O NOVO CAMPUS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

“Olhar para o futuro perturba o presente”, terá dito Gaston Berger, o grande promotor da Prospetiva francesa, nos anos 60 do século XX –, pois a antecipação convida à ação. Confesso que foi essa inquietude que senti perante a perspetiva da construção do novo campus da Universidade do Porto na antiga refinaria da GALP.


O que sempre me interessou, na Prospetiva (sobretudo na sua versão francesa, distinta das congéneres inglesa e americana), é a ideia de que a exploração do futuro poderá ser feita de forma partilhada através de exercícios de antecipação que permitem perceber o contributo de diferentes atores para um mesmo projeto e, dessa forma, gerir a incerteza. Trata-se, na verdade, de um pensamento estratégico que, ao mesmo tempo que ilumina as possibilidades do nosso futuro, nos faz tomar consciência de que ele depende das nossas escolhas – e das oportunidades que não podemos deixar de agarrar.


O novo campus da Universidade do Porto é uma oportunidade que não podemos perder. São 40 hectares – uma página em branco a convidar ao sonho coletivo de construção, de raiz, de um projeto que corporize a universidade do século XXI: interdisciplinar, inclusiva, colaborativa, preparada para responder aos problemas do nosso tempo, dialogante com as comunidades, as empresas, as indústrias – e, acima de tudo, apostada na formação holística dos seus estudantes. Claro que a minha visão positiva deste novo campus implica que também ele, como os outros campi que constituem a U.Porto e que não deverão deixar de existir, se afirme como um lugar de cultura.


Pensando no novo campus da Universidade do Porto – em todas as possibilidades que ele abre, em todos as participações que ele convoca, em todas as realizações que ele proporciona – não posso deixar de confessar, como Berger, uma inquietude “boa”, e por isso de bom grado me entrego à vertigem da ideia desse nosso futuro próximo.


Não consigo imaginar melhor forma de comemorarmos os 111 anos da nossa Universidade: antecipando o que ela poderá vir a ser.


Fátima Vieira, Vice-Reitora para a Cultura, Museus e Editora

Orfeão Universitário do Porto celebra 110 anos de "orgulho e responsabilidade"

O programa de celebrações arranca em abril e inclui concertos, exposições, encontros, entre outras iniciativas abertas a toda a comunidade.

Menos de um mês após ter comemorado o seu 110.º aniversário (6 de março), o Orfeão Universitário do Porto (OUP) prepara-se para abrir as festividades a toda a comunidade. Para isso,  foi preparado um programa de celebrações recheado de concertos,  exposições e muitos outros encontros que, ao longo dos próximos meses,  vão procurar fazer jus a um legado de 110 anos de música, cultura e tradição universitária.


O “programa de festas” arranca no dia 1 de abril, com um espetáculo no Salão Nobre do edifício da Reitoria da U.Porto.  Será um espetáculo completo do Orfeão Universitário do Porto, ou seja,  um espetáculo em que todos os 11 grupos do Orfeão vão atuar.


Marcado para as 21h00, o espetáculo contará com a participação  especial do Orfeon Académico de Coimbra, o coro mais antigo em atividade  em Portugal (desde 1880) e cuja existência motivou mais tarde a  fundação do OUP. Será por isso uma oportunidade para celebrar, em cima  do palco, o longo historial de amizade que liga as duas instituições.


“Sendo a Reitoria e a Universidade do Porto a nossa casa-mãe, será um enorme gosto e honra voltar a unir as Universidades do Porto e de Coimbra em mais um momento de intercâmbio cultural”, destaca Inês Costa, presidente do OUP.


A entrada é livre, mas sujeita à limitação da sala.

Celebrar com toda a cidade

O espetáculo de 1 de abril servirá então como “pedra de toque” para  um programa de comemorações que se irá prolongar até final e para além  de 2022.


De 8 a 12 de abril, o OUP fará a sua habitual Digressão de Páscoa. Cumpre-se assim uma tradição iniciada em 1913, e que tem levado os orfeonistas da U.Porto aos quatro cantos do país e do mundo.  Este ano, a Digressão de Páscoa terá como destino Vale de Cambra, São João da Madeira, Arouca e Cacia.


Ainda no mês de abril, mas no dia 29, às 21h00, na Igreja do Foco, vai realizar-se o Encontro Internacional de Coros da Universidade do Porto. O EICOUP segue a tradição do Orfeão no canto coral (componente artística primordial do organismo) e desde 2015 que recupera o espírito da 1.ª Bienal de Canto Coral da Universidade do Porto.


