AMIGOS NO TRABALHO
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Um antigo professor escreveu certo dia num livro que me ofereceu: “Quando professores e alunos ficam amigos, é porque valeu a pena”. Penso muitas vezes na justiça da dedicatória em relação a alguns dos meus antigos alunos que conheci na licenciatura, fizeram na faculdade o seu mestrado e doutoramento, e se tornaram meus amigos. Conheço as suas famílias, fui a festas e funerais, fazem parte da minha vida profissional, mas também da privada. E o mesmo se passa em relação a alguns Colegas. Uma boa parte da nossa vida é passada no trabalho. Calcula-se que serão 90.000 horas, no total. As estatísticas apontam para que dois terços dos indivíduos com quem trabalhamos sejam vistos como meros “conhecidos” ou “colegas de trabalho”. Apenas 35% são inscritos no território de “amigos”; de entre estes, só 15% são pessoas que encontramos fora do trabalho, que nos conhecem, e à nossa família, e que participam na nossa vida privada. Esses são os “amigos mais chegados”.
É bom termos “amigos mais chegados” no trabalho, mas já seremos felizes se tivermos os tais 35% de indivíduos que inscrevemos no território mais próximo: são os nossos “amigos do trabalho” com quem comunicamos bem e com quem gostamos de colaborar em projetos; sabemos que nos respeitam e que estão sempre prontos a ajudar, e com eles construímos uma relação de mútua confiança. Conhecemos os seus filhos apenas por fotografia, mas sabemos os seus nomes e vamos acompanhando o seu crescimento; e temos com eles boas recordações de interações, ainda no âmbito do trabalho, mas fora do local habitual: refiro-me a participações em jantares menos formais e celebrações festivas e, sobretudo, idas a congressos. Durante a viagem, temos oportunidade para falar de outros interesses e até perceber, nas festas “pós-jantar de congresso”, que são excelentes cantores, músicos ou bailarinos! Por vezes, encontramos os nossos “amigos do trabalho” em outros contextos e descobrimos-lhes facetas inesperadas. Lembro-me bem de como, há já bastantes anos, a minha cumplicidade com uma Colega aumentou quando a encontrei como DJ num bar da cidade. Ela colocou verticalmente o dedo indicador junto aos lábios – foi uma promessa de silêncio em relação ao que gostamos de fazer: ela, de pôr música; eu, de dançar.
Os “amigos do trabalho” são aqueles que revemos diariamente com um sorriso, com quem partilhamos um pensamento e uma piada, e que contribuem para o nosso bem-estar. São eles que tornam o nosso dia mais leve. O impacto positivo gerado por estas amizades no trabalho é incomensurável: para além de nos assegurarem uma “rede de conforto”, são a base sólida para a construção de um verdadeiro sentido de comunidade e de um trabalho mais criativo e de maior qualidade.
Na Academia, onde o trabalho é (julgo que ninguém o poderá negar) desgastante, termos “amigos no trabalho” é essencial. Pessoalmente, eles têm sido fundamentais para os milhares de horas que com eles passei, e que tornaram mais felizes. A todos os meus “amigos no trabalho”, deixo aqui um forte abraço – não preciso de os nomear, porque sabem quem são.
Fátima Vieira Vice-Reitora para a Cultura e Museus
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Germano Silva traz São João antecipado à U.Porto
A partir de 2 de junho, a festa mais popular da cidade é pretexto para quadras, conversas, visitas orientadas e ... um aniversário especial. Não só antecipamos como prolongamos a festa mais importante da cidade, celebramos os 135 anos do Jornal de Notícias (JN) e alimentamos uma das mais antigas tradições do diário: o concurso das quadras de São João. Tudo isto sob a batuta do histórico jornalista Germano Silva. Que outro programa poderia ser melhor? Quem vier da Rua dos Clérigos e atravessar as arcadas do edifício da Reitoria vai sentir logo “um cheirinho” do que poderá encontrar na Casa Comum: figuras de cerâmica, algumas do século XVIII e que o 92.º Doutor Honoris Causa da U.Porto conservou até hoje, ervas aromáticas ligadas à época sanjoanina, balões… Quadras de São João.
O Concurso do JN é o título da exposição que inaugura dia 2 de junho, às 18h00. Já cheira a São João e, por isso, decidimos engalanar as vitrines, sendo que, a cada uma, vai corresponder um tema. Proteção garantida contra pragas e invejas, de que falamos? Do alho-porro, claro. E outras ervas aromáticas que vão poder ver, por fora da vitrine. E cheirar, assim que entrarem.
