LER UM
HAIKU
É APRENDER A VER
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No poema “Japão”, o poeta americano Billy Collins descreve a experiência de ler um
haiku
sobre um sino e uma traça: repete o poema para si em várias partes da casa, sussurra-o aos ouvidos do seu cão, diz o poema ao espelho – e ele próprio se sente sino – e, quando diz o poema na escuridão, a traça levanta voo acima da sua cabeça. O que Collins quer dizer é que os
haiku,
apesar das três breves linhas que os compõem, são poemas tão profundos que nos acompanham o dia todo – por vezes, a vida toda.
Gonçalo M. Tavares, no prefácio a
Estações Sentidas
(2007), de David Rodrigues, aponta no mesmo sentido, descrevendo o trabalho do leitor de
haiku
: “ler atentamente o pouco que há para ler. Depois, longamente, ficar de cabeça levantada, fixa no vazio, até que a imagem a que as palavras aludiam se torne propriedade desse leitor que dá o tempo e a atenção certas para que o recebido se torne seu”.
Os
haiku
educam-nos o olhar, aproximam-nos da vida concreta, captam um momento do quotidiano – um flash de um aqui e agora – e obrigam-nos a parar. Rejeitando a subjetividade, não revelam a forma como o poeta reage emocionalmente às situações, dando antes conta das suas experiências de vida: o que o poeta vê, ouve, sente, saboreia, cheira. Mas ao reportarem as coisas em vez das reações do poeta às coisas, os
haiku
esperam provocar reações no leitor. São, nesse sentido, poemas dinâmicos.
Ler um
haiku
é, na verdade, aprender a ver. James Hackett escreveu que os
haiku
são poemas despojados porque nos querem mostrar o que é essencial: são como uma mão a apontar para a lua, mas uma mão sem anéis, para que o leitor veja a lua e não se deixe distrair pelos anéis.
Leitora atenta da poesia de David Rodrigues, tenho vindo a aprender com as suas epifanias. Nestes dias mais quentes, recordo:
como a mão de amigo
sol de inverno
amorna os ombros.
(
Respirar
, 2008)
Em várias ocasiões, vem-me ao pensamento:
debaixo da mesa
vê-se que o político
fala em bicos de pés.
(
O Livro das Semanas,
2015)
Quando viajo à noite:
a lua insistiu
e veio comigo
na janela do comboio.
(
Diafragmas,
2023)
E deste último livro, sempre:
chamou-me Professor
eu tentei parecer
mais inteligente.
Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus
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Maio é o mês da Polinização no Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Temos a erva-abelha, uma espécie de orquídea (
Ophrys apifera
) e uma planta invasora, a
Stramonium
. A dançar entre elas abelhas e uma borboleta. Vamos falar de "poliamor"!
Os ventos dão uma ajuda, é verdade... Mas todos sabemos que é aos cupidos que cabe, realmente, fazer o trabalho, e cupidos sem asas, ninguém conhece! Os "facilitadores" deste "poliamor" são pássaros e insetos sendo que, neste caso, o foco será em insetos. Ora, já se percebeu. Para o mês de maio o tema que o
Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP)
vai explorar é a biodiversidade e a polinização. O que vamos, então, encontrar no
hall
de entrada do Edifício Histórico da Reitoria
a partir do dia 03 de maio
? Dois exemplares de plantas, provenientes do herbário e alguns pares de asas que, se voassem, as fariam multiplicar.
The birds and the bees
Há muito que cantarolamos "The birds and the bees / and the flowers and the trees" e imaginamos um cenário romântico, ao luar "And the mood up abo-ve / And a thing called lo-o-ove"... Imortalizada, nos anos 1960 por Jewel Akens, está há muito tatuada no nossa ADN esta visão da partilha e comunhão entre as espécies para que possamos aceder à proliferação das plantas, dos frutos, do mel e da nossa própria sobrevivência. Entre plantas e cupidos com asas, continua a ser uma história de amor, a que temos pela frente...
Cristiana Vieira
, curadora do Herbário e
José Manuel Grosso-Silva
, curador das coleções entomológicas do MHNC-UP, procuraram exemplos que ilustrassem a relação entre a flora e a fauna, bem como relações de interação e biodiversidade. No fundo, de polinização.
Procuraram "pares dinâmicos", dizem-nos Cristiana Vieira e José Grosso. Escolheram uma espécie de orquídea, a erva-abelha (
Ophrys apifera
), e pensaram em duas hipóteses de abelhas que a polinizam. Optaram ainda por outra planta, a
Stramonium
, invasora, que é polinizada por uma borboleta noturna.
