PERANTE ALGO DE VERDADEIRAMENTE IMPORTANTE

Conheci a Ana Aragão em 2019. Estávamos, na Unidade de Cultura, à procura de um artista plástico para inaugurar as Galerias da Casa Comum. Queríamos que fosse um artista de alguma forma ligado à Universidade do Porto e que trouxesse uma mensagem refrescante, imaginativa, espelhando o que pretendíamos fazer com a programação cultural da Reitoria da U.Porto. O nome da Ana Aragão foi-me primeiro sugerido por um amigo, mas quem me levou a uma Galeria onde a artista tinha obras expostas, e depois ao seu atelier, foi o Marco Gabriel, da minha equipa, com a promessa: “Vai ver que é diferente de tudo”. E assim foi.


No atelier, Ana Aragão mostrou-nos o espaço, no chão, que forra com papel de cenário, nele se empoleirando para lançar milhares de traços finos, a caneta Bic, de onde nascem os desenhos mais inverosímeis. Arquiteta de formação, a sua imaginação é urbana, oferecendo-nos projetos de enormes construções – amontoados de prédios, casas, monumentos – representados no vazio, como se estivessem simultaneamente suspensos e a desmantelar-se em todas as direções. São os sinais da vida das pessoas que habitam essas construções que quase as fazem soçobrar – cortinas esvoaçantes, roupa a secar, eletrodomésticos estragados ao abandono em varandas, mas também sofás velhos, infinitos fios elétricos, aparelhos de ar condicionado com muitos anos, marquises improvisadas.


Ao ver pela primeira vez os seus desenhos, percebi o que quis dizer Aristóteles quando vaticinou que o objetivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas, mas o seu significado interior. Naquele caos de traços finos e obsessivos encontrávamos a melhor representação da vida de uma comunidade. A exposição que Ana Aragão fez na Reitoria, Galeria X, foi excecional. Visitei-a muitas vezes, ao entrar no edifício; e cada visita, cada olhar mais atento para os seus desenhos imensos proporcionava-me descobertas de tirar o fôlego. Passei a seguir o seu percurso. E vi-a de novo no fim de semana passado, no Museu do Oriente, em Lisboa.


A exposição chama-se No Plan for Japan. De novo o finíssimo traço a Bic, acumulando-se, sobrepondo-se, justapondo-se, formando representações inesperadas da mais gráfica das culturas. Ana Aragão não chegou a entrar no Japão – ficou mesmo à porta, retida no aeroporto –, mas construiu múltiplas variações de encontros possíveis com a cultura nipónica, representando (des)equilíbrios e transições, rigores e instabilidades, repetições complexas e impossíveis, o novo a brotar do velho, a natureza resistindo ao avanço do espaço construído. Dediquei-me, num primeiro momento, a explorar as experiências de realidade aumentada que a exposição nos oferece – uma sombrinha dourada girando ininterruptamente, uma carruagem de metro a circular numa cidade que se expande horizontal e verticalmente, desafiando as leis da Física –, mas logo mergulhei nos desenhos, sem app, num encontro duradouro porque ficou inscrito na minha memória. Rodeada pela obra desta artista plástica formada na nossa Faculdade de Arquitetura, fiquei longamente em silêncio. Como quando sabemos que estamos perante algo de verdadeiramente importante.


Fátima Vieira, Vice-Reitora para a Cultura, Museus e Editora

Intervenção política e desenhos de Abel Salazar inspiram novas exposições

When Activity Becomes Art 2 [Diálogo] e A Leveza da Barricada são as novas exposições da Casa-Museu Abel Salazar. Para conhecer a partir dia 4 de dezembro. Entrada livre.

Jardim Botânico do Porto

Instalação de Jerónimo Rocha, inserida na exposição "When Activity Becomes Art 2 [Diálogo]". Foto: DR

When Activity Becomes Art 2 [Diálogo] e A Leveza da Barricada são duas mostras inspiradas na multifacetada vida e obra do histórico investigador e professor da Universidade do Porto, mas também médico, artista, pedagogo e resistente do regime salazarista. Diferentes universos para descobrir na Casa-Museu Abel Salazar (CMAS), a partir do dia 4 de dezembro, sábado, às 16h00.


