MARTELANDO GIGANTES

​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Há já bastantes anos, um amigo lisboeta veio passar o São João ao Porto. Jantámos sardinhas num restaurante da Praça da Cordoaria, lançámos os habituais balões e fomos para a rua. À medida que a multidão adensava, aumentava o número de marteladas que eu ia dispensando. O meu amigo estava nervoso: “Ainda vais arranjar sarilho. Só te metes com gente grande. E se apanhas alguém que não queira levar martelada?”. Expliquei-lhe que tais seres não existiam no Porto. Quem sai à rua, leva martelada (e antigamente, levaria com o alho porro). Acrescentei que o que tínhamos era de ser delicados, mostrando-lhe, na prática, que, após cada “com licença”, uma cabeça risonha se inclinava na minha direção, oferecendo-se ao “castigo” do martelo. E esclareci-o quanto ao facto de me meter com gente grande. Sempre fui muito criteriosa nas marteladas que dispenso e há já muito que elegi, como alvos privilegiados, os seres humanos cuja cabeça flutua bem acima do nível das multidões. Afinal, o São João é a festa da igualdade: ninguém deve estar acima de ninguém. As minhas explicações não descansaram o meu amigo, que se manteve tenso a noite toda. Ainda hoje vem ao Porto, mas evita a noite de São João.


Vem esta história a propósito da exposição que acolhemos até ao dia 1 de julho na Casa Comum da Reitoria da U.Porto sobre o mais antigo concurso português promovido pela imprensa nacional: o Concurso de Quadras de São João do Jornal de Notícias. O Concurso remonta a finais da segunda década do século XX e foi uma iniciativa do então chefe de redação do JN, Álvaro Machado. Hoje, 94 edições volvidas, o Concurso de Quadras continua, pelas mãos de Germano Silva.


Na exposição na Casa Comum, Germano Silva e Pedro Olavo contam a história dos rituais portuenses da festa sanjoanina, sobretudo os associados às “sortes amorosas”. A história do martelo de plástico, que veio substituir o alho porro, não poderia, como é óbvio, faltar; mas esperam sobretudo os Curadores da exposição que os visitantes saiam inspirados para participar no Concurso.


Inspirada pela visita, já escrevi para o meu amigo lisboeta uma quadra sanjoanina:


É martelando gigantes
Que festejo o São João
Nesta noite, como antes,
Não espero punição.


Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus

O Corredor Cultural já não é só do Porto...

Com as parcerias estabelecidas pela  Universidade da Beira Interior, são já mais de 80 os espaços culturais  que integram o projeto pioneiro nascido na U.Porto.

O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior (UBI), o  espaço Quarta Parede, o Teatro das Beiras e o Teatro Municipal da  Covilhã, todos eles situados naquela cidade beirã, são os mais recentes  “membros” do Corredor Cultural, o projeto pioneiro que tem como objetivo promover o acesso dos/das estudantes do ensino superior a espaços culturais, sejam eles monumentos, museus, centros culturais, salas de espetáculo ou de exposições.


Os novos protocolos – que preveem desde a entrada gratuita no Museu  de Lanifícios da UBI a descontos na aquisição de bilhetes para os  teatros abrangidos – resultam de parcerias estabelecidas pela UBI.  Espaços que se juntam assim aos mais de 80 que já integram o Corredor,  fruto de parcerias estabelecidas entre a U.Porto e um conjunto alargado  de municípios e instituições culturais da Área Metropolitana do Porto.

​​Bienal Fotografia

O Museu de Lanifícios da UBI pode agora ser visitado gratuitamente por todos os estudantes do ensino superior. (Foto: DR)

“Nascido” na primeira Cimeira Europeia Universidade & Cultura, realizada na U.Porto em 2021, o Corredor Cultural é um projeto pioneiro que está  a ser implementado no âmbito da Comissão Especializada em Artes e  Cultura – liderada pela Vice-Reitora da U.Porto, Fátima Vieira – do  Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP).