Menos agressivo ao nariz e mais certeiro no crânio é?… O martelo. Vamos ter muitos, de variadas cores e feitios. Balões também… Ainda assim, o mais provável é que queira ver primeiro outra vitrine: a das figuras de cerâmica. O que vai ver na “Cascata” pertence a Germano Silva. E o manjerico, pode faltar? Já agora…e o cravo? Quem vai dissolver mitos e, realmente, contar a história do São João? Já lá vamos.
O Voto ao povo
Leva-nos até ao final dos anos 1920, aquele que é o grande destaque da exposição: o concurso das quadras de São João. Coordenado agora por Germano Silva, este é, talvez não saiba, o concurso mais antigo em vigor na Imprensa nacional. Foi lançado pelo JN em 1929 e assim continuou. Ininterruptamente. Talvez também não saiba que é ao JN que se deve a opção pelo São João como feriado municipal. Após a implementação da República, recaiu sobre as autarquias a criação dos feriados municipais. Ora, na reunião da autarquia de 19 de janeiro de 1911, o vereador Pereira de Oliveira propôs que o de São João fosse feriado municipal, mas a sugestão, na altura, não reuniu consenso.
Foi nessa altura que o JN decidiu, então, lançar uma consulta à população. Venceu o dia de S. João com 6.565 votos a favor. Ganhou a borga, foi o título que o jornalista deu à notícia do resultado.
Germano Silva com o “pescador”, uma das figuras que integra a “cascata” que ficará patente na exposição. (Foto: DR)
Visitas orientadas por Germano Silva
Fazer fogueiras e lançar balões, de onde vem esta tradição? Podemos, desde já, adiantar que as fogueiras e os balões resultam do culto ao sol e ao fogo dos tempos dos nossos antepassados. O resto, e terá, com toda a certeza, muitas outras perguntas para fazer, poderá falar diretamente com o histórico jornalista do JN. Quando? Não faltarão oportunidades. Uma hipótese é o dia 2 de junho, a partir das 18hoo, quando inaugurar a exposição. No dia 9 de junho, às 18h00, haverá um debate dedicado ao São João Profano e ao São João Religioso. Na semana seguinte, dia 16, à mesma hora, estarão em debate as Tradições associadas à festividade, nomeadamente o recurso às ervas aromáticas e o concurso de quadras.
Outra opção passa por acompanhar Germano Silva nas aventuras pelo Porto que temos na agenda. Dias 11 de junho (Cedofeita) e 18 de junho (Lapa), dois domingos, com início às 10h00, o jornalista irá partir de dois lugares associados ao São João portuense. As visitas vão terminar no edifício da reitoria com a intervenção do Rancho Folclórico do Porto.
Mais informações e inscrições através do e-mail cultura@reit.up.pt.
135 anos do Jornal de Notícias
O dia 2 de junho é também o dia em que Jornal de Notícias está de parabéns. Para assinalar a data, haverá uma conferência no Salão Nobre da Reitoria da U.Porto, que tem por tema 135 anos a criar pontes. Quando inaugurar a exposição, às 18h00, já se saberá o nome vencedor de outro concurso lançado pelo JN: o da futura ponte que ligará as margens da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia. Faltará, por esta altura, saber qual o resultado do concurso das quadras. Vai ser anunciado no dia 24 de junho. Depois da noite de folia, é ir até ao mar, como manda a tradição, refrescar e continuar a festejar. Para quem se questionou sobre o cravo, houve já quem o soubesse “enquadrar”: “Cravo roxo à janela, / é sinal de casamento;/ menina recolha o cravo/ que o casar tem muito tempo”.
Quadras de São João. O Concurso do JN vai ficar patente na Casa Comum até ao dia 1 de julho. O horário de visita é de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30, e sábado, das 15h00 às 18h00 A entrada é livre.
