INAUGURAÇÃO
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Na Roma Antiga, a consagração solene de um local, de uma atividade ou de uma pessoa, quando esta assumia um novo cargo, incluía uma cerimónia solene de interpretação de sinais, que eram divididos em “propícios” e “não propícios”. A raiz etimológica da palavra “inauguração” lembra-nos esse ritual: vem do latim inaugurare e significa “examinar os augúrios antes de se começar um ato”. Sem pretender ser áugure, pois não sei tirar presságios do voo e canto das aves, eu diria que começamos o novo ano letivo com excelentes “inaugurações”.
Na passada terça-feira, dia 12, inaugurámos as novas Escolas Ciência Viva da Terra e do Espaço na Galeria da Biodiversidade e no Planetário da Universidade do Porto. Estes dois espaços já pertenciam à rede Ciência Viva, mas a partir deste ano letivo assumem-se como verdadeiras escolas, passando a receber, ao longo de uma semana inteira, e durante o tempo letivo, estudantes do 4.º ano de agrupamentos de escolas do município do Porto. O projeto, tornado possível pelo apoio da Câmara Municipal do Porto, que assegurará o transporte dos nossos novos estudantes, bem como o fornecimento das refeições, só traz bom presságios pela forma como vai além do ensino disciplinar, propondo uma abordagem sistémica da Terra e do Espaço.
Na passada quarta-feira, dia 13, inaugurámos a nova residência estudantil Ventura Terra, com 54 camas distribuídas por 25 quartos duplos e dois estúdios. A iniciativa integra-se num projeto ambicioso, que envolve a construção de três novas residências universitárias com 411 camas e a requalificação de outras quatro, com capacidade total para 701 estudantes. Embora estas iniciativas não resolvam todos os problemas de alojamento dos nossos estudantes, indiciam sem dúvida tempos melhores para toda comunidade da U.Porto – e para a cidade.
Na próxima terça-feira, dia 20, vamos inaugurar, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, o novo grupo escultórico do artista Helder de Carvalho, inspirado no poema do docente da FPCEUP Luís Fernandes, conhecido pelo pseudónimo poético “João Habitualmente”. Este é já o segundo grupo escultórico de Helder de Carvalho em espaços da U.Porto, prevendo-se para breve a inauguração de outras obras em outros espaços da Academia. Que melhor presságio poderemos encontrar do que começar o novo ano letivo com um diálogo entre a poesia e a escultura?
Na próxima sexta-feira, dia 22, vamos inaugurar o programa Figura Eminente U.Porto 2023-24. A personalidade a celebrar é a escritora Ana Luísa Amaral, reconhecida nacional e internacionalmente com múltiplos prémios literários. Na cerimónia de doação do acervo literário e profissional da antiga docente da Faculdade de Letras à Casa dos Livros, inauguraremos também, nesse espaço, o Auditório Ana Luísa Amaral.
Tendo em conta os temas que a escritora aborda na sua poesia, o ano letivo ficará sem dúvida marcado por conversas sobre justiça social, inclusão e utopias para as mulheres – e muito, muito boa poesia.
No próximo sábado, dia 23, vamos receber, no Pátio do Museu, a Noite das Ideias 2023. Promovida pelo Institut Français au Portugal, o evento promoverá a discussão sobre a “arte de construir a cidade”, congregando as energias de diversas frentes artísticas. Nesse dia, apresentaremos a Pá: Poesia & Outras Artes – e com esta revista inauguraremos um novo chão para a prática artística na nossa universidade.
Há mais programas a inaugurar, de que daremos notícia detalhada proximamente: um programa de residência artística de fotografia, que se estenderá a todas as faculdades; um programa de acolhimento dos novos estudantes através de iniciativas culturais concertadas entre diferentes grupos de extensão da U.Porto; um projeto para acolhimento e integração de estudantes luso-descendentes; um concurso para o acolhimento de propostas para um orçamento participativo na área da cultura; e muitas, muitas atividades na Casa Comum, de música, cinema, performance, poesia, debates...
Este é, sem dúvida, um bom começo de ano. E já que iniciei este texto com o latim, com ele termino: “começo” vem de cuminitiare; resulta da junção de cum (junto) e initiatire (dar início). Mesmo não sendo áugure, sei que estas inaugurações só farão sentido e terão efeito no tempo se envolverem toda a comunidade. Inauguremos, pois, juntos.
