COMPETÊNCIA INTERCULTURAL

Toda a literatura ocidental é devedora de Dante Alighieri. A sua obra basta para que não se possa aceitar a classificação da Idade Média como a era das trevas. A Divina Comédia moldou-nos o imaginário cristão. Dante ofereceu-nos, através da palavra poética, uma visão multissensorial deste imaginário, comunicando o interesse que tinha pela pintura e pela música. E por isso é impossível ler-se A Divina Comédia sem se ser assaltado por imagens visuais fortes a que correspondem músicas específicas: dissonância e cacofonia nos nove círculos do Inferno; canto monódico gregoriano nos círculos ascendentes do Purgatório; e polifonia harmoniosa nas nove esferas concêntricas do Paraíso. Terá sido talvez por isso – por Dante reunir, na sua obra luminosa, a força de todas as artes – que a ASCIP / Associação Sociocultural Italiana de Portugal o escolheu para patrono.


Conheci o Presidente e fundador da ASCIP, General Angelo Arenas – um notável homem de cultura –, em 2019, precisamente por causa de Dante. A Associação estava então a promover o ciclo “Dante no Porto” semeando, por toda a cidade, sessões de leitura de poesia, eventos de reflexão sobre o imaginário do poeta, exposições de arte e concertos inspirados na sua obra. Foi nessa altura também que conheci o fascinante e criativo Paolo Andreoni, que, de forma muitíssimo original, promoveu na Reitoria uma sessão em que Dante foi levado ao psicanalista a propósito do seu Inferno. Nesse mesmo ano, realizou-se a primeira edição do Ciclo de Cinema Documental DesignAGORÀ. A parceria entre a Reitoria e a ASCIP desdobrou-se em outras iniciativas até que chegámos, este ano, à segunda edição do DesignAGORÀ sob o lema da Utopia. O ciclo, com propostas magníficas, terminou no passado domingo, na Galeria da Biodiversidade, depois de três dias intensos de cinema sobre design e arquitetura na Reitoria da U.Porto.


Ao longo dos anos (a ASCIP foi fundada em 2007 pelo General Arenas, então Cônsul Honorário de Itália), a Associação foi-se afirmando como um agente cultural importante da cidade. Fê-lo, contudo, implicando em todos os seus eventos a comunidade local. Os eventos promovidos pela ASCIP constituem-se como momentos de verdadeiro ENCONTRO entre a Itália e Portugal (encontro: do latim “incontrare”, “ir na direção de”), em que artistas, investigadores e intelectuais portugueses são recorrentemente convidados a participar. São, nesse sentido, ocasiões de celebração conjunta das culturas italiana e portuguesa – como aconteceu, por exemplo, em 2014, quando o mundo cultural e artístico português se mobilizou através de mais de 60 obras de arte e 30 textos literários para homenagear a cultura italiana.


Os eventos promovidos pela ASCIP são hospitaleiros, na medida em que nos acolhem e valorizam o contributo da comunidade portuguesa; exprimem na plenitude o conceito de “parceria”; e dão, nesse sentido, um exemplo notável de competência intercultural.


Fátima Vieira, Vice-Reitora para a Cultura, Museus e Editora

MHNC-UP de portas abertas aos mais novos nas férias de Natal

O programa Natal no Museu 2021 propõe duas  semanas de atividades destinadas a crianças e jovens entre os 6 e os 14  anos. Inscrições abertas.

Jardim Botânico do Porto

No Laboratório Ferreira da Silva, os jovens químicos serão desafiados a resolver um crime com mais de 130 anos. Foto: Egidio Santos/U.Porto

O Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP) vai promover, de 21 a 30 de dezembro, um programa de ocupação das férias de Natal, especialmente destinado a crianças e jovens entre os 6 e os 14 anos.


A decorrer de segunda a quinta-feira, nos espaços da Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva, do Jardim Botânico da U.Porto e do Laboratório Ferreira da Silva, o programa inclui  uma “seleção de atividades pensadas para estimular a curiosidade e a  criatividade dos mais jovens, incluindo oficinas criativas e experiências químicas repletas de mistério”.


Entre as propostas ao dispor dos participantes inclui-se, por exemplo,  a criação de velas e outras decorações natalícias a partir de folhas, sementes, frutos e outros elementos naturais recolhidos num passeio pelo emblemático Jardim Botânico.


Já os amantes de mistérios e histórias de detetives estão convidados a passar pelo Laboratório Ferreira da Silva (à Reitoria) para ajudar a resolver um crime ocorrido em 1890 e apenas com a ajuda da… química. Tudo isto “através de uma misteriosa aventura histórica, com muita diversão e várias experiências laboratoriais à mistura”, propõe o  MHNC-UP.


