FÉRIAS SEM FACEBOOK

​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Passei as férias sem Facebook. Menciono esta rede social porque não tenho mais nenhuma: inscrevi-me no Instagram quando ele apareceu e sei que, de vez em quando, o Facebook envia para lá algumas das minhas publicações, mas não sei bem como funciona essa relação; tenho também conta no Twitter, mas nunca lá publico – e, entretanto, disseram-me que se chama agora X.


Passar as férias sem Facebook significa não saber em que mares mergulharam os nossos amigos, que novos sabores experimentaram, e até que livros leram. Significa também, por isso mesmo, fazer de todas estas novidades motivo para conversas pós-férias, com o bónus de reflexões mais demoradas do que as de uma fotografia com uma legenda sublinhando como se sentem felizes.


Decidi fazer férias do Facebook logo no início de agosto, mas foi mesmo no final do mês que, ao ler o livro que André Barata publicou em 2018, E se parássemos de sobreviver? Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempo, identifiquei duas das razões profundas do meu desapontamento com muitas das publicações feitas nas redes sociais: por um lado, a sua limitada vida útil (é apenas o momento presente que conta, com o mural a empurrar o passado para baixo, tornando-o inacessível e irrelevante); por outro lado, a ausência de um “tempo” para o debate, já que, mesmo no Facebook (que não limita o número de caracteres, possibilitando a apresentação de argumentos e contra-argumentos), a desatualização das publicações impele à repetição, assentando a persuasão não em argumentos sólidos, mas na reiteração de uma determinada posição.


Diz Barata que a solução para este problema passará não pela erradicação das redes sociais, mas pela sua reconfiguração – ou criação de novas plataformas –, fazendo com que funcionem como os antigos blogues, onde a argumentação era central e as reações aos argumentos não se exprimiam por ícones emotivos, mas por opiniões fundamentadas. Tratar-se-á, pois, de se convocar o pensamento crítico para as redes sociais, com funcionalidades que desafiem o “leitor” com um “Não concorda? Então diga lá porquê!”


Quando fechei o livro de Barata, fiquei a pensar no “Então diga lá porquê” e acho que é mesmo a estratégia que precisamos de adotar. Por um lado, enquanto as redes sociais não forem reconfiguradas – ou criadas redes com funcionalidades que convidem ao pensamento crítico –, importará que as nossas publicações contenham textos relevantes e que as reações a esses conteúdos se apresentem como reflexões fundamentadas. Será uma forma de criarmos um movimento de resistência ao imediatismo emocional a que convidam estas plataformas. Por outro lado, com a penetração progressiva da IA na Academia, apenas a opinião argumentada garantirá o desenvolvimento do pensamento autónomo, livre – humano. “Então diga lá porquê” constituir-se-á, pois, simultaneamente como um desafio à afirmação das nossas capacidades humanas e um estímulo para mostrarmos que a universidade é relevante por continuar a proporcionar um “espaço” e um “tempo” onde se cultivam a dúvida e a discussão crítica. É com estes pensamentos – e com esta ambição para a nossa Universidade – que a todos desejo um excelente ano letivo.



Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus

Universidade promete continuar a recordar Ana Luísa Amaral

Uma revista, espetáculos, conversas e sessões  de poesia marcaram um ano dedicado à Figura Eminente da U.Porto 23/24,  Ana Luísa Amaral.

A publicação do número um da Revista PÁ – Poesia & Outras Artes, com originais de autores em “resposta direta” a poemas de Ana Luísa Amaral,  assinalou o encerramento, no passado dia 6 de setembro, de um ano de  encontros, recitais de poesia e exposições dedicadas à poetisa e antiga  docente e investigadora da Faculdade de Letras (FLUP), Figura Eminente da Universidade do Porto 2023/2024.


Com o “ambicioso programa” que recordou o “legado poético, ético e  científico de Ana Luísa Amaral”, a academia não só homenageou “uma  referência cultural incontornável da literatura e da poesia portuguesa  contemporâneas”, como também afirmou “a perenidade do exemplo e a  persistência da sua obra literária, ensaística, cidadã, académica e  feminista”, afirmou o Reitor da U.Porto, António de Sousa Pereira, durante a cerimónia de encerramento das comemorações da Figura Eminente, realizada no Salão Nobre da Reitoria.


