OS MUSEUS NÃO SÃO PARQUES TEMÁTICOS

​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Lembra-nos Maxwell L. Anderson que a tentação para a animação de objetos remonta pelo menos aos Museus Capitolinos, fundados em 1471. Nesses museus, bem como em muitos museus do Vaticano, as estátuas clássicas eram dispostas em bases rotativas que os visitantes faziam girar para poderem apreciar as obras à melhor luz. Esta interatividade básica evoluiu ao longo dos séculos, encontrando o seu expoente em muitos dos projetos museológicos recentemente criados.


QR Codes, touch screens, wall projection, virtual & augmented reality, 3d printing, projection mapping, visual morphing, holographic displays e app guides são algumas das descrições invariavelmente anunciadas em inglês que têm vindo a assegurar, a estes projetos que se afirmam como inovadores, um surpreendente sucesso de bilheteira. Mas aquilo que constatei, numa feira de tecnologia para museus que visitei recentemente, é a ausência dos objetos que, neste contexto, esperaríamos encontrar.


Claro que concordo que um apontamento de tecnologia, aqui e além, poderá ajudar à construção de uma narrativa mais rica; que algum do storytelling poderá ser feito através de recursos audiovisuais e de experiências interativas; que a acessibilidade nos museus poderá passar, por exemplo, pela exposição de réplicas, que os indivíduos cegos ou com baixa visão poderão palpar; e que a democratização da cultura é em muito facilitada por visitas virtuais a museus, quando gratuitamente disponibilizadas. Mas nada disto substitui, na minha opinião, a exposição dos objetos originais.


Num mundo de fake news, com uma tecnologia capaz de (a muito breve prazo) produzir imagens, documentos e objetos falsos, indistinguíveis dos verdadeiros, o papel dos museus é cada vez mais importante. São eles os guardiões de objetos reais, símbolos de um passado que sabemos que existiu porque nos deixou esses testemunhos. E é essa a narrativa mais poderosa: assim se explica a contínua atração dos visitantes do Louvre pela Mona Lisa.


Na feira de tecnologia que visitei, convenceram-me a fazer uma experiência. Uns óculos de Realidade Virtual levaram-me até ao mundo de Frida Kahlo. Disse-me o vendedor da empresa tecnológica que, se eu apontasse na direção de determinada obra, ela “viria” até mim. Estendi muito o braço em direção ao icónico Auto-Retrato com Colar de Espinhos e Beija-Flor. Em redor do meu dedo indicador formou-se uma auréola; quando ficou completamente cinzenta, Frida Kahlo apareceu à minha frente, num formato demasiado grande; tive de recuar. Virei-me para outra direção e vi uma mesa com um livro. O vendedor disse-me para o folhear. Toquei de leve na capa e o livro abriu-se.


Era evidente a minha satisfação quando tirei os óculos. “Gostou?” – perguntou-me o vendedor. “Sim, muito”, respondi. Aquela história de fazer acontecer as coisas apontando com o dedo tinha-me trazido à memória uma das séries de televisão de que mais gostava na minha adolescência, Casei com uma feiticeira. Por momentos, fui Samantha, fazendo magia ao gesticular com as mãos – e dei mesmo por mim a torcer o nariz, como ela fazia. O vendedor mostrou-se agradado com o meu ar de felicidade. Aceitei o seu cartão, esquivando-me com uma hipotética promessa de o contactar. E vim-me embora com uma firme convicção: os museus não devem ser parques temáticos.


Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus

As melhores Noites culturais estão de volta ao Pátio do Museu

Música, cinema, teatro, gastronomia são algumas  das propostas para viver de 30 de junho a 30 de julho. Tudo gratuito e  sempre às 21h00.

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O arranque será com música e teatro, mas também haverá espaço para a  conversa e para o cinema. Já começa a ser tradição… Depois da festa do São João, ânimos ao alto e a programação continua. De 30 de junho a 30 de julho, as Noites no Pátio do Museu estão de volta ao Polo Central (Reitoria) do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP). Sempre às 21h30 e com entrada gratuita.


