100 ANOS DE AGUSTINA
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Sempre vi as obras de Agustina Bessa-Luís como um repositório de imagens. São como postais de cidades e paisagens extremamente pormenorizados, realizados por uma artista com um sentido de observação invulgar e um humor excelente, eivado de algum sarcasmo. E é como se esses postais tivessem também odor e banda sonora: para a leitura dos textos de Agustina, todos os nossos sentidos são convocados. A “dificuldade” da obra da Agustina, tantas vezes apresentada como um problema para a adesão por um público mais jovem, é exatamente esta: tal como as suas personagens são complexas (nunca completamente boas nem completamente más, como acontece na vida real), as suas descrições sinestésicas mostram que um lugar não é nunca uma coisa apenas, mas muitas coisas ao mesmo tempo, para diferentes pessoas e ao longo do tempo. Assim é a descrição que nos oferece, por exemplo, em A Muralha, o seu grande romance da cidade do Porto que nos transporta para os anos 50 do século XX.
Vale a pena ouvir os 36 episódios de Agustina à Boca de Cena, podcast do Círculo de Amigos de Agustina Bessa-Luís com assinatura de Mónica Baldaque e sonoplastia de Paulo Gusmão, que têm vindo a ser publicados pela Casa Comum. Deixo aqui os meus preferidos: “Visão da cidade do Porto” (n.º 18), um excerto retirado de A Muralha; “O Bessa, o Teixeira e o Blá Blá” (n.º 16), um conto curto que oferece um olhar crítico sobre a Casa da Música em construção; e “A Sátira das Primeiras Filas” (n.º 27). Neste último episódio, Agustina descreve “uma noite como a de hoje, doce e chuvosa, com os lívidos clarões do néon sobre as ruas e o ar açudado e triste do Porto às nove horas”, em que se dirige a uma sala da cidade para assistir a uma conferência. O retrato que nos oferece dessa sala é um bom exemplo da sua capacidade de nos fazer ver, ouvir e cheirar: a adornar o palco, “ali estão as ninfas, com a sua nudez quase assexuada, arrebatadas por uma brisa onde paira o leve odor de carne frita e sobretudos empapados de água. Porque chove. Ouve-se o rapar dos pés no tapete da entrada e o chiar do guarda-vento com aquele queixume das madeiras molhadas”.
Ainda esta semana, para assinalar os 100 anos de Agustina, que comemoraremos no dia 15 de outubro, a Casa Comum lançará dois novos episódios, ouvindo-se, num deles, a voz da própria Agustina lendo um texto seu. Será o início de um ano de programação intensa, em que, como não podia deixar de ser, a Casa Comum terá uma participação ativa. Celebraremos a obra de Agustina e a sua capacidade para, numa sintética e inesperada combinação de palavras, construir imagens com informação complexa – como só ela sabia fazer.
Fátima Vieira Vice-Reitora para a Cultura e Museus
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Festival CINANIMA 2022 em "antestreia" na Universidade do Porto
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O programa "CINANIMA nas Universidades" regressa à Reitoria da U.Porto nas noites de 14 e 28 de outubro e 4 de novembro. Entrada livre. Microtopia vai ser exibido no dia 28 de outubro na Casa Comum (Foto DR) Está aí a 46.ª edição do Festival CINANIMA que, este ano, foca as atenções na educação para o cinema. Daí o programa especial: O CINANIMA nas Universidades. É um pré-festival que exibe três programas de cinema de animação de autor destinado a toda a comunidade académica e também ao público em geral. E vai passar pelo auditório da Casa Comum (à Reitoria) da Universidade do Porto, nas noites de 14 e 28 de outubro e 4 de novembro. O programa arranca a 14 de outubro, com a exibição de um conjunto de trabalhos premiados na edição anterior do CINANIMA. No total, vão ser apresentadas seis curtas-metragens de animação, a destacar Easter Eggs, de Nicolas Keppens da Bélgica, vencedor do Grande Prémio CINANIMA Curtasmetragens - Prémio Cidade de Espinho e a curta alemã Obervogelgesang, de Ferdinand Ehrhardt e Elias Weinberger – Prémio Especial do Júri.