Fonte: Notícias U.Porto
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"Viagens cinematográficas de Abel Salazar " têm paragem na Casa Comum
O ciclo de cinema inspirado na obra Paris em 1934, de Abel Salazar, vai decorrer durante o mês de junho na Casa Comum. A entrada é livre. A Revolução de Maio, de António Lopes Ribeiro, 1937. (Foto: DR)
Viagens cinematográficas de Abel Salazar é o título de um ciclo de aulas abertas, sobre viagens pelo cinema no tempo de Abel Salazar, realizado no âmbito da Unidade Curricular de Imagem e Contexto II, do Mestrado em História da Arte, Património e Cultura Visual (FLUP). Este ciclo é composto por três sessões, que irão ter lugar na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto nos dias 2, 16 e 22 de junho O ciclo insere-se na programação paralela da exposição As Viagens de Abel Salazar: Paris em 1934, que irá inaugurar na Reitoria da U.Porto (Biblioteca do Fundo Antigo), trazendo assim novas possibilidades de reflexão sobre Abel Salazar, por meio do cinema, sobre a sua viagem e respetiva publicação (Paris em 1934), os quais dão mote e corpo à exposição. As três sessões, extraídas do panorama cinematográfico europeu e norte-americano da época, visam proporcionar aos participantes três experiências distintas a partir de imaginadas relações entre Abel Salazar e o cinema.
Viajar entre Portugal e Paris através do cinema
A primeira sessão, marcada para o dia 2 de junho e intitulada De Portugal a Paris, baseia-se na reconstituição livre de uma sessão de cinema da época e será composta por um documentário, uma curta-metragem de animação e uma longa-metragem. O documentário Portugal na Exposição de Paris de 1937, de António Lopes Ribeiro, foca-se na participação de Portugal na Exposição Universal e dá-nos um olhar paradoxalmente fechado e incompleto. Por um lado deparamo-nos com uma cópia de filme mutilada, por outro lado vemos um Portugal representado oficialmente para exportação.
A curta que se segue, The Old Mill, transporta-nos para a maturidade estética e técnica de Walt Disney, numa clara relação intermedial com a pintura de paisagem e de ar livre, plena de apropriações fantasiosas, marcando assim um certo naturalismo no cinema de animação.
Por fim, Jean Renoir traz-nos a França dos anos 30 com Le Crime de Monsieur Lange, evocando assim, ainda que à distância, a Paris que Abel Salazar visitou e o seu espírito crítico e inquieto. Trata-se de uma fábula política que serve de contraponto à narrativa oficial com que o ciclo se inicia.
Le Crime de Monsieur Lange, de Jean Renoir (Foto: DR)
Na sessão do dia 16 de junho, temos o contraponto de Paris, Portugal – Um Estado Novo – o país que vira nascer e florescer os múltiplos talentos de Abel Salazar, mas que também os procurou limitar. Apresentam-se duas encenações do Portugal de um outro Salazar, através do documentário 1.ª Exposição Colonial Portuguesa, de Aníbal Contreiras, dedicado à exposição realizada no Palácio de Cristal (Porto), quando Abel Salazar se encontrava em Paris, e que se inspirara naquela que a capital francesa organizara em 1931.
Após esta representação de um Portugal Imperial, um de muitos ensaios da Exposição do Mundo Português de 1940, será visto o primeiro filme de propaganda oficial do Estado Novo: Revolução de Maio (António Lopes Ribeiro, 1937), a história da conversão de um dissidente apaziguado pelo amor e conquistado pela obra do Estado. Misturando a ficção com registos documentais, António Lopes Ribeiro apresenta-nos uma dupla mise-en-scène do regime, apresentada nas obras reais que o filme capta e na tipificação das personagens e da história que convergem nas comemorações do 28 de Maio de 1936.
1.ª Exposição Colonial Portuguesa, de Aníbal Contreiras (Foto: DR)
Por fim, no dia 22 de junho, com a última sessão – Entre a ciência e as expressões artísticas – procura-se um imaginado retrato cinematográfico de Abel Salazar, tendo por base dois campos experimentais do cinema: o documentário científico e a animação ou, por outras palavras, a experimentação científica e a experimentação artística. Partindo de L’Idée (Berthold Bartocsh, 1932), o mote é lançado para o pensamento entregue às garras da sociedade, num claro eco involuntário de Abel Salazar.
Segue-se o filme experimental Jeune fille au jardin (Dimitri Kirsanoff, 1936), que combina as várias expressões artísticas (música, dança e representação fotográfica da natureza) com um sentido de observação científica que nos transporta para os primórdios do cinema e para a sua duplicidade enquanto documento e expressão.