When Activity Becomes Art 2 [Diálogo] surge  integrada na exposição permanente da Casa-Museu Abel Salazar e estabelece não um, mas vários exercícios de diálogo. Começamos pelo  título que nos remete, de um salto, para os anos de 1960 e para uma exposição que operou, sobretudo na Europa, “uma rutura com o passado” e introduziu uma nova forma de olhar a produção artística. Falamos de Live in Your Head – When Attitudes Becomes Form: Works – Concepts – Processes – Situations – Information, do curador e historiador suiço Harald Szeemann, na Bern Kunshalle, em  1969, e que reuniu vários artistas emergentes de diferentes  nacionalidades.


“Sem esta rutura não haveria doutoramento em artes plásticas”, arrisca Fernando José Pereira, diretor do programa de Doutoramento em Artes Plásticas da Faculdade de  Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Introduzindo novos eixos  conceptuais, esta exposição serve, ainda hoje, de pretexto para uma reflexão sobre práticas artísticas contemporâneas. E se, em 1969, eram  atitudes polémicas, hoje são atividades recorrentes de pesquisa e  produção de pensamento, inerentes à arte, nomeadamente a que tem como  origem um doutoramento em Artes Plásticas.


Ao todo, na CMAS, vamos descobrir doze obras de artistas que  decidiram voltar à Faculdade no âmbito do programa de Doutoramento em  Artes Plásticas da FBAUP e que, com práticas, ferramentas e técnicas  distintas responderam ao desafio de ocupar espaços e dialogar com  objetos que transpiram uma biografia, um posicionamento político e  cívico e uma memória muito próprias. Todo um universo que é  indissociável do período que lhe foi contemporâneo. São, por isso, doze trabalhos que têm a memória por rastilho, mas também as inquietações e o  contexto deste grupo de artistas da atualidade.


When Activity Becomes Art 2 [Diálogo] estará patente até ao dia 2 de fevereiro de 2022.

A Leveza da Barricada

Patente no Pavilhão Calouste Gulbenkian está, por sua vez, o encontro de Paulo Luís Almeida com os desenhos, a pastel de óleo, que Abel Salazar fez das carvoeiras  do Porto. São desenhos produzidos nos finais dos anos 1930 e que Paulo Luís Almeida, também docente da FBAUP, associa a uma série de intervenções de rua que realizou no Bairro do Amial (Porto), inaugurado  em 1938 pelo Ministério das Corporações, como parte do programa de “habitação económica”, desenvolvido pelo Estado Novo.


Num exercício de experimentação da memória, Paulo Luís Almeida afirma que os desenhos que produziu para A Leveza da Barricada foram  “alimentados” pela sua “experiência do que aconteceu, mas indo para  além dela, ao condensarem elementos factuais com ficções plausíveis”.  Recorda Gustave Flaubert, quando o escritor sugeria que “o prazer se  encontra primeiro na antecipação e depois na memória”. Ao surgirem antes  e depois da ação, os desenhos obedecem a uma lógica semelhante: “a  antecipação da ação e a memória da ação são por vezes mais importantes  do que a ação em si”.

Jardim Botânico do Porto

“O Muro”, de Paulo Almeida, inserido na exposição A Leveza da Barricada, patente no Pavilhão de Exposições da CMAS

Paulo Luís Almeida nasceu em Moçambique. É artista, professor  associado na FBAUP e diretor do i2ADS – Instituto de Investigação  em Arte, Design e Sociedade. Desenvolve ações que têm por base a  observação de gestos e atividades quotidianas, sendo que a relação entre  as práticas do desenho e os contextos performativos passou a contaminar  a sua obra.


A Leveza da Barricada está inserida no ciclo O desenho contemporâneo em diálogo com a obra de Abel Salazar, com curadoria de Sílvia Simões, que pretende colocar a obra de Abel Salazar  numa relação dialógica com desenhos de artistas contemporâneos. Para  descobrir até 29 de janeiro de 2022.


Recorde-se que, até ao final do dezembro, poderá ainda conhecer Clube Recreativo: a Caricatura no percurso académico de Abel Salazar, também patente na CMAS.


Com entrada livre, as exposições podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h00; e aos sábados, das 14h30 às 17h30. Encerram aos domingos e feriados.


