PERIFERIA DA NOITE

​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Fui à ARCO Madrid / Feira Internacional de Arte Contemporânea e visitei galerias, e depois museus, mas foi na programação paralela do MATADERO / Centro de Criação Contemporânea que encontrei uma exposição que me encheu a alma.


Periferia da Noite, patente na NAVE 16 do MATADERO até 7 de abril, é uma instalação audiovisual que reúne trabalhos que o premiado cineasta Apichatpong Weerasethakul realizou ao longo das duas últimas décadas. A excelente curadoria de Joana Hurtado Matheu faz, contudo, com que estes pareçam ter sido concebidos propositadamente para aquele espaço, criando um ambiente coerente que evoca a noite e as suas margens.


Mal entramos na NAVE 16, compreendemos que teremos de fazer da escuridão nossa cúmplice se quisermos avançar na descoberta das obras. A densa paisagem sonora, adaptada à tessitura da noite, guia-nos por entre vídeos e projeções: pessoas a dormir, ou a tentar dormir; vultos de animais projetados – cães minúsculos, que nos obrigam a aninhar junto às paredes, para os vermos melhor; flashes do diário artístico de Apichatpong, com cenas diversas; um painel enorme com um ator a dizer um monólogo arrastado e um outro em que o mesmo ator é atrapalhado por uma nuvem de mosquitos quando tenta descrever, num papel, o sonho da noite anterior; uma fotografia gigante com a silhueta de um jovem a olhar o rio Mekong, com o tronco bordado de luzes. Em duas salas muito escuras, puffs pretos, semeados no chão, convidam-nos à contemplação de narrativas distintas. Plantei-me neles por longos minutos, para vivenciar a noite de outras pessoas.


Numa das salas, com narrativas entrelaçadas em duas telas, mergulhei quase no sono enquanto via a atriz Tilda Swinton deitada numa cama, a tentar dormir; a atmosfera sonolenta era potenciada por uma paisagem sonora e um poema recitado, de Arseny Tarkovsky, sobre sonos e fluxos e refluxos de sonhos (como dizia um dos versos, “E tu sonharás tudo o que eu sonhei”). As imagens alternavam com outras imagens de amigos de Apichatpong, a quem ele enviara câmaras pedindo-lhes que se filmassem ou se deixassem filmar por quem com eles dormia.


Na outra sala, deixei-me fascinar por um grupo de adolescentes a jogar futebol com uma bola incendiada enquanto, ao fundo, era projetado um filme numa tela. De novo deitada num puff, prolonguei-me na observação da bola em chamas, chutada de um para outro jogador, até que atingiu a tela e a destruiu por completo. Com um frémito, pressenti, na cena, um significado mais violento que me motivou a querer ler mais sobre Apichaptpong. 


Como explica Joana Hurtado Matheu, para Apichatpong o sono é uma experiência imersiva, mas também subversiva. As personagens dos seus múltiplos filmes e instalações audiovisuais não conseguem dormir porque as assombra a violência do contexto tailandês em que se inscrevem. E, contudo, é nos sonhos potenciados pelo sono que o cineasta encontra o caminho. Como declarou no n.º 751 de Cahiers du Cinéma, o realizador tem vindo a trabalhar uma “ideia política do sonho: um espaço coletivo onde quem dorme está ativo e não passivo”.


Naquele pavilhão imenso, mergulhado na escuridão, a câmara de Apichatpong articula diferentes espaços e tempos, oferecendo-nos uma nova perspetiva da noite, aclarada por memórias, mitos, vultos e sombras que se afirmam potenciadores de uma intimidade inesperada. Estas formas que germinam da mente humana e da natureza desvelam, como afirma a curadora da instalação, a perspetiva de uma comunidade anónima capaz de sonhar em conjunto.


Pensando retrospetivamente sobre a instalação da NAVE 16 do MATADERO, finalmente compreendo: é na periferia da noite que se desenha o dia.



Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus

Casa Comum apresenta concerto de música transmontana

"Dues" (ou dois, em mirandês) é o título do  concerto que acontece no próximo dia 16 de março, sábado, às 19h00, na  Casa Comum. A entrada é livre.

Bienal Fotografia

O concerto terá lugar no auditório da Casa Comum, à Reitoria. Foto: Egidio Santos/U.Porto

Conhece o cancioneiro transmontano? Já ouviu cantar em Mirandês? Se  nunca… Como imagina que seria? Pode entregar-se ao exercício da  imaginação e depois vir cá para confrontar o que poderia ser com o que,  na realidade, é. No próximo dia 16 de março, às 19h00, a Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto apresenta Dues (que é mesmo que dizer a palavra “dois”, em mirandês).