L’Idée, de Berthold Bartocsh (Foto:DR)
A sessão segue com quatro filmes de Jean Painlevé, pioneiro documentarista das Ciências, e em especial da Biologia e das filmagens subaquáticas, pautados por uma procura da expressão cinematográfica ao serviço da comunicação da ciência, num conjunto de leituras devedoras do olhar naturalista e do artista. A mostra de curtas-metragens termina com três animações que, partindo dos fenómenos científicos e artísticos ligados ao estudo das relações entre imagem e som, nos dá, em An Optical Poem (Oskar Fischinger, 1938), “uma experiência científica” sobre a perceção e a sinestesia.
Seguem-se duas representações, em animação, do poema sinfónico Une Nuit sur le Mont Chauve. Confrontando a visão experimentalista europeia com o arrojo técnico da grande produção norte-americana, as duas leituras deste delírio fantasmático transportam-nos para as profundezas da mente de Abel Salazar, evocando os seus pesadelos e transitando para uma redenção, em que a natureza e a criação humana se fundem num discurso contemplativo, onírico e espiritual. O ciclo de cinema Viagens cinematográficas de Abel Salazar (ver programa completo) é produzido pela Casa-Museu Abel Salazar em colaboração com a Casa Comum. A curadoria é de Hugo Barreira (FLUP), que irá também orientar as três aulas abertas que integram este ciclo.
As sessões, de entrada livre, decorrem no auditório Casa Comum (Reitoria da U.Porto), nos dias 2, 16 e 22 de junho, sempre às 21h00.
Fonte: Notícias U.Porto
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Isabel Ventura canta jazz em mirandês na Casa Comum
Concerto do projeto Nun Me Lhembra de Squecer está marcado para a noite de 3 de junho. Entrada livre. Isabel Ventura e o seu trio apresentam-se, no próximo dia 3 de junho, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto com o projeto Nun Me Lhembra de Squecer, propondo canções originais claramente enquadradas no idioma jazz, mas com a particularidade de serem interpretadas em língua mirandesa. Ao contrário de outros projetos saídos das terras de Miranda, Isabel Ventura e Marcos Figueiredo, que é o principal compositor dos temas, não pretendem incorporar elementos da música tradicional, mas promover a ligação entre a balada jazz e a expressão poética de Amadeu Ferreira, autor mirandês conhecido pelo seu trabalho de promoção da língua vernacular destas terras do Nordeste.
Isabel Ventura confessa que "associar o mirandês ao jazz pareceu-me, à primeira vista, uma tarefa difícil pela aparente incompatibilidade de uma língua rústica, antiga, com um género musical contemporâneo”.
Ora, se este casamento é feliz ou não ficará dependente do julgamento de cada um dos ouvintes que demandar a Casa Comum para ouvir Nun Me Lhembra de Squecer. Contudo, e apesar de aos ouvidos dos que só “falam fidalgo” (quer dizer, português) ela ter indubitavelmente um sabor arcaico, a verdade é que a língua mirandesa, nomeadamente neste enquadramento jazzístico, revela uma óbvia qualidade expressiva, acentuada pelo dramatismo de algumas das composições.
A acompanhar a voz de Isabel Ventura estarão Marco Figueiredo no piano, João Paulo Rosado no contrabaixo e Filipe Monteiro na bateria.
Com início marcado para as 21h30, o espetáculo tem entrada livre, ainda que sujeita à lotação da sala.
Como "aperitivo" para o concerto, a Casa Comum convida a afinar previamente os ouvidos para a sonoridade do mirandês escutando o podcast Terreiro de la Lhéngua 25, produzido pela Associaçon de la Lhéngua i Cultura Mirandesa.