A noite de 28 de outubro será dedicada à PÔLE 3D, uma escola francesa fundada em 2003 por Antoine Durieu e especializada na formação de futuros especialistas nas indústrias de animação e videojogos. Este programa - composto por 14 filmes - traz à Casa Comum uma seleção do melhor cinema de animação realizado pelos alunos finalistas de licenciatura da escola.
A 4 de novembro, também às 21h30, a noite é dedicada ao "cinema feminista", ou, mais concretamente, ao Programa Tricky Women/ Tricky Realities (Áustria).
Numa cultura tantas vezes saturada de ideias, tradições e expectativas misóginas, este programa convoca-nos à colocação de questões: seremos nós a construir a nossa própria identidade, ou alguém a constrói por nós? O "cinema feminista" pretende desafiar as hierarquias de género com um programa de curtas-metragens que demonstra como diferentes técnicas de animação podem transportar o público da esfera pessoal à política.
Todas as sessões têm início às 21h30. A entrada é livre, limitada à lotação do espaço.
O programa deste ano d'O CINANIMA nas Universidades inclui a exibição de 30 curtas-metragens, num total de 46 sessões de cinema de animação, nos auditórios de 16 instituições académicas e outros espaços culturais. O programa completo pode ser consultado aqui.
Fonte: Notícias U.Porto
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U.Porto foi um dos palcos principais do Festival MIMO
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Foi um verdadeiro “Festival de ideias para a cidade”, diz-nos Fátima Vieira, Vice-reitora para a Cultura U.Porto. Esta parceria com o Festival MIMO é o reflexo da partilha de propósitos como “a inclusão e a sustentabilidade”, mas não só. A “promoção do acesso democrático à cultura” é, precisamente, um dos objetivos da Unidade de Cultura para a Universidade e para a cidade do Porto.
Entre concertos, workshops, residências, palestras, video mapping, video art,
performances, entre tantas outras atividades, a U.Porto foi um dos palcos principais do Festival MIMO. Pela primeira vez na cidade do Porto, milhares de pessoas usufruíram de três dias recheados de atividades culturais gratuitas, especialmente dedicadas à Amazónia brasileira.
Veja o vídeo :
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Outubro na U.Porto
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Para conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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Aurélia de Souza. Inédita, a Preto e BrancoEntrada livre. Mais informações aqui
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Nove Meses de Inverno e Três de InfernoEntrada livre. Mais informações aqui
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Sem Alojamento Estudantil Público Não Há Igualdade na Educação! | Debate
Entrada Livre. Mais informações aqui
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TOP GIRLS de Carly ChurchillEntrada Livre. Mais informações aqui
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Nove Meses de Inverno e Três de Inferno | Palestra
Entrada Livre. Mais informações aqui
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CINANIMA na U.Porto14, 28 OUT e 4 NOV'22 | 21h30 Ciclo de Cinema de Animação | Casa Comum Entrada Livre. Mais informações aqui
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Teoria das 6 Cordas | Festival de guitarra em espaços universitários
Música | Reitoria da U.Porto, Casa Comum, Galeria da Biodiversidade e Planetário do Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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XXXVI FITU ® "Cidade do Porto"Música | Coliseu do Porto Mais e informações e bilhetes aqui
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O Museu à Minha ProcuraExposição | Pólo central do Museu de História Natural e da Ciência da U.Porto Entrada Livre. Mais informações aqui
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Nuno Grande | Figura Eminente 2022Vários eventos | ICBAS, Reitoria da U.Porto
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Depositorium 3 - Encontros às Cegas
Exposição | Museu Nacional de Soares do Reis
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CORREDOR CULTURAL DO PORTO Condições especiais de acesso a museus, monumentos, teatros e salas de espetáculos, mediante a apresentação do Cartão U.Porto. Consulte a lista completa aqui
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UPTEC traz a discussão o potencial da web3 na criação de arte
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Workshop agendado para 13 de outubro vai discutir o potencial de tecnologias web3 como blockchain, descentralização e Non-Fungible Tokens (NFTs)
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A UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto vai organizar, no próximo dia 13 de outubro, o workshop Utility and community in web3. A decorrer das 15h00 às 17h30, na UPTEC Baixa, este evento pretende dar a conhecer as potencialidades da criação de uma propriedade digital de uma obra de arte ou de qualquer outro conteúdo artístico. O foco do workshop passa, assim, por discutir o potencial das tecnologias web3 – como blockchain, descentralização e Non-Fungible Tokens (NFTs) – e, de forma colaborativa, investigar práticas de criação de arte on-chain.