O custo de participação varia entre os 4 euros/dia  (para as atividades no Laboratório Ferreira da Silva) e os 15 euros/dia  (para as atividades na Galeria da Biodiversidade e no Jardim Botânico.  Em ambos os casos, a alimentação não está incluída.


Mais informações 
e inscrições aqui ou através do e-mail s.educativo@mhnc.up.pt 


Fonte: Notícias U.Porto

Dezembro na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

José Rodrigues, o Guardador do Sol

Até 30 DEZ'21
Exposição | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

O Dia Mais Curto: A Festa da Curta-Metragem 2021 

21 DEZ'21
Cinema | Planetário do Porto, Galeria da Biodiversidade, Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

“Obras Escolhidas” de Manuel Ferreira Patrício

14 DEZ'21 | 18h00
Apresentação de livro | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

AS COISAS COMUNS, poemas de Francisco Duarte Mangas

16 DEZ'21 | 17h30
Apresentação de livro | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Concerto de Natal da U.Porto

15 DEZ'21 | 18h30
Música | Igreja dos Clérigos
Entrada livre. Mais informações aqui

Um Conto/Canto de Natal por NEFUP

18 DEZ'21 | 18h00
Música, Literatura | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Ways to Think About the Brain | ABLeS 2021-2022, Architecture: Philosophy and Science

14 DEZ'21 | 17h00
Seminário | Online
Entrada livre. Mais informações e registo aqui

Tertúlia Brutalista

11 DEZ'21 | 16h30
Tertúlia  | i3S
Entrada livre. Mais informações aqui

When Activity Becomes Art 2 [Diálogo]

De 04 DEZ'21 a 05 FEV'22
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui 

A Leveza da Barricada

De 04 DEZ'21 a 29 JAN'22
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui 

Clube Recreativo: a Caricatura no percurso académico de Abel Salazar

Até 31 DEZ'21
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui

NATAL NO MUSEU 2021

De 21 a 30 DEZ'21
Atividades para crianças | MHNC-UP
Mais informações aqui

IN-BETWEEN THIS AND SOMETHING ELSE

Até 15 JAN'22
Exposição | Galeria da Biodiversidade
Entrada livre. Mais informações aqui

IMPRESSÕES DA NATURALIA: ENSAIOS ENTRE JARDINS

Até 09 JAN'22
Exposição | Galeria da Biodiversidade e FBAUP
Entrada livre. Mais informações aqui 

Bartolomeu Costa Cabral  / um arquivo em construção

De 13 NOV'21 a 23 ABR'22 
Exposição | Fundação Marques da Silva
Mais informações aqui

Patchwork: A Arquitectura de Jadwiga Grabowska-Hawrylak

Até 11 DEZ'21
Exposição | i3S
Entrada livre. Mais informações aqui

Depositorium 2 

De DEZ'21 a JUN'22
Exposição | Museu Nacional de Soares do Reis
Mais informações aqui 

CICLO DA VIDA

Até 07 JAN'22
Exposição | ICBAS
Entrada livre. Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa aqui

U.Porto Press promove campanha especial de Natal

Sob o mote "Neste Natal ofereça um cabaz de  leitura", a campanha da U.Porto Press decorre de 6 de dezembro a 4 de  janeiro. Os portes para Portugal continental são gratuitos. 

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

A campanha disponibiliza mais de 150 títulos com descontos até 80% e preços de capa desde 1 euro. Foto: U.Porto Press

A U.Porto Press – Editora da Universidade do Porto propõe um cabaz de leitura para as ofertas desta quadra, composto por obras a preços muito convidativos. São mais de 150 títulos com “chancela” da Universidade, com descontos especiais até 80% e preços de capa desde 1 euro.


A oferta é variada, abrangendo obras editadas pela  U.Porto Press em praticamente todos os domínios do conhecimento:  Arquitetura, Artes, História, Literatura, Economia, Sociologia, Medicina, Direito, Física, Química, Política, Linguística, Matemática,  Biologia, Nutrição, Cosmologia, Mineralogia, Geografia, Botânica,  Mecânica, Eletrónica… Propostas para todos os gostos, quer se inclinem  para a literatura, o teatro, a poesia, as artes, quer pela saúde, as engenharias, as ciências exatas, sociais ou outras.


No que toca às novidades, a U.Porto Press sobe o respetivo desconto para 20% entre os dias 6 e 22 de dezembro.


Mas os presentes não se ficam por aqui: a Editora da Universidade do Porto também oferece os portes para encomendas a serem entregues em Portugal continental e ainda um exemplar do título E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres e Ciência, que integra uma das suas mais recentes coleções – a “Fora de Série” –, em compras de valor igual ou superior a 20 euros.


É este o desafio lançado pela U.Porto Press: entre os dias 6 de dezembro e 4 de janeiro, visitar a sua loja online, em www.up.pt/press – e, a partir da homepage,  aceder à campanha e respetivas condições. Os visitantes poderão, ainda,  aproveitar para ficar a conhecer um pouco melhor a Editora, os seus  autores, coleções e publicações.