Fonte: Notícias U.Porto
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Maio/ Junho na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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Luzes ou Sombras do que foi e Continua a Ser | Bienal Fotografia do Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui
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Quadras de São João. O Concurso do JN
Entrada Livre. Mais informações aqui
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A arte saiu à rua: a tutela jurídica dos graffiti
Apresentação de livro | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Viagens cinematográficas de Abel Salazar | Ciclo de cinema
02, 16 e 22 JUN'23 | 21h00 Entrada Livre. Mais informações aqui
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Lhéngua de l praino, música de l mundo | Jazz em mirandês
Entrada Livre. Mais informações aqui
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SCOPIO Magazine Architecture, Art and Image
Apresentação de Livro | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Ciclo de Debates: Educação a distância
07 e 27 JUN'23 | 10h00-13h00
Entrada Livre. Mais informações e inscrições aqui
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TARDES DE MATEMÁTICA17 JUN e 14 OUT'23 | 16h00 Conversa, Ciência | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Monozigóticos: a diferença na igualdadeExposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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O Museu à Minha ProcuraExposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Insectário - Considerações ArtísticasExposição | Galeria da Biodiversidade Entrada Livre. Mais informações aqui
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Escombreiras
Exposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Sombras que não quero ver, de Helder de CarvalhoDE 18 ABR'23 até 2024 | 18h00 Entrada Livre. Mais informações aqui
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Hestnes Ferreira , Forma - Matéria - LuzExposição | Fundação Marques da Silva
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto. Consulte a lista completa aqui
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SCOPIO Architecture, Art and Image: a nova revista científica da U.Porto
É uma revista académica internacional, de acesso livre, e que resulta do trabalho de uma equipa interdisciplinar. Lançamento acontece a 5 de junho, na Casa Comum. Nova revista de acesso aberto pretende "ser o motor de debates para (re)pensar a Arquitetura, a Arte e a Imagem na contemporaneidade". Foto: DR
Como o próprio nome indica, é uma revista que pretende divulgar temas de Arquitetura, Arte e Imagem (AAI), intercetando-os. Ao integrar vários centros de investigação dá um cunho interdisciplinar e abrangente à revista que terá uma periodicidade anual. O volume zero da SCOPIO Magazine Architecture, Art and Image será lançado no dia 5 de junho, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, a partir das 18h00. Publicada pelo grupo de investigação Arquitetura, Arte e Imagem (AAI) do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da U.Porto (CEAU/FAUP), em colaboração com o Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da Faculdade de Belas Artes da U.Porto (i2ADS/FBAUP) e com o Centro de Estudos Ingleses de Tradução e Anglo-Portugueses (CETAPS/FLUP/NOVAFCSH), a revista será editada pela U.Porto Press e pela scopio Editions.
O que vai poder encontrar?Um texto crítico e informativo, dirigido a um público interdisciplinar, que pretende potenciar a discussão. Ser o motor de debates para (re)pensar a Arquitetura, a Arte e a Imagem na contemporaneidade. A publicação física e online garante a continuidade da identidade gráfica original e da marca do scopio e será de acesso aberto. Constituída por uma equipa interdisciplinar no Conselho Editorial e Científico, a revista terá uma periodicidade anual. Para além da seleção de tema principal, a SCOPIO Architecture, Art and Image terá diferentes secções, permitindo aos leitores viajar entre os mundos da Arquitetura, Arte e Imagem através de múltiplas perspetivas.
A escolha do nome scopio está relacionada com a etimologia da palavra – raiz grega que significa instrumento para olhar através de um órgão oco. Um título que nos remete, de imediato, para ação de observar, sendo que a captação da luz, para o fazer, acontece através de uma câmara.
A revista quer ser um instrumento para “olhar” no sentido que John Berger explicou: “um processo voluntário onde se escolhe o que ver”. Que amplie o questionamento sobre arquitetura na sua relação com a arte e a imagem, e sobre a imagem na sua relação com a arquitetura.
Apresentação na Casa ComumO programa da sessão de apresentação do volume zero da SCOPIO Architecture, Art and Image integra uma mesa-redonda cuja abertura estará a cargo de Fátima Vieira, Vice-Reitora da U.Porto responsável pelos pelouros da Cultura e Museus. Segue-se a apresentação da revista por parte de Pedro Leão Neto, diretor da publicação e docente da FAUP. Presentes estarão também os editores deste n.º zero, nomeadamente David Viana (CEAU / FAUP – UPT), Isa Clara Neves (CES / CEAU / FAUP), José Carneiro (FBAUP / i2ADS), Maria Neto (CEAU / FAUP – UBI), Mário Mesquita (FAUP / FBAUP / i2ADS) e Miguel Leal (FBAUP / i2ADS).
Após a apresentação da revista será lançado um debate moderado por Fátima Vieira. Presentes vão estar também os autores já convidados para este volume, nomeadamente Gabriela Vaz-Pinheiro (FBAUP), José Carlos Mota (DCSPT) e Sofia Marques da Silva (CIIE / FPCEUP).