Para além do Orfeão Universitário do Porto, vão atuar o Coro da Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto, o Orfeon Académico de Coimbra e o Coro Académico da Universidade do Minho.

O Sarau Anual

No dia 15 de maio, às 16h00, o OUP sobe ao palco do Teatro Sá da Bandeira para apresentar o seu 79.º Sarau Anual e aquele que acreditam ser o espetáculo musical mais antigo (em  continuidade) do país. Ao palco subirão os onze grupos artísticos do OUP  (Coro Clássico e Popular, Danças e Cantares Etnográficos, Cante Alentejano, Cantares de Maçadeiras, Fado Académico, Fados de Lisboa, Jograis, Pauliteiras de Miranda, Pauliteiros de Miranda, a Tuna Feminina do OUP e a Tuna Universitária do Porto), assim como alguns Antigos Orfeonistas.


Este espetáculo é uma homenagem “à história do Orfeão”, assim como à “cultura portuguesa, permitindo a difusão de valores e tradições do  nosso país. Todos os grupos artísticos irão mostrar o que de melhor se  faz no OUP, que se distingue pela sua diversidade, num espetáculo de  riqueza única que cruza música coral clássica e popular, fados, tunas e  danças e cantares etnográficos”, perspetiva Inês Costa.


“O Sarau Anual do OUP apresenta uma oportunidade de expor os jovens estudantes e toda a cidade do Porto a uma rica e variada divulgação da cultura portuguesa”, acrescenta a Presidente do Orfeão.

Da dança ao fado

As celebrações regressam à Reitoria da U.Porto a 2 de junho com a realização de um Encontro Etnográfico. Neste  dia, vão reunir-se grupos etnográficos das diversas vertentes, como Danças e Cantares Etnográficos, Cante Alentejano e Cantares de  Maçadeiras e Pauliteiros de Miranda.


Para além do espetáculo etnográfico, das atuações dos grupos do OUP e dos grupos etnográficos universitários convidados, serão desenvolvidos workshops e outras atividades paralelas. Inês Costa afirma que este encontro irá “demonstrar diferentes áreas culturais”, fortalecendo, em simultâneo, as “ligações entre grupos etnográficos universitários nacionais e internacionais”.


A 17 de setembro, vai realizar-se uma Serenata Intergeracional, também no edifício da Reitoria, à qual se irão juntar “várias gerações  de orfeonistas num momento tradicionalmente académico e orfeónico. Este momento terá como objetivo a partilha e celebração do fado e espírito académico”.

Jardim Botânico do Porto

A Reitoria da U.Porto será um dos “palcos” principais das comemorações dos 110 anos do OUP. (Foto: DR) 

110 anos de muito mais do que medalhas

Fundado em 1912, apenas um ano após a criação da U.Porto, o Orfeão Universitário do Porto é uma organização sem fins lucrativos, composta por estudantes da Universidade dedicados à prossecução de valores musicais, culturais, académicos e beneméritos. Por aqui já passaram milhares de estudantes com um historial de palco de, pelo menos, 6.000 atuações e 28 países visitados em digressão.


Olhando para estes 110 anos de história, Inês Costa destaca “as mais diversas condecorações nacionais e internacionais” atribuídas ao OUP, nomeadamente “a Medalha de Mérito Grau Ouro da Cidade do Porto, a Comenda da Ordem da Instrução Pública e a Comenda da Ordem do Mérito”.  Mas o olhar vai muito para alem das medalhas. Abrange os “mais de 3000  estudantes que por cá passaram, mais de 6000 atuações, 28 países  visitados em digressão, 20 trabalhos discográficos e inúmeras publicações próprias”, enumera.


E não só. “São também 110 anos de preservação e continuação do legado cultural universitário, nas suas inovações e tradições, como o legado  de uma das mais antigas tunas universitárias nacionais (desde 1890), de  ser o primeiro organismo cultural universitário misto em Portugal e ter normalizado o modelo de traje feminino, de ser uma das mais antigas escolas de fado de Coimbra e de etnografia em atividade contínua, de ter sido ponto gestacional e de abrigo das manifestações artísticas tradicionais da Queima das Fitas no Porto, de realizar o mais antigo festival de tunas nacional e de ter fundado primeira tuna universitária  eminina no país”.


Resumindo, afirma a presidente da Orfeão, “tudo isto e mais algumas coisas que enchem de orgulho e responsabilidade todas as gerações orfeónicas”.