A borboleta faz parte de uma coleção, com mais de 17 mil exemplares, que foi doada ao MHNC-UP em 2016. Integram esta coleção insetos de vários grupos, principalmente provenientes de Portugal e Angola. As abelhas que vamos ter em exposição foram recolhidas pelo próprio curador, José Grosso. Uma delas já está com o curador há cerca de vinte anos, sendo que a outra foi colhida mais recente, ambas na zona do grande Porto, com o objetivo é conhecer as espécies da região.
As plantas, explica Cristiana Vieira, são normalmente coletadas "em campanhas de investigação, no campo, para se conhecer a flora de um determinado local", ou então, resultam de colheitasde sementes para identificação das plantas mais comuns em território nacional. Este material serve também para efetuar trocas com outros Jardins Botânicos. O exemplar da orquídea resultou dessa colheita de sementes nativas.
A outra planta chegou até ao MHNC-UP nos anos 1960, através de um registo furtuito. Foi colhida ali para os lados da Ponte da Arrábida, onde abunda, nas escarpas junto à Ponte. Falamos da
Stramonium.
A polinização chega também via dos "ventos marítimos" e de outras "colonizações esporádicas, mas densas do Grande Porto", acrescenta a curadora. Este exemplar chegou até ao Museu pela mão de Arnaldo Deodato da Fonseca Rozeira, um professor que foi também diretor do Jardim Botânico da U.Porto e do Herbário.
Estes exemplares que fazem parte das reservas do MHNC-UP vão estar expostos no átrio de entrada do edifício histórico da Reitoria da U.Porto durante o mês de maio. Para conhecer outros objetos basta organizar uma visita às Reservas de Zoologia, Arqueologia e Etnografia, e Herbário.
Aqui,
mais informação sobre
Os Bastidores do Museu.
Fonte: Notícia U.Porto
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Inauguração da exposição
Realidades Abduzidas
, de Mark Amerika
Explorando a forma como humanos e máquinas evoluem,
Mark Amerik
a lança mão de ferramentas digitais como extensões criativas.
Realidades Abduzidas
é o título desta exposição realizada em colaboração com Inteligência Artificial. São “simbioses criativas entre humano e máquina”. Para conhecer até
13 de maio
, na Casa Comum.
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U.Porto Press publica novo título na coleção
Summa Cum Laude
Neoconstitucionalismo e Poder Judicial: contributo para reerguer o ideal do Estado de Direito
é o mais recente título da
U.Porto Press
e o segundo a integrar a
coleção
Summa Cum Laude
,
lançada em 2022. Tal como a expressão latina sugere, a coleção visa distinguir as melhores teses aprovadas anualmente na Faculdade de Direito, prevendo-se que a coleção seja alargada a outras faculdades da Universidade do Porto.
A propósito desta obra – que aborda os papéis do Estado e do poder judicial na sociedade atual – Maria Clara Calheiros, autora da respetiva nota de abertura e uma das orientadoras da tese de doutoramento que esteve na sua génese, enaltece “o rigor científico” da análise, as qualidades do autor, mas também do “ensino e investigação jurídicos cultivados na Faculdade de Direito da Universidade do Porto”.
Sobre o Estado da Arte
Segundo Maria Clara Calheiros,
Neoconstitucionalismo e Poder Judicial: contributo para reerguer o ideal do Estado de Direito
“ilumina um debate” que tem ocupado a sociedade brasileira, em particular, nos últimos anos.
“Trata-se de uma obra que traça de forma exaustiva o estado da arte a propósito do estudo do neoconstitucionalismo e do modo como este conjunto de teorias tem vindo a ser utilizado para transformar o equilíbrio tripartido de poderes, que caracterizam o Estado de Direito”, defende.
Maria Clara Calheiros explicita que o autor não se limita a descrever teorias ou argumentos, mas que os equaciona “de uma forma problemática e crítica”.
Esta publicação resulta de uma tese de doutoramento defendida na Faculdade de Direito da Universidade do Porto, em 2019./ Foto: U.Porto Press
Já o autor, José Marco Tayah, docente e advogado que se diz obstinado pelo Direito, refere que esta tese de doutoramento trata do “fenómeno da constitucionalização e da transferência dos poderes de Estado ao Judiciário”.
