A DENSIDADE DAS HORAS

​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

No final do mês passado fui ao Teatro São Luiz, em Lisboa, ver a performance Nymphalis Antiopa: Papillons d’Éternité, de Tânia Carvalho e Matthieu Ehrlacher. Sabia que seria um espectáculo com um carácter experimental – como muitas vezes acontece no São Luiz –, mas confesso que não estava preparada para o que vi.


Nos primeiros dez minutos, o palco esteve praticamente na escuridão. Por entre o fumo coado por uma luz ténue via-se, lá ao fundo, qualquer coisa a mexer. A música era metálica, repetitiva. Passei os primeiros minutos a pensar “Mas o que é isto?” – até que percebi. A performance era sobre uma espécie de borboleta – a  Nymphalis Antiopa – e aquilo a que estávamos a assistir era aos pouquíssimos movimentos do inseto em estágio de crisálida. Quando, finalmente, houve alguma atividade digna de nota, verificámos que havia não uma, mas duas borboletas. Os restantes 50 minutos de espectáculo foram preenchidos com o borboletear dos insetos até à sua morte. O palco manteve-se na penumbra, com muito fumo a impedir-nos de ver a cena por completo, ao som da mesma toada que ganhava intensidade quando o borboletear se tornava mais frenético. Quando compreendi que estava perante um espectáculo de slow art recostei-me na cadeira. Deixei-me penetrar pela música repetitiva e concentrei-me em usufruir ao máximo da experiência estética oferecida por aquelas borboletas-humanas que perambulavam pelo palco. Achei a performance belíssima.


A slow art tem em nós um efeito espantoso: obriga-nos a parar. Habituados a um ritmo de vida acelerado, onde o presente rapidamente deixa de o ser, fazendo-nos sentir permanentemente desatualizados, a slow art causa-nos desconforto porque já não sabemos viver com lentidão. Como diz Fernando José Pereira, a arte muito lenta obriga-nos a uma experiência auto-consciente do tempo.


Claro que senti tédio no espectáculo do São Luiz, e pressenti-o também nos outros espectadores. Foi, contudo, um tédio regenerador. Miguel Ángel Hernández explica o fenómeno: o tédio profundo retemporaliza o tempo, libertando-o da cronologia. Nunca pensei acolher assim o enfastiamento na minha vida, mas estou grata por ter parado para sentir, naquele dia do final de setembro (e aqui tomo emprestada a expressão a Fernando José Pereira), a densidade das horas.


Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus


Nota: Tempo Material: Obsolescência e nostalgia na arte e na cultura visual dos nossos dias (2023), de Miguel Ángel Hernández, com introdução de Fernando José Pereira, é leitura obrigatória para quem queira compreender o tédio na arte. Uma publicação excelente do i2ADS.

O Cinanima está de regresso à U.Porto

O melhor cinema de animação de autor vai passar pela Casa Comum (à Reitoria) nos dias 18, 25 e 31 de outubro. A entrada é livre.

A 48.ª edição do Cinanima — Festival Internacional de Cinema de  Animação de Espinho vai decorrer em novembro, em Espinho, mas, como vem  sendo habitual, faz uma primeira paragem obrigatória na Universidade do  Porto… É já nos dias 18, 25 e 31 de outubro que o melhor cinema de animação mundial vai passar pela Casa Comum (à Reitoria) da U.Porto, sempre às 21h30 e com entrada livre.


Para além da exibição dos Premiados do CINANIMA 2023, este programa  especial vai oferecer duas sessões de curtas que contam com a curadoria  de duas escolas superiores europeias. Mas vamos ao programa…


Dia 18 de outubro, basta escolher uma cadeira e sentar. A sessão dos premiados do CINANIMA apresenta, então, filmes de diversas nacionalidades que se destacaram  na edição passada do Festival. Arrancamos com chancela nacional. Home, de Filipa da Costa Gaspar, será o primeiro filme a ser exibido, seguido de uma proposta que nos chega da Polónia, Telsche, com assinatura de Sophie Colfer e Ala Nunu.


As projeções continuarão depois com The Garden of Heart, proveniente da Hungria e assinado por Olivér Hegyi, outra proposta portuguesa, Quase me lembro, de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima; Rosemary A.D. (after dad), do americano Ethan Barrett; Retrato de família, da croata Lea Vidakovic; O nosso uniforme, do iraniano Yegane Moghaddam


Depois dos premiados, ficaremos, com uma seleção de filmes com curadoria de duas escolas superiores: a Universidade Tomas Bata, em Zlín, na República Checa, e a Universidade Politécnica de Valência, em Espanha. Dia 25 de outubro,  o “cartaz” é definido pela conceituada Faculdade de Comunicação Multimédia da Universidade Tomas Bata e reúne um conjunto de filmes já destacados nos festivais de Annecy, Cannes, Berlinale, Hiroshima ou em distribuidoras mundiais (HBO, Miyu Distribution).