Destinado a qualquer pessoa interessada em tecnologias web3, artistas digitais e todos os artistas que estejam a ponderar transitar para web3 no futuro, a sessão vai analisar de que forma é que as tecnologias desta nova internet podem limitar ou habilitar comunidades.
O workshop vai ser conduzido por Kaitlyn Davies, cofundadora do coletivo CO:QUO e especialista na interseção entre música e tecnologia. A artista canadiana explora esta ligação através da investigação, facilitação e organização comunitária na Friends With Benefits e Refraction DAOs, para além de apresentar os programas de rádio Refuge Worldwide e Cashmere Radio.
Os bilhetes para participar no workshop têm um custo de 35 euros por pessoa e podem ser adquiridos aqui.
Fonte:Notícias U.Porto
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CryptoArtCulture inaugura exposição na Faculdade de Engenharia
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Electra Collection apresenta-se como "uma ode à energia elétrica" e pode ser visitada de 13 a 21 de outubro, na Biblioteca da FEUP.
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A CryptoArtCulture, uma plataforma dedicada à pesquisa, educação e desenvolvimento de projetos, através de soluções disruptivas assentes na tecnologia Blockchain e na revolução dos registos de propriedade – o NFT (Non-Fungible Token), inaugura no próximo dia 13 de outubro, pelas 17h00, na Biblioteca da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) a exposição Electra Collection | Série Megawatt. Da autoria de Galla, cripto-artista “sem género, sem idade, sem raça, sem religião e apolítico”, que “só existe no ambiente digital”, esta exposição de criptoarte apresenta-se como uma “ode à energia elétrica – uma rainha da potência, um elemento-chave e um alerta para a devoção”.
As obras da exibição são o resultado de um projeto fotográfico exclusivo, esteticamente elaborado por extensas camadas de edição. Os vídeos são focados em animação 2D e divididos em quatro séries: Kilowatt, Megawatt, Gigawatt e Terawatt.
Depois do lançamento da série Kilowatt, em 2021, na Galeria Árvore, a Megawatt apresenta na FEUP um percurso evolutivo da tecnologia NFT, um projeto piloto que resultará num produto tecnológico da CryptoArtCulture a ser comercializado. Estão previstas também parcerias win-win com projetos que respondam a causas de sustentabilidade energética e emissão de CO2.
A fórmula final transportará em si contratos inteligentes, splits automáticos para a comercialização e NFT passaportes para a aquisição coletiva que desbloqueiam mecanismos de benefícios e experiências. Outro grande diferencial desta edição reside na democratização das formas de pagamento. Além das criptomoedas, a moeda fiduciária passa a ser aceite através de integrações de pagamento, com cartão de crédito ou MBWay.
A banda sonora original é da autoria de Ricardo Severo da Several Sounds, premiado produtor musical brasileiro (Prémio Shell de Teatro, Kikito – Festival de Cinema de Gramado, entre outros), com trabalhos compostos para a Rede Globo, Jô Soares e diversos documentários. A banda sonora da Megawatt pode ser mais bem fruída com recurso a auriculares ligados aos telemóveis pessoais.
A exposição Electra Collection | Série Megawatt vai ficar patente ao público até 21 de outubro e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, entre as 8h30 e as 19h00. A entrada é livre.
