OS MUSEUS NÃO SÃO PARQUES TEMÁTICOS
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Lembra-nos Maxwell L. Anderson que a tentação para a animação de objetos remonta pelo menos aos Museus Capitolinos, fundados em 1471. Nesses museus, bem como em muitos museus do Vaticano, as estátuas clássicas eram dispostas em bases rotativas que os visitantes faziam girar para poderem apreciar as obras à melhor luz. Esta interatividade básica evoluiu ao longo dos séculos, encontrando o seu expoente em muitos dos projetos museológicos recentemente criados. QR Codes, touch screens, wall projection, virtual & augmented reality, 3d printing, projection mapping, visual morphing, holographic displays e app guides são algumas das descrições invariavelmente anunciadas em inglês que têm vindo a assegurar, a estes projetos que se afirmam como inovadores, um surpreendente sucesso de bilheteira. Mas aquilo que constatei, numa feira de tecnologia para museus que visitei recentemente, é a ausência dos objetos que, neste contexto, esperaríamos encontrar.
Claro que concordo que um apontamento de tecnologia, aqui e além, poderá ajudar à construção de uma narrativa mais rica; que algum do storytelling poderá ser feito através de recursos audiovisuais e de experiências interativas; que a acessibilidade nos museus poderá passar, por exemplo, pela exposição de réplicas, que os indivíduos cegos ou com baixa visão poderão palpar; e que a democratização da cultura é em muito facilitada por visitas virtuais a museus, quando gratuitamente disponibilizadas. Mas nada disto substitui, na minha opinião, a exposição dos objetos originais.
Num mundo de fake news, com uma tecnologia capaz de (a muito breve prazo) produzir imagens, documentos e objetos falsos, indistinguíveis dos verdadeiros, o papel dos museus é cada vez mais importante. São eles os guardiões de objetos reais, símbolos de um passado que sabemos que existiu porque nos deixou esses testemunhos. E é essa a narrativa mais poderosa: assim se explica a contínua atração dos visitantes do Louvre pela Mona Lisa.
Na feira de tecnologia que visitei, convenceram-me a fazer uma experiência. Uns óculos de Realidade Virtual levaram-me até ao mundo de Frida Kahlo. Disse-me o vendedor da empresa tecnológica que, se eu apontasse na direção de determinada obra, ela “viria” até mim. Estendi muito o braço em direção ao icónico Auto-Retrato com Colar de Espinhos e Beija-Flor. Em redor do meu dedo indicador formou-se uma auréola; quando ficou completamente cinzenta, Frida Kahlo apareceu à minha frente, num formato demasiado grande; tive de recuar. Virei-me para outra direção e vi uma mesa com um livro. O vendedor disse-me para o folhear. Toquei de leve na capa e o livro abriu-se.
Era evidente a minha satisfação quando tirei os óculos. “Gostou?” – perguntou-me o vendedor. “Sim, muito”, respondi. Aquela história de fazer acontecer as coisas apontando com o dedo tinha-me trazido à memória uma das séries de televisão de que mais gostava na minha adolescência, Casei com uma feiticeira. Por momentos, fui Samantha, fazendo magia ao gesticular com as mãos – e dei mesmo por mim a torcer o nariz, como ela fazia. O vendedor mostrou-se agradado com o meu ar de felicidade. Aceitei o seu cartão, esquivando-me com uma hipotética promessa de o contactar. E vim-me embora com uma firme convicção: os museus não devem ser parques temáticos.
Fátima Vieira Vice-Reitora para a Cultura e Museus
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As melhores Noites culturais estão de volta ao Pátio do Museu
Música, cinema, teatro, gastronomia são algumas das propostas para viver de 30 de junho a 30 de julho. Tudo gratuito e sempre às 21h00. O arranque será com música e teatro, mas também haverá espaço para a conversa e para o cinema. Já começa a ser tradição… Depois da festa do São João, ânimos ao alto e a programação continua. De 30 de junho a 30 de julho, as Noites no Pátio do Museu estão de volta ao Polo Central (Reitoria) do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP). Sempre às 21h30 e com entrada gratuita. “Abrimos as hostilidades” com quem à Saliva atribui o estatuto de Diva! Confuso? O post-rock, e o math-rock (rock alternativo e indie) podem, ou não, estar “romanticamente envolvidos com a música étnica e latina?” Para além do pop e do punk, paradoxo que reflete “a realidade do mundo moderno” é possível que identifique algumas referências a cartoons . Estamos a falar de Melquiades, a banda que prossegue a sua “viagem étnico-espiritual” e “que une por fios musicais e não só o fim do cosmos às mais remotas praias da Caparica”.