Os beneficiários são todos os/as estudantes do ensino superior, de instituições públicas e privadas nacionais,  incluindo estudantes de mobilidade e, também, estudantes de países abrangidos pelos acordos Erasmus +.


Para usufruírem das condições especiais acordadas com as autarquias/instituições, os/as estudantes deverão apresentar o respetivo cartão de estudante (o Cartão U.Porto no caso dos/das estudantes da U.Porto) e indicar que a visita é feita ao abrigo do Corredor Cultural.


Mais informações através do e-mail cultura@reit.up.pt. 


Fonte: Notícias U.Porto

"Paris de Abel Salazar" em exposição na Reitoria da U.Porto

O livro Paris 1934, de Abel Salazar é o mote  para a exposição patente, até 30 de outubro, na Biblioteca do Fundo Antigo. Entrada livre.

​​Bienal Fotografia

Patente desde o dia 5 de junho, na Sala do Fundo Antigo da Reitoria da Universidade do Porto, As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 é uma exposição que tem como mote a publicação Paris em 1934 – recentemente reeditada pela U.Porto Press –, que reúne um conjunto de impressões da capital francesa do histórico  médico e professor da U.Porto, naquele que foi um designado autoexílio.


A exposição resulta de um projeto pedagógico desenvolvido e coordenado por Hugo Barreira (Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto) na Unidade Curricular de Imagem e  Contexto II, do Mestrado em História da Património e Cultura Visual, em parceria com a Casa-Museu Abel Salazar e com a Unidade de Cultura da Reitoria da U.Porto, na pessoa da Pró-Reitora para as Infra-estruturas Culturais e Alumni, Olívia Pestana, com a supervisão da Coordenadora Executiva e Cultural da Casa-Museu Abel Salazar, Susana Pacheco Barros.


Partindo do desafio lançado pela Casa-Museu Abel Salazar e pela Reitoria da U.Porto, os estudantes da FLUP desenvolveram um extenso trabalho de investigação em torno do livro e viagem de Abel Salazar, reunindo um  conjunto de obras que integram a sua produção plástica, bem como outros  materiais e reproduções que resultam da viagem a Paris e/ou a evocam.


Nesta dinâmica de potencialização da experiência didático-pedagógica em torno da figura e obra de Abel Salazar, através de uma ação na linha metodológica de learning-by-doing, os estudantes foram ainda  desafiados a produzir conteúdos que se materializam em contributos para o  inventário do acervo da Casa-Museu Abel Salazar e para um conjunto de  Roteiros em torno desta figura eminente da Universidade do Porto.


Das múltiplas facetas de Abel Salazar resulta, assim, uma exposição que, em torno da viagem a Paris, convida o visitante a diversas viagens nos campos da História da Arte, do Património e da Cultura Visual, em  diferentes tempos e lugares, esperando-se que esta seja a primeira de muitas mais iniciativas em torno desta complexa e fascinante personalidade.


A exposição é constituída por diversos núcleos que rodeiam um Atlas de Memórias de Abel Salazar, evocando as Viagens, os Tempos, as Representações e as Materialidades. Rodeiam-nos também as Tânagras, as mulheres de Paris, principal expressão plástica da viagem e importante núcleo da obra pictórica de Abel Salazar.


Um Laboratório e um espaço de Exílio-Refúgio completam ainda  o discurso, convocando duas de muitas dimensões de uma figura poliédrica e impactante que ganha agora, através de um conjunto de novos  discípulos, uma nova etapa de caminho na memória da Universidade.


A exposição, com entrada livre, pode ser visitada até 30 de outubro de 2023, às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, das 14h30 às 17h30.


Mais informações através do e-mail cmuseu@reit.up.pt. 


Fonte: Notícias U.Porto

Cascata de Germano Silva em exposição na Casa Comum

Germano Silva trouxe as figuras e ele próprio construiu a cascata de São João. O que representam e que papel desempenhavam na cidade do Porto estas personagens? “Quadras de São João. O Concurso do JN” é uma exposição a não perder, patente na Casa Comum, ao edifício histórico da Reitoria da U.Porto. A entrada é livre.