Fátima Vieira Vice-Reitora para a Cultura e Museus
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Universidade do Porto apresenta a "Noite das Ideias"
Conversas, performances e uma nova revista de poesia encarnam diferentes "representações" da cidade. Dia 23 de setembro, vai ser assim no Pátio do MHNC-UP. Começa ao final da tarde, pelas 19h00, esta Noite das Ideias que traz consigo convidados muito especiais. O jornalista António Guerreiro será o moderador das conversas que vão fazer emergir diferentes representações da cidade. A seu lado vai ter escritores, poetas e performers como Christophe Fiat, Regina Guimarães, Jean-Christophe Cavallin e Rui Manuel Amaral, entre outros. Vai ser no dia 23 de setembro, no Pátio do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP). A arte de construir uma cidade
Aqui se fez a “Escola de Arquitetura”. Na cidade onde estudaram, trabalharam e lecionaram os dois prémios Pritzker, o mais alto galardão mundial, uma espécie de prémio nobel da Arquitetura. Falamos de Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, estudantes e depois docentes da FAUP. Claro que a arquitetura é incontornável, até porque uma cidade não se pode “desalojar” da arquitetura que lhe define a paisagem urbana. Mas não vai ser só… O design, o cinema (fundamental, tal como a literatura, na construção do imaginário de uma cidade) e a música serão outros temas a colocar em cima desta mesa-redonda que, entre as 19h00 e as 20h00, vai debater A arte de construir a cidade. Vai discutir-se o modo como no Porto se constrói e reconstrói através de formações artísticas, sejam elas a arquitetura ou a literatura, o design ou a música. Sem esquecer o inconsciente artístico que emerge como sintoma.
Caberá a António Guerreiro moderar esta conversa entre os escritores Jean-Christophe Cavallin, Rui Manuel Amaral, e o designer Ruedi Baur.
Lugar à imaginação
Partindo do lugar de destaque atribuído aos poetas e escritores da cidade no espaço público, outro foco deste encontro irá incidir nas “auto-representações imaginárias” que surgem na escrita. Uma dimensão literária e poética que produziu mitologias, tornando-se e tornando-as parte da tradição da cidade. É sobre a ideia de uma cidade literariamente enriquecida, tal como o “urânio enriquecido”, que se vai trabalhar. Às 20h00 será feito o lançamento do número #0 da Revista de poesia PÁ – Poesia e Outras Artes e, a partir das 21h00, uma performance de Christophe Fiat funcionará de “separador”.
Logo a seguir, a partir das 21h15, juntam-se a Christophe Fiat os escritores e poetas Regina Guimarães, Rui Manuel Amaral, Louis Dorsène e Maxime Viande para outra conversa, moderada por Nuno Guerreiro sobre Poesia, Utopia e Desencanto.
Vai agarrar-se na literatura e na poesia como a narrativas consanguíneas da cidade, uma vez que é daqui que retiram a sua matéria-prima. Em simultâneo, é ao ritmo urbano, à racionalidade técnica e ao pragmatismo da vida moderna que se deve uma espécie de desencantamento a que literatura e a poesia foram submetidas. A poesia é, muitas vezes, emoldurada como uma espécie de “natureza morta”, ou então, num polo extremamente oposto, vista como um reduto com grande potencial utópico. Será, precisamente, a experiência poética, no nosso tempo, que se vai discutir. Nas mais diversas formas que tem de se manifestar.
A Noite das Ideias
(consultar programa completo) vai terminar com performances poéticas de Ana Deus e Marta Abreu, Christophe Fiat e o coletivo de poesia Cargo.
A entrada é livre, mas sujeita a inscrição prévia (limitada à lotação do espaço).
Fonte: Notícias U.Porto
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Ana Luísa Amaral é a Figura Eminente da U.Porto 2023-2024
Arranque das celebrações está marcado para 22 de setembro, dia em que será oficializada a entrega do acervo da escritora e professora à Casa dos Livros. Ana Luísa Amaral é a Figura Eminente U.Porto 2023/2024. (Foto: DR)
No próximo dia 22 de setembro, a Casa dos Livros | Centro de Estudos da Cultura da Universidade do Porto irá abrir as portas para homenagear e celebrar a vida e obra de Ana Luísa Amaral (1956-2022). Às 18h00, será assinado o protocolo de comodato para acolher o respetivo acervo (biblioteca e arquivo). A cerimónia vai também assinalar a abertura das comemorações da Figura Eminente da Universidade do Porto 2023-2024, dedicadas à malograda poetisa e antiga docente e investigadora da Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP). Esta entrega à Casa dos Livros “era o que fazia sentido”, explica a filha de Ana Luísa Amaral, Rita Amaral. A escritora tinha muito material, “nomeadamente sobre estudos feministas e estudos de género, que foi criando ao longo dos anos e que deve servir para outras pessoas”.