António Agostinho, Luís Lucena, João Abelaira Nascimento e Miguel Abelaira são os “peregrinos” que vão abrir o palco das Noites do Pátio do Museu, dia 30 de junho às 21h30. A Saliva Diva? É a editora independente que os traz ao palco!
No sábado, 1 de julho… Outra viagem musical que faz ponto de cruz entre fronteiras. Vai ser “enlaçado” por esta diferença entre sonoridades. Chegam de Guimarães e chamam-se Noturno. Há uma narrativa cénica que une música coral e polifonias tradicionais portuguesas. Diferentes gerações de mulheres portuguesas estabelecem um diálogo entre o erudito e o popular. Em palco vão estar o coro Jovens Cantores de Guimarães e as Cantadeiras do Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (NEFUP). Sempre com a noite em pano de fundo, com elas vamos percorrer diferentes épocas e estilos musicais, unindo a história feminina às tradições, ao imaginário e às superstições.
Os Jovens Cantores de Guimarães sobem ao “palco” do MHNC-U.Porti na noite de 1 de julho. (Foto: DR) Domingo, 2 de julho, encerramos o fim-de-semana com teatro. Lembrar é o título do ciclo de performances do Teatro Universitário do Porto (TUP). Depois de uma pausa na segunda-feira, as Noites voltam ao Pátio do Museu a 4 de julho, terça-feira, pelas mãos do duo japonês Tomorô. Em palco vão estar Tetsuro Naito, no tambor japonês, e Tomoko Takeda, na shinobue, uma flauta transversal japonesa de tessitura aguda. A inspiração vem da música Edo-Bayashi que é tocada, em configurações instrumentais variáveis, durante o festival de música de Tóquio. Trazem uma complexidade rítmica associada ao lirismo exótico da flauta.
No dia 5 de julho, quarta-feira, abrimos as gaveta dos tesouros do MHNC-UP. José Manuel Grosso-Silva, curador das coleções de entomologia, vai abrir um janela para o acervo que inclui dezenas de pequenos dioramas. Foram produzidos por uma empresa alemã, entre 1924 e 1950, e retratam ciclos de vida, interações e comportamentos de algumas espécies de insetos presentes em Portugal.
Tômoro vão atuar na noite de 4 de julho. (Foto: DR) Dia 6 de julho, o Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela faz uma paragem no Museu. É isso mesmo, o Pátio do MHNC-UP recebe uma extensão do CineECo.
La Fabrique des pandémies é um documentário, de Marie-Monique Robin, que nos vai levar por quatro continentes para abordar questões relacionadas com doenças infeciosas. Antes de entrar, uma ideia base: 70% são doenças transmitidas de animais para humanos. Alguns “ecologistas de doenças” vão relacionar modificações causadas ao ambiente com o aparecimento de doenças infeciosas. E cruzar pandemias com o colapso da biodiversidade provocada por ação humana.
A 7 de julho, com os filmes Prefácio a Vergílio Ferreira (1975) e Manhã Submersa (1980), dá-se início ao ciclo Lauro António em Retrospetiva. É uma experiência desencantada aquela a que se vai assistir na longa-metragem baseada na obra de Virgílio Ferreira. Sem vocação, António é um jovem seminarista que se sacrifica pela promoção social da família. No entanto, os mecanismos repressivos dos mentores, o desabrochar erótico e o conflito dos desejos vão precipitar um protesto de renúncia e rebeldia. Como acaba este jogo entre tensões? É vir cá para descobrir!
Sábado, 8 de julho, vamos ficar com música do renascimento português. Tiago Matias é um intérprete de música antiga em guitarra barroca e outros instrumentos de corda de época. Tem já dois discos publicados e premiados: Sospiro e Cifras de Viola.
Fechamos este primeiro conjunto de eventos À Volta da Contradança: da Assembleia Setecentista ao Baile Tradicional. Resultado da parceria entre o NEFUP e a associação La Portingaloise, a proposta para a noite de 9 de julho, domingo, relaciona as contradanças da nobreza, nos salões das cortes do século XVIII, com as contradanças que hoje se dançam nos bailes das encostas da serra de Montemuro e também na região do Porto e de Lisboa.
