HOSPITALIDADE: COMPREENSÃO SÚBITA
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Confesso o meu fascínio por um dos módulos interativos da Galeria da Biodiversidade. Chamamos-lhe o “módulo dos ovos”, mas Jorge Wagensberg, o professor e divulgador de ciência responsável pela narrativa museológica da Galeria, batizou-o com um nome que descreve o fenómeno que suscita: “Vitrine Hipercúbica de Compreensão Súbita”. A vitrine apresenta centenas de ovos estabelecendo relações entre si, organizados de acordo com três propriedades: cor (escuro para claro), tamanho (maior para menor) e forma (esférica para elíptica). Olhando para a vitrine, o visitante é efetivamente acometido por um ataque de compreensão súbita: por um lado, não há ovos grandes e escuros; por outro lado, os ovos evoluíram no sentido da forma elíptica, o que tem uma explicação: ovos esféricos tenderiam a cair muito mais facilmente dos ninhos. Lembro-me bem de como “fiquei de queixo caído” a primeira vez que, olhando para a vitrine, compreendi o fenómeno. Os fenómenos de compreensão súbita causam nos seres humanos uma reação física que caracterizamos como espanto: abrimos a boca e arregalamos os olhos. A ciência justifica essa reação remetendo para o estado de alerta em que entramos. Por um lado, abrimos a boca para produzirmos uma dilatação no canal auditivo e para assim ouvirmos melhor; por outro lado, dilatamos as pupilas para tentarmos captar mais luz e melhor avaliarmos a situação. É como se o nosso cérebro nos alertasse para algo importante prestes a acontecer, como se, de repente, nos abrissem portas para novas possibilidades e níveis de compreensão. A palavra inglesa insight ilustra bem essa situação: derivando de innsihht (c. 1200), insight significando “ver com os olhos da mente”, “compreender a partir de dentro”.
Fui recentemente acometida por um ataque de compreensão súbita numa sessão que decorreu na Casa Comum. Tratava-se de um debate sobre hospitalidade e interculturalidade, organizado pelo Festival de Cinema IndieJúnior. As intervenções sobre a necessidade de aprendermos a receber o Outro, em particular as famílias refugiadas de países em conflito e guerra, foram-se sucedendo até que chegou a vez da co-fundadora e coordenadora da Associação para o Desenvolvimento MEERU / Abrir Caminho. Isabel Silva começou por explicar que um dos problemas fundamentais que as famílias de refugiados enfrentam, quando chegam ao nosso país, é o da integração: exatamente porque Portugal recebe poucas famílias, não têm cá ninguém com quem se possam relacionar; por essa razão mais de metade das famílias acolhidas em Portugal parte para outros países, em particular para a Alemanha, onde têm amigos e familiares. O projeto MEERU Aproxima foi criado, em 2019, a partir da compreensão de que, apesar de existirem já diferentes estruturas de apoio a refugiados, não existe ainda o esteio da amizade. A partir dessa leitura da situação, o projeto propõe-se identificar famílias locais que queiram oferecer a sua amizade às famílias que chegam. Trata-se de fazerem com essas famílias aquilo que fazem com os amigos: convidar os filhos para festas de aniversário, dar um passeio no jardim, falar sobre a vida. Isabel Silva falou com entusiasmo das famílias que ajudaram a integrar, com sucesso, através da criação de redes de apoio informal, e das 13 famílias que chegarão muito em breve. E desafiou-nos: quem quer oferecer amizade a estas novas famílias?
Ao ouvi-la, abri a boca e arregalei os olhos: e compreendi subitamente que, apesar de todos os sinais do nosso tempo, ainda é possível formarmos comunidade. Bastará, indo ao site da MEERU, constatarmos a juventude dos seus fundadores e percebermos o rasgo das suas iniciativas – e ficaremos certamente todos em estado de alerta, acometidos pela compreensão de que algo importante poderá estar a acontecer.