Chamada aberta para o n.º 1 dedicado à UtopiaA sessão de 5 de junho irá também coincidir com a abertura oficial da Chamada Aberta para o Volume 1 da SCOPIO Architecture, Art and Image, dedicado ao tema da “Utopia”. Os/As autores/as interessados/as podem submeter as respetivas propostas – artigo teórico (entre 3000 a 6000 palavras) ou ensaio visual (entre 6 a 8 páginas, mais texto entre 500 a 1000 palavras) – até 1 de setembro 2023. Para fazê-lo, os autores têm de se registar previamente na plataforma Scopio Magazine AAI OJS.
A Equipa Editorial submeterá posteriormente os artigos teóricos a um "processo cego de revisão por pares"; também os ensaios visuais serão revistos pelos Editores e/ou um revisor. Os/As autores/as serão informados dos resultados da revisão em outubro de 2023.
Artigos teóricos e ensaios visuais terão de ser editados seguindo comentários dos revisores até ao dia 1 de dezembro de 2023 de forma a poderem ser publicados na revista Scopio Magazine Arquitetura, Arte e Imagem Vol. 1 | Utopia, o primeiro número deste ciclo.
Mais informações através do e-mail scopiomagazine@arq.up.pt.
Fonte:Notícias U.Porto
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Diferenças entre gémeos à mostra no MHNC-UP
A exposição Monozigóticos: a diferença na igualdade vai estar patente de 1 junho a 31 de agosto, no Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto. À primeira vista, parecem “iguais”, mas é às diferenças entre os gémeos monozigóticos (MZ) que Alexandra Matias tem dedicado o seu trabalho como ginecologista e obstetra com subespecialidade em Medicina Fetal, que conjuga com a docência na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). Já a fotógrafa Cláudia Rocha tem focado o seu trabalho em retratos e na procura do sentido individual de Identidade. Da colaboração entre as duas nasce Monozigóticos: a diferença na igualdade, título da exposição que vai estar patente, a partir de 1 de junho, no Polo Central (Reitoria) do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP). Estas fotografias procuram ser a extensão artística da diferença na dualidade quase igual. A série fotográfica é constituída por gémeos de diversas idades de forma a explorar a dinâmica entre irmãos e a sua relação ao longo do tempo. Os retratos mostram as diferentes personalidades e características físicas que os podem unir ou separar, dependendo do contexto familiar e das escolhas de vida.
A câmara de Cláudia Rocha procura o sentido do “eu” na relação entre irmãos que, à primeira vista, parecem iguais. Apesar da semelhança, e contrariamente ao que seria de esperar, descobertas recentes mostram que as diferenças fenotípicas (características exteriores), assim como genéticas, entre gémeos “idênticos” são a regra e não a exceção, o que torna a expressão “gémeos idênticos” cada vez mais inadequada.
“Monozigóticos: a diferença na igualdade”. (Foto: Cláudia Rocha)
O ovócito fertilizado é a única partilhaEstamos perante uma combinação de influências que ocorreram durante os períodos pré-natal, perinatal e pós-natal. É esta combinação complexa e dinâmica de múltiplos fatores que se conjuga para moldar o genótipo (constituição genética) e redefinir o fenótipo (de aparência exterior) dos dois indivíduos: nenhum será jamais uma cópia fiel. A única característica que os gêmeos idênticos partilham é a origem num único ovócito fertilizado. O termo “gémeos monozigóticos” descreve, pois, a sua origem real ao contrário do processo de placentação.
Embora o seu ADN seja praticamente o mesmo originalmente, o meio uterino pode ligar e desligar vários genes responsáveis pela variabilidade que finalmente aparecerá entre as duas linhas celulares.
Com entrada livre, a exposição Monozigóticos: a diferença na igualdade pode ser visitada de 1 de junho a 31 de agosto, no Polo Central do MHNC-UP, de terça a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (Última entrada: 17h30). O acesso faz-se pelo jardim da Cordoaria. Entrada livre.
Fonte: Notícias U.Porto
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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59. Espelhos, Yvette K. Centeno
Espelhos, de Yvette K. Centeno, in Existir, Edição Eufeme, março de 2022 (ISBN não disponível), p. 50.