BlockChain: Uma nova era, um novo ecossistema
A par com a exposição, os visitantes têm ainda a oportunidade de participar num ciclo de 11 conversas subordinado ao tema Blockchain: Uma nova era, um novo ecossistema. Inserido no Mestrado Multimédia da Universidade do Porto, o ciclo tem já confirmados keynote speakers de empresas de referência, como a Meta, Anchorage Digital, NFT Ticket Pass, Muzik-Art, Lumx Studios, Augmentric, GoBlockchain, ou The Block Point.
Todos os participantes, através de um QR Code que lhes dá acesso à plataforma CryptoArtCulture, têm a oportunidade de aceder a um criptonário (glossário cripto).
Ao adquirir um NFT PASS no valor de 5 euros, concorre à obra integral e, em simultâneo, apoia a missão do Comissariado Social da FEUP, que tem contribuído para a promoção do bem-estar dentro da comunidade, antecipando e contribuindo para mudanças de paradigmas da sociedade e qualidade de vida dos cidadãos, através da procura permanente de soluções tecnológicas que respondam aos desafios de uma sociedade inclusiva.
A exposição conta com o patrocínio das empresas multimédia Gema Digital e da fintech luso-americana Anchorage Digital, além do apoio da Biblioteca da FEUP.
Fonte: Notícias U.Porto
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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Gula, de Sérgio Almeida, in Revolver, 1.ª edição, Guerra e Paz, 2022 26. A Cerca da Vida III, Sérgio Almeida A Cerca da Vida III, de Sérgio Almeida, in Revolver, 1.ª edição, Guerra e Paz, 2022
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Cadernos de Inovação Pedagógica Vol 2. é novidade editorial
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Cadernos de Inovação Pedagógica.Vol. 2. Unidades Curriculares INOVPED da Universidade do Porto. Transversalidade e criatividade é a mais recente novidade editorial da U.Porto Press e integra a coleção homónima – Cadernos de Inovação Pedagógica –, lançada em 2021. A coleção Cadernos de Inovação Pedagógica foi criada e dirigida, até este número, por João Veloso, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e Pró-Reitor da Universidade do Porto (U.Porto) para a Promoção da LínguaPortuguesa e a Inovação Pedagógica entre junho de 2018 e junho de 2022. Esta coleção nasceu tendo em mente a necessidade de se aprofundar a reflexão sobre a melhoria das práticas pedagógicas no ensino superior, de atualizar e disponibilizar os conhecimentos na área e de reunir muitos dos resultados de iniciativas de inovação pedagógica realizadas na U.Porto, ou em instituições com as quais mantém parcerias nestes domínios.
Atualmente, a coleção tem como diretora Sónia Valente Rodrigues, também docente da FLUP, que sucedeu a João Veloso e é, desde junho passado, a Pró-Reitora da U.Porto para a Inovação Pedagógica, Melhoria Contínua e Promoção da Língua Portuguesa.
Depois de Cadernos de Inovação Pedagógica. Vol. I, editado em 2021, que reuniu parte dos trabalhos apresentados na edição de 2020 do Workshop de Partilha e Inovação Pedagógica da Universidade do Porto, surge um novo número dos Cadernos, dedicado às Unidades Curriculares INOVPED da U.Porto.
CADERNOS. VOL.2: UNIDADES CURRICULARES INOVPED DA U.PORTO
As Unidades Curriculares INOVPED da Universidade do Porto foram criadas em 2017, por iniciativa do Professor Fernando Remião, então Pró-Reitor da U.Porto para a Inovação Educativa e Desporto e responsável pela respetiva Unidade de Melhoria do Ensino e Aprendizagem. Estas unidades curriculares visam estimular a comunidade académica a refletir sobre as suas práticas pedagógicas, retirando estudantes e docentes das suas “zonas de conforto”, bem como promover a inovação pedagógica e potenciar uma formação multidisciplinar que supere “os lugares-comuns da ‘interdisciplinariedade’” – conforme defendeu João Veloso, na nota introdutória ao segundo volume de Cadernos de Inovação Pedagógica. Mas não só: a ideia passa, também, por desafiar “quotidianamente” docentes e estudantes a “complementarem perspetivas e metodologias de trabalho aproveitando a circunstância de estudarem e de trabalharem numa universidade que engloba praticamente todas as áreas científicas”.