Para trás, fica um ano recheado de eventos, inaugurado a 22 de  setembro de 2023, com a assinatura do protocolo de comodato que permitiu à Casa dos Livros | Centro de Estudos da Cultura da  U.Porto acolher o acervo (biblioteca e arquivo) da homenageada. “Era o  que fazia sentido”, explicou então a filha Rita Amaral.


O espólio agora à guarda da Universidade inclui um vasto acervo  deixado pela escritora, “nomeadamente sobre estudos feministas e estudos  de género que foi criando ao longo dos anos e que deve servir para  outras pessoas”. No mesmo dia, era inaugurado, na Casa dos Livros, o  auditório Ana Luísa Amaral.


Outro momento alto do ciclo de homenagens correspondeu à publicação do número zero da Revista PÁ – Poesia & Outras Artes,  dedicada à antiga docente e investigadora da FLUP. Já o número um da  Revista foi lançado, precisamente, durante a cerimónia de encerramento  das comemorações, reunindo originais de vários autores em forma de  “resposta” a poemas da escritora.

Bienal Fotografia

Foto: DR

Ensinar a pensar e a sentir os outros

“Um poema alarga os horizontes dos estudantes de ciências como a  física quântica alarga os horizontes dos estudantes de humanidades”,  disse Ana Luísa Amaral na oração de sapiência que proferiu, no dia 22 de  março de 2022, a propósito do 111º aniversário da Universidade do Porto.  “A publicação da alma humana” foi o título que escolheu para esta  apresentação durante a qual nos lembrou que a principal função das  universidades é “ensinar a pensar”, daí a urgência do cruzamento de  saberes ou da “multiplicidade” e “transculturalidade”, como lhes chamou.


Dando continuidade a este espírito de “transculturalidade”, o  programa de homenagens integrou um conjunto de exposições, a começar por  Queria uma palavra que fosse bússola para todos, mostra  documental das várias facetas da homenageada – poeta, tradutora,  ensaísta, investigadora, docente e divulgadora cultural.


Seguiram-se Infinitas Galáxias, materializando diálogos interartísticos entre a poesia de Ana Luísa Amaral e a pintura de Constança Araújo Amador e Se paredes me dão a liberdade, com os poemas a servirem de inspiração à ilustradora Helena Rocio Janeiro.

Bienal Fotografia

A exposição “Infinitas Galáxias” esteve patente na Casa Comum durante o mês e janeiro de 2024. (Foto: DR)

Voltamos ao Dia da Universidade 2022. Importa “pensar”, mas também  “sentir os outros”, trazendo para a sala de aula: “os afetos, aquilo que  conta na definição do humano e coloca tudo de volta no lugar,  organizando a vida interior pessoal e construindo relações entre as  pessoas”, acrescentou a antiga docente e investigadora da FLUP durante a  referida oração de sapiência. “O poema é escrito, a música é composta, a  pintura é terminada, a instalação está pronta, a criação para a  coreografia idealizada, precisamos de nos voltar para o outro. Precisamos de partilhar”. Foi o que a U.Porto procurou fazer no último  ano.

A arte da desarrumação

O programa das comemorações da Figura Eminente 2023/2024 incluiu também Encontros para Ler Ana Luísa Amaral, com especialistas  que aprofundaram a análise sobre a sua obra literária, recitais de piano  e poesia, e ainda um espetáculo do Núcleo de Etnografia e Folclore da  U.Porto (NEFUP).


“As palavras macias de Ana Luísa Amaral” foi, por sua vez, o título  da palestra de Maria Irene Ramalho que pontuou a sessão de encerramento  das comemorações da Figura Eminente 2023/2024. Um fim para um novo  começo… 


“A poesia desarruma como faz a Física Teórica, por exemplo, ao  interrogar o mundo”, sublinhou então. “A interrogação comum à poesia e a  algumas das ciências é o desassossego”. O mesmo estado de desassossego  “que as escolas deveriam passar aos seus estudantes”.