Este destino que resolveu dar aos “livros e outros materiais, nomeadamente os dossiers das aulas, participações, inéditos e outros cadernos” corresponde àquele que seria o desejo de Ana Luísa Amaral.
“O que a minha mãe quereria era que esta coleção servisse para outros. Só isso faz sentido! Que as coisas sejam estudadas. Não poderia ser de outra forma. Quero que estejam disponíveis e sirvam aos outros”, refere Rita Amaral.
Continuar a fazer brotar a obra
Para Paula Pinto Costa, diretora da FLUP, “a Casa dos Livros tem todas as condições para continuar a fazer brotar a obra dos autores que acolhe”. Embora seja já mundialmente conhecida, “podemos e devemos continuar a trabalhar a obra de Ana Luísa Amaral e descobrir novas vertentes o que, com toda a certeza, lhe agradaria”. Este “olhar reflexivo é o que interessa a todos os autores de espírito aberto”. A diretora da FLUP sublinha ser uma “grande honra receber, através da Casa dos Livros, o acervo” da antiga professora, investigadora e também, pela carreira literária que teve, “embaixadora pelo mundo”.
Era com “muita vivacidade” que Ana Luísa Amaral via e interpretava o mundo, o que, de resto, “se reflete na obra que a filha, Rita Amaral, confia a esta casa”, acrescenta a responsável.
Atualmente em fase de tratamento, o acervo de Ana Luísa Amaral é composto pelas suas obras, pela biblioteca pessoal e pelo arquivo. Um “tesouro” que se junta agora aos outros autores que já “habitam” a Casa dos Livros e que ajudam a enquadrar o ambiente cultural do país do século XX, mas também da cidade.
Entre os acervos atualmente à guarda do Centro de Estudos da Cultura da Universidade do Porto incluem-se nomes como os de Vasco Graça Moura, Eugénio de Andrade, Saúl Dias, Albano Martins, Herberto Helder, Manuel António Pina, Maria Virgínia Monteiro, Óscar Lopes, António Cortesão e Humberto Maquero Moreno. Coleções que ganham outro sentido quando entendidas como um todo.
Um ano para celebrar uma vida inesquecível
Neste dia de arranque das comemorações da Figura Eminente da Universidade do Porto 2023-2024, será dinamizada uma mesa-redonda com as presenças de Fátima Vieira, Vice-Reitora da U.Porto com o pelouro da Cultura e antiga aluna e colega de Ana Luísa Amaral, Fátima Outeirinho, Diretora do ILC - Instituto de Literatura Comparada, onde Ana Luísa Amaral desenvolveu trabalho de investigação pioneiro, e Rui Carvalho Homem, Diretor do Departamento de Estudos Anglo-Americanos, onde a escritora desenvolveu trabalho docente. Haverá ainda lugar para a inauguração do Auditório Ana Luísa Amaral, uma sessão de poesia e a projeção de um documentário sobre a Entrega à Casa dos Livros do acervo Ana Luísa Amaral.
As celebrações da Figura Eminente 2023-2024 prosseguem depois até setembro do próximo ano, através de um conjunto de iniciativas (programa em desenvolvimento) que servirão para homenagear e promover o legado de Ana Luísa Amaral.
Sobre Ana Luísa Amaral
Licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), Ana Luísa Amaral doutorou-se em Literatura Norte-Americana na mesma faculdade com uma tese sobre Emily Dickinson: uma poética de excesso. Como docente e investigadora, aqui integrou o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. Foi a grande responsável pelo desenvolvimento dos Estudos Feministas, quer no campo da docência quer no campo da investigação. Traduziu obras de Eunice de Souza, John Updike, Emily Dickinson, Patricia Highsmith, William Shakespeare, Louise Glück ou Margaret Atwood. Publicou dezoito livros de poemas (e dois livros de poesia reunida), doze títulos de literatura infantil, uma peça de teatro e uma novela.
Ana Luísa Amaral é uma das mais premiadas e celebradas escritoras portuguesas contemporâneas. (Foto: DR)
Autora de mais de três dezenas de livros de poesia, teatro, ficção e literatura infantil, Ana Luísa Amaral tem obra publicada em países como Inglaterra, Brasil, França, Espanha, Suécia, Itália, Holanda, Colômbia, Venezuela, México e Estados Unidos da América, estando ainda representada em diversas antologias portuguesas e estrangeiras. Recebeu uma longa lista de prémios, nacionais e internacionais, entre os quais se destacam o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, com o livro Entre Dois Rios e Outras Noites (2008), o Prémio de poesia italiano Giuseppe Acerbi, com o livro A Génese do Amor (2008), o prémio literário espanhol Leteo (2020), o Prémio Livro do Ano de Poesia do Grémio de Livrarias de Madrid, com What’s in a Name (2020), o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora (2021), e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (2021). Em 2022, a Asociación de Escritoras e Escritores en Lingua Galega nomeou-a “Escritora Galega Universal”.