Fátima Vieira, Vice-Reitora para a Cultura, Museus e Editora
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Walter Scott inspira novo livro da U.Porto PressEm torno de Walter Scott. Problemáticas de identidade propõe um mergulho na obra daquele que é considerado o principal criador do romance histórico moderno. Em Em Torno de Walter Scott. Problemáticas de Identidade, Jorge Bastos da Silva analisa algumas das obras mais conhecidas de Walter Scott. Foto: DR Em Torno de Walter Scott. Problemáticas de Identidade faz-nos mergulhar na novelística histórica do romancista, poeta, dramaturgo e historiador, nascido em Edimburgo em 1771. A edição acaba de ser publicada pela U.Porto Press, a editora da Universidade do Porto. Questões relacionadas com a identidade e com a forma como o Ocidente e o Oriente, muçulmanos e cristãos, autóctones e estrangeiros se relacionam nas mais diversas circunstâncias históricas são o enfoque desta reflexão apresentada por Jorge Bastos da Silva, docente da Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP).
"O Rosto Velado de Moisés: Religião e Orientalismo em Obras de Thomas Moore e Walter Scott"; "Duplicidades: Sujeitos Velados na Obra de Walter Scott" e "Identidades Fluidas em Walter Scott: O Caso de Count Robert of Paris" são os capítulos desta análise, feita à luz do quadro psicológico das personagens, da identificação dos fundamentos históricos, da narrativa e da imagética do romance histórico de Walter Scott.
Nativo do lado de lá da fronteiraFilho de advogado, Walter Scott teve, efetivamente, uma carreira na área do Direito, mas acabou por ser a literatura que o distinguiu. É a ele, de resto, que se atribui a paternidade da criação do romance histórico moderno. À “documentação escrita, escrupulosamente apurada”, refere Jorge Bastos da Silva, “o romancista junta a memória de testemunhos pessoais”. Assim é o caso de Rob Roy, um romance histórico sobre Frank Osbaldistone, o filho de um comerciante inglês que viaja às terras altas da Escócia para coletar um débito roubado de seu pai.
Rob Roy MacGregor, que dá título ao livro, é um lendário herói com “um inegável poder de sedução”. Surge no romance, afirma o docente da FLUP, num exercício que Scott faz da “figuração de si mesmo”, ou seja, como “etnógrafo, folclorista e autor de ficção à qual subjaz o seu perfil de antiquário escocês”. Era “nativo do lado de lá de uma fronteira que estremava dois hemisférios assíncronos”, a cada um correspondiam “tipologias díspares de mentalidades e personalidades, correspondentes a estádios civilizacionais diferentes”. E é assim que nos surge, no horizonte, uma Escócia como “terra de figuras românticas e pertenças tribais” que constitui, só por si, “um anacronismo” que era necessário “exorcizar”.
No capítulo sobre "Identidades Fluidas em Walter Scott", especificamente dedicado ao "Caso de Count Robert of Paris", Jorge Bastos da Silva identifica “o explorador de ideias desafiadoras, capaz de conferir densidade ao romance que relata aventuras para assim o converter no palco de uma aventura intelectual”.
Nesta análise de Jorge Bastos da Silva, Walter Scott emerge como um “nacionalista nostálgico, cujo fascínio pela identidade escocesa prescinde da independência política”. O primeiro romance de Walter Scott, Waverley, cuja ação decorre durante o levantamento jacobita de 1745, foi um imediato sucesso. Obras como Ivanhoe, O Talismã ou Rob Roy, entre muitas outras, tiveram várias adaptações para cinema e teatro. Os seus romances históricos contribuíram para um maior conhecimento do passado de Inglaterra e da Escócia.
Em Torno de Walter Scott. Problemáticas de Identidade, publicado pela U.Porto Press, está disponível aqui.