Nesta noite de sexta-feira teremos, então, “no cardápio”: Amigo do vento, de Aneta Paulíny; Sobre Heidegger, de Lucie Lisníková; Alarme, de Ondřej Tešnar; Vou morrer nesta casa, de Adriana Bendžalová; Lobisomem, de Ńiko Mynarčík; Idílio, de Miriam Obršlíková; A incrível engenhoca do guarda-roupa do Dr. Stein, de Gabriela Plačková; Radioterapia em Yellow Hill, de Noemi Valentíny; Sobre a origem da cerveja, de Eliška Chytková e Tons fantasmagóricos do velho gramofone, de Kryštof Ulbert.

A incrível engenhoca do guarda-roupa do Dr. Stein será exibido dia 25 na Casa Comum.

Na quinta-feira seguinte, 31 de outubro, será a vez  da proposta da Universidade Politécnica de Valência, cujo Mestrado em  Animação (2010) integra um programa em que os alunos desenvolvem  curtas-metragens em 2D ou 3D em grupo, tendo possibilidade de aprender  com profissionais da área. Muitos dos projetos têm sido reconhecidos em  festivais de prestígio.


A proposta da universidade espanhola para esta sessão especial na U.Porto apresenta o seguinte alinhamento: Papirola, de Fabián Molinaro San Martín; Demónio trocista, de Samuel Fernandi Martínez; O quarto das malas, de Daniela Cuenca Valdez; Caixa grande, de Nuria Torreño; Uma galinha, de Alejandra Arboleda Tilano; Mosca seca, de Rut Juan Mompó; Luzes apagadas, de Duna Tárrega Hernández; Engolir a saliva, de Pablo Valverde Martín e Metro, de Ferran Calle Hidalgo.


Todas sessões são de entrada livre, ainda que limitada à lotação da sala.


A 48.ª edição do Cinanima — Festival Internacional de Cinema de  Animação de Espinho vai decorrer de 8 a 17 de novembro, em Espinho. Terá  113 filmes em competição, entre os quais quatro com assinatura nacional, elegíveis para o Óscar da Academia norte-americana. 


Fonte: Notícias U.Porto

Quarteto Sakura homenageia Joly Braga Santos na Casa Comum

Concerto dedicado ao compositor e maestro português terá lugar no dia 14 de outubro, na Casa Comum (Reitoria). Entrada livre.

O Quarteto Sakura é um quarteto de piano e cordas formado e sediado no Porto. Foto: DR

O Quarteto Sakura vai subir ao palco da Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, no próximo dia 14 de outubro, às 19h00, para um concerto de homenagem ao compositor de música erudita e maestro português Joly Braga Santos. A entrada é livre.


Neste concerto, o Quarteto Sakura vai apresentar duas das obras de  câmara de Joly Braga Santos, a primeira composta em 1957, e a segunda em 1985. Foram escritas para diferentes formações: o Quarteto com  Piano (Op. 26) e o Trio com Piano (Op. 64).


Ambas as peças, de diferentes fases de vida, demonstram o percurso  estilístico e criativo de Joly, sempre preocupado em criar música  acessível, sem nunca cair em versões simplistas.

Embora nos tenha deixado relativamente cedo, aos 64 anos, Braga  Santos legou-nos seis sinfonias e uma diversificada obra musical. Teria  completado 100 anos de vida no dia 14 de maio de 2024.


Estas obras serão interpretadas pelo Quarteto Sakura, quarteto de  piano e cordas formado e sediado no Porto, especializado na  interpretação dos grandes quartetos com piano da história da música.


A iniciativa insere-se no ciclo de concertos comentados Celebratorium, um projeto apoiado pela DGArtes.


A entrada é livre, ainda que sujeita à lotação da sala. 


Fonte: Notícias U.Porto

I Encontro Nacional de Prescrição Cultural

Nova Unidade Curricular para todos estudantes U.Porto

No segundo semestre do presente ano letivo, será lançada uma nova Unidade Curricular de Competências Transversais e Transferíveis (CTT) de Prescrição Cultural, disponível para todos os estudantes de mestrado, mestrado integrado (4.º e 5.º anos) e de doutoramento da U.Porto. Foi uma das novidades lançadas durante o I Encontro Nacional de Prescrição Cultural que se realizou no passado dia 19 de julho, no Salão Nobre da Reitoria da U.Porto.