Ana Luísa Amaral faleceu a 5 de agosto de 2022. Tinha 66 anos.
Fonte: Notícias U.Porto
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Casa Comum apresenta ilustração científica "made in" U.Porto
Composta por trabalhos de ilustração científica da autoria de alunos de várias áreas, a exposição ILUSTRA UP II estará patente ao público até 22 de dezembro. Entrada livre. Ilustra UP II. (Foto: DR)
Biologia, Química, Medicina, Matemática, Belas Artes, Design, Letras, ou Economia…. São provenientes das mais variadas áreas de formação os estudantes que frequentaram o Curso de Especialização em Ilustração Científica – Ilustração em Ciências Naturais da Universidade do Porto. O resultado pode ver-se na ILUSTRA UP II, título da exposição que estará patente, até ao próximo dia 22 de dezembro, no auditório da Casa Comum, ao Edifício Histórico da Reitoria da Universidade do Porto. Com recurso a lápis de cor, aguarela, guache, ou grafite, pó de grafite, tinta-da-china, caneta, carvão, entre outros materiais, são muito variadas as técnicas utilizadas nos desenhos apresentados, assim como as fontes que serviram de inspiração. Em alguns casos foi uma fotografia, um vídeo ou imagem retirada da internet, mas houve também desenho “ao vivo”. Na caso das ilustrações de campo, foram efetuadas visitas ao Zoo da Maia, ao Zoo de Santo Inácio e ao Sealife, onde os alunos tiveram contacto com animais e plantas que serviram como modelo.
O resultado é… inspirador. Pela Casa Comum podem encontrar-se sapos venenosos, escaravelhos listrados de um vermelho iridescente, peixes de guelras salmão quase-choque, mas também uma caturra ou “catatua – das ninfas” de crista amarela muito espevitada (originária da Austrália, chegou à Europa já no século XIX), bem como outras aves, de cores suaves e porte mais pequeno, que apareceram no jardim urbano da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP). A preto e branco vemos um tubarão baleia sem pálpebras e de olhos muito expostos, lado a lado com a explosão de lilás de uma (não são todas?) irresistível Hortênsia.
A ilustração científica ao serviço da ciência
Acompanhando o desenvolvimento científico, recorrendo à descrição das espécies e à infografia, a ilustração científica tem vindo a ocupar o seu papel na divulgação de ciência. Uma imagem consegue condensar informação, devolvendo-a de forma sucinta. A união entre beleza e objetividade facilita a comunicação. Para que esta divulgação seja bem conseguida, a colaboração entre cientistas e ilustradores é fundamental. De resto, desde o século XX que ilustradores científicos produzem telas para as aulas de anatomia e zoologia. Maria João Santos, docente da FCUP responsável pela criação deste curso, confessa que a “paixão pela Ilustração Científica já vem de longa data” sendo que, durante vários anos organizou e frequentou “diversos cursos de Ilustração Científica com Ilustradores convidados no CIIMAR”. Recorda que o trigger da génese do curso foi uma exposição que organizou em 2016, e que esteve patente na Biblioteca da FCUP durante 2 anos. Daqui resultou o grupo de trabalho que “gizou uma estrutura do Curso de Ilustração que funcionou pela primeira vez em 2018-2019”.
Ilustra UP II. (Foto: DR)
O curso de Especialização em Ilustração Científica – Ilustração em Ciências Naturais da Universidade do Porto tem como principal objetivo sensibilizar para a importância da Ilustração Científica na produção e desenvolvimento científico, assim como no processo de comunicação. Pretende, ainda, promover o intercâmbio de ideias/ilustrações entre cientistas e ilustradores, como forma de fomentar a publicação em Ciência. Resultado de uma parceria entre a FCUP e a Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP), o curso é aberto a todas as áreas e níveis de formação de qualquer faculdade.
Licenciados em Biologia, Arquitetura Paisagista, Belas Artes, e Design, os formadores são, essencialmente jovens ilustradores, com diversas formações de base, e com posterior formação em Ilustração Científica.
A ILUSTRA UP II pode ser visitada gratuitamente de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30, e ao sábado, das 15h00 às 18h00.