As Noites no Pátio do Museu tiveram a sua primeira edição em 2020 e assim continuam. Esta semana é apenas um aperitivo, a programação continua até ao final do mês... O verão convida a sair e, para aquelas noites em que o frio desmotiva, também há mantinhas para aquecer…
Fonte: Notícias U.Porto
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Vice-Reitora da U.Porto recebe medalha de Mérito Municipal da Câmara de Gaia
Fátima Vieira foi distinguida com a Medalha de Mérito Municipal - classe Cultural, grau Ouro - em reconhecimento pelos serviços prestados ao município. Professora Catedrática da Faculdade de Letras, Fátima Vieira é Vice-Reitora da U.Porto desde 2018. Foto: Egidio Santos/U.Porto
A Vice-Reitora para a Cultura e Museus da Universidade do Porto, Fátima Vieira, foi distinguida, esta terça-feira, com a Medalha de Mérito Municipal – classe Cultural, grau Ouro – atribuída pela Câmara Municipal de Gaia em reconhecimento pelos serviços prestados ao município. De acordo com o regulamento municipal, a concessão destas medalhas tem por objetivo “agraciar pessoas singulares e coletivas, nacionais ou estrangeiras, por atos ou serviços considerados importantes, relevantes ou excecionais, no domínio das atribuições municipais, de onde advenham assinaláveis benefícios para Vila Nova de Gaia e o seu prestígio, para a melhoria das condições de vida dos seus munícipes ou para o seu desenvolvimento futuro”.
A distinção atribuída a Fátima Vieira decorre do seu empenho em, através da cultura, dar aos estudantes da Universidade do Porto uma noção alargada de território: é esse um dos desígnios do Corredor Cultural, que integra instituições culturais de Vila Nova de Gaia.
Mais recentemente, a participação da Universidade do Porto na Bienal Internacional de Gaia veio consolidar esta relação de parceria na área da cultura, que tem já outras iniciativas conjuntas planeadas.
Recorde-se que Fátima Vieira aceitou o desafio de ser a curadora de uma das exposições integradas na mais recente edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia 2023 | Bienal de Causas.
Patente até 8 de julho, na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP), a exposição Insectário – Considerações artísticas destaca a “causa dos insetos”. Assim sendo, “o desafio proposto aos artistas”, explica a também diretora do MHNC-UP,”foi para, com o curador da Coleção de Entomologia do MHNC-UP, José Manuel Grosso-Silva, perceberem de que forma o equilíbrio dos insetos é essencial à nossa vida”. E depois, naturalmente, “confrontarem-nos com interrogações”. O resultado foram diferentes interpretações ou “camadas de problematização que nos foram devolvidas por vários artistas”.
A cerimónia de entrega das Medalhas de Mérito Municipal decorreu no Auditório Municipal de Gaia (AMG). Para além de Fátima Vieira, a Câmara Municipal de Gaia distinguiu outras 13 instituições e personalidades.
Entre os medalhados deste ano destacam-se ainda três antigos estudantes da U.Porto. São eles o artista Avelino Rocha (FBAUP), o o selecionador português de andebol, Paulo Jorge Pereira (FADEUP), e o médico, antigo Presidente do Conselho Geral e Doutor Honoris Causa da U.Porto, Luís Portela (FMUP).
Fátima Vieira foi uma das 14 instituições e personalidades distinguidas este ano pela Câmara Municipal de Gaia. (Foto: DR) Sobre Fátima Vieira
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e doutorada em Cultura Inglesa pela Faculdade de Letras da U.Porto, Fátima Vieira é Professora Catedrática do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da FLUP, onde ensina desde 1986. Tendo como principais áreas de estudo os Estudos sobre a Utopia e os Estudos da Tradução Literária, é a Coordenadora do polo do Porto do CETAPS / Centro de Estudos Ingleses, de Tradução e Anglo-Portugueses, onde dirige uma linha de investigação sobre o utopismo britânico e norte-americano.
É também colaboradora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILC), onde tem coordenado projetos de investigação sobre o utopismo português.
Entre 2006 e 2016, foi Presidente da Utopian Studies Society / Europe e, em 2013, foi distinguida com o Larry E. Hough Distinguished Service Award, um galardão atribuído pela associação norte-americana “Society for Utopian Studies” em reconhecimento do seu trabalho de promoção do pensamento utópico.
Membro do Conselho Geral da Universidade do Porto de 2012 a 2014, Fátima Vieira integra desde 2018 a equipa reitoral liderada por António de Sousa Pereira.