Foi, é e será sempre dos estudantes da U.Porto!

Para o ano de 2023, no âmbito das comemorações dos 110 anos, estão já programados dois eventos de encerramento das celebrações: a Exposição dos 110 anos e o Sarau de Encerramento.


Quanto ao futuro, Inês Costa não tem dúvidas: “faz-se das pessoas;  dos orfeonistas. O Orfeão Universitário do Porto foi dos estudantes da U.Porto, é dos estudantes da U.Porto e será sempre dos estudantes da U.Porto”. 


Fonte: Notícias U.Porto

U.Porto assinala o Dia Nacional dos Centros Históricos de portas abertas

Quer conhecer por dentro o edifício que acolhe a Reitoria e o polo central do Museu de História Natural e da Ciência? A visita começa às 10h00 do próximo dia 2 de abril e é gratuita.

Jardim Botânico do Porto

O que é que o rei D. João VI tem a ver com a U.Porto? Qual a ligação de Agustina Bessa-Luís, Sophia de Mello Breyner Andresen e Eugénio de Andrade à academia? Do crime da Rua das Flores já ouviu falar e do pai da toxicologia forense portuguesa? Sabia que tudo isto acontece no mesmo espaço? Pormenores? Só no próximo dia 2 de abril, às 10h00. Ponto de encontro: Laboratório Ferreira da Silva, com entrada pela fachada sul (à Cordoaria), do edifício histórico da U.Porto.


Fica em pleno centro histórico da cidade, este edifício que foi construído e remodelado ao longo de mais de um século. Pertencia ao Colégio dos Meninos Órfãos, que se manteve até meados do século XIX, e aqui nasceu a Academia Real de Marinha e Comércio (1803) e depois a Academia Politécnica do Porto. Daqui saíram historiadores, políticos, pensadores e investigadores.... Homens e mulheres que conduziram a história da nação e é por isso que as propostas que lhe fazemos não poderiam esquecer as pessoas que moldaram o país.

O Laboratório Ferreira da Silva

Com a implantação de edifícios como o Palácio da Bolsa e o Palácio de Cristal, a instalação das pontes D. Maria e D. Luís I e a chegada do comboio a Campanhã (1875), a cidade do Porto ocupou "um lugar muito importante entre as primeiras praças comerciais do continente europeu", lê-se no prólogo do Plano de Melhoramentos da Cidade do Porto de 1881. A necessidade de modernizar as condições sanitárias levou a autarquia a ocupar-se do abastecimento de água (...) desenhar a rede de esgotos e salvaguardar a qualidade dos alimentos: “Todos vós sabeis, senhores, a perniciosa influência que exerce na saúde pública a má qualidade dos géneros alimentares (...); acham-se, porém, tão aperfeiçoados os processos de falsificação, que só homens técnicos especiais podem distinguir os géneros genuínos dos falsificados. Para precaver o consumidor contra a fraude têm todos os países estabelecido nas suas principais povoações laboratórios especiais onde são gratuitamente analisados os géneros acerca de cuja pureza há suspeitas oficiais”.


E é assim que, em 1882, o colaborador da Câmara para o abastecimento de água à cidade é chamado a criar o Laboratório Químico Municipal, vindo também a realizar análises toxicológicas do foro médico-legal. Como Diretor do Laboratório Químico Municipal e do Laboratório Químico da Academia, Ferreira da Silva implementou métodos inovadores nas áreas da química dos alimentos e da química forense. Quem não se lembra do polémico caso do crime da Rua da Flores?


Com o aspeto Arte Déco de inícios do século XX, no Laboratório Ferreira da Silva vamos reencontrar o local (e alguns dos objetos) onde a prática laboratorial foi dominada por diversas gerações de alunos. Marisa Monteiro, curadora de instrumentos científicos do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto, vai ter muitas histórias para lhe contar.

As Galerias de Retratos 

Pelas 11h00, vai dar-se início à segunda parte da visita ao edifício histórico da reitoria da U.Porto. Subindo ao 3.º piso, e depois de passar pelas pinturas de Veloso Salgado, o Salão Nobre oferece uma galeria com cerca de meia centena de pinturas a óleo. Entre muitos outros, aqui estão os retratos de três personalidades marcantes na História de Portugal e que estão associadas aos primórdios da Universidade.