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60. “November 22, 1963”, de Errol Morris (2013) 61. “Chelsea Girls”, de Andy Warhol, Paul Morrissey (1966) 62. “Estrada para as Estrelas”, de Pavel Klushantsev (1957)
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Iniciando a rubrica U.Porto IN, temos connosco Begoña Perez-Cabezas, nascida em Espanha, em Terrassa, Barcelona, orgulhosamente catalã, mas filha de pais andaluzes. Begoña é licenciada em Biologia e mestre em Imunologia pela Universitat Autònoma de Barcelona, doutorando-se, também em Imunologia, no Institut d’Investigació Germans Trias i Pujol (uma unidade da Universitat Autònoma de Barcelona). A partir de 2012, concentrou-se no estudo da modulação do sistema imunológico do hospedeiro através de agentes patogénicos, principalmente parasitas protozoários, com especial foco em Leishmania infantum, o agente etiológico da leishmaniose canina na Europa. O seu trabalho inclui estudos básicos e translacionais (ensaios pré-clínicos para testes de medicamentos e vacinas) e foi desenvolvido em diferentes instituições de investigação portuguesas. Realizou um pós-doc na área de Imunologia e Infeção (bactérias) no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da U. Porto e um pós-doc na área de Imunologia e Infeção (parasitas) no Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC)/Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da U. Porto. Fez ainda o mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico na Faculdade de Engenharia da U. Porto. Atualmente, é responsável pela implementação do conceito One Health no ICBAS, e está interessada em continuar a desenvolver investigação nesta mesma área. Vive em Portugal há alguns anos, já pensa em português, gosta da qualidade de vida que o país lhe proporciona, mas sente saudades do calor e do mar da vizinha Espanha. Para saber como é que Begoña veio parar a Portugal tem de ouvir o podcast, mas podemos adiantar-lhe que Portugal foi a escolha do amor!
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A beleza é o tema em destaque do MHNC-UP para o mês de junho
Exemplares da coleção de colibris do Museu de História Natural e da Ciência vão estar em exibição no hall de entrada do edifício da Reitoria. Nem precisamos de ver nenhum, especificamente, à nossa frente. A palavra é uma espécie de mola que faz soltar a imaginação. O brilho resplandecente das penas, a leveza e harmonia do vôo, a elegância e precisão com que se nutrem das flores. Falamos, claro está, dos colibris. São alguns destes exemplares que vão poder ser vistos no átrio do Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto, durante o mês de junho, em mais um “capítulo” – o terceiro – do “Breviário” promovido pelo Museu de História Natural e da Ciências da U.Porto (MHNC-UP). Ricardo Jorge Lopes é o curador da coleção de ornitologia (aves) do MHNC-UP e apresenta-nos alguns espécimes de colibris. Sendo a “beleza” o tema do mês, a escolha recaiu sobre esta espécie por diferentes motivos.
“É uma família muito interessante”, começa por explicar o curador. “Não só porque tem todas estas cores que, mediante a luz e o ângulo, nos oferecem diferentes nuances e promovem o fenómeno da iridescência”, mas também por haver uma “variedade grande de tamanhos”, não só do corpo como do próprio bico que pode ser grande ou pequeno, reto ou curvo. O tamanho e a forma são determinados pelas características das flores de onde obtêm o néctar, principal fonte de alimentação.
Um dos exemplares da coleção de colibris que vai estar em exposição. (Foto: MHNC-UP)
A coleção de colibris do MHNC-UP, a mais simbólica das coleções de aves do museu, integra mais de um milhar e meio de exemplares, sendo grande parte proveniente da América Central, América do Sul, embora alguns possam ainda viver na América do Norte. A opção pelos colibris tem também um interesse histórico. Prende-se com o percurso de uma família de Fafe que emigrou para o Brasil e, no regresso, ocupou o Palacete Braguinha, edifício que é hoje a Faculdade de Belas Artes da U.Porto. José Braga Júnior “sempre teve a intenção de fazer uma coleção de museu que o recordasse do seu tempo no Brasil”, sublinha Ricardo Jorge Lopes.
A coleção foi doada pela família em 1928 e integra desde então o espólio museológico da Universidade do Porto. Todo o esplendor e beleza destes espécimes podem ser apreciados, durante o mês de junho, no átrio de entrada da Reitoria da U.Porto.
Para conhecer outros “tesouros” do MHNC-UP, basta aventurar-se Nos Bastidores do Museu, agendando uma visita às Reservas de Zoologia, Arqueologia e Etnografia, e Herbário.