“Abrimos as hostilidades” com quem à Saliva atribui o estatuto de Diva! Confuso? O post-rock, e o math-rock (rock alternativo e indie)  podem, ou não, estar “romanticamente envolvidos com a música étnica e  latina?” Para além do pop e do punk, paradoxo que reflete “a realidade  do mundo moderno” é possível que identifique algumas referências a cartoons . Estamos a falar de Melquiades, a banda que prossegue a sua “viagem étnico-espiritual” e “que une por  fios musicais e não só o fim do cosmos às mais remotas praias da  Caparica”.


António Agostinho, Luís Lucena, João Abelaira Nascimento e Miguel Abelaira são os “peregrinos” que vão abrir o palco das Noites do Pátio do Museu, dia 30 de junho às 21h30. A Saliva Diva? É a editora independente que os traz ao palco!


No sábado, 1 de julho… Outra viagem musical que faz  ponto de cruz entre fronteiras. Vai ser “enlaçado” por esta diferença  entre sonoridades. Chegam de Guimarães e chamam-se Noturno. Há uma narrativa cénica que une música coral e polifonias tradicionais  portuguesas. Diferentes gerações de mulheres portuguesas estabelecem um  diálogo entre o erudito e o popular. Em palco vão estar o coro Jovens Cantores de Guimarães e as Cantadeiras do Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (NEFUP). Sempre com a noite em pano de fundo, com elas vamos percorrer  diferentes épocas e estilos musicais, unindo a história feminina às  tradições, ao imaginário e às superstições.

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Os Jovens Cantores de Guimarães sobem ao “palco” do MHNC-U.Porti na noite de 1 de julho. (Foto: DR)

Domingo, 2 de julho, encerramos o fim-de-semana com teatro. Lembrar é o título do ciclo de performances do Teatro Universitário do Porto (TUP).


Depois de uma pausa na segunda-feira, as Noites voltam ao Pátio do Museu a 4 de julho, terça-feira, pelas mãos do duo japonês Tomorô. Em palco vão estar Tetsuro Naito, no tambor japonês, e Tomoko Takeda, na shinobue, uma flauta transversal japonesa de tessitura aguda. A inspiração vem da música Edo-Bayashi que é tocada, em configurações instrumentais variáveis, durante o festival de música de Tóquio. Trazem uma complexidade rítmica associada ao lirismo exótico da flauta.


No dia 5 de julho, quarta-feira, abrimos as gaveta dos tesouros do MHNC-UP. José Manuel Grosso-Silva, curador das coleções de entomologia, vai abrir um janela para o acervo que inclui dezenas de pequenos dioramas. Foram produzidos por uma  empresa alemã, entre 1924 e 1950, e retratam ciclos de vida, interações e comportamentos de algumas espécies de insetos presentes em Portugal.

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Tômoro vão atuar na noite de 4 de julho. (Foto: DR)

Dia 6 de julho, o Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela faz uma paragem no Museu. É isso mesmo, o Pátio do MHNC-UP recebe uma extensão do CineECo. La Fabrique des pandémies é um documentário, de Marie-Monique Robin, que nos vai levar por quatro continentes para abordar questões relacionadas com doenças infeciosas.


Antes de entrar, uma ideia base: 70% são doenças transmitidas de  animais para humanos. Alguns “ecologistas de doenças” vão relacionar modificações causadas ao ambiente com o aparecimento de doenças  infeciosas. E cruzar pandemias com o colapso da biodiversidade provocada  por ação humana.


A 7 de julho, com os filmes Prefácio a Vergílio Ferreira (1975) e Manhã Submersa (1980), dá-se início ao ciclo Lauro António em Retrospetiva.  É uma experiência desencantada aquela a que se vai assistir na longa-metragem baseada na obra de Virgílio Ferreira. Sem vocação, António é um jovem seminarista que se sacrifica pela promoção  social da família. No entanto, os mecanismos repressivos dos mentores, o  desabrochar erótico e o conflito dos desejos vão precipitar um protesto de renúncia e rebeldia. Como acaba este jogo entre tensões? É  vir cá para descobrir!