O autorDocente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Jorge Bastos da Silva tem como principais áreas de trabalho a Literatura e a Cultura Inglesas, os Estudos sobre a Utopia e os Estudos de Tradução e Receção. Entre os seus livros encontram-se Utopias de Cordel e Textos Afins (Quasi Edições, 2004) e Shakespeare no Romantismo Português (Campo das Letras, 2005). É membro de dois centros de investigação sediados na Universidade do Porto: o Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies (CETAPS) e o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa. Fonte: Notícias U.Porto
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100 anos da Seara Nova em exposição na FEPExposição itinerante é o ponto alto de um programa de comemorações que vai também passar pela Casa Comum da U.Porto. O grupo de fundadores da Seara Nova incluía intelectuais como Raul Proença, Aquilino Ribeiro, Jaime Cortesão e Raul Brandão. Foto: DR
Foi uma das revistas mais importantes do Portugal do século XX e a sua história confunde-se com a do próprio país. A mesma que pode ser percorrida na exposição Seara Nova: 100 anos de ação e pensamento crítico, que estará patente até 19 de fevereiro, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP). Através desta exposição itinerante, pretende-se dar a conhecer a história da fundação e das motivações que levaram à criação da Seara Nova. Pelo caminho, os visitantes são convidados a saber mais sobre os fundadores, o espírito seareiro, os diretores e colaboradores ao longo destes cem anos, a intervenção política, as polémicas que se travaram nas páginas da revista, a memória gráfica, a censura e o seu impacto na vida da revista e do país.
A exposição continuará depois a sua digressão pelo país, passando por Vila Real, Braga, Faro, Setúbal, Évora e Santarém, perpetuando assim o legado da revista fundada a 15 de outubro de 1921, por Aquilino Ribeiro, Augusto Casimiro, Azeredo Perdigão, Câmara Reys, Faria de Vasconcelos, Ferreira de Macedo, Francisco António Correia, Jaime Cortesão, Raul Brandão e Raul Proença, com o desígnio de elevar o país, ética e culturalmente, através de um espaço de reflexão que mobilizasse à ação.
As comemorações do centenário da Seara Nova na Universidade do Porto incluem também a exibição do documentário Há 100 anos, a Seara Nova, realizado por Diana Andringa. A sessão terá lugar nos dias 18 e 19 de fevereiro, às 18h30, no auditório da Casa Comum (Reitoria).
Também no dia 18 de fevereiro, a FEP acolhe o colóquio Elites e Utopias: nos 100 anos da Seara Nova, organizado pelo Instituto de Filosofia da Universidade do Porto. O leque de oradores inclui nomes como Guilherme d’Oliveira Martins, Luís Manuel Bernardo, Joaquim Pinto, Renato Epifânio, Celeste Natário, Luísa Borges, Luísa Malato, Samuel Dimas, André Barata, Luís Garcia Soto, Luís Lóia e Paulo Borges.
Mais informações sobre o centenário da revista estão disponíveis aqui.
Fonte: Notícias U.Porto
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Fevereiro na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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Despojos. Prolongamento da MemóriaEntrada livre. Mais informações aqui
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SEARA NOVA, 100 anos de ação e pensamento críticoExposição, colóquio, filme | Casa Comum, FEP Entrada livre. Mais informações aqui
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UMA HOMENAGEM A MARIA ARCHER NO 40.º ANIVERSÁRIO DA SUA MORTEExposição | Galeria da Biodiversidade
Entrada livre. Mais informações aqui
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FROM DATA TO WISDOM Exposição | Galeria da Biodiversidade
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When Activity Becomes Art 2 [Diálogo]Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
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Bartolomeu Costa Cabral / um arquivo em construçãoExposição | Fundação Marques da Silva
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Depositorium 2 Exposição | Museu Nacional de Soares do Reis
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto. Consulte a lista completa aqui
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IndieJúnior e Universidade do Porto premeiam filme de animação Dans Le Nature
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Chegou ao fim a sexta edição do IndieJúnior Porto e, na cerimónia de encerramento, foram anunciados os grandes vencedores dos 3 prémios oferecidos numa edição que voltou a levar o cinema às escolas e a chamar muitas famílias às salas. O prémio Impacto Universidade do Porto foi atribuído ao filme Dans La Nature de Marcel Barelli. Foto: DR
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Para além dos mais de 50 novos filmes que estiveram em exibição na 6.ª edição do festival IndieJúnior Porto, uma das novidades deste ano foi a criação do Prémio Impacto Universidade do Porto em parceria com a Casa Comum da Universidade do Porto.