A primeira é o rei D. João VI, fundador da Academia Real de Marinha e Comércio da Cidade do Porto, que veio trazer à cidade do Porto aulas oficiais de comércio, matemática e línguas (francês e inglês). O grande objetivo desta instituição, financiada pelo imposto do Subsídio Literário, era habilitar os pilotos e oficiais de marinha a servir nos navios da Companhia. Os outros dois nomes são Passos Manuel, que instituiu a Academia Politécnica do Porto, e António José de Almeida, responsável pela criação da Universidade do Porto.


Neste lugar de memória, há outros dois quadros que lhe vão chamar a atenção. O de Leopoldina Ferreira Paulo, a primeira mulher doutorada na U.Porto, em 1944, e aquele que é o mais recente habitante do Salão Nobre: o quadro de autoria do mestre portuense António Bessa. Retrata os "seus poetas" de eleição, ou seja, Agustina Bessa-Luís, Sophia de Mello Breyner Andresen e Eugénio de Andrade. Não só a vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen têm fortes ligações à Casa (através do Jardim Botânico e da Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva), como Agustina Bessa-Luís e Eugénio de Andrade foram doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto.


Recentemente inaugurada, pode contar ainda com outra visita, precisamente, à galeria que recorda todos aqueles que, pelo seu percurso e contributo ao longo da vida, a Universidade do Porto decidiu homenagear. Falamos, pois, da galeria dedicada aos Doutores Honoris Causa.


A visita será orientada por Susana Barros, licenciada em História de Arte e pós-graduada em História Moderna e Contemporânea e História da Cidade do Porto pela FLUP. É especialista em Artes pelo Politécnico do Porto.


A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia para o e-mail cultura@reit.up.pt.

Sobre o Dia Nacional dos Centros Históricos

O Dia Nacional dos Centros Históricos é assinalado a 28 de março por ser a data do nascimento de uma das figuras que melhor defendeu o património nacional — o historiador e político Alexandre Herculano, nascido em Lisboa, em 1810.


Este dia é também uma oportunidade para desenvolver ações de promoção e salvaguarda dos centros históricos. 


Fonte: Noticia U.Porto

Doutores Honoris Causa da U.Porto eternizados em retrato

A nova Galeria de Retratos de Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto foi inaugurada no Dia da Universidade,  no Auditório Ruy Luís Gomes (Reitoria).

Jardim Botânico do Porto

 Fotos: Egidio Santos (U.Porto)

São mais de 90 retratos de académicos, cientistas, mas também desportistas, Prémios Nobel ou personalidades da cultura e da política, e cabem todos na nova Galeria de Retratos de Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto, inaugurada no passado dia 22 de março, Dia da Universidade 2022, no edifício da Reitoria.


Da autoria dos artistas Nádia Borges e Evandro Renan, os 93 retratos que pintam agora uma das paredes do histórico Auditório Ruy Luís Gomes percorrem toda a história dos Honoris Causa da U.Porto. A começar por Joseph Joffre, Armando Diaz, Horace Smith-Dorrien, os três generais  das tropas aliadas na Primeira Guerra Mundial que receberam o título,  pela primeira vez, em 1921. E a acabar – por agora – no escritor Mário Cláudio, distinguido em 2019.


Entre os novos “ocupantes” da galeria incluem-se ainda nomes como o cineasta Manoel de Oliveira (1989), o antigo presidente da Comissão Europeia Jacques Delors (1999), os Prémios Nobel da Paz D. Ximenes Belo e José Luís Ramos-Horta (2000), o histórico presidente da FIFA João Havelange (2001), os escritores Agustina Bessa-Luís, Eugénio de Andrade (2005) e Vasco Graça Moura (2014), o cantor José Carreras (2009), o pintor Nadir Afonso (2012), ou os presidentes da República Mário Soares (1990), Marcelo Rebelo de Sousa (2005) e Jorge Sampaio (2015).


“Apercebemo-nos de que não havia, em lugar algum da Universidade, um espaço que lembrasse essas pessoas que, de algum modo, contribuíram para  o desenvolvimento da nossa universidade ou para a melhoria da nossa  sociedade”, destaca o Reitor da U.Porto, sobre uma iniciativa que procura fazer justiça a mais de um século de história de Honoris Causa na instituição.


“O caminho novo que queremos trilhar para a Universidade do Porto não esquece o passado”, referiu ainda António de Sousa Pereira, durante o discurso de enceramento da Sessão Solene do Dia da Universidade.


O doutoramento Honoris Causa é o mais elevado título  honorífico atribuído pela Universidade do Porto e destina-se a  personalidades que se distingam pelos seus feitos em prol das artes, das  ciências, da filosofia, das letras ou do melhor entendimento entre os  povos.