Segundo o autor, esse “movimento” surge quando um país adota uma Constituição que “serve como fundamento e parâmetro de validade para a verificação judicial de toda e qualquer circunstância da vida (…)”. Sob este ponto de vista, quanto mais aspetos da vida civil forem contemplados por uma Constituição, maior é o poder transferido para os juízes e os tribunais.
José Marco Tayah ressalva que, com a adoção de uma Constituição “em que praticamente tudo lá se encontra previsto” – como sucede no Brasil, e em grande parte dos países –, todos os assuntos ficam sujeitos “à judicialização, fortalecendo o [poder] Judiciário na medida em que os assuntos constitucionais poderão ser objeto de uma decisão judicial”.
O autor fala numa
nova ordem política
mediante a qual há uma “amputação dos demais poderes constituídos” pela transferência dos seus poderes de decisão para o poder judicial. Ao longo do livro são analisados casos concretos, bem como o significado de “Estado de Direito”, no sentido de avaliar os riscos que aquela transferência de poderes acarretará para a sociedade, podendo inclusivamente colocar em causa a dignidade humana..
Este título está disponível na
loja
online
da U.Porto Press,
com um desconto de 10%.
Fonte:
U.Porto Press
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Maio na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a
Agenda Casa Comum
ou clique nas imagens abaixo.
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Édipo/Antígona - Desenhos de Siza Vieira com textos de Valter Hugo Mãe
Entrada Livre. Mais informações
a
qui
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1+1=1
| Dulce e João Barata Feyo
Entrada Livre. Mais informações
aqui
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Abducted Realities, de
Mark Amerika
Entrada Livre. Mais informações
a
qui
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O Artista da Linguagem enquanto Modelo de Linguagem
| Workshop com Mark Amerika
Entrada Livre. Mais informações
a
qui
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1+1=1
| Visita Guiada por Dulce e João Barata Feyo
Visita Guiada | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações
a
qui
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Sombras que não quero ver,
de Helder de Carvalho
DE 18 ABR'23 até 2024 | 18h00
Entrada Livre. Mais informações
a
qui
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Qhapaq Ñan: o grande caminho Inca
Exposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações
aqui
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TARDES DE MATEMÁTICA
17 JUN e 14 OUT'23 | 16h00
Conversa, Ciência | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações
aqui
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Cartografia Manuel Botelho: Obra e Projeto
Exposição | Fundação Marques da Silva
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Hestnes Ferreira , Forma - Matéria - Luz
Exposição | Fundação Marques da Silva
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O Museu à Minha Procura
Exposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações
aqui
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO
Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa
aqui
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Inauguração da instalação
Sombras que não quero ver
, de Helder de Carvalho
Os estudantes da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP, e todos aqueles que percorrerem o corredor verde da Academia que acompanha a Rua do Campo Alegre, não têm como não ver. Logo à entrada da FCNAUP, está no sítio certo, diz-nos Pedro Graça, o Diretor. A instalação de
Helder de Carvalho
, inspirada nas questões da fome e da miséria humana, levanta questões da área da da nutrição com que estudantes e professores se debatem diariamente, mas também questões sociais. Serviu de inspiração à obra a frase “Um dia os pobres só terão os ricos para comer”, escolhida por Gonçalo M. Tavares para título de um texto.
Sombras que não quero ver
é o título de um ciclo de instalações que vão ocupar diversos espaços da U.Porto. Esta foi a primeira.
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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55. XVI – Esta é a minha carta, Pedro Eiras
XVI – Esta é a minha carta,
de Pedro Eiras,
in
Paraíso
, Assírio & Alvim (Grupo Porto Editora), 1.ª edição, maio de 2022.
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5. Utopias, com Fátima Vieira: o sonho de uma sociedade vegetariana
Fátima Vieira, professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto que se dedica a investigar o pensamento utópico, é a convidada deste episódio. As utopias alimentares, particularmente o sonho de uma sociedade vegetariana que nasce(u) no Porto há cem anos, e a relação da literatura e da cultura com a nutrição são os tópicos centrais desta conversa.
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IRosa significa a rosa dos ventos, e a necessidade de Agustina de mudar de direção, de caminho a seguir.
Agustina lembra: “Faz hoje um ano”, um ano desde que chegou às ribeiras do Cávado, onde teve casa, e onde foi feliz umas horas, diz, nesse tempo, com a companhia do vento – o único personagem dessa terra à beira mar.
(Ensaios e Artigos, Vol. I, 1966)
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Alumni
da U.Porto
Abel de Moura
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Abel de Moura
nasceu na freguesia portuense de Paranhos a 22 de fevereiro de 1911.
