O MUNDO É UM PALCO

Juntamente com o discurso de Hamlet “Ser ou não ser, eis a questão”, o discurso de Jaques, em Como vos Aprouver (As you like it), sobre as sete idades dos seres humanos constitui, sem dúvida alguma, um dos mais famosos passos da obra de William Shakespeare. A ideia da representação e da artificialidade da vida ressaltam logo no início do discurso:


O mundo é um palco
E todos os homens e mulheres simples atores:
Têm as suas saídas e entradas,
E, em vida, um só homem tem vários papéis,
Tendo os seus atos sete idades
(Como vos Aprouver, II.7.139-143)


O retrato de cada idade que Jaques oferece, alimentando-se de imagens estereotipadas, assume um tom pessimista. As duas últimas idades, em particular, apresentam imagens de decrepitude e abandono:


                                    A sexta idade
Vem de calças magras e chinelos, óculos
Na ponta do nariz, bolsa a tiracolo,
E grevas conservadas da juventude – imensas
Para as pernas mirradas – e o seu vozeirão másculo,
Regressado ao tremor da infância, modula-se
Em chiadeira e assobios; a cena que fecha
Esta estranha e acidentada história
É a segunda infância e total oblívio,
Sem dentes, sem olhos, sem gosto, sem nada.
(Como vos Aprouver, II.7.157-166)


Este pessimismo é, contudo, contrariado pela entrada em cena de Orlando com o seu velho criado Adão às costas. Depois de Jaques ter feito associar à última idade a ideia de completo desprezo social, o reconhecimento e carinho que Orlando demonstra por Adão é claro indicador de que Jaques não deve ser encarado como o porta-voz de Shakespeare na peça.


Quatro séculos após a morte de Shakespeare, ainda o lemos porque nas histórias que contou vemos refletida a nossa própria história. E ainda o temos nos teatros porque as suas histórias que vemos representadas são complexas – um espelho das nossas próprias contradições.


São estas e muitas outras histórias que os estudantes de qualquer curso de licenciatura e de mestrado da U.Porto que se queiram inscrever na Unidade Curricular de Competências Transversais e Transferíveis, criada pela Faculdade de Letras (coord. Professora Maria Luísa Malato) em parceria com o Teatro Nacional de São João, vão discutir e compreender. O teatro, representando o mundo, ajuda-nos a explorá-lo de perspetivas diferentes da nossa. Nas histórias que nos oferece encontramos motivações, conflitos e decisões – e tudo na intimidade de uma experiência ao vivo, numa relação com os atores que é única e irrepetível, longe da artificialidade dos ecrãs.


Fátima Vieira
Vice-Reitora para a Cultura e Museus

João Habitualmente apresenta novo livro de poesia na Casa Comum

Estátuas na praça é apresentado a 3 de outubro, numa sessão que incluirá uma conversa com João Gesta e uma leitura de poemas por Rui Spranger e Cristiana Sabino.

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

João Habitualmente é o alter  ego literário de Luís Fernandes, que é também docente da Faculdade de  Psicologia e Ciências da Educação da U.Porto (FPCEUP). Foto: DR

Começou “a contagem decrescente” para o lançamento do novo livro de poesia de João Habitualmente. “Foi a NASA que disse. E a Agência Europeia do Medicamento. E a Dra. Graça Freitas”, anunciava o poeta nas redes sociais em meados de setembro. E foi logo avisando que para  aparecer “não é preciso máscara”. É que, no dia 3 de outubro, às 18h30, na Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, vai ser “tudo às claras, como sempre”, na sua “poesia desmascarativa”.


O dia da apresentação calha a uma segunda feira que é “como convém à  poesia”, desabafa… Isto desde que “foi inventado o Pinguim-Café”, o seu  “jardim de infância literário dos anos 1990”, acrescenta.


Para falar sobre o Estátuas na praça, mas  não só… Porque a palavra tem tendência a espraiar-se pela “literatura em  geral”, João Habitualmente vai fazer-se acompanhar por João Gesta,  programador cultural e responsável pelas Quintas de Leitura do  Teatro do Campo Alegre. Também vai ser dita, ou não fosse uma poesia  “desmascarativa” com “tudo às claras”. Por isso, nesta noite, anunciada  aos sete ventos, e mais seriam se os houvesse, de Estátuas na praça vai soar-nos ao ouvido a palavra dita por Rui Spranger e Cristiana Sabino.


Estátuas na praça é o quinto livro de poesia de João Habitualmente. O anterior, Poemas físicos da frente para a retaguarda na curva interior da estrada, foi publicado em 2016. Pelo meio, foi participando em várias coletâneas e tem uma antologia em nome próprio Um dia tudo isto será meu, de 2019.