Saiba mais clicando abaixo, no vídeo:

​​Cascata de S. João

Junho na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

Luzes ou Sombras do que foi e Continua a Ser | Bienal Fotografia do Porto

18 MAI a 02 JUL'23 
Exposição  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Quadras de São João. O Concurso do JN

De 02 JUN a 01 JUL'23 
Exposição  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

E o Éden é Tão Triste de Emanuel Madalena | Lançamento e Apresentação

13 JUN'23 | 18h00
Apresentação de Livro | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Medicina Tradicional Chinesa | Palestra por Dong Xiaoyan

15 JUN'23 | 18h00
Palestra | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Tradições de S. João

13 JUN'23 | 18h00
Palestra | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Viagens cinematográficas de Abel Salazar | Ciclo de cinema

16 e 22 JUN'23 | 21h00
Cinema  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

TARDES DE MATEMÁTICA

17 JUN e 14 OUT'23 | 16h00
16 e 22 JUN'23 | 21h00
Conversa, Ciência  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

YARÁKA | Workshops + Concerto

15 e 17 JUN'23
Workshop, Música  | NEFUP e Reitoria da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

Paula Guerra à Conversa com... Manuel Molarinho

16 e 22 JUN'23 | 21h00
Conversa, Música  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

GURUÉ - na Praça da Independência | Exibição de documentário + debate

22 JUN'23 | 18h00
Cinema, Conversa | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Insectário - Considerações Artísticas

De 8 MAI a 8 JUL'23
Exposição  | Galeria da Biodiversidade
Entrada Livre. Mais informações aqui

As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 | Exposição

Até 30 OUT'23
Exposição | Reitoria da U.Porto 
Entrada Livre. Mais informações aqui

Monozigóticos: a diferença na igualdade

De 2 JUN a 31 AGO'23
Exposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

O Museu à Minha Procura

Até SET'23
Exposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

Sombras que não quero ver, de Helder de Carvalho

DE 18 ABR'23 até 2024 | 18h00
Exposição  | FCNAUP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Hestnes Ferreira , Forma - Matéria - Luz

Até 29 JUL'23
Exposição | Fundação Marques da Silva
Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa aqui

Jardim Botânico da U.Porto distinguido nos Prémios APOM 2023

Menção Especial atribuída pela Associação  Portuguesa de Museologia reconhece a contribuição do Jardim em  "temáticas relevantes para a museologia e para a sociedade".

​​U.Porto press

O Jardim Botânico da Universidade do Porto foi distinguido com uma Menção Especial pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), no âmbito da cerimónia de atribuição dos Prémios APOM 2023, que decorreu no passado dia 26 de maio, no Museu do Ar, em Sintra.


Atribuídos anualmente desde 1995, os Prémios APOM têm como objetivo  realçar a importância do papel desempenhado pelos museus e pela  profissão museológica em cada comunidade e entre povos e culturas.


No caso específico da Menção Especial, trata-se de uma distinção  destinada a espaços e organismos que se destaquem pelo seu trabalho em  “temáticas relevantes para a museologia e para a sociedade”,  contribuindo desta forma para o “reforço na qualidade das instituições e  profissionais a elas afetos”.


Para além do Jardim Botânico da U.Porto, receberam a mesma distinção o Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, o Jardim Botânico da Ajuda, o Jardim Botânico de Lisboa e o Jardim Botânico Tropical (ambos da Universidade de Lisboa), o Oceanário de Lisboa, o Aquário Vasco da Gama, o Fluviário de Mora, o Museu Marítimo de Ílhavo, o Jardim Botânico da Casa da Cerca, o Museu de História Natural do Funchal, o Jardim Botânico da Madeira, o Jardim Botânico do Faial e o Jardim Botânico da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (ver lista de vencedores).


Este reconhecimento da APOM vem somar-se a outros que o Jardim  Botânico vem suscitando nos últimos anos. Entre eles destacam-se as quatro  conquistas consecutivas do Green Flag Award,  um prémio internacional atribuído pela Organização Não Governamental  Keep Britain Tidy, sob a égide do Ministério da Habitação, Comunidades e  Governo Local do Reino Unido, e que reconhece e premeia a boa gestão e  manutenção de parques e jardins públicos em todo o mundo.