Fonte: Notícias U. Porto

Dezembro na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

José Rodrigues, o Guardador do Sol

Até 30 DEZ'21
Exposição | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

DESIGNAgorà | Ciclo de Cinema

02 a 05 DEZ'21
Cinema | Casa Comum, Galeria da Biodiversidade
Entrada livre. Mais informações aqui

Clube Recreativo: a Caricatura no percurso académico de Abel Salazar

Até 31 DEZ'21
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui

IMPRESSÕES DA NATURALIA: ENSAIOS ENTRE JARDINS

Até 09 JAN'22
Exposição | Galeria da Biodiversidade e FBAUP
Entrada livre. Mais informações aqui 

When Activity Becomes Art 2 [Diálogo]

De 04 DEZ'21 a 05 FEV'22
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui 

A Leveza da Barricada

De 04 DEZ'21 a 29 JAN'22
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui 

Bartolomeu Costa Cabral  / um arquivo em construção

De 13 NOV'21 a 23 ABR'22 
Exposição | Fundação Marques da Silva
Mais informações aqui

Patchwork: A Arquitectura de Jadwiga Grabowska-Hawrylak

Até 11 DEZ'21
Exposição | i3S
Entrada livre. Mais informações aqui

Depositorium 2 

De DEZ'21 a JUN'22
Exposição | Museu Nacional de Soares do Reis
Mais informações aqui 

CICLO DA VIDA

Até 07 JAN'22
Exposição | ICBAS
Entrada livre. Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa aqui

O Teatro Universitário do Porto desafia: Revela o ator que há em ti!

A edição 2022 do Curso de Iniciação à Interpretação do TUP vai decorrer entre março e julho do próximo ano.  Inscrições até 26 de dezembro.

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Encontram-se abertas, até 26 de dezembro, as inscrições para a edição 2022 do Curso de Iniciação à Interpretação do Teatro Universitário do Porto (TUP), um curso intensivo e gratuito que acontece a cada dois anos e que procura dar formação teatral a pessoas com ou sem experiência, estudantes universitários ou não.


O curso arranca em março do próximo ano e vai decorrer de segunda a sexta-feira, das 21h00 às 00h00. 


A primeira fase divide-se em aulas de Movimento, Voz e Interpretação. Segue-se uma fase de ensaios encenados, que culmina na apresentação de um espetáculo, a estrear no final de julho.


Os interessados devem enviar um e-mail – com o assunto “INSCRIÇÃO” – para tupporto@gmail.com, indicando o nome, idade, ocupação, motivação e contacto telefónico. 


Os candidatos selecionados serão depois chamados para uma entrevista, onde terão a oportunidade de conhecer melhor o TUP e saber mais sobre as audições, a decorrer no final de janeiro/início de fevereiro de 2022.


Mais informações através do e-mail tupporto@gmail.com


Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

 1. Utopias sem fronteiras – Fátima Vieira 

2. Radical design, hoje – Maria Milano 

4. Controlo digital e políticas de privacidade, entre utopia e distopia – Davide Maria Parrilli 

3. “Cidades do Sol – Em Busca de Utopias nas Grandes Metrópoles da Ásia” (livro) – Paulo Moura 

 8. Lígia Ferro

Lígia Ferro é professora auxiliar do Departamento de Sociologia da  Faculdade de Letras da Universidade do Porto e investigadora do  Instituto de Sociologia da Universidade do Porto, tendo sido  recentemente eleita presidente da Associação Europeia de Sociologia.  Neste episódio reflete sobre algumas das suas inquietações: o impacto da  pandemia no aprofundamento das desigualdades sociais; a crise de  confiança na ciência e nas instituições políticas; a falta de autonomia  das crianças na vivência da cidade ou o desinvestimento na educação  artística nos currículos formais e informais.

6. Rita Mier

Hoje vamos conhecer Rita Mier no “Saberes além da U. Porto”. Nasceu  na Cidade Invicta e licenciou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 2008. Durante o curso fez um ano de intercâmbio na FAU-UFRJ, no Rio de Janeiro. Concluiu o mestrado na  FAUP em 2011 e na FAU-USP em São Paulo em 2016, especializando-se na  área da iluminação artificial e sua interação com o espaço construído e o  ser humano, uma paixão despoletada no último ano da licenciatura, quando participou na produção de workshops internacionais como ‘Cinemarchitecture’ e ‘Designing Light’. Iniciou o seu percurso  profissional como arquiteta, tornou-se lighting designer e  desde 2015 que se dedica à expansão internacional da marca portuguesa de  iluminação O/M (Osvaldo Matos). Passou por Lisboa, Madrid e São Paulo e  atualmente reside no Rio de Janeiro com o marido e a filha de 3 anos. A  somar à paixão pela luz e pelas viagens, desde criança que não vive sem  a música e sem a dança…

 Mais podcastas AQUI


Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto 

Manoel de Oliveira

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Doutoramento Honoris Causa de Manoel Oliveira. Arquivos RTP

Manoel de Oliveira (1908-2015), figura notável do cinema nacional e internacional, foi distinguido com o título de doutor honoris causa pela Universidade do Porto a 26 de junho de 1989, sob proposta da Faculdade Arquitectura (FAUP) e pela excelência do seu contributo para a cultura do país.