Enquanto Vice-Reitora para as áreas da Cultura e Museus, é responsável pelo programa de eventos e exposições no edifício da Reitoria, nomeadamente através da Casa Comum, projeto lançado durante o seu mandato e que tem vindo a conquistar o seu espaço próprio na oferta cultural da cidade.
Cabe-lhe ainda a gestão de um conjunto de instituições culturais pertencentes à Universidade, nomeadamente: o MHNC-UP, que inclui a Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva e o Jardim Botânico da U.Porto; a Casa-Museu Abel Salazar; o Planetário do Porto – Centro Ciência Viva; e a Fundação Marques da Silva (o maior arquivo privado de arquitetura em Portugal).
Fonte: Notícias U.Porto
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O "Arquiteturas Film Festival" também acontece na U.Porto
Há 19 filmes em competição para ver na Casa Comum (Reitoria) a 29 e 30 de junho. O programa inclui ainda debates, passeios e instalações. Pode a arquitetura transformar as cidades e as sociedades que a habitam? E, nesta relação, que peso têm as ações de quem habita o espaço e, assim, lhe atribui significado? Está lançada a semente para o fruto que se quer colher: Vamos pensar em arquitetura para lá da forma construída. Onde a vida acontece é o tema desta 10.ª edição do Arquiteturas Film Festival. A Open Call desta edição recebeu 183 candidaturas, das quais foram selecionados 19 filmes de 16 países diferentes. Para ver na Casa Comum dias 29 e 30 de junho. O tema do festival, Onde a vida acontece, foi subdividido em diferentes perspetivas, daí que os filmes tenham sido organizados por sessões temáticas: Futuros, Sinfonias, Memórias, Empatia, Materiais, Comunidades e Olhar Feminino.
Programa de Competição acontece na Casa Comum
Portugal está representado na secção de competição deste Arquiteturas Film Festival 2023 com dois filmes: Reconstrução (2022), curta-metragem experimental de Francisco Noronha, e 2.ª Pessoa (2022), curta-metragem, de ficção, de Rita Barbosa. A seleção inclui também o documentário filmado na Tailândia Big Ears Listen With Feet, dos Beka & Lemoine. Entre os filmes selecionados, destacam-se os já premiados Lines (2021), de Barbora Sliepková, ou 3xShapes of Home, de Elisabeth Brun. Os filmes passam na Casa Comum nos dias 29 e 30 de junho. A primeira sessão, do dia 29, arranca às 15h45 e prolonga-se até às 16h50 (Futuros); das 17h15 às 18h45 serão projetados os filmes da secção Sinfonias e, das 21h15 às 22h45, a última sessão do dia será dedicada ao tema da Empatia.
No dia seguinte, 30 de junho, as sessões acontecem no mesmo horário: das 15h45 às 16h40 as sessões vão abordar questões relacionadas com Materiais; das 17h15 às 18h45 será o tema das Comunidades a dominar a tela; das 19h15 às 20h25 os filmes serão enquadrados na temática da Memória; e, para terminar, das 21h15 às 22h40, vamos ficar com o Olhar Feminino.
Lines, de Barbora Sliepková, é um dos filmes que vão passar pela Casa Comum. (Foto: DR) Vão ser atribuídos prémios nas categorias de Melhor Documentário, Melhor filme Experimental, Melhor Ficção, Consciência Social (filmes que abordem questões de justiça social e espacial, igualdade e diversidade cultural) e Prémio do Público (de acordo com os votos do público que será convidado a votar após cada sessão). Os filmes vencedores serão anunciados no final do dia 30 de junho.
Cinco dias ao sabor da imagem em movimento
O Arquiteturas Film Festival 2023 dura cinco dias, de 27 de junho a 1 de julho de 2023, recorre ao poder da imagem em movimento como ferramenta de promoção da arquitetura e vai espalhar-se por diferentes espaços da cidade. Para além da apresentação dos filmes e das conversas que se seguem às projeções, também haverá passeios e, até, a inauguração de instalações.
Para mais informações, consultar a página do evento.