Fonte: Notícias U.Porto
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Setembro na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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3 Lugares, 3 Filmes, 3 Conversas | Ciclo de cinema15, 22 e 29 SET'23 | 21h30 Cinema, conversa | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Luz Marina Posada, Uma voz dos Andes
Música Popular | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Noite das IdeiasPrograma Multidisciplinar | Pátio do MUseu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações e programa aqui
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BEAST na U.Porto
Festival de Cinema | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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PORTUGAL…um segredo partilhadoEntrada Livre. Mais informações aqui
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Fishing Architecture | Uma perspectiva ecológica para a investigação em arquitectura
Entrada Livre. Mais informações aqui
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Disdocentes | Coleção de Arte Moderna e Contemporânea da Fundação Ilídio Pinho.Entrada Livre. Mais informações aqui
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ILUSTRA UP II | Exposição
Entrada Livre. Mais informações aqui
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O Museu à Minha ProcuraExposição | Polo Central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Pequenos NaturalistasPrograma Educativo | Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 | Exposição
Exposição | Reitoria da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto. Consulte a lista completa aqui
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Mulheres de Shakespeare, da U.Porto Press, levado à cena na Casa das Artes de Famalicão e no Teatro Helena Sá e Costa
Com esta peça de teatro, as autoras procedem à revisão dos papéis femininos de algumas das principais peças de William Shakespeare.
Miranda e Áriel. São estas as personagens do enredo de Mulheres de Skakespeare, peça assinada por Fátima Vieira – Vice-Reitora da Universidade do Porto para a Cultura e Museus, responsável pela U.Porto Press e Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto – e Matilde Real, dramaturga, criadora e intérprete em projetos de artes performativas. Quem conhece a obra dramática de Shakespeare facilmente reconhecerá as personagens da última peça que o Bardo escreveu, A Tempestade. Áriel cumpre, contudo, nesta peça de Fátima Vieira e Matilde Real, uma nova missão: ensinar Miranda a entender “o que é isto de ser mulher”.
Mulheres de Shakespeare resultou de uma encomenda do Ensemble – Sociedade de Actores, com especificações claras e título definido. A peça é agora publicada pela U.Porto Press, na sua coleção Fora de Série, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.
Mulheres de Shakespeare andará em digressão pelo país, começando na Casa das Artes, em Famalicão (dias 21, 22 e 23 de setembro), e terminando em Lisboa, no Teatro Municipal São Luiz. Estará em exibição no Porto, no Teatro Helena Sá e Costa, de 11 a 14 de outubro.
As (novas) Mulheres de Shakespeare
Apesar de marcantes, os papéis das mulheres nas obras de Shakespeare encontram-se, regra geral, em segundo plano face aos dos homens, que se afirmam dominantes. Na verdade, no Renascimento inglês as mulheres não podiam sequer apresentar-se em cena, sendo todos os papéis femininos representados por rapazes. “Mas, e se fizéssemos um exercício diferente: dar protagonismo ao ‘feminino’ não na lógica da dominância que é associada às personagens masculinas, mas numa visão do mundo e dos acontecimentos através de um outro olhar?” – sugere Carlos Pimenta, encenador desta peça, no Prefácio que assina para o livro.
“Foi este o desafio lançado a Fátima Vieira e a Matilde Real: revisitar as mulheres de Shakespeare e dar a ver esse ‘espírito feminino’”. E comenta: “A tarefa era exigente, mas o resultado é surpreendente”, já que as autoras compuseram “uma verdadeira peça, de trama engenhosa (…)”.
Respondendo ao desafio, em Mulheres de Shakespeare Fátima Vieira e Matilde Real colocaram a hipótese de Próspero encomendar a Áriel uma tarefa que não é referida na peça do dramaturgo inglês: ajudar Miranda a compreender o papel que deverá desempenhar, enquanto mulher. Para o efeito, Miranda terá de estudar atentamente as comédias e tragédias que Shakespeare escreveu para o palco.
“Partimos de uma pergunta: e se um dos livros de Próspero, por onde Miranda estuda, fosse o Primeiro Fólio (…)?”, revela Fátima Vieira, explicando que, ao criarem um novo enredo – cenas paralelas às que Shakespeare descreve na sua peça –, puseram Miranda a ler, efetivamente, todo o Primeiro Fólio: “Tomámos emprestadas as palavras de 16 peças de Shakespeare — e também do longo poema Vénus e Adónis”, esclarece Fátima Vieira. Segundo a autora, é assim que Miranda evolui como personagem: “deixando-se habitar por múltiplas vozes para, no final, se esvaziar e poder ser ela própria”.
