e atuado a norte de Portugal e na Galiza. Toca bouzouki, um instrumento de cordas da família do alaúde.
Com o flautista e gaiteiro Sandro Bueno, formou o duo Díada, dedicado à música tradicional irlandesa, embora não recusem a incorporação de músicas de outras tradições europeias.
Não na Irlanda, mas no Brasil, Sandro Bueno também reside agora no Porto. Licenciado em Música pela Faculdade Campo Limpo Paulista, dedicou-se ao estudo de instrumentos e músicas tradicionais europeias, com destaque para a música da Irlanda, tendo integrado, no Brasil, o grupo Oran, com quem se apresentou em festivais e em sessões organizadas pelo Consulado da Irlanda em S. Paulo, acompanhando o grupo de dança irlandesa Cia. Celta Brasil. Toca tin whistle (flauta irlandesa), flauta transversal e gaita de foles. Foi com este último instrumento que integrou o grupo de música tradicional galega Lembranza e Agarimo.
A banda que formou com Colm Larkin, e a participação que têm garantido em diversos festivais, têm-lhe permitido continuar a dedicar-se às tradições europeias da faixa atlântica (irlandesa, galega, bretã e outras).
Colm Larkin e Sandro Bueno chamaram mais duas amigas para a festa. Isabel Martinez, portuguesa, toca gaita de foles e a britânica Sara Bonner, toca violino. Ambas dominam a língua, e vai ser com a ajuda delas que vamos bater o pezinho…em irlandês. E sair da Casa Comum a saber dizer: “Lá Fhéile Pádraig sona daoibh”!
Este concerto faz parte do ciclo Música na Cidade. A entrada é livre, ainda que limitada à lotação do espaço.
Fonte: Notícias U.Porto
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Património Cultural e Direitos Humanos em exposição na Casa Comum
Património Cultural & Direitos Humanos é o nome da exposição que inaugurou dia 11 de março, na Casa Comum, ao edifício da Reitoria da U.Porto.
Explorando a complexidade das relações entre Património Cultural e Direitos Humanos, a mostra reúne 14 fotografias captadas em diferentes países (Portugal, Alemanha, Brasil, Timor, Roménia, Marrocos), ao longo dos anos 2000, que revelam modos de vida, práticas, tradições e saberes. Resulta de um projeto de doutoramento em Estudos Patrimoniais da Faculdade de Letras da Universidade Porto e terá ainda uma versão online, a disponibilizar na plataforma da Google Arts & Culture PT.
Mais informação AQUI
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Março na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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Édipo/Antígona - Desenhos de Siza Vieira com textos de Valter Hugo Mãe Entrada Livre. Mais informações aqui
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1+1=1 | Dulce e João Barata FeyoEntrada Livre. Mais informações aqui
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Património Cultural & Direitos HumanosEntrada Livre. Mais informações aqui
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Díada | Concerto de música irlandesaEntrada Livre. Mais informações aqui
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Lusitânia no Bairro Latino - Poemas de Paris, de António NobreApresentação de Livro | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Flor de Fumo, de Nadia Anjuman Apresentação de livro | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Oficina de Canto e Danças Tradicionais Portuguesas | NEFUP01, 08 e 15 MAR'23 | 19h00 Dança, Workshop | Sede do NEFUP Participação gratuita. Mais informações e inscrições aqui
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O Museu à Minha ProcuraExposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Hestnes Ferreira , Forma - Matéria - LuzExposição | Fundação Marques da Silva
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto. Consulte a lista completa aqui
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Há um novo podcast para conversar e fazer pensar sobre Nutrição
Somos, ou não, o que comemos? Que áreas se cruzam com a Nutrição? Quinzenalmente, Pedro Graça, o diretor da FCNAUP, vai ter um convidado para o ajudar a "Pensar Nutrição" Em cada episódio, Pedro Graça (à dir.ª) conversa com um convidado ligado às diferentes áreas que se cruzam com a Nutrição. Foto: DR
“Como é que as Ciências da Nutrição se relacionam com a sociedade e outros saberes? Da Arquitetura à Literatura e à Economia, numa conversa quase à mesa”, este podcast surge “no ano em que a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da U.Porto (FCNAUP) comemora 47 anos de existência”. É assim que Pedro Graça, diretor da FCNAUP, apresenta Pensar Nutrição, um novo podcast, também disponível no website da Casa Comum. No primeiro podcast, ou nesta primeira aventura de conhecimento dos “mundos paralelos” da Nutrição, Pedro Graça conversa com Paulo Farinha Marques, professor de Arquitetura Paisagista na Faculdade de Ciências da U.Porto e diretor do Jardim Botânico.