“Queremos continuar a recordá-la”, afirmou o Reitor da U.Porto,  prometendo manter este legado vivo para todos aqueles que “busquem  inspiração no seu exemplo académico, cívico e cultural, ou procurem  alimento nas suas palavras – “pequenos sons de espanto” onde, recordando  um dos seus poemas, “o justo e o humano se abraçam” . 


Fonte: Notícias U.Porto

Casa Comum expõe novos talentos fotográficos da U.Porto

A exposição Fotografia como prática  artística, composta por fotografias de estudantes da Universidade,  ficará patente ao público até 21 de setembro. Entrada livre.

Bienal Fotografia

Foto: DR

Como pode a fotografia artística ajudar-nos a refletir sobre o que vemos e sentimos? Fotografia como prática artística é o título da exposição que, até 21 de setembro, vai “pintar” as paredes do auditório da Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto. A entrada é livre.


Que significados podemos encontrar nas imagens que nos rodeiam? Este  foi um dos desafios que levou os estudantes da U.Porto à descoberta. Fotografia como prática artística apresenta obras de estudantes que participaram na residência com o  mesmo nome, promovida pela Unidade de Cultura da Reitoria da U.Porto e conduzida por Rui Manuel Vieira. O objetivo foi enriquecer o  diálogo e conhecimento dos estudantes sobre a prática da fotografia  artística e a respetiva potencialidade enquanto “ferramenta de captura  do real”.


Para Violeta Moreira Mendes, estudante da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP), “a prática da  fotografia” permite um exercício “de abstração quase impossível de  encontrar no quotidiano (…). O momento de foco em que escolhemos  atentamente o plano, a luz”, assim como “a mensagem por detrás”, obrigam a  uma “desaceleração do ritmo que todos inevitavelmente adotamos na  sociedade em que vivemos”.


A estudante de 19 anos considera “este abrandar” cada vez “mais  urgente num contexto social em que o tempo nos escorre pelas mãos e fica  entregue a atividades pouco planeadas e que não nos acrescentam (devido  a redes sociais, constante contacto com o mundo de trabalho via telemóvel, etc.)”, motivos pelos quais este grupo constituiu uma “dose  semanal de observação intencional e crítica dos comportamentos mais  mundanos que nos rodeiam”


“Foi um percurso desafiador e enriquecedor que me proporcionou uma visão analítica e estruturada do mundo”, diz, por sua vez, Alexandra Rocha,  que acaba de finalizar o primeiro ano da licenciatura em Design da Faculdade de Belas Artes (FBAUP). Desenvolver “a forma de pensar e olhar  para o mundo”, através da fotografia foi um dos objetivos que levou a estudante de 18 anos a participar na residência artística.


“Empenhado em valorizar a essência e substância de cada fotografia antes sequer de colocar o dedo no gatilho”, Marcelo Carreira,  de 23 anos, aproveitou este desafio para “combater a trivialização da  fotografia causada pela crescente acessibilidade generalizada a meios fotográficos”. Estudante de Licenciatura em Física da Faculdade de  Ciências (FCUP), dedicou-se a “observar com outros olhos o meio que o  rodeia e procurar capturar instantes onde as emoções acontecem.”


Desenvolvida durante um ano, a residência artística percorreu  diversos espaços da U.Porto. Foi coordenada por Rui Manuel Vieira,  antigo estudante da FBAUP que tem desenvolvido trabalho fotográfico  sobre os temas tempo e memória. Membro do colectivo Haarvöl, foi ainda  bolseiro da FCT no projeto Ruptura Silenciosa e, mais recentemente,  docente na Escola das Artes UCP no curso de Som e Imagem e Cinema. 


Fonte: Notícias U.Porto

Terra Mineral - Terra Vegetal em exposição na Galeria da Biodiversidade

Exposição de fotografia de autoria de Duarte Belo vai ficar patente ao público até final de setembro. Entrada livre.