A voz e a flauta doce, ou flauta de bisel (grupo de instrumentos de sopro da família das madeiras) são de Ana Clément. Com quem partilha o palco? Com Manuel Guimarães,  ao piano. Ambos passaram tanto pela música de raiz tradicional como  pela música improvisada ou música antiga. Partindo do cancioneiro  transmontano, a proposta que nos irão apresentar está em sintonia com a interpretação disponível nas gravações de recolha etnográfica,  acrescentando harmonização e linhas melódicas complementares.


Ana Clément estudou flauta de bisel na Academia de Música de Espinho, especializou-se em música e saúde pela Universidade de Estrasburgo e  doutorou-se em etnomusicologia na Universidade de Aveiro. Sabe tocar gaita de fole galega, adufe, canta em coro e toca em hospitais. O seu  trabalho reparte-se entre a música medieval e renascentista, música  tradicional europeia, música para danças antigas e danças tradicionais, o  dark folk pós-industrial, entre outras.


Manuel Guimarães iniciou a formação musical em piano, nos anos 60, na Academia de Música de Espinho; posteriormente, nos anos 80, estudou composição, no Conservatório de Música do Porto; em 2014, licenciou-se em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. O seu percurso musical abrange diferentes áreas: clássica, rock, folk, jazz e improvisação transidiomática. Gravou os discos de piano solo, Flow me (2016), Espinho (2019), e Sendin (2020), com Carlos Zíngaro .


O concerto será apresentado por Mário Correia, fundador e diretor do Centro de Música Tradicional Sons da Terra. A instituição é responsável  pela edição discográfica de recolhas de música transmontana e disponibiliza um arquivo documental de apoio a todos os que se  interessam pelas tradições musicais da região.


O concerto tem entrada livre, ainda que limitada à lotação do espaço.


 Fonte: Notícias U.Porto

 Como pode a Matemática ajudar a descobrir o invisível?

"O universo das Formas e a Forma do Universo" é  o tema da próxima edição das "Tardes de Matemática", marcada para 16 de  março, na Casa Comum. Entrada livre.

Bienal Fotografia

O que poderemos dizer sobre O Universo das Formas e a Forma do Universo? É sobre este exercício que António Machiavelo, docente da Faculdade de Ciências da U.Porto, vai refletir no próximo dia 16 de março, às 16h00, na Casa Comum (à Reitoria) da U.Porto, em mais uma edição das Tardes de Matemática.


Há mais de 3800 anos que a Matemática fornece ferramentas que  eventualmente permitiram descobrir “a forma do mundo” em que vivemos.  Também ajudaram a explorar “outros mundos” do nosso sistema solar. A  história mais recente da humanidade permitiu-lhe ir mais além nesta  busca por territórios desconhecidos. Conseguimos descobrir “mundos”  noutros sistemas planetários.


De que ferramentas falamos? O que nos permite não só explorar o  macrocosmo, como também o microcosmo? Qual a eficácia da Matemática  nesta e noutras aplicações? E Porquê? De que forma poderá a Matemática  ajudar a descobrir o invisível? Já terá acontecido? Em que casos?


A proposta para esta “Tarde de Matemática” passa por tentar desvendar  coisas que desafiam não só o senso comum, mas também a própria  imaginação. Perceber se conseguimos determinar a forma global do  Universo. Já agora… Será finito ou infinito? Se for finito terá uma orla?


Muito território por onde avançar. Esta palestra vai tentar abranger  todas estas questões e mostrar como é possível cogitar universos  finitos sem um “fim”. Universos que desafiem, até, a imaginação mais  arrojada. Quem sabe, até, um deles poderá muito bem ser aquele que  habitamos…


A entrada é livre.


 Fonte: Notícias U.Porto

Março na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

Gemas, Cristais e Minerais

 18 DEZ'23 
Exposição | Museu de História Natural e da Ciência U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

Infinitas Galáxias

 22 JAN a 06 ABR'23 
Exposição | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Music as an act of resistance | Ciclo de cinema britânico

15 e 22 MAR'24 | 18h30
Cinema |  Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Psicoterapia - A Profissão Impossível, Vol. 1

 11 MAR'24 | 18h30
Apresentação de Livro |  Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Dues | O Cancioneiro Transmontano Revisitado

16 MAR'24 | 19h00
Música | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Tardes de Matemática | O universo das Formas e a Forma do Universo