Fonte: Notícias U.Porto
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Junho/Julho na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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Luzes ou Sombras do que foi e Continua a Ser | Bienal Fotografia do Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui
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Quadras de São João. O Concurso do JN
Entrada Livre. Mais informações aqui
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Arquiteturas Film Festival na U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui
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Atores do Pó na Idade da Pedra– Uma etnografia urbana das drogas de Simão Mata
Apresentação de Livro | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Concerto Saliva Diva: Melquiades
Música | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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Noturno | Espetáculo do NEFUP com os Jovens Cantores de Guimarães
Música | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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Lembrar | Ciclo de Performances TUP -Teatro Universitário do Porto
Teatro | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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Tomorô | Concerto de Música do Japão
Música | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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A Voz dos Objetos | Pequenas janelas para a vida dos insetos no MHNC-UP
Palestra | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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CineEco Seia no Pátio do Museu #1
Cinema | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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Lauro António em Retrospetiva #1
Cinema | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações aqui
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Noites no Pátio do Museu
30 JUN a 30 JUL'23 | 21h30 Programa Cultural | Pátio do MHNC-UP Entrada Livre. Mais informações e programa completo aqui
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TARDES DE MATEMÁTICAConversa, Ciência | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 | Exposição
Exposição | Reitoria da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Insectário - Considerações ArtísticasExposição | Galeria da Biodiversidade Entrada Livre. Mais informações aqui
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Monozigóticos: a diferença na igualdadeExposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Sombras que não quero ver, de Helder de CarvalhoDE 18 ABR'23 até 2024 | 18h00 Entrada Livre. Mais informações aqui
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Hestnes Ferreira , Forma - Matéria - LuzExposição | Fundação Marques da Silva
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O Museu à Minha ProcuraExposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto. Consulte a lista completa aqui
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Diretora de Comunicação do MHNC-UP na direção de rede europeia de museus
Maria João Fonseca é a nova Vice-Presidente do ECSITE, rede que junta mais 320 museus e centros científicos de toda a Europa. A nova direção do ECSITE tomou posse durante a última conferência internacional da rede, que teve lugar de 15 a 17 de junho, em Malta. Foto: DR
A Diretora de Comunicação do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) e Diretora da Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do MHNC-UP, Maria João Fonseca, é a nova Vice-Presidente do ECSITE (The European Network of Science Centres and Museums). Trata-se de uma rede que pretende ligar e capacitar organizações e profissionais “no sentido de ampliar o envolvimento científico”, potenciando assim o alcance e o impacto do trabalho desenvolvido. O ECSITE é uma rede que conta com mais de 320 membros de diferentes países e com configurações diversas (museus, centros de ciência, empresas, etc.) que, em conjunto, mobilizam anualmente mais de 40 milhões de pessoas através de ações que incluem debates, discussões públicas, programas educativos e exposições, entre outras iniciativas.
Para Maria João Fonseca, esta nomeação é o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelo MHNC-UP, “que se tornou conhecido daquela que é a maior rede europeia de museus e centros de ciência em 2017, quando, com o apoio da Ciência Viva”, organizou no Porto a conferência anual da rede.
Em simultâneo, é também “uma oportunidade de participar ativamente no esforço coletivo” de “aproximar todas as pessoas da ciência” e, assim, estimular de forma concertada a “construção de “um futuro (ou futuros) de que nos possamos orgulhar”, projeta a nova Vice-Presidente do ECSITE.
É uma “enorme felicidade” que transporta “uma grande responsabilidade, ter o privilégio de contribuir para a implementação da visão desta incrível rede e de servir os seus membros”, finaliza Maria João Fonseca.
O compromisso com a crise climática
Entre os desafios que se colocam à recém-eleita direção do ECSITE destaca-se uma nova estratégia delineada para a rede, particularmente importante no contexto da emergência climática (Ecsite Environmental Emergency Pledge) em que vivemos. Na prática, a iniciativa visa estimular os membros a implementarem medidas que levem à sustentabilidade das suas ações e à consciencialização do público para a crise climática e para a perda de biodiversidade.
Em linha com a sua visão e missão, o MHNC-UP foi uma das primeiras 40 instituições a subscrever este compromisso.
O novo Board do ECSITE tomou posse durante a última conferência internacional da rede, que teve lugar de 15 a 17 de junho, em Malta. (Foto: DR)
Sobre Maria João Fonseca
Licenciada e mestre em Biologia e doutorada em Ensino e Divulgação das Ciências pela Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), Maria João Fonseca é Diretora de Comunicação do MHNC-UP desde 2017. Esta é um cargo que acumula, desde 2020, com o de Diretora da Galeria da Biodiversidade – Centro de Ciência Viva, onde é responsável pela administração geral e pela coordenação e promoção de atividades de comunicação e divulgação de ciência. Anteriormente, foi Coordenadora de Comunicação de Ciência do CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da U.Porto entre 2013 e 2017.