No final da jornada de aprendizagem, Miranda “proclama a sua descoberta (…); a sua vocação para a liberdade, em tudo semelhante à de Áriel”. Para Matilde Real, esta peça afirma-se como “um exercício de ousadia em que as personagens questionam quem as escreveu”. E vai mais longe: Mulher de Shakespeare é “quem tem a liberdade para transformar as palavras de Shakespeare, mudar-lhes o género, dobrar as frases em perguntas, virar do avesso as afirmações, reconfigurar os enredos, dar à luz personagens e compor cada momento como bem lhe aprouver”.
Sobre as autoras
Fátima Vieira é Vice-Reitora da Universidade do Porto para a Cultura e Museus, responsável pela U.Porto Press e Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), onde leciona desde 1986. É coordenadora do Polo do Porto do CETAPS — Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies, onde lidera a área de investigação Mapping Dreams. No CETAPS é também membro da área de investigação Shakespeare and the English Canon: History, Criticism, Translation, para a qual produziu traduções anotadas das peças de Shakespeare A Tempestade e Como vos Aprouver, estando a ultimar a tradução de Júlio César. Matilde Real é dramaturga, criadora e intérprete em projetos de artes performativas com grupos e comunidades transversais. Trabalha com a palavra, dita e escrita, e interessa-se por criar a partir de encontros e mergulhos nas vidas dos outros. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na Universidade de Warwick. Em 2017 concluiu, no Goldsmiths College, Universidade de Londres, um Mestrado em Teatro Aplicado, Drama em Contextos Educacionais, Comunitários e Sociais. Tem realizado vários projetos nas áreas da dramaturgia, interpretação e vídeo.
Este título estará brevemente disponível na loja online da U.Porto Press, com um desconto de 10%.
Fonte: U.Porto Press
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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68. "Conheço Mulheres Novelos de Lã", Lília Tavares "Conheço Mulheres Novelos de Lã", de Lília Tavares, in Bailarinas de Corda, Poética Edições, outubro de 2019 69. "Há livros soltos…", Filipe Fonseca e Castro "Há livros soltos…", de Filipe Fonseca e Castro, in O Amor das Mãos, Poética Grupo Editorial, maio de 2023 70. "Sucumbirá o", Filipe Fonseca e Castro "Sucumbirá o", de Filipe Fonseca e Castro, in O Amor das Mãos, Poética Grupo Editorial, maio de 2023
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Desta vez temos connosco no “U.Porto IN” Deena Suganob, alumna da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP), onde concluiu o mestrado em Ciências Gastronómicas, que terminou em 2022. Deena é natural de Quezon City, nas Filipinas. Com um marido português, mudou-se para o Porto há quase cinco anos. Tem um filho de dez meses e fala fluentemente tagalo e inglês. Atualmente está a trabalhar num novo projeto de introdução da cozinha filipina no Porto, a Kusina Filipina. Antes de se mudar para o Porto, viveu em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, onde reside a sua família. Esta semana temos connosco no “U. Porto IN” Glauce Campos, alumna do mestrado em Ciências e Tecnologias do Ambiente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Glauce é natural de São Paulo, no Brasil, e antes de vir para Portugal em 2018, concluiu o curso de Engenharia do Ambiente e teve formação técnica em Eletrotecnia e como Técnica Superior de Segurança e Higiene do Trabalho. Quando chegou ao Porto, vinha com o objetivo de tirar o mestrado para fazer um “upgrade” na sua carreira profissional e ter uma vivência no estrangeiro. Participou no Blue Young Talent (BYT +) no CIIMAR, onde fez a sua tese de mestrado (Floating Wetland Islands as ecotechnology to promote ecosystems establishment) sobre soluções baseadas na natureza para a gestão dos recursos hídricos. E gostou tanto do Porto e desta sua experiência que decidiu permanecer na comunidade da FCUP. Atualmente é funcionária da Unidade de Segurança, Higiene e Sustentabilidade (USHS) do Serviço de Infraestrutura, Manutenção e Sustentabilidade (SIMS) da Faculdade de Ciências, que considera ter um ambiente agradável e onde pode aplicar e melhorar os seus conhecimentos profissionais e pessoais.
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Agustina visita um pequeno cemitério de uma pequena aldeia acima do mar, e discorre sobre aqueles que ali jazem, e a praia que dali vê, e o vento que sopra. Até que umas gotas de chuva começam a cair e a fazem correr dali. Argila e Bronze, 14 de Março de 1971, in Alegria do Mundo II, Guimarães Editores.