Pela primeira vez na história do festival foi atribuído o Prémio Impacto, no valor 1.000€, criado com objetivo de distinguir um filme que, citando Fátima Vieira (Vice-reitora Cultura U.Porto) "incentive à mudança de percepções, consiga desafiar convenções, que mostre que somos responsáveis uns pelos outros e inspire à ação”.
Na Natureza (Dans La Nature), a curta-metragem de animação suíça de Marcel Barelli, conquistou este novo prémio com a temática da sexualidade, numa abordagem divertida e original, desafiando a um novo olhar sobre o tema.
Já a animação francesa Uma Pedra no Sapato (A Stone in the Shoe), do realizador Eric Montchaud, conquistou o Grande Prémio IndieJúnior Porto, sendo a escolha do Júri Oficial para ser premiado no valor de 1.250€.
O filme é uma animação tocante que conta a história de um novo aluno (sapo) que chega a uma escola de coelhos e sente que não está onde pertence. Hospitalidade e amizade tudo curam e a importância do sentido de pertença faz-se sentir.
O júri também atribuiu uma Menção Especial ao filme A Travessia (La Traversée), de Florence Miailhe, uma longa-metragem de animação que narra a travessia heróica de dois irmãos que lutam pela sua liberdade.
A festa do cinema foi para todos e o público de cada sessão foi chamado a participar com o seu voto para a atribuição do Prémio do Público para Melhor Filme. O grande vencedor foi o filme Tinta (Ink), de Joost Van Den Bosch, uma animação holandesa divertida que, em dois minutos, coloca o público a rir com um polvo que apenas quer que o vidro que enquadra o seu habitat esteja total e completamente limpo. O Cine-concerto: Quando o Cinema Nasceu, que teve como protagonistas o músico José Valente e os filmes clássicos do cinema mudo, encerrou a sexta edição do festival num ambiente de festa e de celebração da Sétima Arte dedicada aos mais novos.
Foram 52 sessões e cerca de 50 filmes que fizeram esta edição, em que os mais novos vibraram com os filmes e atravessaram as pontes que proporcionam viagens para o mundo da imaginação.
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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Hoje vamos conhecer melhor Joana Neto no Alumni Mundus. A alumna da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP) nasceu na cidade invicta, mas viveu durante vários anos em Lisboa, onde foi assessora parlamentar na área do trabalho e da segurança social. Já exerceu advocacia, mas atualmente vive entre Porto e Bruxelas e é estudante de doutoramento e bolseira de investigação do CEDIS – Centro de Investigação e Desenvolvimento sobre Direito e Sociedade da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. É também mestre em Direito do Trabalho pelo ISCTE-IUL com uma tese dedicada ao contrato de trabalho dos profissionais de espetáculo, uma área pela qual tem muito carinho. Desde o ensino secundário que faz teatro amador e é membro do grupo de teatro da FDUP, o “direitoàcena”. Enquanto membro do “direitoàcena”, participou em peças como Sono lento, encenada por Alfredo Martins, Quinto império, com base na obra de Fernando Pessoa (que integrou o INPUT, no Teatro Campo Alegre, e as comemorações do Dia do Advogado), ou Cinco sketches, com base na obra de Harold Pinter. Participou também nas comemorações dos 110 anos do Café Progresso com Os inseparáveis do Progresso. Frequentou workshops e cursos de teatro e tem feito crítica de teatro e cinema. Atualmente colabora com a revista online Contracenas. Deambula entre o teatro e a escrita de poesia e de contos nas horas vagas e, na verdade, também nas horas menos vagas. Publicou o livro de poesia Turbulência, da Mais Leituras Editora e, recentemente, o livro Relógios sem ponteiros, da Editorial Novembro.