O Jardim Botânico junta-se ainda a outras iniciativas e projetos da  U.Porto distinguidos em edições anteriores dos Prémios APOM. É o caso das  exposições Cinco Séculos de Desenho (Prémio de “Melhor Exposição” em 2013), Coleção Egípcia da U.Porto e Culturas e Geografias (Prémio “Melhor Catálogo” em 2012 e 2020, respetivamente).


Em 2018, a Galeria da Biodiversidade –  Centro de Ciência Vida do MHNC-UP venceu o Prémio APOM na categoria de  “Trabalho de Museografia”. Já em 2022, a Universidade conquistou quatro distinções. 

Sobre o Jardim Botânico da U.Porto

Instalado desde 1951 na antiga Quinta do Campo Alegre, e ocupando  uma área de cerca de quatro hectares, o Jardim Botânico da Universidade  do Porto é um espaço de referência na cidade, cujo valor histórico é  evidenciado pela conservação das coleções botânicas e do traçado dos  diversos jardins que alberga.


Juntamente com a Galeria da Biodiversidade – Centro de Ciência Viva,  instalada desde 2017 no palacete do séc. XIX para os quais os seus  portões principais se abrem, o Jardim Botânico integra hoje a estrutura  do MHNC-UP. Nele convivem harmoniosamente valores paisagísticos,  florísticos e literários, sendo este o jardim que inspirou muitas das  obras dos escritores Sophia de Mello Breyner Andresen e Rúben Andresen  Leitão.


Assumindo-se como um espaço de fruição pública e de contacto com a natureza em pleno centro da cidade, o Jardim Botânico do Porto oferece  aos visitantes um programa educativo e cultural, garantindo deste modo  uma grande diversidade de intensas experiências sensoriais, de cariz  científico e artístico. 


Fonte: Notícias U.Porto

U.Porto em Fest(a) no Estádio Universitário

A U.Porto Fest 2023 realiza-se a 1 de julho e  propõe um programa alargado de atividades para toda a comunidade  académica e respetivas famílias.

​​U.Porto press

A U.Porto Fest está de regresso para mais uma edição  que promete um dia recheado de atividades desportivas e culturais para  toda a comunidade da Universidade do Porto e, em especial, para os seus  antigos estudantes e respetivas famílias. Este ano, o evento organizado pela Unidade Alumni U.Porto convida à participação em workshops, atividades desportivas, espetáculos de teatro e de música, entre outras atividades a decorrer no dia 1 de julho, no Estádio Universitário do Porto.


Depois de uma primeira edição que juntou no Campo Alegre centenas de atuais e antigos membros da Universidade numa grande “festa de família”,  esta segunda edição da U.Porto Fest volta a constituir-se um momento  privilegiado para reunir antigos colegas e amigos, recuperar memórias e  revisitar tempos marcantes na vida dos, agora, Alumni.


“Este evento é mais um momento de consolidação da comunidade Alumni e de fortalecimento dos laços que unem os membros da comunidade à  Universidade do Porto”, refere Olívia Pestana, Pró-Reitora da U.Porto  responsável pelos pelouros das Infraestruturas Culturais e dos Alumni.


Pensado para agradar a um público “dos 8 aos 80”, o programa da festa tem início às 09h30 e vai prolongar-se até às 20h30, em vários espaços do Estádio Universitário.


Na “casa” do Centro de Desporto da U.Porto (CDUP-UP), caberá aos  instrutores do Centro liderar um programa alargado de atividades  desportivas, onde não faltarão a esgrima medieval, tai chi, tiro com  arco, jogos tradicionais e prova de orientação em família.


Para os amantes de arte, a U.Porto Fest 2023 traz uma Oficina de Pintura onde as técnicas de pintura aplicadas a um objeto artístico estarão ao serviço da imaginação. Haverá, também, uma visita ao Instituto Pernambuco, onde os participantes do evento terão a  oportunidade de contactar com a cultura pernambucana e brasileira.