Sábado, 8 de julho, vamos ficar com música do renascimento português. Tiago Matias é um intérprete de música antiga em  guitarra barroca e outros instrumentos de corda de época. Tem já dois  discos publicados e premiados: Sospiro e Cifras de Viola.


Fechamos este primeiro conjunto de eventos À Volta da Contradança: da Assembleia Setecentista ao Baile Tradicional. Resultado da parceria entre o NEFUP e a associação La Portingaloise, a proposta para a noite de 9 de julho, domingo, relaciona  as contradanças da nobreza, nos salões das cortes do século XVIII, com  as contradanças que hoje se dançam nos bailes das encostas da serra de  Montemuro e também na região do Porto e de Lisboa.


As Noites no Pátio do Museu tiveram a sua primeira edição em 2020 e assim continuam. Esta semana é apenas um aperitivo, a programação continua até ao final do mês... O verão convida a sair e, para aquelas noites em que o frio desmotiva, também há mantinhas para aquecer… 


Fonte: Notícias U.Porto

Vice-Reitora da U.Porto recebe medalha de Mérito Municipal da Câmara de Gaia

Fátima Vieira foi distinguida com a Medalha de  Mérito Municipal - classe Cultural, grau Ouro - em reconhecimento pelos  serviços prestados ao município.

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Professora Catedrática da Faculdade de Letras, Fátima Vieira é Vice-Reitora da U.Porto desde 2018. Foto: Egidio Santos/U.Porto

A Vice-Reitora para a Cultura e Museus da Universidade do Porto, Fátima Vieira, foi distinguida, esta terça-feira, com a Medalha de Mérito Municipal – classe Cultural, grau Ouro – atribuída pela Câmara Municipal de Gaia em reconhecimento pelos serviços prestados ao município.


De acordo com o regulamento municipal, a concessão destas medalhas  tem por objetivo “agraciar pessoas singulares e coletivas, nacionais ou  estrangeiras, por atos ou serviços considerados importantes, relevantes  ou excecionais, no domínio das atribuições municipais, de onde advenham  assinaláveis benefícios para Vila Nova de Gaia e o seu prestígio, para a  melhoria das condições de vida dos seus munícipes ou para o seu  desenvolvimento futuro”.


A distinção atribuída a Fátima Vieira decorre do seu empenho em,  através da cultura, dar aos estudantes da Universidade do Porto uma  noção alargada de território: é esse um dos desígnios do Corredor Cultural, que integra instituições culturais de Vila Nova de Gaia.


Mais recentemente, a participação da Universidade do Porto na Bienal  Internacional de Gaia veio consolidar esta relação de parceria na área  da cultura, que tem já outras iniciativas conjuntas planeadas.


Recorde-se que Fátima Vieira aceitou o desafio de ser a curadora de uma das exposições integradas na mais recente edição da Bienal Internacional de Arte de Gaia 2023 | Bienal de Causas.


Patente até 8 de julho, na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência  Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto  (MHNC-UP), a exposição Insectário – Considerações artísticas destaca a “causa dos insetos”. Assim sendo, “o desafio proposto aos  artistas”, explica a também diretora do MHNC-UP,”foi para, com o  curador da Coleção de Entomologia do MHNC-UP, José Manuel Grosso-Silva,  perceberem de que forma o equilíbrio dos insetos é essencial à nossa  vida”. E depois, naturalmente, “confrontarem-nos com interrogações”. O  resultado foram diferentes interpretações ou “camadas de problematização  que nos foram devolvidas por vários artistas”.


A cerimónia de entrega das Medalhas de Mérito Municipal decorreu no  Auditório Municipal de Gaia (AMG). Para além de Fátima Vieira, a Câmara  Municipal de Gaia distinguiu outras 13 instituições e personalidades.