U.Porto press

As fotografias de Duarte Belo conduzem uma viagem por algumas das paisagens mais marcantes do território nacional. Foto: DR


São raízes e troncos, arbustos, vegetação rasteira, catos,  aglomerados rochosos, geometrias vegetais, flores silvestres e um cubo  cuja magia se percebe, ao aproximar o olhar. Tudo isto é paisagem. E  tudo isto pertence ao levantamento fotográfico realizado por Duarte Belo e que, desde o passado dia 23 de agosto, se apresenta na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP), na forma da exposição Terra Mineral – Terra Vegetal.


Dos granitos aos arenitos, dos calcários aos xistos, existe em  território nacional uma impressionante variedade de rochas. Uma  diversidade que, por sua vez, origina também paisagens muito  diferenciadas. É que, se as rochas vão assumir formas muito diferentes,  exatamente o mesmo poderemos afirmar das plantas, de diferentes  espécies, que se vão implantar em processos de povoamento que  transformam radicalmente os espaços que ocupam.


Pode até ser que a exposição nos remeta para uma espécie de condição  planetária, mas o certo é que este é o nosso território. Ao percorrer  com a câmara fotográfica lugares tão diversos como o alto vulcânico da  montanha do Pico, nos Açores, ou os calcários do litoral da serra da Arrábida, não há como não reparar na estranheza de tudo isto.  Em,  praticamente, todos os lugares há insinuações vegetais que conferem  diferentes matizes aos cinzas, castanhos e ocres que dominam a paleta  mineral.

U.Porto press

A Terra Mineral – Terra Vegetal ficará patente na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do MHNC até 29 de setembro. (Foto: DR)


É tal a variedade apresentada nesta Terra Mineral – Terra Vegetal que poderemos, até, imaginar que aqui se representa “a Terra inteira”,  em diálogo com uma espécie de mundo primitivo. Nas plantas, nas árvores,  por exemplo, podemos observar uma arquitetura singular que liga o  subsolo à atmosfera.


Nas superfícies rochosas, como um xisto negro com veios de quartzo  podemos, com alguma imaginação, ler um mapa. Há um território ali  representado, como se nesses desenhos abstratos estivessem os  itinerários a seguir em busca do desconhecido, na permanente procura de  um lugar novo, sempre com uma irredutível curiosidade.


Com entrada livre, a exposição Terra Mineral – Terra Vegetal pode ser visitada até 29 de setembro de 2024, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (último acesso: 17h30). A entrada é livre.


Antes, a 9 de setembro, às 18h00, será realizada uma apresentação da exposição, seguida de uma visita orientada com a presença do autor. Esta sessão tem entrada livre, ainda que limitada à lotação do espaço.

Sobre Duarte Belo


Licenciado em Arquitetura, Duarte Belo nasceu em Lisboa em 1968. Em  simultâneo com a atividade inicial, em Arquitetura, desenvolve projetos  em Fotografia. Expõe individualmente desde 1989, tendo já participado em  numerosas exposições individuais. Está representado em diversas  coleções públicas e privadas, em Portugal e no estrangeiro e participa  regularmente em seminários, congressos e mesas-redondas.


Da obra publicada, pode destacar-se Orlando Ribeiro — Seguido de uma viagem breve à Serra da Estrela (1999); Ruy Belo — Coisas de Silêncio (2000); O Vento Sobre a Terra — apontamentos de viagens (2002); À Superfície do Tempo — Viagem à Amazónia (2002); Território em Espera (2005); Geografia do Caos (2005); Terras Templárias de Idanha (2006); Olívia e Joaquim – Doces de Santa Clara em Vila do Conde (2007); Fogo Frio – O Vulcão dos Capelinhos (2008); Comboios de Livros (2009); Desenha, produz e fotografa as ilustrações do conto O Príncipe-Urso Doce de Laranja (2009); ou Cidade do Mais Antigo Nome (2010).


Sobre o levantamento fotográfico da paisagem, são de destacar as obras Portugal — O Sabor da Terra (1997) e Portugal Património (2007-2008). Tem um arquivo fotográfico pessoal de mais de 900.000 fotografias. 