Sobre os autores

Natural de Vila Verde (Braga), Nádia Borges, 22 anos, concluiu recentemente a licenciatura em Artes Visuais na Universidade do Minho. Na sua prática artística, debruça-se maioritariamente sobre o desenho e a pintura. 


Evandro Renan é natural de Belo Horizonte,  Minas Gerais (Brasil), onde iniciou os seus estudos em desenho e posteriormente concluiu a graduação em Artes plásticas com  especialização em desenho e gravura em metal. Com interesses que vão da  literatura à banda desenhada ou à ilustração, o artista desenvolve o seu  trabalho utilizando a aguarela e outras técnicas como meio de  expressão. Já participou em exposições no Brasil, China, Estados unidos e  Portugal. 


Fonte: Notícias U.Porto

Março / Abril na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

Mulheres que Fazem Barulho – Cenas do Rock Português I

De 09 MAR a 30 SET'22
Exposição | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Trabalhar p'ro boneco com Ondina Pires

02 ABR'22 | 15h00-17h30
Workshop | Casa Comum
 Participação gratuita. Mais informações e inscrições aqui 

Paula Guerra  Conversa com... Ondina Pires

02 ABR'22 | 18h30
Conversa | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Visita ao Edifício Histórico da U.Porto

02 ABR'22 | 10h00
Visita Guiada | Reitoria da U.Porto
Participação gratuita. Mais informações aqui


Emergence @U.Porto

26 MAR a 9 ABR'22
Mostra | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

CONTRAST II: A FOTOGRAFIA NO ENSINO SUPERIOR

28 MAR'22 | 18h30
Apresentação de publicação | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui


Espetáculo Completo do Orfeão Universitário do Porto

01 ABR'22 | 21h00
Concerto | Salão Nobre
Entrada livre. Mais informações e inscrições aqui

Bernardo Ferrão e as Artes Decorativas no Oriente e no Mundo

24 a 26 MAR'22
Congresso Internacional | Casa Comum, Museu Nacional Soares do Reis, Fundação Marques da Silva
Mais informações e inscrição aqui 

O que vem depois da Esperança? | TUP - Teatro Universitário do Porto

De 31 MAR a 03 ABR'22
Teatro | Mala Voadora
Mais informações aqui 

50 Anos de Poesia / Antologia Pessoal (1972-2022) de Nuno Júdice

02 ABR'22 | 16h00
Apresentação de livro | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui 

Uma Vida de Arquiteto

25 MAR'22 | 22h00
Apresentação de livro | Fundação Marques da Silva
Entrada livre. Mais informações aqui 

UMA HOMENAGEM A MARIA ARCHER NO 40.º ANIVERSÁRIO DA SUA MORTE

Até 31 MAR'22
Exposição | Galeria da Biodiversidade
Entrada livre. Mais informações aqui 


Anatemnõ

Até 16 ABR'22
Exposição | Casa-Museu Abel Salazar
Mais informações aqui

Bartolomeu Costa Cabral  / um arquivo em construção

Até 23 ABR'22 
Exposição | Fundação Marques da Silva
Mais informações aqui

Depositorium 2 

De DEZ'21 a JUN'22
Exposição | Museu Nacional de Soares do Reis
Mais informações aqui 

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa aqui

Fundação Marques da Silva acolhe a apresentação do livro Uma Vida de Arquitecto

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

"de   entre as poucas coisas que ainda podemos procurar num projecto, hoje,   na esperança de as encontrar, permitindo-nos olhar com alguma confiança para esse projecto, são apenas a coragem e a inteligência de quem não  se  quis render e de quem não quis renunciar, a coragem e a inteligência  de  quem fez tudo para procurar reencontrar um sentido para o próprio   trabalho e um ponto a partir do qual começar do zero."
Giorgio Grassi, Uma Vida de Arquitecto, p. 36

 
Em Uma Vida de Arquitecto, Giorgio Grassi  faz uma "prova de reflexão" sobre o seu percurso e fá-la acompanhar de  um registo da obra,  uma espécie de guia explicativo do seu trabalho, e  de um álbum de  amigos, aqueles que, diz-nos, teve a sorte de  encontrar.  Encontros por vezes breves, mas que permaneceram bem  impressos na sua memória "como Fernando Távora no Porto ou Saenz de  Oiza na ‘La Granja’ (de quem, como velho racionalista, não posso deixar  de citar o hilariante “O racionalismo é aquela arquitectura moderna que  tem razão!”), cada um, à sua maneira, únicos pela sua extraordinária  humanidade tão manifesta e de que era tão fácil tirar proveito" (op. cit. p.64).