O programa oferece ainda um conjunto de atividades pensadas para os  mais jovens. Ao longo do dia, as famílias são convidadas a fortalecerem o  contacto com o teatro, a música, a dança e a história, num momento de valorização das artes. Pelo meio, podem ainda usufruir de um espaço com jogos de tabuleiro, insufláveis - esta é a novidade deste ano - um simulador de kart.


O dia não podia terminar sem a atuação de alguns dos mais  emblemáticos organismos académicos culturais da U.Porto, nomeadamente o Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (NEFUP), a Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto (AAOUP), o  Orfeão Universitário do Porto (OUP) e as Tunas Veteranas e Quarentunas  do Porto, Coimbra e Galiza.


O encerramento da U.Porto Fest 2023 ficará por conta dos U’ Go – 20th Aniversary Tour (Trio), uma banda que apresenta um género musical que se enquadra numa fusão de Rock e Funk.


A participação é gratuita e aberta a  toda a comunidade U.Porto – incluindo Alumni e respetivas famílias,  docentes, investigadores e técnicos atualmente em funções ou aposentados  -, mas sujeita a inscrição prévia e limitada à lotação do espaço.


Mais informações através do e-mail alumni@reit.up.pt 


Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

61. Meu Filho, Agostinho Gomes

Meu Filho, de Agostinho Gomes, in Paisagem sem Cantora, Edição Maria Luísa da Costa Castro Silva, outubro de 2013

60. L lhobo que bieno de Spanha 

"Dixo l rei al filózofo: Dá-me agora un cunseilho de l home que dá cunseilho a outro i nun l dá a el própio.” Calila i Dimna A partir de la cunta tradicional “L lhobo que bieno de Spanha”, publicada nas recuolhas eiditadas por Antonio Barbolo Alves (Lhiteratura oural mirandesa – Recuolha de testos an mirandés,  Picote, Frauga, 2015), ls alunos de mirandés de la Scola EB2,3 de  Sendin, cun la realizaçon de Carla Correia, de l’ ANILUPA (Associaçon de  Ludotecas de l Porto), fazírun un filme d’animaçon que partecipou ne l festibal Cinanima de 2017. Cun el ganhórun l  purmeiro prémio na categorie de jobes realizadores de menos de dezuito  anhos. Essa cunta fui oubida an San Martino, an 1998, de la boç d’Almerinda  Afonso. Neilha s’ajúntan alguas de las caractelísticas de las chamadas  “cuntas d’animales”: la maneira cumo ls mais fracos angánhan ls mais  fuortes i tamien la forma cumo l mais fuorte ye castigado. Ancuntramos  alguas de ls sues raízes an outores tan antigos cumo Aviano ou Fedro,  mas tamien n’ouriente, an cuntas cumo l Calila i Dimna (q’era n’Eidade Média l lhibro mais traduzido a seguir a la Bíblia!).
Eiqui queda anton “L lhobo que bieno de Spanha”. Boç: Suzana Ruano.


2. Maria Paula Santos

No “U.Porto IN” desta semana, vamos conhecer Maria Paula Santos, que  nasceu no Brasil, mas que decidiu vir estudar para Portugal, onde acabou  por concluir a licenciatura em Desporto e Educação Física pela  Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) em 1997. Foi  também na FADEUP que realizou o mestrado em Desporto de Recreação e  Lazer e o doutoramento em Ciência do Desporto. Fez ainda um  pós-doutoramento na Universidade de Bristol, no Reino Unido. Atualmente,  é professora auxiliar da FADEUP e investigadora do CIAFEL – Centro de  Investigação em Atividade Física, Saúde e Lazer. Interessada na investigação em promoção da saúde, em áreas tão distintas como atividade física, saúde, ambiente, mobilidade urbana e  qualidade de vida, Maria Paula veio para Portugal para ficar…

63. “The City”, de Ralph Steiner, Willard Van Dyke (1939) 

Comentário de Maria Inês Ribeiro (Curso Avançado de Documentário KINO-DOC).