Os títulos da campanha também estão disponíveis na Loja da Universidade do Porto, com descontos especiais, até 31 de dezembro, mediante condições específicas.


Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

5. Fano, Città dei Bambini. Crescer na eutopia – Francesco Tonucci  

6. Portas Utopia — Nuno Grande 

23. Natal com Sol 

Agustina faz aqui uma reflexão sobre o espírito de Natal, com as suas memórias do Natal na casa que naturalmente localizamos no Paço: a casa  das tias, da Sibila.

 Mais podcastas AQUI

Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto 

Mário Soares, António Barros Machado e Jean Hamburger 

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Em 1990 a Universidade do Porto atribuiu o título de doutor honoris causa a três personalidades da vida nacional e internacional: ao Presidente da República Portuguesa Mário Soares (1924-2017), por proposta da Faculdade de Letras; ao cientista António Barros Machado (1912-2002), por proposta do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar; e ao nefrologista Jean Hamburger (1909-1992), por proposta da Faculdade de Medicina.


Mário Alberto Nobre Lopes Soares nasceu em Lisboa, cidade onde estudou no Colégio Moderno e se licenciou em Histórico-Filosóficas e em Direito, respetivamente nas Faculdades de Letras e de Direito da Universidade de Lisboa.


Foi professor do ensino secundário privado, diretor do Colégio Moderno e exerceu advocacia. Durante o exílio em França foi Chargé de Cours nas universidades de Vincennes e da Sorbonne e professor associado na Faculdade de Letras da Universidade da Alta Bretanha, em Rennes.


Nos anos 40 e 50, ainda estudante, integrou o Movimento de Unidade Nacional Antifascista, foi membro da Comissão Central do Movimento de Unidade Democrática, fundador do MUD juvenil, secretário da Comissão Central da Candidatura à Presidência da República do General Norton de Matos e fez parte do Diretório Democrático-Social e da Comissão da Candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República.


Nos anos seguintes foi membro da Resistência Republicana Socialista, promotor do Programa de Democratização da República e candidato a deputado pela Oposição Democrática e pela CEUD. Foi preso 12 vezes pela PIDE e esteve exilado em França. Entre 1973 e 1985 foi secretário-geral do Partido Socialista.


No regresso a Portugal a 28 de abril de 1974 foi encarregue pela Junta de Salvação Nacional de obter o reconhecimento democrático do novo regime junto das capitais europeias.


Durante trinta anos ocupou altos cargos políticos. Foi vice-presidente da Internacional Socialista, ministro dos Negócios Estrangeiros (1.º e 2.º governos provisórios), ministro sem pasta (3.º e 4.º governos provisórios), primeiro-ministro (1.º e 2.º governos constitucionais e 9.º governo constitucional), presidente da República (eleito em 1986 e reeleito em 1991) e deputado ao Parlamento Europeu (1999-2004).


Foi ainda Conselheiro de Estado, presidente da Fundação Mário Soares, presidente da Fundação Portugal-África e da Comissão da Liberdade Religiosa.


Publicou obras de teor político. Foi também professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e da Universidade Lusófona. Era membro honorário da Academia das Ciências de Lisboa, da Sociedade Portuguesa de Autores, da Sociedade Portuguesa de Escritores, presidente do Conselho de Patronos da Fundação Arpad Szennes/Vieira da Silva e membro do júri do Prémio Pessoa.


Presidiu e integrou inúmeras e relevantes comissões internacionais e foi membro correspondente e honorário de muitas academias artísticas, educativas, científicas, entre outras.       


Foi distinguido com o título de doutor honoris causa por 39 outras universidades nacionais, espanholas, brasileiras, europeias (da Bélgica, França, Irlanda, Itália, Malta, Reino Unido, República Federal da Alemanha), norte-americanas (do México e do Canadá) e ainda da Turquia, das Filipinas e da Coreia do Sul.


Era casado, desde 1949, com Maria de Jesus Simões Barroso Soares, e pai de Isabel e João Soares.


António Barros Machado era filho de António Luís Machado Guimarães, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e neto do Presidente da República Bernardino Luís Machado Guimarães (1851-1944).


Em 1931 escreveu com Emídio Guerreiro “Grito dos Estudantes do Porto aos Trabalhadores, Soldados e Estudantes de Portugal”.  De seguida, frequentou o Curso Livre de Micologia do Instituto de Botânica de Coimbra e foi exonerado das funções de assistente extraordinário de Zoologia da FCUP por ter assinado um “Protesto” dirigido às autoridades académicas.


Em Madrid, entre 1934 e 1936, foi bolseiro da Junta para Ampliación de estúdios e Investigaciones Cientificas e licenciou-se em Ciências Naturais.