“A primeira área de paragem tinha de ser onde tudo começou. Nas plantas que são alimento e fonte de vida dos seres humanos e do seu planeta”, apresenta Pedro Graça. “As plantas estão na base da vida”, responde Paulo Farinha Marques, sendo que, paradoxalmente, “há um grande desconhecimento sobre elas, o que dificulta a aproximação”…
Mas a conversa foi muito mais além. Se pensarmos em ambiente alimentar… Isto influencia, ou não, o comportamento humano? Se um arquiteta paisagista integrar bebedouros em zonas verdes, está ou não a incentivar o consumo de água sem recurso a água engarrafada? Está, ou não a provocar um impacto positivo no ambiente? E os jardins curativos em ambientes hospitalares? A conversa abordou a saúde, o bem estar e a beleza. Quanto, da organização de um espaço, de um conjunto de plantas, nos toca os sentidos? A conversa termina com o perfume das camélias… o resto… é para ouvir.
Derrubar muros
A Nutrição é multidisciplinar, atravessa várias áreas e “o que queremos perceber é como as outras áreas nos veem”, afirma Pedro Graça. “Quando se fala de IVA nos alimentos, quando se fala de alimentação, falamos de economia ou nutrição?” Claro que Economia é a próxima área a explorar, nesta “conversa quase à mesa”, neste caso com Manuel Varejão, Diretor da Faculdade de Economia da U.Porto (FEP).
Indissociável da alimentação é também a Sociologia, e na mira estão já áreas como a Literatura e a Matemática. O que tem a Matemática a ver com alimentação? Não nos ajuda a construir modelos matemáticos que preveem a probabilidade de adoecermos? E na medição da balança “entre o que entra e o que sai, na direta relação com o esforço que fazemos”. Claro que o Direito também vai ser chamado à conversa! Basta pensarmos, lembra Pedro Graça, na necessidade de estabelecer limites “à publicidade e ao marketing de alimentos dirigidos a crianças”.
Treinar as competências comunicacionais sempre foi tradição da FCNAUP, daí que, na impossibilidade de criar uma rádio, tenham surgido as Ondas Nutricionais. Uma ferramenta de comunicação dirigida a todos os públicos.
Acima de tudo, sublinha Pedro Graça, “quando conversamos, quebramos muros”, e a Universidade abarca esta dimensão de colaboração, de criação em conjunto”. E é essa integração de saberes, esse lado “multidisciplinar” do conhecimento que se pretende potenciar.
De resto, acrescenta o nutricionista, “na Faculdade encaramos a alimentação como “um ato cultural”. Ou seja, como um fenómeno que se caracteriza por uma forte vertente de integração “no meio sociocultural”.
O Pensar Nutrição pode ser acompanhado aqui ou na página de Podcasts da Casa Comum.
Fonte: Notícias U.Porto
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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48. Primeiro sábado, João Habitualmente Primeiro sábado, de João Habitualmente, in Estátuas na Praça, Edições Apuro, setembro de 2022.
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1. Arquitetura Paisagista, com Paulo Farinha Marques: “A paisagem reflete o que comemos” Paulo Farinha Marques é professor associado de Arquitetura Paisagista na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e diretor do Jardim Botânico da Universidade do Porto. Depois de, em 2009, se envolver no projeto de criação do Parque Botânico do Campo Alegre, idealizou um dos mais recentes espaços verdes da cidade invicta: o novo Parque Central da Asprela. Nesta conversa, pensa-se a nutrição à luz da arquitetura paisagista, cujo papel passa por criar condições que suportem a sustentabilidade dos nossos ecossistemas.
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Agustina, uma profunda conhecedora da moda, discorre aqui sobre o costureiro Armani, sobre o seu processo criativo. Não é um costureiro, diz Agustina, é um artista, um homem de espírito.