Entre os medalhados deste ano destacam-se ainda três antigos estudantes da U.Porto. São eles o artista Avelino Rocha (FBAUP), o o selecionador português de andebol, Paulo Jorge Pereira (FADEUP), e o médico, antigo Presidente do Conselho Geral e Doutor Honoris Causa da U.Porto, Luís Portela (FMUP).

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Fátima Vieira foi uma das 14 instituições e personalidades distinguidas este ano pela Câmara Municipal de Gaia. (Foto: DR)

Sobre Fátima Vieira

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e doutorada em Cultura Inglesa pela Faculdade de Letras da U.Porto, Fátima Vieira é Professora Catedrática do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da FLUP, onde  ensina desde 1986.


Tendo como principais áreas de estudo os Estudos sobre a Utopia e os  Estudos da Tradução Literária, é a Coordenadora do polo do Porto do  CETAPS / Centro de Estudos Ingleses, de Tradução e Anglo-Portugueses, onde dirige uma linha de investigação sobre o utopismo britânico e norte-americano.


É também colaboradora do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (ILC),  onde tem coordenado projetos de investigação sobre o utopismo português.


Entre 2006 e 2016, foi Presidente da Utopian Studies Society / Europe  e, em 2013, foi distinguida com o Larry E. Hough Distinguished Service  Award, um galardão atribuído pela associação norte-americana “Society  for Utopian Studies” em reconhecimento do seu trabalho de promoção do  pensamento utópico.


Membro do Conselho Geral da Universidade do Porto de 2012 a 2014,  Fátima Vieira integra desde 2018 a equipa reitoral liderada por António de Sousa Pereira.


Enquanto Vice-Reitora para as áreas da Cultura e Museus, é  responsável pelo programa de eventos e exposições no edifício da Reitoria, nomeadamente através da Casa Comum, projeto lançado durante o seu mandato e que tem vindo a conquistar o seu espaço próprio na oferta cultural da cidade.


Cabe-lhe ainda a gestão de um conjunto de instituições culturais pertencentes à Universidade, nomeadamente: o MHNC-UP, que  inclui a Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva e o Jardim  Botânico da U.Porto; a Casa-Museu Abel Salazar; o Planetário do Porto –  Centro Ciência Viva; e a Fundação Marques da Silva (o maior arquivo privado de arquitetura em Portugal). 


Fonte: Notícias U.Porto

O "Arquiteturas Film Festival" também acontece na U.Porto

Há 19 filmes em competição para ver na Casa Comum (Reitoria) a 29 e 30 de junho. O programa inclui ainda debates,  passeios e instalações. 

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Pode a arquitetura transformar as cidades e as sociedades que a habitam? E, nesta relação, que peso têm as ações de quem habita o espaço e, assim, lhe atribui significado? Está lançada a semente para o fruto que se quer colher: Vamos pensar em arquitetura para lá da forma construída. Onde a vida acontece é o tema desta 10.ª edição do Arquiteturas Film Festival. A Open Call desta edição recebeu 183 candidaturas, das quais foram selecionados 19 filmes de 16 países diferentes. Para ver na Casa Comum dias 29 e 30 de junho.


O tema do festival, Onde a vida acontece, foi subdividido em diferentes perspetivas, daí que os filmes tenham sido organizados por sessões temáticas: Futuros, Sinfonias, Memórias, Empatia, Materiais, Comunidades e Olhar Feminino.

Programa de Competição acontece na Casa Comum

Portugal está representado na secção de competição deste Arquiteturas Film Festival 2023 com dois filmes: Reconstrução (2022), curta-metragem experimental de Francisco Noronha, e 2.ª Pessoa (2022), curta-metragem, de ficção, de Rita Barbosa. A seleção inclui também o documentário filmado na Tailândia Big Ears Listen With Feet, dos Beka & Lemoine. Entre os filmes selecionados, destacam-se os já premiados Lines (2021), de Barbora Sliepková, ou 3xShapes of Home, de Elisabeth Brun.