O volume 2 dos Cadernos surge “Depois de quatro edições que tornaram possível a concretização de quase duas dezenas de experiências pedagógicas com estas características”. Assim, a Unidade de Inovação Pedagógica e Tecnologias Educativas da Reitoria da Universidade do Porto – “que tem tutelado esta iniciativa pedagógica desde o seu início” – considerou estar “na posse de dados e informações que valeria a pena partilhar com a comunidade mais alargada”.
Segundo João Veloso, a produção de conteúdos sobre pedagogia universitária, enquanto resultado do trabalho académico, reveste-se de especial importância já que, futuramente, “aproveitarão a diversos intervenientes”. Nas suas palavras, é com base na publicação de “relatos de experiência e de trabalhos de natureza mais teórica” que docentes não diretamente envolvidos em iniciativas semelhantes às abordadas nesta publicação “podem retirar sugestões de trabalho futuro, tópicos de discussão e um estímulo importante para o envolvimento crítico nas atividades universitárias relacionadas com a inovação pedagógica em todas as suas dimensões”.
Esta edição dos Cadernos de Inovação Pedagógica inclui oito capítulos, versando sobre unidades curriculares e temas diversos: Representações, Desenhos e Imagens do Território, Culturas na Produção de Conhecimento em Ciência, Património e Paisagem, Sustentabilidade da produção e consumo agroalimentar, Inovação Sustentável e Aprendizagem Integrada com o Laboratório Aberto de Experimentação Interdisciplinar, Desenvolvimento de competências pessoais, BioLab – uma proposta para o desenvolvimento de projetos em ambiente multidisciplinar e A Unidade Curricular de Saúde Digital.
Poderá descobrir mais sobre este título na loja online da U.Porto Press.
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XXXVI FITU: a melhor música académica está de volta ao Coliseu do Porto
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O mais antigo festival de tunas de Portugal regressa na noite de 15 de outubro, pelas mãos do Orfeão Universitário do Porto. Bilhetes à venda. Seis anos depois, o mais antigo festival de tunas do país está “de regresso ao seu palco histórico”. É já no próximo dia 15 de outubro, a partir das 20h30, que o Coliseu Porto Ageas recebe o XXXVI FITU – Festival Internacional de Tunas Universitárias – “Cidade do Porto”, organizado pelo Orfeão Universitário do Porto (OUP). Integrada nas comemorações dos 110 anos do OUP, a edição deste ano do FITU propõe à cidade e à Academia um serão repleto de “muita música, tradição e espírito académico” protagonizado por algumas das melhores tunas da Península Ibérica.
Entre as tunas participantes incluem-se a Tuna de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (anTUNiA), a Tuna de Engenharia da Universidade do Porto (TEUP), a Tuna Académica do IPVC (Hinoportuna), a Tuna Académica de Biomédicas (TAB), a Cuarentuna de Burgos (CUBU) e as anfitriãs Tuna Universitária do Porto (TUP) e Tuna Feminina do OUP (TunaF).
TunaF – Tuna Feminina do OUP é uma das sete tunas que vão subir ao palco da 36.ª edição do FITU. (Foto: OUP)
Noite de Serenatas na Foz
Em jeito de aperitivo para a grande noite da música académica, o festival contará também com uma Noite de Serenatas no dia 14 de outubro às 21h30, no Jardim das Sobreiras. na Foz. Os bilhetes para o XXXV FITU “Cidade do Porto” podem ser adquiridos online, ou levantados na sede do Orfeão Universitário do Porto (Rua dos Bragas, 289, 4050-123 Porto), após a respetiva reserva (com indicação do número e bilhetes pretendidos) para o e-mail orfeao@orfeao.up.pt.
Em jeito de aperitivo para a grande noite da música académica, o festival contará também com uma Noite de Serenatas no dia 14 de outubro, às 21h30, no Jardim das Sobreiras, na Foz.