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64. Ls músicos de Bremen – ua cuonta de ls armanos Grimm “… ampeçórun todos a cantar: l burro roznaba cun toda la alma; l perro lhadraba de malo; l gato miaugaba de miedo i l galho cantaba cun tanta fuorça que até las bidraças tlincában.”
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12. Um botânico são-tomense Em 1957, Arnaldo Rozeira, botânico nascido em S. Tomé, regressa pela segunda vez à sua terra natal integrado numa missão científica, tendo-lhe sido atribuída a chefia da brigada de sociologia botânica. Apaixonado pela diversidade vegetal tropical, a sua carta ao “pai” da fitossociologia clássica, Josias Braun-Blanquet, não esconde a dificuldade da campanha, mas também é testemunho do seu entusiasmo: “os fetos, líquenes e musgos formam jardins suspensos, de extraordinária complexidade, pingando água e mantendo vida permanente”. Este episódio encerra o podcast Ficções Botânicas, um projeto nascido no ano de 2020 no quadro das ações de comunicação cultural – neste caso no âmbito histórico-científico – provocadas pela pandemia de COVID-19. Texto de Cristiana Vieira, Sofia Viegas e Manuel Miranda Fernandes.
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18. Cuidar de quem cuidou: dar voz aos pós-cuidadores Vivemos mais anos convivendo com doenças que acabam por chegar a nossa casa, sejam experienciadas na primeira pessoa, sejam hóspedes inesperados que entram na vida de quem nos é próximo. O estatuto do cuidador informal constitui a expressão jurídica de uma realidade que continua a aumentar e que é frequentemente vivida na solidão de quem suspende a sua vida para cuidar. Apesar desta solidão e de todas as dificuldades que vão surgindo, os cuidadores são reconhecidos e têm uma rede (frágil, por vezes insuficiente e ineficaz) que procura apoiá-los.E os pós-cuidadores? O que sabemos nós sobre “a experiência vivida do pós-cuidador na reconstrução da vida quotidiana após o falecimento da pessoa cuidada” (Afonso, C. (2021).? Reconstrução da vida quotidiana: experiência vivida do pós-cuidador familiar)? Que redes de apoio podemos desenhar e implementar para este grupo cada vez mais vasto e que permanece silencioso na nossa sociedade? Para refletirmos sobre este tema tão premente, contamos com a participação de: Catarina Afonso, Escola Superior de Santarém; Manuel Barbosa, assistente de medicina geral e familiar Maia / Valongo; Sandra Prata, psicóloga clínica Maia Valongo; Teresa Moreira, pós-cuidadora e diretora executiva da APELA. Conversa online realizada a 18 de julho de 2O23, com moderação de Susana Magalhães e Manuela Vidigal Bertão, do Grupo de Estudos e Reflexão em Medicina Narrativa (GERMEN).
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Estudantes de História da Arte revisitam "As Viagens de Abel Salazar"
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Workshop destinado a estudantes de História da Arte resulta da exposição "As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934", patente na Reitoria. Os estudantes vão abordar o processo de desenvolvimento da exposição: “As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934”. (Foto: DR)
Patente até 30 de outubro, na Sala do Fundo Antigo da Reitoria da Universidade do Porto, chegou a altura de a exposição As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 proporcionar uma extensão de si própria. Ou seja? No dia 22 de setembro, às 15h00, e com base na exposição, vai realizar-se um workshop que se intitula, precisamente, Para além da exposição. Destinado aos estudantes da Licenciatura em História da Arte e do Mestrado em História da Arte, Património e Cultura Visual da Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP), este encontro – organizado pelo Departamento de Ciências e Técnicas do Património da FLUP, em parceria com a Reitoria – servirá para partilhar todo o processo, desde o conceito até à respetiva concretização, passando pelas várias fase de planificação.
Quem são os formadores? São estudantes. Esta será, portanto, uma sessão de colegas para colegas, proporcionando, assim, uma perspetiva única sobre o desenvolvimento de uma exposição.
Em simultâneo, o workshop pretende ser um espaço de discussão de ideias, desenvolvimento de estratégias para ultrapassar desafios e, claro, de debate e participação.
As inscrições devem ser efetuadas até 21 de setembro, para o e-mail workshoparis34@gmail.com
Sobre a exposição
A exposição As Viagens de Abel Salazar: Paris 1934 presenta diferentes núcleos que complementam um Atlas de Memórias de Abel Salazar, evocando as Viagens, os Tempos, as Representações e as Materialidades. Estão ainda presentes as Tânagras, as mulheres de Paris, principal expressão plástica da viagem e importante núcleo da obra pictórica de Abel Salazar. A exposição tem entrada livre e pode ser visitada até 30 de outubro de 2023, às segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, das 14h30 às 17h30.