Desde março deste ano, é também Professora Auxiliar Convidada do Departamento de Biologia da FCUP.
Fonte: Notícias U.Porto
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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63. A Poesia Versão 2, Agostinho Gomes
A Poesia Versão 2, de Agostinho Gomes, in Paisagem sem Cantora, Edição Maria Luísa da Costa Castro Silva, outubro de 2013 64. Promessa (A Meus Netos), Agostinho Gomes
Promessa (A Meus Netos), de Agostinho Gomes in Paisagem sem Cantora, Edição Maria Luísa da Costa Castro Silva, outubro de 2013
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65. “À propos de Nice”, de Jean Vigo, Boris Kaufman (1929) Comentário de João Pinto (Curso Avançado de Documentário KINO-DOC)
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Neste episódio do “U.Porto IN” apresentamos Lucas Pimentel, natural de Feira de Santana, Baía, no Brasil, e alumnus do mestrado integrado em Psicologia na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), que terminou em 2021. Antes de integrar este curso na Universidade do Porto, foi aluno da Universidade de Salvador, onde teve a oportunidade de realizar dois períodos de mobilidade, um nos Estados Unidos e outro em Portugal, precisamente na FPCEUP. Hoje é psicólogo clínico, exerce consultas no Serviço de Consultas de Psicologia da FPCEUP, está a realizar o doutoramento na mesma instituição e é membro do Centro Português de Psicanálise – Associação Lacaniana Internacional. Lucas afirma que, ainda hoje, não sabe bem o que o fez ficar em Portugal, mas tem a certeza de que vai ficar por cá nos próximos tempos…
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61. Para falar ua lhéngua an purmeiro hai que la falar mal “…quando l assunto son las lhénguas minoritairas, cumo ye l causo de l nuosso mirandés, parece que hai la oubrigaçon de la falar bien mesmo que nunca la tengas falado, mesmo que nunca la tengas oubido…”
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Alunos Ilustres da U.Porto
Adolfo Pinto Leite
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Adolfo Pinto Leite nasceu no Porto, a 26 de outubro de 1942, no seio de uma família numerosa, com 11 irmãos, na qual havia médicos de renome. Seu pai, Adolfo Pinto Leite, filho, foi um famoso radiologista, tal como o seu avô, Adolfo Pinto Leite, pai, pioneiro da Radiologia digestiva em Portugal e antigo presidente do Conselho Regional da Ordem dos Médicos. Adolfo frequentou Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tendo concluído o curso com a classificação de 16 valores.
Depois de terminados os estudos superiores viajou para a capital francesa, onde desenvolveu a atividade de assistente estrangeiro dos Hospitais de Paris e alcançou o diploma de Especialista de Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Paris.
Durante o serviço militar obrigatório, cumprido em Moçambique, trabalhou como médico radiologista em Lourenço Marques e Nampula, lecionou Radiologia e dirigiu o Serviço de Radiologia do Hospital Universitário.
De volta a Portugal, durante uma década desempenhou o cargo de médico especialista no Instituto Português de Oncologia do Porto e, durante os seis anos seguintes, assumiu funções de Professor de Radiologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Com o seu irmão Carlos, Adolfo Pinto Leite introduziu na Radiologia a ecografia abdominal, assim como foi precursor da técnica de tomografia computadorizada, tendo chefiado o grupo médico instalador do primeiro TAC de corpo inteiro.
O seu consultório, designado Instituto de Radiologia Dr. Pinto Leite, é, desde 1995, responsável pelo Departamento de Radiologia do Hospital da Prelada. Em 2008, Adolfo Pinto Leite passou a assegurar a gestão do Serviço de Radiologia do Hospital de Santa Maria e começou a preparar a organização do Serviço de Radiologia do futuro Hospital Privado da Boa Nova. Com o objetivo de garantir a permanente atualização dos seus médicos, tem um acordo com os Hospitais da Califórnia Sul (San Diego).
Adolfo Pinto Leite é membro de sociedades internacionais de Radiologia.
Entre os seus hobbies, o ténis destaca-se como favorito. Foi nesta modalidade desportiva que se sagrou campeão de Infantis do Norte de Portugal, alcançou o 3.º lugar na classificação nacional absoluta e, em 1964, chegou a representar Portugal na Universidade de Budapeste.
Sobre Adolfo Pinto Leite (up.pt)
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