Os filmes passam na Casa Comum nos dias 29 e 30 de junho. A primeira sessão, do dia 29, arranca às 15h45 e prolonga-se até às 16h50 (Futuros); das 17h15 às 18h45 serão projetados os filmes da secção Sinfonias e, das 21h15 às 22h45, a última sessão do dia será dedicada ao tema da Empatia.


No dia seguinte, 30 de junho, as sessões acontecem no mesmo horário:  das 15h45 às 16h40 as sessões vão abordar questões relacionadas com Materiais; das 17h15 às 18h45 será o tema das Comunidades a dominar a tela; das 19h15 às 20h25 os filmes serão enquadrados na temática da Memória; e, para terminar, das 21h15 às 22h40, vamos ficar com o Olhar Feminino.

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Lines, de Barbora Sliepková, é um dos filmes que vão passar pela Casa Comum. (Foto: DR)

Vão ser atribuídos prémios nas categorias de Melhor Documentário, Melhor filme Experimental, Melhor Ficção, Consciência Social (filmes que abordem questões de justiça social e espacial, igualdade e diversidade cultural) e Prémio do Público (de acordo com os votos do público que será convidado a votar após cada sessão).


Os filmes vencedores serão anunciados no final do dia 30 de junho.

Cinco dias ao sabor da imagem em movimento

O Arquiteturas Film Festival 2023  dura  cinco dias, de 27 de junho a 1 de julho de 2023, recorre ao poder da  imagem em movimento como ferramenta de promoção da arquitetura e vai  espalhar-se por diferentes espaços da cidade.


Para além da apresentação dos filmes e das conversas que se seguem às  projeções, também haverá passeios e, até, a inauguração de instalações.


Para mais informações, consultar a página do evento.

Fonte: Notícias U.Porto

Junho/Julho na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

Luzes ou Sombras do que foi e Continua a Ser | Bienal Fotografia do Porto

18 MAI a 02 JUL'23 
Exposição  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Quadras de São João. O Concurso do JN

De 02 JUN a 01 JUL'23 
Exposição  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Arquiteturas Film Festival na U.Porto

29 e 30 JUN'23
Cinema  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Atores do Pó na Idade da Pedra– Uma etnografia urbana das drogas de Simão Mata

01 JUL'23 | 17h00
Apresentação de Livro  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Concerto Saliva Diva: Melquiades

30 JUN'23 | 21h30
Música  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Noturno | Espetáculo do NEFUP com os Jovens Cantores de Guimarães

01 JUL'23 | 21h30
Música  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Lembrar | Ciclo de Performances TUP -Teatro Universitário do Porto

03 JUL'23 | 21h30
Teatro  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Tomorô | Concerto de Música do Japão

04 JUL'23 | 21h30
Música  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

A Voz dos Objetos | Pequenas janelas para a vida dos insetos no MHNC-UP

05 JUL'23 | 21h30
Palestra  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

CineEco Seia no Pátio do Museu #1

06 JUL'23 | 21h30
Cinema  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Lauro António em Retrospetiva #1

07 JUL'23 | 21h30
Cinema  | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Noites no Pátio do Museu

30 JUN a 30 JUL'23 | 21h30
Programa Cultural | Pátio do MHNC-UP
Entrada Livre. Mais informações e programa completo aqui

TARDES DE MATEMÁTICA

14 OUT'23 | 16h00
Conversa, Ciência  | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 | Exposição

14 OUT'23 | 16h00
Exposição | Reitoria da U.Porto 
Entrada Livre. Mais informações aqui

Insectário - Considerações Artísticas

De 8 MAI a 8 JUL'23
Exposição  | Galeria da Biodiversidade
Entrada Livre. Mais informações aqui

Monozigóticos: a diferença na igualdade

De 2 JUN a 31 AGO'23
Exposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

Sombras que não quero ver, de Helder de Carvalho

DE 18 ABR'23 até 2024 | 18h00
Exposição  | FCNAUP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Hestnes Ferreira , Forma - Matéria - Luz

Até 29 JUL'23
Exposição | Fundação Marques da Silva
Mais informações aqui

O Museu à Minha Procura

Até SET'23
Exposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa aqui

Diretora de Comunicação do MHNC-UP na direção de rede europeia de museus

Maria João Fonseca é a nova Vice-Presidente do ECSITE, rede que junta mais 320 museus e centros científicos de toda a Europa. 