Fonte: Notícias U.Porto

Balanço das Noites no Pátio do Museu 2024  

Da poesia à música, do teatro à dança, da gastronomia à história… Foi um mês de portas abertas com uma oferta cultural dirigida a toda a comunidade académica e à cidade. 


Neste vídeo, Fátima Vieira, Vice-reitora para a Cultura e Museus faz o balanço da edição 2024 das Noites no Pátio do Museu.

cisoc

Setembro na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

A Fotografia como Prática Artística | Exposição Coletiva

Até 21 SET'24
Exposição | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

TERRA MINERAL – TERRA VEGETAL, de Duarte Belo

 Até de 29 SET'24
Exposição | Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP)
Entrada Livre. Mais informações aqui

Psicologia da Arte - Apreciação, Criação e Obra, de António M. Duarte

09 SET'24 | 18h00
Apresentação de livro | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Como tornar o Porto uma cidade viva e acessível? | MUBI - Associação pela mobilidade Urbana em Bicicleta

14 SET'24 | 14h30
Conversa | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Gemas, Cristais e Minerais

A partir de 20 SET'23
Exposição | Museu de História Natural e da Ciência U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Mais informações aqui

U.Porto leva "cultura e conhecimento" à Feira do Livro do Porto 2024

O renovado pavilhão da Universidade (27)  convida à descoberta de mais de 150 títulos a preços especiais. Para  visitar até 8 de setembro, nos Jardins do Palácio de Cristal.

Bienal Fotografia

Um convite à descoberta é o mote para a participação da Universidade do Porto na Feira do Livro do Porto 2024. Quem passar pelo renovado pavilhão 27 do certame, pode encontrar e adquirir mais de 150 títulos com chancela da U.Porto Press e de outros projetos editoriais da Universidade. Tudo isto com descontos até 70%.


Com entrada gratuita, a Feira do Livro do Porto 2024 está patente ao público até 8 de setembro, anos Jardins do Palácio de Cristal.


Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

116. "Os Hospitais em Gaza", José Manuel Teixeira da Silva 

Os Hospitais em Gaza, de José Manuel Teixeira da Silva, in O Silêncio dos Meninos Mortos (poemas portugueses contra o massacre do povo palestiniano), Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

117. "Sopro", Sérgio Almeida 

"Sopro", de Sérgio Almeida, in O Silêncio dos Meninos Mortos (poemas portugueses contra o massacre do povo palestiniano), Associação  dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, col. Explicação das  Árvores, dezembro de 2003.

5. Miguel Silva

Hoje no Alumni Mundus conhecemos melhor o Miguel Silva, licenciado em  Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Miguel Silva queria conhecer novos locais e culturas; por isso,  durante o curso fez Erasmus na Roménia, mas a vontade de ter uma  experiência internacional não ficou por aí: fez um inter-rail  com colegas de curso, e viveu nas Filipinas, em Espanha, na Áustria…  Hoje é diretor financeiro no Santander Consumer Bank, em Itália, onde  vive com a família.(...)

6. Luís Cochofel

Neste episódio, temos o prazer de conversar com Luís Pedro Cochofel.  Luís Pedro Cochofel nasceu no Porto em 1988 e estudou no Colégio Luso-Francês. Após se matricular em Engenharia Informática na Faculdade  de Engenharia da Universidade do Porto, percebeu que seu verdadeiro  interesse estava na psicologia, pelo que mudou de curso e licenciou-se  em Psicologia das Organizações, Social e do Trabalho pela Faculdade de  Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, em 2012 (...)


3. Túnis – Trípoli: às portas do Saara

Ainda fascinados pelo exotismo da antiga Túnis, os nossos aviadores  recebem notícias dos seus colegas que, um pouco por todo o mundo, querem  mostrar a capacidade dos aviões para a realização de viagens de longo  curso. Acompanham a costa tunisina e, do alto, o esplendor do Saara  revela-se-lhes pela primeira vez, mas também sofrem a violência do guibli. Chegam à Líbia italiana, onde se mantém um conflito feroz e prolongado entre os colonizadores e as populações locais.