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Outubro na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

O nome igual nos dois? Um receituário para a Liberdade na coleção Manuel Brito

Até 25 JAN'25 
Exposição | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Ciclo 3 Lugares 3 Filmes 3 Conversas

16 OUT'24 | 21h00
Cinema, conversa | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Quarteto Sakura | Obras de Joly Braga Santos

14 OUT'24 | 19h00
Música | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Rob Hopkins vem à Universidade do Porto apresentar "E se… Libertássemos a Nossa Imaginação para Criar o Futuro que Desejamos?"

 14 OUT'24 | 18h00
Apresentação de livro, conversa | Salão Nobre da Reitoria da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações e inscrições aqui

 Family Film Project na U.Porto

 15 OUT'24 | 18h00
Performance | Salão Nobre da Reitoria da U.Porto, Casa Comum, Laboratório Ferreira da Silva
Entrada Livre. Mais informações aqui

Colectivo de Poesia - Poetas a várias vozes na Casa Comum | Vinicius de Moraes

 15 OUT'24 | 21h30
Poesia | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

BIBLIOTECÁRIOS POR UM DIA | Espetáculo

 17 OUT'24 | 18h00
Espetáculo | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações e inscrições aqui

CINANIMA na U.Porto

 18, 25 e 31 OUT'24 | 21h30
Cinema de animação | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Martha Elena Hoyos | Cantos da América, um abraço musical

 19 OUT'24 | 17h00
Música | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Gemas, Cristais e Minerais

A partir de 20 SET'23
Exposição | Museu de História Natural e da Ciência U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

Corredor Cultural

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Mais informações aqui

U.Porto apresenta "Matéria Viva" no Instituto Pernambuco - Porto

Exposição inspirada no "pensamento ecológico" de António Ramos Rosa inaugura a 17 de outubro, dia em que se assinala o  centenário do nascimento do poeta.

Instalações digitais, trabalhos para vídeo e televisão e composições  geradas por Inteligência Artificial constituem o principal suporte de Matéria Viva, a exposição que recorre ao “pensamento ecológico” do poeta António Ramos Rosa. Para visitar de 17 de outubro a 15 de novembro, no Instituto Pernambuco – Porto.


“Lâmpadas com alguns insectos” foi um dos livros que serviu de  inspiração, com foco em algumas palavras como “silêncio” , “nada” e  “vazio”, mas no sentido de as questionar. Afinal, o que é silenciado ?  Qual é o real efeito das lâmpadas junto dos insetos?


Há animais, plantas, pedras, corpos e sombras, há todo um universo  telúrico passível de interpretações plásticas e sonoras na obra do poeta  António Ramos Rosa (1924-2013), vencedor do Prémio Fernando Pessoa e um  dos fundadores da revista de poesia Árvore.


Matéria Viva reúne trabalhos realizados por seis artistas intermédia e digitais a partir da obra de Ramos Rosa cujo centenário se comemora no dia da inauguração da exposição, a 17 de outubro.

Há uma leitura criativa para uma reescrita…

E para esta exposição, “o próprio ato de escrita” foi entendido como  “prática de inscrição natural e matéria viva em si”, tal como acontece,  por exemplo, com a biologia. Neste caso, é matéria suscetível de  interpretação plástica e sonora. Seis artistas intermédia e digitais  exploram e expandem, por caminhos diversos, a potencialidade da escrita,  respondendo assim, a “um desafio de pesquisa e experimentação com novas  possibilidades de construção de sentido”, dizem os curadores da  exposição, Bruno Ministro e Patrícia Esteves Reina.


São obras que “oferecem ecos, diálogos e entrelaçamentos com essa  poesia que lhes é anterior” e que se transforma “em nova matéria”.  Também pretendem que se repense a ecologia e o mundo natural a partir do  digital.


As obras desenvolvidas especificamente para este contexto são de  autoria de Catarina Braga, d1g1t0 indivíduo_colectivo, Isabel Carvalho,  João Castro Pinto, Rui Torres e Terhi Marttila.


A exposição surge no âmbito do projeto exploratório Ver a Árvore e a Floresta. Ler a Poesia de António Ramos Rosa à Distância,  investigação financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia,  atualmente em curso no Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa  da U.Porto. Neste contexto, as obras que integram a exposição são  entendidas enquanto objetos de cruzamento entre a prática artística e a  investigação.