Do livro, editado pela Apuro Edições, sabemos que é composto por três conjuntos de textos: Circulação da seiva, Sal no sol e Faróis na duna. Um trilho, de trinta e tal poemas, onde vamos encontrar uma “mulher-crocodilo, Diógenes, um velho marinheiro comedor de lulas a sangue-frio” e ainda “um seio que se perdeu dum corpo de mulher”. Também  “há padres, psiquiatras e putas. Trolhas e intelectuais”. E vai ser  assim, “por esta ordem. E o mais que se verá”.

Sobre João Habitualmente

Nasceu no Porto, em 1961, e vive em Gaia. Em 1995 surge o primeiro livro de poesia, Agradecemos/Os sons parados. Publica também conto (Os pulsos fistréticos), microficção (Notícias do pensamento desconexo e Mais notícias do pensamento desconexo), diário (Coisas do arco da ovelha), e, com a assinatura de Luís Fernandes, crónica de viagem (Pelo Rio abaixo) e crónica jornalística (Escrita perecível), para além de inúmeros trabalhos de âmbito académico. Foi cronista de imprensa nos jornais O Comércio do Porto e O Público.


Vamos ter, então, de esperar até ao dia 3 de outubro para “desmascaramos tudo”. Estátuas na praça será lançado às 18h30 na Casa Comum da Reitoria da U.Porto, à “praça dos  dragões”, como lhe prefere chamar o escritor que é também psicólogo e  docente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da U.Porto  (FPCEUP). 


Fonte: Notícias U.Porto

"Furacão" MIMO veio da Amazónia para "varrer" a U.Porto com cultura

Festival atraiu milhares à Baixa do Porto.  Concertos das Mulheres que fazem Barulho e de Maria João & Mário Laginha foram dois dos destaques.

​​​​EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

A Universidade do Porto foi um dos palcos principais do Festival MIMO, o evento que, na sua estreia absoluta na cidade do Porto, atraiu milhares de pessoas para três dias recheados de atividades culturais gratuitas, especialmente dedicadas à Amazónia brasileira.


Dos mais  de 20 eventos – entre concertos, workshops, palestras, vídeo mapping,  videoarte, performances, etc. – realizados nos espaços da Universidade, destacaram-se os concertos das Mulheres que fazem Barulho e de Maria João & Mário Laginha no Pátio do Polo Central (à Reitoria) do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto (MHNC-UP).


Pelo meio, houve tempo para celebrar o legado de Miles Davis, viajar pelo pensamento do realizador, músico e DJ Don Letts, e para “pintar” a fachada do MHNC-UP com as cores da Amazónia. 


Fonte: Notícias U.Porto


Setembro/Outubro na U.Porto

Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.

Mulheres que Fazem Barulho – Cenas do Rock Português I

Até 08 OUT'22
Exposição | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Nove Meses de Inverno e Três de Inferno

Até 29 OUT'22
Exposição | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Aurélia de Souza. Inédita, a Preto e Branco

Até 10 DEZ'22
Exposição | Casa Comum
Entrada livre. Mais informações aqui

Arquiteturas Film Festival Porto

De 27 SET a 01 OUT'22
Cinema, conversas | Casa Comum,. FIMS, FAUP
Participação gratuita. Mais informações aqui

Estátuas na praça | Apresentação do livro de João Habitualmente

03 OUT'22 | 18h30
Apresentação de Livro | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

3 Lugares, 3 Filmes, 3 Conversas | Ciclo de Cinema

16, 30 SET' e 04 OUT'22 
Ciclo de Cinema | Casa Comum
Entrada Livre. Mais informações aqui

Norte de Tradições | Encontro de Grupos Etnográficos

 08 OUT'22 | 17h00
Música | Pátio do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada livre. Mais informações aqui

O Museu à Minha Procura

05 MAI a 31 DEZ'22
Exposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto
Entrada Livre. Mais informações aqui

Depositorium 3 - Encontros às Cegas

 Até DEZ'22 
Exposição | Museu Nacional de Soares do Reis
Mais informações aqui

Fresta, Fenda ou Ruído | Exposição

Até  08 OUT'22
Exposição | Casa Museu Abel Salazar
Mais informações aqui

Nuno Grande | Figura Eminente 2022

Até DEZ'22
Vários eventos | ICBAS, Reitoria da U.Porto
 Mais informações aqui

CORREDOR CULTURAL DO PORTO 

Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto.
Consulte a lista completa aqui

Aurélia de Souza como nunca a viu, na Universidade do Porto


A exposição "Aurélia de Souza. Inéditos, a  preto e branco" vai estar patente até 10 de dezembro, na Galeria II da  Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto

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São 69 ilustrações que a artista realizou para a revista Portugália, em 1899, e apresentam-se ao público, pela primeira vez, em Aurélia de Souza. Inéditos, a preto e branco,  título da exposição que vai estar patente até 10 de dezembro, na  Galeria II da Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto.