 16 MAR'24 | 16h00
Ciência, conversa |  Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

PASSIONE – Cantos Polifónicos da Semana Santa na Córsega, Sardenha e Sicília | Ensemble LIBECCIU

20 MAR'24 | 21h30
Música | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Aquele que é digno de ser amado, de Abdellah Taïa

 11 MAR'24 | 18h00
Apresentação de Livro | Casa do Livro
Entrada Livre. Mais informações aqui

Sombras que não quero ver #2 | Escultura de Hélder Carvalho

A partir de 20 SET'23
Exposição | FPCEUP
Entrada Livre. Mais informações aqui

Ecos de Abel Salazar Além-Mar / Over the Sea: Echoes of Abel Salazar

Até 27 ABR'24
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Entrada Livre. Mais informações aqui

Sombras que não quero ver #2 | Escultura de Hélder Carvalho

A partir de 20 SET'23
Exposição | FPCEUP
Entrada Livre. Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Mais informações aqui

"Comunicação" é o tema do "Breviário" de março

Posto recetor de telegrafia sem fios  pertencente ao Museu de História Natural e da Ciência (MHNC-UP) estará  em exibição até final do mês, no átrio de entrada da Reitoria.

Bienal Fotografia

A peça em exibição foi comprada pela Academia Politécnica do Porto em 1904, para uso em sala de aula. Foto: U.Porto

Durante o mês de março, quem chegar ao átrio de entrada do Edifício Histórico da Reitoria da Universidade Porto vai deparar-se com um Posto recetor de telegrafia sem fios. Isto porque o Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP) quis explorar o tema da Comunicação em mais um capítulo do “Breviário”.


Marisa Monteiro, curadora dos instrumentos  científicos do MHNC-UP, explica que o aparelho em exposição foi  desenvolvido já no final do século XIX e recorria a “ondas magnéticas  para fazer transmissão à distância”. O que, acrescenta, já representava  um avanço da técnica da telegrafia. “Descobriu-se a existência das ondas  eletromagnéticas (a transmissão de energia sem suporte material) e que  poderiam ser utilizadas para fazer passar mensagens”. E que aparelho é  este, que teremos em exposição? Trata-se, então, de um Posto recetor de telegrafia sem fios datado de 1904.

Bienal Fotografia

Posto recetor de telegrafia sem fios de1904. MHNC-UP

Este aparelho escolar comprado pela Academia Politécnica do  Porto (antecessora da U.Porto) em 1904 para uso em sala de aula, foi desenvolvido por uma empresa de instrumentos didáticos.


Uma parte (à esquerda, na fotografia) reproduz a experiência de 1896  do físico e inventor italiano (do primeiro sistema prático de telegrafia  sem fios) Guglielmo Marconi. Tem ainda associado (do lado direito da  fotografia) um registador com a respetiva fita para o registo do código  de morse (uma sucessão de pontos e traços que seriam depois convertidos  ou descodificados em palavras).


Marisa Monteiro explica que a distância entre o transmissor (que  emitia a mensagem por ondas eletromagnéticas) e o recetor poderia ser de  vários quilómetros. Fundamental em diversos contextos, esta tecnologia  foi utilizada, por exemplo, pelos dois navios britânicos de passageiros  Titanic (conhecido pelo desfecho trágico da sua viagem inaugural) e  Olympic. Ambos “tinham uma sala de telegrafia extremamente necessária.  No caso do Titanic, foi daí que enviaram a mensagem de pedido de  socorro”.

O Breviário é uma iniciativa que abre uma janela para os tesouros que constituem o  MHNC-UP. Todos os meses, quem passar pelo átrio de entrada da Reitoria  da U.Porto (Praça Gomes Teixeira) vai encontrar uma ou várias peças  provenientes do espólio do MHNC-UP. Quando estiver junto da(s) peça(s)  em exposição, basta apontar o telemóvel para o QR Code e ficar a conhecer o/a respetivo/a curador/a e as histórias que tem para contar.


Para quem quiser saber mais sobre “os bastidores do museu”, basta inscrever-se e fazer uma visita às reservas do MHNC-UP. 

Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

95. Atormentam-nos os momentos, Daniel Maia-Pinto Rodrigues 

“Atormentam-nos os momentos”, de Daniel Maia-Pinto Rodrigues, in Turquesa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, dezembro de 2019

10. Isabel Costa

Neste episódio do podcast “U. Porto Carreiras Imprevistas” vamos conhecer Isabel Costa, alumna da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto nascida em Braga, a mesma cidade onde hoje vive com a família. É uma entusiasta do conhecimento, o que a levou ao estudo de diversas áreas. Criou o seu  próprio gabinete de arquitetura, mas depois orientou-se para outra das suas paixões, o ensino, de que guarda memórias muito positivas. Mas aos  40 anos volta a mudar de direção, dedicando-se a estudar gerontologia,  investigando na área do envelhecimento, mas também trabalhando com um  público mais vasto do que o idoso numa organização de acolhimento de pessoas de todas as idades com necessidades particulares. Diz ser uma  alma inquieta… Atualmente está num período sabático para se reencontrar,  recentrar e encontrar um novo desafio.