Falamos do  terceiro volume a ser publicado no âmbito do projeto de tradução  integral para português da obra escrita de Giorgio Grassi, coordenado  por José Miguel Rodrigues, o seu tradutor, e editado conjuntamente pela  Fundação Marques da Silva e as Edições Afrontamento.  


No próximo dia 25  de março às 22h00 irá acontecer a apresentação deste livro na Fundação Marques da Silva. A acompanhar os autores, estarão também Fátima Vieira, Presidente da  Fundação Marques da Silva, e os arquitetos Luca Ortelli e Nuno Brandão Costa.


Esta sessão conta com o apoio da FAUP, da Jofebar e da Panoramah!.


A entrada é livre, sujeita apenas à lotação do espaço. 


Fonte: Fundação Marques da Silva


Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

15. Gonçalo Byrne 

Poderá uma casa ser um poema? É com a resposta a esta pergunta que Passa-a-Palavra: Falemos de Arquitetura regressa. Sim, houve um tempo de suspensão e a necessidade de rever a  rota prevista. A Índia deixou de ser o destino anunciado e estaremos de  volta ao continente europeu para falar de uma obra em subtil sintonia com a Casa Curutchet, que Sandra Barclay nos deu a conhecer no último Passa-a-Palavra.  A escolha de Gonçalo Byrne, o arquiteto que se segue nesta passagem de  testemunho, é La Petite Maison du Lac, casa projetada e construída por  Le Corbusier para os seus pais, nas margens do Lago Léman, em Corseaux,  na Suíça, entre 1923 e 1924.

Mais podcasts AQUI


Doutores Honoris Causa da U.Porto

Alfredo Gomes de Faria Junior

Em 2004, a Faculdade de Desporto (FADEUP) propôs o pedagogo do desporto Alfredo Gomes de Faria Júnior (1937-2019) para Doutor Honoris Causa da Universidade do Porto.

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Alfredo Gomes de Faria Junior 

O título foi-lhe atribuído numa cerimónia realizada na FADEUP, a 27 de setembro desse ano, na altura em que esta Faculdade acolhia o X Congresso de Ciências do Desporto e Educação Física de Países de Língua Portuguesa.    


Natural do Rio de Janeiro, Brasil, Alfredo Gomes de Faria Júnior era neto de Maria Rosa Gomes (Rio Tinto, Porto) e de José Gomes de Faria (Barcelos), migrantes portugueses.


Era licenciado em Educação Física, pela Universidade do Brasil, e em Pedagogia, pela Universidade Gama Filho e doutorado em Educação Física, com distinção, pela Universidade Livre de Bruxelas (1980), com a defesa da tese intitulada Une contribuition a l´étude du comportment oral du professeur d´éducation physique: proposition du Système FaMOC d´analyse de l´enseignement.


Na sua carreira contribuiu decisivamente para a estruturação académica e científica da formação e investigação em Educação Física e Desporto nas Universidades do Brasil. Os seus trabalhos também tiveram eco em Portugal. De grande relevância e sentido inovador foi o facto de ter iniciado no espaço lusófono as abordagens em torno da problemática da terceira idade.


Em 1987 procurou a direção do Instituto Superior de Educação do Porto (em 1989 renomeado Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física, alterando depois o nome para Faculdade de Desporto), movido pela ideia de criar um movimento na área das Ciências do Desporto e da Educação Física que contribuísse para a criação da Comunidade Lusófona e para a difusão desta em todo o Mundo. Com base nessa parceria dinamizou a realização do I Congresso de Educação Física dos Países de Língua Portuguesa, que teve lugar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro em agosto de 1989.


O movimento conheceu, desde essa altura, um sucesso extraordinário, podendo dizer-se que esteve na origem da extensa cooperação que hoje se regista nessa área, envolvendo o Brasil e Portugal e também os outros Países Lusófonos. É ainda irrecusável que o movimento em causa impulsionou as relações de cooperação entre as universidades portuguesas e brasileiras noutras áreas.


Alfredo Gomes de Faria Júnior foi Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e diretor do IMMA – Instituto de Educação Gerontológica, uma organização não governamental que criou e financiou com o seu património pessoal.


Morreu no seu país natal a 11 de junho de 2019.


Sobre Alfredo Gomes de Faria Junior (up.pt)

Para mais informações consulte o site da a Casa Comum - Cultura U.Porto

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