De volta a Portugal licenciou-se em Ciências Biológicas na Universidade do Porto e foi investigador livre no Instituto de Zoologia. Nessa capacidade percorreu as principais regiões calcárias do país, produziu publicações científicas, realizou uma missão de estudo em Angola e visitou os museus de Leopoldville e de Bruxelas.


Nos anos 30 e 40 lecionou Ciências Biológicas, Geográficas e Físico-Químicas no Ensino Secundário. Estagiou no Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris, Laboratoire de Vers et Crustacés. Ficou classificado em 1.º lugar nos concursos documentais para assistente de Botânica, na FCUP, e para assistente de Zoologia na Universidade de Coimbra. Foi nomeado professor examinador do Liceu Alexandre Herculano, no Porto, mas foi impedido de celebrar contrato para 2.º assistente da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra por ter sido considerado “elemento desafeto ao Estado Novo”.


Em 1976, na abertura do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, proferiu a lição “O Homem como elemento modificador do ecossistema mundial”.


Mais tarde, em 1996, Barros Machado foi reintegrado na Universidade do Porto como professor catedrático.


Durante a sua carreira foi diretor do Laboratório de Investigações Biológicas do Museu do Dundo e da Companhia de Diamantes de Angola, na Lunda; coeditor da Revista Ciências Biológicas; consultor científico da Companhia de Diamantes de Angola, Diamang e consultor da Eletronorte - Centrais Elétricas do Norte do Brasil.


Foi membro honorário da Société Royale Belge d’Entomologie, presidente da Sociedade Portuguesa de Entomologia, membro associado do Conselho Científico Africano ao Sul do Saara, vogal da Junta de Investigação Científica do Ultramar, membro correspondente do Muséum Nacional d’Histoire Naturelle de Paris, membro da Société Zoologique de France, membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, membro da Liga da Proteção da Natureza e sócio de mérito da Sociedade Portuguesa de Entomologia.


Foi distinguido pelo trabalho realizado sobre as Glossinas da África Portuguesa com o Prémio Abílio Lopes do Rego, da Academia das Ciências de Lisboa; e em 1992 a presidência da República condecorou-o com o Grande Oficialato da Ordem do Infante Dom Henrique.


Era casado com Dora Lustig (1907-1986).


Jean Hamburger
estudou na Universidade Paris-Sorbonne e licenciou-se em Medicina, na Faculdade de Medicina de Paris.


Foi médico do Hospital de Necker e professor de Clínica Nefrológica, em Paris, enquanto dirigia o Laboratório de Investigações do I.N.S.E.R.M., de estudo das doenças do rim, e o Laboratório dedicado à imunologia do enxerto – L.A. 122 do C.N.R.S.


Nos anos 60 e 70 presidiu à Sociedade Internacional de Nefrologia e à Sociedade Internacional de Transplantação. Foi fundador e vice-presidente da Fundação para a Investigação Médica Francesa e presidente do Conselho de Administração do Palácio da Descoberta.


A ele se devem: a criação do conceito de reanimação médica, disciplina enunciada no seu livro Techniques de réanimation médicale et de contrôle de l’équilibre humoral en médicine d’urgence (1954). Jean Hamburger dirigiu a equipa que criou o primeiro rim artificial francês. A ele se deve o primeiro caso mundial de transplantação renal entre não-gémeos com tolerância prolongada (1953), um dos primeiros casos de transplantação renal com sucesso realizada entre falsos gémeos (1959) e o primeiro sucesso mundial de transplantação entre não–gémeos (1962) com um recetador de perfeita saúde.


Publicou, em 1971, a obra La transplantation rénale, théorie et pratique e instituiu um laboratório de imunologia, onde foram descobertos novos mediadores da imunidade, a hormona tímica circulatória e novos factos relativos à diabetes e às doenças autoimunes.


Foi membro de várias academias médicas internacionais e agraciado com os títulos de membro do Conselho da Ordem Nacional da Legião de Honra, de Comendador da Ordem das Artes e das Letras, de Grão-oficial da Ordem Nacional do Mérito e de doutor honoris causa pelas universidades de Atenas, de Buenos Aires, de Edimburgo, de Genebra, de Lovaina, de Lund, de Liège e de Montreal.  


Obteve ainda o grande prémio da National Kidney Foundation (E.U.A.) e o prémio “John Peters”, da American Society of Nephrology.


Foi autor, entre outras obras, do best-seller La Puissance et la Fragilité (editado em 1972 e reeditado em 1990) e dirigiu o Dicionnnaire de Medicine (1989).


Sobre Mário Soares (up.pt)

Sobre António Barros Machado (up.pt)

Sobre Jean Hamburger (up.pt)
Doutoramento Honoris Causa de Mário Soares – RTP Arquivos

Para mais informações consulte o site da a Casa Comum - Cultura U.Porto

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