Mais informações através do e-mail cmuseu@reit.up.pt.
Fonte: Notícias U.Porto
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Alunos Ilustres da U.Porto
Albano Ramos
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Albano dos Santos Pereira Ramos, filho de Lino Pereira Ramos e de Maria Francisca dos Santo, nasceu em Fajozes, Vila do Conde, a 15 de novembro de 1914. Fez a escola primária na freguesia de origem, os estudos secundários no Liceu de Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim (1925-1930), e o Curso Complementar de Ciências no Liceu Rodrigues de Freitas, no Porto (1930-1932).
Em 1932 frequentou as cadeiras dos Preparatórios Médicos e as de Álgebra Superior, Geometria Analítica e Trigonometria Esférica e Desenho Rigoroso na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. De seguida, cursou Medicina Cirúrgica na mesma Universidade, tendo obtido classificações elevadas. Foram-lhe atribuídos accessit em todas as cadeiras e cursos dos 4.º e 5.º anos médicos. Terminou a licenciatura com 17 valores, recebendo o Prémio Barão de Castelo de Paiva.
Durante o último ano letivo frequentou o Curso de Medicina Sanitária. Concluída a licenciatura com 18 valores em 24 de outubro de 1938, estagiou nas enfermarias de Patologia Médica da FMUP até maio de 1939, sob orientação do Professor Azevedo Maia. Durante o mesmo período frequentou, a título particular, os serviços de Urgência do Hospital Geral de Santo António.
Em 1939 concluiu o Curso de Climatologia e Hidrologia da Universidade do Porto com a classificação de 18 valores.
Doutorou-se em 1958, após defesa da dissertação intitulada Radiodiagnóstico das apendicopatias crónicas e a discussão das teses "Um diagnóstico de hipertireoidismo estabelecido por exame clínico cuidadoso não pode ser anulado por qualquer informação laboratorial" e "À necessidade progressiva de um segredo profissional partilhado temos de corresponder lutando cada vez mais pelo segredo absoluto". Obteve a classificação de 19 valores.
Entre 23 e 27 de maio de 1959 prestou provas de habilitação ao título de professor agregado de Semiótica Radiológica, tendo sido aprovado por unanimidade.
Entre 1939 e 1944 colaborou na clínica particular do professor Roberto de Carvalho, trabalhando em Radiologia e Fisioterapia. Por proposta deste professor, foi nomeado assistente voluntário de Radiologia e Fisioterapia no Serviço de Radiologia da FMUP. Depois da morte do mestre, a 27 de novembro de 1944, Albano Ramos requereu à Ordem dos Médicos os títulos de Especialista em Radiologia e Fisioterapia, que lhe foram concedidos, passando a partir de então a exercer clínica particular nas respetivas especialidades.
Em 1945 foi nomeado 2.º assistente além do quadro do 2.º grupo – Fisiologia Especial, Fisiologia Geral e Química Fisiológica e Farmacologia - da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e contratado como 1.º assistente além do quadro do curso teórico-prático de Semiótica Radiológica da mesma Faculdade.
Em 1960 foi nomeado 1.º assistente de Semiótica Radiológica e foi-lhe concedido o título de professor agregado de Semiótica Radiológica. Em 1961 passou a exercer funções como professor extraordinário do subgrupo C – Semiótica Radiológica do 6.º grupo. Reconduzido no lugar em 1964 e em 1970, foi nomeado definitivamente professor catedrático de Semiótica Radiológica da FMUP em 1972. Nesta Faculdade também desempenhou as funções de delegado dos professores extraordinários e agregados (nomeado no ano letivo de 1961-1962).
Ao longo da carreira, Albano Ramos participou em diversos encontros científicos, entre os quais o colóquio organizado pela Sociedade Portuguesa de Radiologia Médica na FMUP, o centenário do nascimento de Roentgen, descobridor dos raios x (1945), e integrou as comissões organizadoras do I Congresso Luso-Espanhol de Radiologia (Portugal, 1950) e do II Congresso Luso-Brasileiro de Radiologia (1968).
Em 1959, Albano Ramos fundou o Serviço de Radiologia do Hospital de S. João, de que foi diretor.
Em 1972, a Sociedade Portuguesa de Radiologia e Medicina Nuclear homenageou Albano Ramos, seu presidente.
Sobre Albano Ramos (up.pt)
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