Na cerimónia de doutoramento, os arquitetos e professores da FAUP Fernando Távora (1923-2005) e Nuno Portas (1934-) fizeram o elogio, respetivamente, do novo doutor, e de Jean Rouch (1917-2004), diretor da Cinemateca Francesa, padrinho de Manoel de Oliveira.      


Manoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no Porto a 11 de dezembro de 1908. Era filho de Francisco de Oliveira e de Cândida Pinto.


Estudou no Colégio Universal, no Porto, e no Colégio de La Guardia, na Galiza. Praticou vários desportos e cultivou o gosto pelo Cinema. Nos anos 20 inscreveu-se na Escola de Atores de Cinema de Rino Lupo (1884-1936) e, em 1929, começou a gravar o seu primeiro e icónico filme Douro, faina fluvial.


Nos anos 30 estrearam as versões muda (1931) e sonora (1934) deste filme, e Oliveira colaborou, como ator, no filme Canção de Lisboa (1933), do cineasta e arquiteto Cottinelli Telmo (1897-1948).


Em 1942 rodou Aniki-bóbó, a sua primeira longa metragem.


Na década seguinte experimentou a vitivinicultura na região duriense. Estagiou nos laboratórios da AGFA, em Leverkusen, na Alemanha, e começou a gravar a documentário O pintor e a cidade, sobre a cidade do Porto vista através das aguarelas do artista António Cruz (1907-1983), que viria a ser premiado no Festival Internacional de Curta Metragem de Cork, na Irlanda.   


Em 1964 Manoel de Oliveira foi homenageado no Festival de Locarno, e a sua obra foi exibida na Cinemateca de Henri Langlois, em Paris (1965).


Nos anos seguintes realizou filmes como: O Passado e o Presente, Benilde ou a Virgem Mãe (1974-1975), Amor de Perdição (1978), Francisca (1981), Le Soulier de Satin (1985), Os Canibais (1988), Non, ou a Vã Glória de Mandar (1990), A Divina Comédia (1991), O Dia do Desespero (1992), Vale Abraão (1993), O Convento (1995), Viagem ao Princípio do Mundo (1997), A Carta (1999), Palavra e Utopia (2000), O Princípio da Incerteza (2002), O Quinto Império (2004), Cristóvão Colombo – O Enigma (2007), Singularidades de uma Rapariga Loura (2009), O Estranho Caso de Angélica (2010) e O Velho do Restelo (2014).


Entre os muitos prémios que recebeu ao longo da carreira contam-se: a Medalha de Ouro do CIDALC (1980), pelo conjunto da sua obra; o “Leão de Ouro”, do Festival de Veneza, pelo filme Le Soulier de Satin (1985); o Prémio Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores (1995); e o Prémio de Melhor Realizador (1997) da SIC/Caras.


Foi ainda distinguido com a Comenda da Ordem de Mérito da República Italiana (1982), a Comenda da Ordem de Artes e Letras de França (1983), a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (1989) e o grande oficialato de Mérito Nacional pela República e do Governo Francês (1997); foi homenageado em países como Itália (Veneza, em 1991, e Roma em 1994), Japão (Tóquio, 1993) e E.U.A. (S. Francisco, 1994).


Foi figura de destaque nos Encontros com o Cinema Novo da Videoteca de Lisboa (1996). Participou num livro sobre diálogos para os Cahiers du Cinéma com Antoine de Baecque e, além da Universidade do Porto, recebeu o título de Doutor honoris causa pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em 2011.


Era casado, desde 1940, com Maria Isabel Brandão de Carvalhais.


Morreu a 2 de abril de 2015. A 4 de maio desse ano estreou no auditório do Teatro Rivoli (atual pólo do Teatro Municipal do Porto), batizado com o nome de Manoel de Oliveira, o seu filme inédito Visita ou Memórias e Confissões, rodado em 1982 para ser mostrado ao público depois da morte do cineasta.


Sobre Manoel de Oliveira (up.pt)

Sobre Fernando Távora (up.pt)

Sobre Nuno Portas (up.pt)

Sobre António Cruz (up.pt)

Repositório Temático da Universidade do Porto, Arquivo Digital da U.Porto, FAUP, Recortes de imprensa [1987-2002]
Doutoramento Honoris Causa em 1989 – RTP Arquivos

Para mais informações consulte o site da a Casa Comum - Cultura U.Porto

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