Inaugurada no passado dia 15 de setembro, a exposição insere-se nas comemorações do centenário  da morte da antiga estudante da Academia Portuense de Belas-Artes e um dos nomes mais marcantes da pintura portuguesa da segunda metade do  século XIX.


Com entrada livre, Aurélia de Souza. Inéditos, a preto e branco pode  ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h30  às 17h30, e ao sábado, das 15h00 às 18h00. Encerra aos domingos e feriados. 


Fonte: Notícias U.Porto

Palco do Teatro Nacional de São João abre-se aos estudantes da U.Porto


Nova edição da unidade curricular "Volta ao  Palco em 80 horas" propõe uma viagem às "entranhas" do teatro na  companhia de atores e encenadores. Inscrições até 7 de outubro.

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A unidade curricular é dirigida a todos os estudantes de licenciatura, mestrado integrado e mestrado da U.Porto Foto: U.Porto


Uma Volta ao Palco em 80 horas: o Teatro como espaço de aprendizagem é a proposta que, ao longo do primeiro semestre do ano letivo 2022/2023, vai levar os estudantes da Universidade do Porto ao Teatro Nacional de São João (TNSJ) Objetivo? Ajudá-los a compreender “por que razão o teatro é uma máquina para ver o mundo”, convida Pedro Sobrado, presidente do Conselho de Administração do TNSJ.


Ao longo desta formação, integrada nas Novas unidades curriculares – Cultura, Arte e Património da U.Porto e creditada com 3ECTS, os 28 estudantes selecionados vão trabalhar com  encenadores e atores, fazer a leitura de obras dramáticas e análise  crítica de espetáculos.


Com início marcado para o dia 12 de outubro, as sessões vão decorrer todas as quartas-feiras, das 10h00 às 13h00 (ver programa curricular),  e contarão com a presença de Maria Luísa Malato, professora da  Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP) e docente responsável pela unidade curricular.


No final da formação, previsto para 14 de dezembro, os estudantes deverão ser capazes, entre outras coisas, de “conhecer e reconhecer a importância do teatro como espaço de aprendizagem”, “elaborar um trabalho de criação ou interpretação” individualmente ou em equipa, ou “saber ler um texto (…) com as competências intelectuais e emotivas que permitam reconhecer e apreciar as suas várias interpretações e formas de ser dito”.


Os estudantes de licenciatura, mestrado integrado e mestrado da U.Porto interessados em frequentar a unidade curricular Volta ao Palco em 80 horas: o Teatro como espaço de aprendizagem (TNSJ) devem aproveitar a segunda fase de inscrições, que decorre de 20 de setembro a 7 de outubro de 2022.

EU University & Culture Summit / Day 1, Afternoon

Mais informações aqui.

Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum

 45. L Gato Rabon – O Lince 

“La lhéngua mirandesa stá a la borda de la stinçon an Pertual…
…se Pertual nun s’aporcata yá i cun alma, este patrimonho zaparcerá cumo lhéngua biba antes de 2040.

 56. “Sophia de Mello Breyner Andresen”, de João César Monteiro (1969) 

Comentário de Mariana Cunha (Curso Avançado de Documentário KINO-DOC)


Mais podcasts AQUI


Doutores Honoris Causa da U.Porto

José Aranda da Silva

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José Aranda da Silva


Por proposta da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP), o antigo bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (2001-2007) e primeiro presidente do Infarmed (1993-2000) foi distinguido pela Universidade do Porto com a atribuição do título de Doutor Honoris Causa, a 3 de outubro de 2017, pela "qualidade excecional do percurso profissional” e "extensa obra publicada”, mas sobretudo pela colaboração que manteve com a Faculdade de Farmácia, em especial com os laboratórios do Departamento de Ciências do Medicamento.


A cerimónia de doutoramento decorreu no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto, foi presidida pelo Reitor Sebastião Feyo de Azevedo (19.º Reitor, de 2014 a 2018) e contou com a participação do diretor da FFUP, José Manuel Sousa Lobo, enquanto padrinho do doutorando, e com a de Jorge Gonçalves, professor dessa Faculdade e antigo vice-reitor da Universidade do Porto, como elogiador.


José António Aranda da Silva nasceu na cidade de Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique, a 15 de novembro de 1948.