Matéria Viva pode ser visitada até 15 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00. A entrada é livre.


Fonte: Notícias U.Porto

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

122. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Luís de Camões

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, de Luís de Camões, Lírica completa – II [Sonetos], org., pref. e notas de Maria de Lurdes Saraiva,

93. “How not to Be Seen: a Fucking Didactic Educational .MOV File”, de Hito Steyerl (2013): 

Comentário de Mariana Vilela (Curso Avançado de Documentário KINO-DOC).


85. La cunfisson dua xorda 

“Aquel cura era mui ruin, mui ruin. Nun balie un pataco furado. Habie  stado acá uns anhos. Un chapuço dun burro que parece que era mais  analfabeto que muitos analfabetos de l pobo. Para dezir ua prática, era  só a ralhar.”
Adelaide Monteiro – Monólogos de Solidon

Mais podcasts AQUI


Alunos Ilustres da U.Porto

António Maria Mourinho

Bienal Fotografia

António Maria Mourinho nasceu em Sendim, Miranda do Douro, a 14 de fevereiro de 1917.


Estudou no Seminário de S. José em Bragança. Depois de concluir o Curso de Teologia, começou a lecionar, em 1941-1942, as disciplinas de Apologética e História de Portugal. Em 1942 encetou amizade com Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal (1865-1947), e foi nomeado pároco da Duas Igrejas, em Miranda do Douro.


Por essa altura iniciou recolha histórica, antropológica e cultural das Terras de Miranda e criou (1945) o grupo de Pauliteiros de Miranda, de Duas Igrejas e Cércio, que dirigiu até 1991, assumindo-se como embaixador desta dança.


Foi também encenador e apresentador de autos e peças de teatro em mirandês, genuínas manifestações etnográficas conhecidas pelo nome de colóquios, para os quais, por vezes, escreveu as "profecias", isto é, a introdução geral da peça em que é revelado todo o enredo e desenlace, a cargo de um personagem também assim chamado (profecia).


Fez investigação enquanto bolseiro de instituições científicas nacionais e espanholas, face ao interesse que estas manifestavam pelo tema. Desenvolveu estudos nas áreas da Arqueologia e da Etnologia. Nos anos 60 e 70 estudou em Espanha, com financiamento do Instituto de Alta Cultura, da Direção-geral do Património Cultural e do Consejo Nacional de Investigaciones Cientificas de Madrid, tendo como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre as raízes da cultura mirandesa.


António Mourinho participou em colóquios e congressos onde proferiu comunicações sobre língua, literatura popular, etnologia, música, dança e arqueologia mirandesas. Quando presidiu ao Grupo Folclórico Mirandês de Duas Igrejas fez numerosas viagens, assim dando a conhecer a cultura das suas gentes.


Bienal Fotografia

 Museu da Terra de Miranda.. Foto: DR


Depois de ter sido nomeado diretor do Museu da Terra de Miranda (1982-1991), que contribuiu para fundar em 1982, fez uma pós-graduação em Museologia (1984-1985) na Universidade de Valladolid.


A seu pedido foi dispensado dos votos sacerdotais a 25 de março de 1993. Casou pouco depois, em Lisboa.


Em 1995, participou ativamente no grupo que elaborou a Convenção Ortográfica da língua mirandesa, publicada, em definitivo, em 2000.


Ao longo da vida recebeu numerosos prémios e condecorações - Oficial da Ordem Militar de Cristo (1943), Medalha de Mérito Turístico, grau prata (1979), Prémio Europeu de Arte Popular (1982), Cidadão Honorário e Medalha de Honra da Cidade de Miranda do Douro, grau de ouro (1991). António Mourinho integrou diversas sociedades e instituições culturais e científicas, como o Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia, a Associação dos Arqueólogos Portugueses, a Sociedade de Geografia, de Lisboa, a Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, do Porto, a Asociacion Española de Etnologia y Folklore de Madrid. Foi académico correspondente da Academia Portuguesa de História.


Colaborou com outros investigadores, nomeadamente com Bento Bessa, Afonso Valentim, Carlos Alberto Ferreira de Almeida e, sobretudo, com J. Santos Júnior.


Deixou uma vasta obra literária e académica, reunida postumamente. Alguns dos seus escritos não assumiram a versão definitiva devido ao elevado número de projetos em que António Mourinho se envolveu.


Com a sua morte, em 13 de julho de 1996, desapareceu um dos maiores defensores da cultura mirandesa. 


Sobre António Maria Moutinho (up.pt)




Para mais informações consulte o site da Casa Comum - Cultura U.Porto

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