​​U.Porto press

A nova direção do ECSITE  tomou posse durante a última conferência internacional da rede, que teve  lugar de 15 a 17 de junho, em Malta. Foto: DR

A Diretora de Comunicação do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) e Diretora da Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do MHNC-UP, Maria João Fonseca, é a nova Vice-Presidente do ECSITE (The European Network of Science Centres and Museums). Trata-se de uma rede que pretende ligar e capacitar organizações e  profissionais “no sentido de ampliar o envolvimento científico”, potenciando assim o alcance e o impacto do trabalho desenvolvido.


O ECSITE é uma rede que conta  com mais de 320 membros de diferentes países e com configurações  diversas (museus, centros de ciência, empresas, etc.) que, em conjunto,  mobilizam anualmente mais de 40 milhões de pessoas através de ações que  incluem debates, discussões públicas, programas educativos e exposições,  entre outras iniciativas.


Para Maria João Fonseca, esta nomeação é o reconhecimento pelo  trabalho desenvolvido pelo MHNC-UP, “que se tornou conhecido daquela que  é a maior rede europeia de museus e centros de ciência em 2017, quando,  com o apoio da Ciência Viva”, organizou no Porto a conferência anual da  rede.


Em simultâneo, é também “uma oportunidade de participar ativamente no  esforço coletivo” de “aproximar todas as pessoas da ciência” e, assim,  estimular de forma concertada a “construção de “um futuro (ou futuros)  de que nos possamos orgulhar”, projeta a nova Vice-Presidente do ECSITE.


É uma “enorme felicidade” que transporta “uma grande  responsabilidade, ter o privilégio de contribuir para a implementação da  visão desta incrível rede e de servir os seus membros”, finaliza Maria  João Fonseca.

O compromisso com a crise climática

Entre os desafios que se colocam à recém-eleita direção do ECSITE destaca-se uma nova estratégia delineada para a rede, particularmente importante no contexto da emergência climática (Ecsite Environmental Emergency Pledge) em que vivemos.


Na prática, a iniciativa visa estimular os membros a implementarem  medidas que levem à sustentabilidade das suas ações e à consciencialização do público para a crise climática e para a perda de  biodiversidade.


Em linha com a sua visão e missão, o MHNC-UP foi uma das primeiras 40 instituições a subscrever este compromisso.

​​U.Porto press

O novo Board do ECSITE tomou posse  durante a última conferência internacional da rede, que teve lugar de 15  a 17 de junho, em Malta. (Foto: DR)

Sobre Maria João Fonseca

Licenciada e mestre em Biologia e doutorada em Ensino e Divulgação  das Ciências pela Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), Maria João  Fonseca é Diretora de Comunicação do MHNC-UP desde 2017. Esta é um cargo que acumula, desde 2020, com o de Diretora da Galeria da Biodiversidade –  Centro de Ciência Viva, onde é responsável pela administração geral e  pela coordenação e promoção de atividades de comunicação e divulgação de  ciência.


Anteriormente, foi Coordenadora de Comunicação de Ciência do CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da U.Porto entre 2013 e 2017.


Desde março deste ano, é também Professora Auxiliar Convidada do Departamento de Biologia da FCUP. 


Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

63. A Poesia Versão 2, Agostinho Gomes

A Poesia Versão 2, de Agostinho Gomes, in Paisagem sem Cantora, Edição Maria Luísa da Costa Castro Silva, outubro de 2013

64. Promessa (A Meus Netos), Agostinho Gomes

Promessa (A Meus Netos), de Agostinho Gomes in Paisagem sem Cantora, Edição Maria Luísa da Costa Castro Silva, outubro de 2013

 65. “À propos de Nice”, de Jean Vigo, Boris Kaufman (1929) 

Comentário de João Pinto (Curso Avançado de Documentário KINO-DOC)


3. Lucas Pimentel

Neste episódio do “U.Porto IN” apresentamos Lucas Pimentel, natural de Feira de Santana, Baía, no Brasil, e alumnus do mestrado integrado em Psicologia na Faculdade de Psicologia e de  Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), que terminou em  2021. Antes de integrar este curso na Universidade do Porto, foi aluno da  Universidade de Salvador, onde teve a oportunidade de realizar dois  períodos de mobilidade, um nos Estados Unidos e outro em Portugal,  precisamente na FPCEUP. Hoje é psicólogo clínico, exerce consultas no Serviço de Consultas de  Psicologia da FPCEUP, está a realizar o doutoramento na mesma  instituição e é membro do Centro Português de Psicanálise – Associação  Lacaniana Internacional. Lucas afirma que, ainda hoje, não sabe bem o  que o fez ficar em Portugal, mas tem a certeza de que vai ficar por cá  nos próximos tempos…

61. Para falar ua lhéngua an purmeiro hai que la falar mal 

“…quando l assunto son las lhénguas minoritairas, cumo ye l causo de l  nuosso mirandés,  parece que hai la oubrigaçon de la falar bien mesmo  que nunca la tengas falado, mesmo que nunca la tengas oubido…”


Mais podcasts AQUI


Alunos Ilustres da U.Porto

Adolfo Pinto Leite


Adolfo Pinto Leite nasceu no Porto, a 26 de outubro de 1942, no seio de uma família numerosa, com 11 irmãos, na qual havia médicos de renome. Seu pai, Adolfo Pinto Leite, filho, foi um famoso radiologista, tal como o seu avô, Adolfo Pinto Leite, pai, pioneiro da Radiologia digestiva em Portugal e antigo presidente do Conselho Regional da Ordem dos Médicos.


Adolfo frequentou Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, tendo concluído o curso com a classificação de 16 valores.


Depois de terminados os estudos superiores viajou para a capital francesa, onde desenvolveu a atividade de assistente estrangeiro dos Hospitais de Paris e alcançou o diploma de Especialista de Radiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Paris.

Durante o serviço militar obrigatório, cumprido em Moçambique, trabalhou como médico radiologista em Lourenço Marques e Nampula, lecionou Radiologia e dirigiu o Serviço de Radiologia do Hospital Universitário.


De volta a Portugal, durante uma década desempenhou o cargo de médico especialista no Instituto Português de Oncologia do Porto e, durante os seis anos seguintes, assumiu funções de Professor de Radiologia na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.


Com o seu irmão Carlos, Adolfo Pinto Leite introduziu na Radiologia a ecografia abdominal, assim como foi precursor da técnica de tomografia computadorizada, tendo chefiado o grupo médico instalador do primeiro TAC de corpo inteiro.


O seu consultório, designado Instituto de Radiologia Dr. Pinto Leite, é, desde 1995, responsável pelo Departamento de Radiologia do Hospital da Prelada. Em 2008, Adolfo Pinto Leite passou a assegurar a gestão do Serviço de Radiologia do Hospital de Santa Maria e começou a preparar a organização do Serviço de Radiologia do futuro Hospital Privado da Boa Nova. Com o objetivo de garantir a permanente atualização dos seus médicos, tem um acordo com os Hospitais da Califórnia Sul (San Diego).


Adolfo Pinto Leite é membro de sociedades internacionais de Radiologia.

Entre os seus hobbies, o ténis destaca-se como favorito. Foi nesta modalidade desportiva que se sagrou campeão de Infantis do Norte de Portugal, alcançou o 3.º lugar na classificação nacional absoluta e, em 1964, chegou a representar Portugal na Universidade de Budapeste.


Sobre Adolfo Pinto Leite (up.pt)

Para mais informações consulte o site da Casa Comum - Cultura U.Porto

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