Entre 1957 e 1966 fez o ensino secundário no Liceu Salazar, na capital moçambicana. Seguidamente, matriculou-se na Escola Superior de Farmácia de Coimbra, de onde se transferiu, em 1968, para a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, onde concluiu a licenciatura em Farmácia, em 1972.


A vida militar de Aranda da Silva foi encetada com o Curso de Oficiais Milicianos (terminado em 1974), na Escola Prática de Infantaria, em Mafra, e no Hospital Militar Principal, em Lisboa.


Na década de setenta e de oitenta do século XX classificou-se em 1.º lugar no concurso para ingresso de oficiais farmacêuticos no quadro permanente do Exército (1977). Realizou o estágio para oficial do quadro do Serviço de Saúde do Exército (1978) e concluiu o Curso Geral de Comando e Direção no Instituto de Altos Estudos Militares, em Pedrouços (1984 e 1985).


Durante a carreira militar integrou a Assembleia do Movimento das Forças Armadas (MFA), que, a 25 de Abril de 1974, instaurou a Democracia a Portugal.


Foi ainda chefe de serviço da Farmácia Hospitalar do Hospital Militar Principal e exerceu diversos cargos de chefia no Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, de que foi diretor (de 2000 e maio de 2001). Coronel farmacêutico do Exército português desde 1995, passou à reforma em 2006.


Na esfera da vida civil incorporou a direção da Sociedade Europeia de Farmácia Clínica (1984 e 1988) e presidiu a este organismo (de 1986 a 1988). Foi diretor-geral de Assuntos Farmacêuticos do Ministério da Saúde (1990-1993), representante de Portugal no Comité de Especialidades Farmacêuticas da Comunidade Europeia (1991-1993), administrador da Agência Europeia de Avaliação de Medicamentos (1994-2000) e membro do Fórum Consultivo do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (2005-2014).


Foi o primeiro presidente do Infarmed (anteriormente denominado Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento e hoje Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), entre 1993 e 2000, e, em 2001, foi eleito bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, tendo cumprido dois mandatos de três anos.


É membro da Ordem dos Farmacêuticos, da Federação Internacional Farmacêutica, da Academia Nacional de Farmácia de França e do conselho científico da Revista Portuguesa de Saúde Pública; sócio fundador da Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares de Portugal e do INODES; sócio fundador e Presidente Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Farmácia Clínica e Farmacoterapia e presidente da Assembleia Geral do IPATS (Instituto Português de Avaliação de Tecnologias de Saúde).


No âmbito da carreira Académica foi assistente convidado (cadeira de Farmácia Hospitalar) e coordenador dos estágios pré-graduados em Farmácia (de 1985 a 1990), e regente da cadeira de Farmácia Clínica (de 1991 a 2002) na FFUL – Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. Regeu a cadeira de Farmácia Clínica no ISCTEM – Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique, em Maputo (de 2000 a 2005); e, a partir de 2000, foi professor convidado em diversos mestrados e cursos de pós-graduação no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, FFUL, Universidade Católica Portuguesa, Escola Nacional de Saúde Pública.
A Ordem dos Farmacêuticos concedeu-lhe os títulos de Especialista em Indústria Farmacêutica, em Farmácia Hospitalar e em Registo e Regulamentação Farmacêutica.


É autor das seguintes obras: Falando de Medicamentos (1994), Medicamentos Riscos e Benefícios (1996), Medicamentos –Farmacoterapia (1997), A Europa do Medicamento (2000),  Saúde pública, farmacêuticos e medicamentos (2007); coautor de Os meus medicamentos (2010). Produziu ainda cerca de cem trabalhos publicados nas áreas de medicamentos em hemodiálise, alumínio e hemodiálise, nutrição parentérica, informação sobre medicamentos, regulamentação sobre medicamentos, política e economia do medicamento, ensino e formação contínua; e fez cerca de trezentas intervenções em congressos e simpósios científicos e profissionais.


Foi condecorado com a Medalha de Mérito Militar 1.ª Classe (1998), o Prémio Almofariz Figura do Ano (2000), a Comenda de Mérito Farmacêutico Brasil (2003), a Medalha de Honra da Ordem dos Farmacêuticos (2010) e a Medalha de Serviços Distintos Grau Ouro do Ministério da Saúde (2012) e ainda com uma Menção Honrosa pelo contributo no desenvolvimento do ISCTEM (2006).


É casado, tem 3 filhos e 7 netos.


Sobre José Aranda da Silva (up.pt)


José Aranda da Silva recebe título de Doutor Honoris Causa da U.Porto - YouTube

Para mais informações consulte o site da a Casa Comum - Cultura U.Porto

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