Mais podcasts AQUI


Alunos Ilustres da U.Porto

Ana Luísa Amaral

U.Porto press

Ana Luísa Amaral (Foto: DR)


Ana Luísa Ribeiro Barata do Amaral nasceu em Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa, a 5 de abril de 1956. Com nove anos de idade deixou Sintra e foi viver para Leça da Palmeira, distrito do Porto.


A sua infância foi marcada pela leitura de obras de autores anglo-saxónicos, como Walter Scott (1771-1832), Washington Irving (1783-1859), Louisa Alcott (1832-1888) e Enid Blyton (1897-1968).


Entre os dez e os dezasseis anos de idade frequentou um colégio de freiras espanholas e, mais tarde, estudou Germânicas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde veio a lecionar.


Em 1985 realizou provas de aptidão pedagógica e capacidade científica na especialidade de Literatura Inglesa. Novamente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 1996, defendeu provas de doutoramento na especialidade de Literatura Norte-Americana, tendo sido aprovada com distinção e louvor. A tese que apresentou intitulava-se Emily Dickinson: uma poética de excesso.


Durante a década de 80 deslocou-se pontualmente a Inglaterra. Viveu nos Estados Unidos da América entre 1991 e 1992.


Ana Luísa Amaral foi autora de mais de três dezenas de livros de poesia, teatro, ficção e literatura infantil. A sua obra está publicada em países como Inglaterra, Brasil, França, Espanha, Suécia, Itália, Holanda, Colômbia, Venezuela, México e Estados Unidos da América, e está ainda representada em diversas antologias portuguesas e estrangeiras.


Fez traduções de poemas de Xanana Gusmão, Eunice de Souza, John Updike, Emily Dickinson, e ainda de sonetos de Shakespeare e da obra Carol de Patricia Highsmith.


Foi também coautora do Dicionário de Crítica Feminista (2005) e coordenadora da edição anotada de Novas Cartas Portuguesas (2010).


Em 2007 foi-lhe atribuído o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas, com o livro A Génese do Amor e foi galardoada em Itália com o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi. Em 2008, o seu livro Entre Dois Rios e Outras Noites alcançou o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. Venceu ainda o Prémio de Poesia António Gedeão com a obra Vozes (em 2010), o Prémio Narrativa PEN CLUB com Ara (2014) e a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Matosinhos por serviços prestados à literatura (2015). Foi finalista do Prémio Portugal Telecom com A génese do Amor (2008) e Vozes (2014) e proposta para o Prémio Rainha Sofia em 2013. Em 2018 o seu livro Arder a palavra e outros incêndios foi um dos vencedores do Prémio de Ensaio Jacinto Prado Coelho, da Associação Portuguesa dos Críticos Literários; recebeu também nesse ano o Premio Internazionale Fondazione Roma: Ritratti di Poesia. Em julho 2020 foi distinguida com o Prémio Literário Guerra Junqueiro (4.ª edição), entregue no âmbito da FFIL – Freixo Festival Internacional de Literatura 2020. Nesse mesmo ano, a Asociación de Empresarias y Empresarios del Comercio del Libro de Madrid – Gremio de Librerías considerou atribuiu a "What's in a name" o Prémio do Livro do Ano de Poesia. Em 2021 alcançou o Prémio Literário Vergílio Ferreira e ainda o XXX Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, concedido pelo Património Nacional Espanhol e pela Universidade de Salamanca e o Prémio Literário Sá de Miranda.


Ana Luísa Amaral era membro do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa.


Tinha uma filha e vivia em Leça da Palmeira.


A poetisa, referência nos estudos feministas, investigadora e professora aposentada da FLUP, faleceu na noite de 5 de agosto de 2022, vítima de doença prolongada.


Em 2022 na Feira do Livro do Porto, Ana Luísa Amaral foi a figura celebrada. Este ano é a Figura Eminente da Universidade do Porto. 


Sobre Ana Luísa Amaral (up.pt) 


Sobre a Figura Eminente U,Porto 2023/2024


Para mais informações consulte o site da Casa Comum - Cultura U.Porto

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