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Figuras Eminentes da U.Porto
Manuel Duarte Baganha
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Em 2015, Manuel Duarte Baganha (1922-2004), economista, antigo professor da Faculdade de Economia e Presidente da Assembleia Municipal do Porto foi a Figura Eminente da U.Porto. O programa de iniciativas nesse âmbito, que decorreu entre junho e dezembro de 2015, foi comissariado por Fátima Brandão, professora da FEP, e pretendeu reconhecer este nome incontornável do estudo e da investigação em Economia em Portugal.
Manuel Duarte Baganha nasceu no Porto, na freguesia da Vitória, a 5 de dezembro de 1922.
Fez o Curso Complementar de Comércio (concluído em 1939) na Escola Comercial de Mouzinho da Silveira. Depois ingressou no Curso de Contabilista do Instituto Comercial do Porto, enquanto trabalhava na Empresa Electro Central Vulcanizadora. Em 1945, quase no final deste curso, começou a trabalhar na empresa MABOR – Manufactura Nacional da Borracha, como contabilista com a categoria de adjunto da direção.
Nos anos 40 e 50 frequentou os cursos do Centro de Estudos Económicos e Financeiros da Associação Comercial do Porto (1947-1953) e os Cursos de Literatura Portuguesa e História de Portugal, organizados pelo Centro de Estudos Humanísticos, anexo à Universidade do Porto (1947-1953).
Em 1953, já casado e com filhos, inscreveu-se na primeira licenciatura ministrada pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto (1953-1958).
Tinha concluído o curso há 3 anos quando integrou o corpo docente da FEP ao ser contratado como 2.º assistente além do quadro. Nesta Faculdade, onde lecionou durante mais de três décadas (1961-1993) – primeiro, como 2.º assistente além do quadro, depois, equiparado a professor auxiliar além do quadro, a seguir, como assistente além do quadro, professor auxiliar além do quadro e, por fim, professor catedrático convidado além do quadro -, desempenhou as funções de encarregado de curso (1970), de membro da Comissão de Reestruturação da Licenciatura em Economia (1977-1978) e de Presidente do Conselho Diretivo (1985-1992).
Na empresa MABOR, onde trabalhou até 1977, ascendeu, sucessivamente, aos cargos de economista, de diretor-geral e de encarregado da coordenação do Gabinete de Estudos. Depois dessa data passou a prestar serviços como economista, sobretudo como trabalhador independente, nas áreas da consultadoria económica e financeira.
Manuel Baganha deixou muitos trabalhos de investigação nos domínios da Contabilidade de Custos e de Cálculo de Custos, os quais têm contribuído decisivamente para a formação dos estudantes da FEP e de outras escolas onde também foi professor, como a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e o Centro Regional do Porto da Universidade Católica.
Contribuiu para o desenvolvimento do ensino da Economia e da Gestão no nosso país devido ao papel que desempenhou na presidência de comissões de avaliação de cursos e licenciaturas e na formação e organização de diversas instituições na sua área de estudo. Entre estas contam-se a Ordem dos Economistas e a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (foi o primeiro presidente do Conselho Diretivo desta última, então chamada Câmara dos Revisores Oficiais de Contas), entre 1974 e 1975, assim como a Associação Portuguesa de Analistas Financeiros.
Participou nos movimentos associativo e cooperativo do Porto. Foi um dos fundadores do Teatro Experimental do Porto e também se ligou ao Círculo de Cultura Teatral, ao Orphéon Portuense e aos Amigos do Coliseu. Foi ainda presidente da Assembleia Municipal do Porto (entre 1990 e 2002) e membro da Associação dos Antigos Alunos da FEP.
Foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito (1995) e da Ordem do Infante D. Henrique (1999) e homenageado pelo Centro Regional do Porto da Universidade Católica (1999).
Morreu a 14 de setembro de 2004.
Em 2005 foi postumamente homenageado no Porto num evento organizado pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, realizado no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, e pela Comissão de Toponímia da Câmara Municipal do Porto, que atribuiu o seu nome a um arruamento de Campanhã – “Rua Professor Manuel Baganha – Economista 1922-2004”.
Sobre Manuel Duarte Baganha (up.pt)
Sobre Manuel Duarte Baganha (tv.up.pt)
Manuel Duarte Baganha – Figura Eminente – Sessão de Encerramento - YouTube
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