Fonte: Notícia U.Porto
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Alunos Ilustres da U.Porto
Adães Bermudes
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Arnaldo Redondo Adães Bermudes nasceu em Santo Ildefonso, no Porto, a 1 de outubro de 1864. Era filho de Félix Redondo Adães Bermudes e de Cesina Romana Bermudes, um casal galego residente na cidade. Entre 1880 e 1886 frequentou a Academia Portuense de Belas Artes, onde foi discípulo de José Geraldo da Silva Sardinha (1845-1906), embora tenha concluído o curso na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Em 1888 obteve uma bolsa que lhe permitiu aperfeiçoar os estudos em França com o mestre Pierre Blondel (1847-1897).
No regressou a Portugal, em 1894, iniciou a carreira de arquiteto. Nesse ano perdeu o concurso para o monumento ao Infante D. Henrique, no Porto, mas a sua qualidade ficou patente na obtenção da 2.ª Medalha na Exposição do Grémio Artístico de Lisboa.
Durante a sua carreira exerceu diversos cargos na função pública. Foi adjunto na Direção-Geral de Instrução Pública (1899), responsável por projetos de construção de estabelecimentos escolares, diretor das Construções Escolares da Direção-Geral do Ministério do Reino (1901-1906), secretário da Comissão de Estudo das Construções nas Regiões Sísmicas (1909), vogal do Conselho de Arte e Arqueologia (1911), vogal do Conselho Superior de Instrução Pública (1911), secretário da Comissão dos Monumentos Nacionais (1911), chefe da 3.ª Repartição da Direção-Geral de Belas-Artes do Ministério da Instrução Pública (1926) e diretor dos Monumentos Nacionais, no Ministério do Comércio e Comunicações (1929-1933).
Entre 1917 e 1933, a par das atividades artísticas e da atividade na função pública, lecionou na Escola de Belas-Artes de Lisboa as cadeiras de Construção e Resistência dos Materiais, de Geometria Descritiva e Perspetiva, participou na vida política da capital (chegou a ser presidente interino da Câmara Municipal de Lisboa e senador independente na sessão legislativa de 1918-1919), colaborou em publicações periódicas de áreas da sua especialidade, participou em congressos e comissões em representação dos arquitetos portugueses e foi membro da Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos Portugueses, da Sociedade dos Arquitetos Portugueses, da Sociedade Nacional de Belas-Artes, do Royal Institut of British Architects, da Associação dos Engenheiros Civis Portugueses, assim como da Sociedade dos Arquitectos da Argentina e do Uruguai.
Na sua eclética obra arquitetónica, na qual se misturam referências aos estilos manuelino e barroco, à Arte Nova e ao Design Moderno, podem destacar-se: o projeto-modelo para a construção de 184 escolas (1902-1912); a Escola Central Primária de Santa Cruz, em Coimbra (1905-1907); o Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, na Tapada da Ajuda (1910); a Escola Normal de Lisboa, em Benfica (1913), atual Escola Superior de Educação de Lisboa; os hospitais da Covilhã e de Oleiros; as agências do Banco de Portugal, em Coimbra, em Bragança, em Viseu, em Faro, em Évora e em Vila Real; as cadeias de Anadia e de Sintra; as igrejas de Espinho e de Amorim; o Hotel Astória, em Coimbra; o Cemitério do Alto de S. João e o palacete do Conde de Agrolongo, em Lisboa.
Adães Bermudes participou, também, em projetos de restauro e conservação de emblemáticos monumentos nacionais, como os palácios de Mafra, de Sintra e de Queluz, a igreja do Mosteiro dos Jerónimos e o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. Foi autor do projeto vencedor do concurso para o Monumento ao Marquês de Pombal em Lisboa, em parceria com António C. Abreu e o escultor Francisco dos Santos.
Ganhou o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura em 1908, pela primeira vez atribuído a um edifício de rendimento, que faz gaveto na Avenida Almirante Reis, e uma Menção Honrosa (1909), no mesmo concurso, com o Palacete na Rua do Sacramento, do Conde de Agrolongo. Em 1900 fora premiado na Exposição Universal de Paris.
Casou com Albertina Bermudes de quem teve o filho Jorge, que seguiu a profissão do pai.
Adães Bermudes, arquiteto, homem de cultura republicano e maçon morreu a 18 de fevereiro de 1948, em Paiões, Sintra.
Sobre Adães Bermudes (up.pt)
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