Era neto do pintor e restaurador Manuel António de Moura (1838-1921) e filho do pintor Tomás de Moura (1873-1955).
Frequentou o curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1924 e 1933.
Em 1934, realizou trabalhos com António Sampaio (1916-1994) para a Exposição Colonial do Porto. Nos anos de 1940, 1942, 1943 e 1945 expôs na Sociedade Nacional de Belas Artes e em 1956 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Em 1941 iniciou estágio como conservador tirocinante no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, então dirigido por João Couto (1892-1968). O seu estágio, financiado numa fase inicial por uma bolsa do Instituto para a Alta Cultura, centrou-se na área dos Restauro e desenrolou-se na Oficina de Restauro de Pintura e no Laboratório para o Exame das Obras de Artes.
Suspendeu a sua formação para se dedicar à conservação das pinturas dos palácios nacionais, sob tutela da Direção da Fazenda Pública. Em 1948, regressou ao MNAA e apresentou o trabalho final como conservador do Museu.
Neste Museu trabalhou como conservador adjunto (1949), segundo conservador (1952-1970), diretor do Laboratório (1960) e diretor interino (1962-1967). Em paralelo à atividade aí desenvolvida, deu apoio às obras da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais.
Abel de Moura esteve associado à criação do Instituto José de Figueiredo, resultante da separação do Laboratório do MNAA, do qual foi diretor delegado (1967-1981), juntamente com João Bairrão Oleiro e Maria José Mendonça, e diretor único (1974-1981).
Ao longo da sua carreira fez estágios no estrangeiro, nomeadamente nos laboratórios de restauro de Roma, Munique e Barcelona. Participou em reuniões internacionais sobre Restauro e História da Arte e foi delegado de Portugal em encontros sobre tratamento de pinturas, em Nova Iorque (1954), Viena (1955) e Barcelona (1961).
Em Portugal integrou exposições e participou em congressos sobre áreas da sua especialidade.
Foi vogal da Junta Nacional da Educação (1962) e vogal da Academia Nacional de Belas Artes (968-2001).
Foi eleito membro do
International Council of Museums (ICOM) e do
International Institute for Conservation of Historic and Artistic Works (IIC).
De Gomes Teixeira a Sousa Pinto. Galeria de Retratos dos Reitores da Universidade do Porto. O primeiro quadro, da esquerda para a direita, e o primeiro da segunda fiada, representando, respetivamente Francisco Gomes Teixeira (1.º Reitor) e Augusto Nobre (3.ª Reitor), são da autoria de Abel de Moura.
Para a Universidade do Porto pintou os retratos dos reitores Francisco Gomes Teixeira (1911-1917), Augusto Nobre (1919-1925), José Pereira Salgado (1934-1943) e Adriano Rodrigues (1943-1946), patentes na Sala do Conselho do edifício histórico da Universidade do Porto.
Em Lisboa, e para além de pintor, foi conservador do Museu Nacional de Arte Antiga e responsável no Instituto José de Figueiredo pela transformação das oficinas de conservação e restauro e dos laboratórios fotográficos, de física e química daquele museu. Foi diretor do Instituto José de Figueiredo. No Porto, restaurou as telas maneiristas do retábulo-mor da capela de Nossa Senhora de Agosto ou Senhor dos Alfaiates, atribuídas a Francisco Correia e influenciadas por Diogo Teixeira (c.1540-1612), que representam cenas da vida da
Virgem e do Menino Jesus.
Foi também autor de obras sobre restauro e conservação, entre as quais
Exame Técnico e ficha de restauro de uma pintura portuguesa do século XVI
(1942),
Os raios infravermelhos e ultravioletas aplicados no exame das pinturas
(1946),
Protecção e conservação das obras de arte
(1949),
Breves notas sobre o restauro do retábulo da capela dos Alfaiates, do Porto
(1955),
O restauro e a conservação de obras de arte
(1960) e
Os problemas da conservação das pinturas e das condições do meio
(1961). Foi ainda autor do
Boletim n.º106
de 1961 da DGEMN.
Morreu em 2003.
Em 2011, a Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa, com o apoio do Instituto dos Museus e da Conservação, promoveu, em sua homenagem, a
Comemoração do Centenário do Nascimento do Mestre Abel de Moura.
Sobre Abel de Moura (up.pt)
Sobre Manuel António de Moura (up.pt)
Sobre António Sampaio (up.pt)
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