4. Trípoli – Cairo: a travessia do deserto

Saindo de Trípoli, o Pátria segue a costa da Líbia e atravessa a extensão mediterrânea do Saara sob um forte vento, o guibli,  que o envolve numa escaldante tempestade de areia. Mas não tem sucesso  na travessia logo à primeira tentativa. Os portugueses chegam a uma  Bengazi que é um centro militar, mas também cidade colonial em  construção, numa região em que a força conjunta de árabes e berberes se  opõe tenazmente à colonização italiana. Depois, é de novo o deserto –  quente, mas menos ameaçador – até ao delta do Nilo.

Mais podcasts AQUI


Alunos Ilustres da U.Porto

António Joaquim de Morais Caldas

U.Porto press

António Joaquim de Morais Caldas nasceu em Montalegre, distrito de Vila Real, a 13 de fevereiro de 1846. Era filho do farmacêutico João António de Morais Carneiro e de Maria Inácia Ferreira Caldas. Teve 3 irmãos: um médico, um clérigo e outro farmacêutico.


Aprendeu latim com o padre José Dias e estudou em Braga, e depois no Porto, a partir de 1865.


Fez os preparatórios na Academia Politécnica do Porto para ingressar na Escola Médico-Cirúrgica do Porto (antecedente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto). Foi um estudante premiado, tendo atraído a atenção do professor José Pereira da Costa Cardoso (1831-1886) que o aconselhou a seguir Matemática. Apesar de ter mantido a sua opção inicial - Medicina -, o estudo da Matemática veio a revelar-se muito útil, uma vez que, durante o curso (1867-1872), lecionou em colégios e casas particulares, sem prejuízo do aproveitamento escolar. Depois de ter recebido vários prémios, diplomou-se em 22 de julho de 1872, com a defesa da dissertação inaugural Anesthesia Cirurgica.


Por intercessão do lente José de Andrade Gramaxo (1826-1921), encetou uma carreira no ensino, em 1873. Neste ano concorreu com sucesso ao lugar de lente demonstrador da secção Cirúrgica, defendendo a dissertação Casamentos Consanguíneos (foi nomeado pelo decreto de 12 de março e carta de Mercê de 9 de julho), e ascendeu a lente substituto. No ano seguinte, foi promovido a lente proprietário da cadeira de Anatomia Patológica. Entre julho de 1876 e a sua jubilação, em 1906, regeu a 4.ª cadeira - Patologia e terapêuticas externas – e, entre 1900 e 1908, foi diretor da Escola Médico-Cirúrgica do Porto.


Foi facultativo supranumerário no Hospital Geral de Santo António, em 1878, clínico do banco, aceitação e consultas, em 1880, facultativo honorário, em 1882, e diretor clínico da Enfermaria n.º 5 entre 1883 e 1914.


António Joaquim de Morais Caldas foi, também, um reputado médico policlínico e cirurgião, proprietário da maior clínica no norte de Portugal, e operador especializado no aparelho urinário.


Republicano ativo, viu o seu nome erroneamente incluído na lista do governo provisório saído da revolta de 31 de janeiro de 1891.


Faleceu no Hospital do Ordem Terceira do Carmo, no Porto, a 27 de julho de 1914, deixando legados aos pobres de Montalegre (fundos administrados pelo município local) e do Porto, bem como a instituições de beneficência desta cidade.


U.Porto - Antigos Estudantes Ilustres da Universidade do Porto: António Joaquim de Morais Caldas (up.pt)

Para mais informações consulte o site da Casa Comum - Cultura U.Porto

Copyright © *2020* *Casa Comum*, All rights reserved.
Os dados fornecidos serão utilizados apenas pela Unidade de Cultura da Universidade do Porto para o envio da newsletter da Casa Comum, bem como para divulgação futura de iniciativas culturais. Se pretender cancelar a recepção das nossas comunicações, poderá fazê-lo a qualquer momento para o e-mail cultura@reit.up.pt, ou clicar em Remover, após o que o seu contacto será prontamente eliminado da nossa base de dados.
Quaisquer questões sobre Proteção de Dados poderão ser endereçadas a dpo@reit.up.pt.