Mais podcasts AQUI


Alunos Ilustres da U.Porto

Adelaide Estrada

​​​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon
Abel Salazar e Adelaide Estrada, s/d. CMAS 

Adelaide Augusta Fernandes Estrada, filha de Augusto Pires Estrada, nasceu às 15 horas do dia 29 de setembro de 1898, na freguesia portuense da Vitória. Fez a instrução primária na Escola Oficial da Praça das Flores, no Porto. Estudou violino entre 1908 e 1921.


Obteve o diploma da instrução secundária no Liceu Alexandre Herculano, no Porto, onde se matriculou aos 12 anos de idade, embora tenha frequentado, durante um ano, o Liceu Feminino (depois renomeado Carolina Michaelis) na rua de Cedofeita, e de ter passado o primeiro período de um letivo no Liceu Rodrigues de Freitas. Ainda estudante liceal foi trabalhar, após a morte do pai (1913), para se formar como ajudante do Hospital Joaquim Urbano.


Em outubro de 1921 matriculou-se no curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Em março desse ano letivo (1921-22) foi convidada a trabalhar no Instituto de Histologia, onde se manteve até à sua extinção, por demissão do seu diretor, Abel Salazar (1889-1946).


Durante o curso foi aprovada a Histologia e Embriologia com 19 valores (1921) tendo tido distinção, com 16 valores, a Anatomia Topográfica (1922). Ainda estudante, fez parte do Curso Livre de Parasitologia do Professor Froilano de Melo (1887-1955) e foi nomeada Assistente Livre de Histologia, por decisão do Conselho Escolar, em 1923. Três anos depois foi nomeada Preparador do Laboratório de Análises Clínicas (Laboratório Nobre) da Faculdade de Medicina.


Em 1927 concluiu a licenciatura de Medicina.


Em 1932 e 1934 foi reconduzida no lugar de Assistente Voluntária do Instituto de Histologia e nomeada Assistente Voluntária da Clínica de Doenças Infeciosas da FMUP, Serviço do Professor Carlos Ramalhão (1889-1970), onde já trabalhava antes da nomeação oficial.


Em 1941 iniciou o estágio no Centro de Estudos Microscópicos da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, criado pelo Instituto para a Alta Cultura, onde exerceu atividade até ao seu encerramento, que aconteceu na sequência da morte do seu diretor, o Professor Abel Salazar, em 1946.


Em 1942 foi bolseira, no país, do Instituto para a Alta Cultura.


Depois da sua aposentação do lugar de Preparadora do Laboratório de Análises Clínica (1950), montou, em 1952, um laboratório particular de análises, sito no número 303 da rua Formosa, Porto.


Durante a sua carreira foi eleita membro da Sociedade de Biologia (1928), da Association des Anatomistes (1932) e da Société Internationale d’Hematologie. Participou em encontros científicos, como o III Congresso Nacional de Medicina (Lisboa, 1928), o Congresso da Association des Anatomistes (1933) e as reuniões do Instituto de Oncologia de Lisboa (1941).


Adelaide Estrada foi produtora de vasta bibliografia sobre Histologia, Citologia e Análises Clínicas, parte da qual em colaboração com os já citados Abel Salazar e Carlos Ramalhão, e ainda com Emídio Ribeiro, Júlio Machado Vaz, Augusto P. Guimarães, Fonseca e Castro e Nery de Oliveira.


Colaborou com o seminário O Diabo, com a revista Pensamento: Órgão do Instituto de Cultura Socialista (publicado no Porto entre 1930 e 1940) e com a revista brasileira Esfera.


Participou nas campanhas à presidência da República de Norton de Matos (1867-1955), em 1949, e de Humberto Delgado (1906-1965), em 1958.


Vivia na rua do Bonfim.


Morreu a 18 de outubro de 1979.


Desde 1991 dá nome a uma rua portuense, na área da Prelada. 


Sobre Adelaide Estrada (up.pt)

Para mais informações consulte o site da Casa Comum - Cultura U.Porto

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