Mais informações e reserva de bilhetes através do e-mail orfeao@orfeao.up.pt.
Fonte: Notícias U.Porto
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Doutores Honoris Causa da U.Porto
Mário Cláudio
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A 11 de dezembro de 2019 Mário Cláudio foi investido Doutor Honoris Causa da Universidade do Porto, por proposta da Faculdade de Letras, nas comemorações do I Centenário desta Faculdade (1919-2019). As razões evocadas foram a qualidade da obra publicada, e ainda a “colaboração cívica que desenvolve muito frequentemente a partir da cidade onde nasceu e vive”, que faz de Mário Cláudio não só um reputado e popular escritor, mas também “um intelectual cujo pensamento independente lhe confere uma voz diferenciada em prol do bem comum”. A cerimónia de doutoramento realizou-se no edifício histórico da Universidade e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Mário Cláudio, pseudónimo literário de Rui Manuel Pinto Barbot da Costa, nasceu no Porto a 6 de novembro de 1941.
Após os estudos liceais no Colégio Almeida Garrett, no Porto, estudou Direito na Universidade de Lisboa. Contudo, foi na Universidade de Coimbra que terminou a licenciatura de Direito, em 1966. Nessa Universidade fez ainda o curso de Bibliotecário-Arquivista (1973).
Antes de ser mobilizado para a Guerra-Colonial, em 1968, entregou ao pai, para publicação, a sua primeira obra, de poesia intitulada Ciclo de Cypris, que veio a ser editada no ano seguinte.
Na Guiné-Bissau ingressou na secção de Justiça do Quartel General de Bissau.
Em 1976, na qualidade de bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica, obteve o título de Master of Arts in Library and Information Studies, pela Universidade de Londres (University College). A tese que aí defendeu foi, em parte, publicada com o título Para o Estudo do Analfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, e assinada com o nome de batismo.
Dirigiu a Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia e foi técnico superior da Delegação Norte da Secretaria de Estado da Cultura. Empenhou-se na instituição de um Museu de Literatura no Porto. Integrou a direção da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e pertence à direção da Associação Portuguesa de Escritores.
Em 1985 encetou atividade docente na Escola Superior de Jornalismo do Porto. Foi ainda professor convidado da Universidade Católica do Porto e formador de Escrita Criativa, na Fundação de Serralves e no Politécnico do Porto.
Em 2013, instituiu o Centro de Estudos Mário Cláudio, em parceria com a Câmara Municipal de Paredes de Coura, na antiga escola primária de Venade.
Publicou mais de 60 títulos que incluem conto, novela, crónica, teatro, escrita infantojuvenil, ensaio e, especialmente, romance. Entre as suas obras podem salientar-se: Amadeo (1984), Guilhermina (1986), Rosa (1988), A Quinta das Virtudes (1990), Tocata para Dois Clarins (1992), Dois Equinócios (1996), O Pórtico da Glória (1997), Peregrinação de Barnabé das Índias (1998), Camilo Broca (2006), Boa Noite, Senhor Soares (2008), Tiago Veiga: Uma Biografia (2011), Retrato de Rapaz (2014), Astronomia (2015) e Tríptico da Salvação (2019).
Autor prolífico, muito traduzido e premiado, foi distinguido com o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLAB por Amadeo (1984) e Retrato de Rapaz (2014); o Prémio PEN-Clube Português de Novelística por O Pórtico da Glória (1988) e Camilo Broca (2007); o Prémio Autores SPA/RTP 2012 (Melhor Livro de Ficção Narrativa) por Tiago Veiga: Uma Biografia; o Prémio D. Diniz 2017 por Astronomia e com o Prémio Pessoa em 2004 pelo conjunto da sua obra.
Foi ainda galardoado com comendas da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada (2000), de Chevalier des Arts et des Lettres (2006), atribuída pelo Ministério da Cultura de França, e da Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (2019).
Mário Cláudio vive e trabalha no Porto.
Sobre Mário Cláudio (up.pt)
U.Porto atribui título de Doutor 'Honoris Causa' ao escritor Mário Cláudio - YouTube
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