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Sílvia Simões foi à Ilha do Fogo e voltou para contar a história
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Exposição de obras inéditas da artista e docente da FBAUP está patente até 12 de março, na galeria de exposições da Casa Comum. Inaugurada no passado dia 17 de janeiro, a exposição Despojos. Prolongamento da memória traz para as Galerias da Casa Comum (Reitoria) da Universidade do Porto a memória da experiência de um lugar chamado ilha do Fogo, em Cabo Verde. São desenhos, pinturas, esculturas e instalações inéditas desenvolvidas por Sílvia Simões, artista e docente da Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP). A exposição resulta de um episódio que marcou não só a história da Ilha do Fogo, mas também a obra da artista: a erupção vulcânica que começou em novembro de 2014 e terminou em fevereiro de 2015. Foram 77 dias de emissão de gases, num pico que atingiu as 11 mil toneladas por dia. A lava foi galgando e engolindo terras agrícolas e povoados. Cerca de mil pessoas tiveram de ser realojadas.
Com entrada livre, a exposição estará patente ao público até 12 de março de 2022. As visitas podem ser efetuadas de segunda a sexta, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h30. Aos sábados, as portas abrem das 15h00 às 18h00.
Fonte: Notícias U.Porto
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Doutores Honoris Causa da U.Porto
Arthur Bergles e David Roger Jones Owen
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Em 1998 a Faculdade de Engenharia adicionou dois novos nomes ao rol de doutores honoris causa da Universidade do Porto: Arthur Bergles (1935-) e David Roger Jones Owen (1942-2020). O nova-iorquino Arthur Edward Bergles fez toda a sua formação académica no Instituto de Tecnologia de Massachussets (M.I.T.), nos E.U.A., universidade onde lecionou e investigou durante os anos 60. Desta instituição universitária transitou para o Instituto de Tecnologia da Georgia (Atlanta). Entre 1972 e 1983 foi professor no Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Iowa (ISU), ao qual presidiu. Foi depois diretor do Laboratório de Transferência de Calor desse Departamento, professor titular Clark and Crossan e diretor do Laboratório de Transferência de Calor do Instituto Politécnico Rensselaer (RPI) e diretor da Escola de Engenharia desse instituto.
Foi ainda professor visitante no Instituto de Engenharia dos Processos de Hanover e na Universidade Técnica da Dinamarca.
Foi distinguido pela Rand Afrikaans University (África do Sul, 1999) e é professor honorário da Beijing Polytechnic University (China, 2001).
Foi consultor governamental de empresas privadas. Desenvolveu investigação nas áreas da transferência de calor, escoamentos bifásicos e transferência de calor na ebulição e na condensação, escoamentos laminares em tubos e arrefecimento de equipamentos microeletrónicos.
Foi autor de dezenas de livros e relatórios técnicos, proferiu palestras e lições como professor convidado. Presidiu a comités da Divisão de Transferência de Calor da Associação Americana da Engenharia Mecânica (ASME), foi editor do Journal of Heat Transfer, presidente da Divisão de Transferência de Calor e vice-presidente e presidente da ASME.
Investigador premiado e membro de sociedades científicas internacionais, está registado como Professional Engineer na Commonwealth of Massachusetts e tem duas patentes.
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Roger Owen nasceu em South Wales. Nos anos 60 obteve o BSc (First Class Honours) e o MSc. na University of Wales Swansea e prosseguiu os estudos pós-graudados na Northwestern University, E.U.A., onde se doutorou. No Departamento de Engenharia Civil da University of Wales Swansea foi "Lecturer", "Senior Lecturer”, "Reader", "Professor" e chefe de departamento.
Especialista na área dos elementos finitos, foi autor de obras científicas, proferiu palestras, ministrou cursos de especialização, organizou conferências internacionais e orientou trabalhos académicos.
Foi editor do International Journal for Engineering Computations e membro do corpo editorial das revistas Computers and Structures e Computational Mechanics.
Foi cofundador da empresa Rockfield Software LTD sedeada na universidade de Swansea.
Foram-lhe atribuídos o Computational Mechanics Award, do International Association for Computational Mechanics, a medalha Warner T. Koiter, da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos, a medalha Gauss-Newton, a medalha de ouro da Universidade de Split, Croácia, e o 1.º Prémio da Spanish Society for Computacional Mechanics, e foi distinguido como Honorary D.Sc. pela ENS Cachan.
Sobre Arthur Bergles (up.pt) Sobre David Roger Jones Owen (up.pt)
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