CASA COMUM MESMO
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É bem conhecido o impacto do cinema na sociedade moderna: instrumento problematizador da vida contemporânea, o cinema expõe-nos a diferentes ângulos da vida e propõe-nos novas formas de pensar. Os Festivais de Cinema, em particular, explorando um determinado tema, oferecem-nos um caleidoscópio de perspetivas ao mesmo tempo que dão consistência a uma ideia, mostrando a sua relevância para a sociedade. O que o Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer, acolhido pela Casa Comum pelo terceiro ano consecutivo, tem demonstrado é a relevância que o tema tem para a comunidade académica da U.Porto. Não é que exista silêncio sobre o assunto: os três docentes da U.Porto que terão participação na edição deste ano – Ana Luísa Amaral, Marinela Freitas e Jorge Gato – foram responsáveis pela introdução do tema nos curricula de cursos da Faculdade de Letras e da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, tendo-o definido também como objeto de investigação. Mas é importante que a Universidade mostre também, na sua programação cultural, preocupações inclusivas.
Se queremos que a Universidade do Porto seja um espaço de bem-estar, colaboração e entusiasmo pela vida em comunidade, temos de trabalhar a questão da hospitalidade. E o cinema é um bom instrumento: provoca empatia em relação às histórias que conta e leva ao questionamento de convenções e práticas. Mais do que isso: o cinema informa-nos – e depois de estamos informados, a responsabilidade é nossa se não agirmos. Ao criar o Prémio Casa Comum com o propósito de distinguir as produções fílmicas nacionais sobre temas relacionados com práticas e comunidades Queer, a Universidade do Porto está a fazer uma afirmação importante: que é a Casa de TODOS mesmo.
Fátima Vieira Vice-Reitora para a Cultura, Museus e Editora
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U.Porto revela e premeia o melhor cinema queer
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De 13 a 15 de outubro, a Reitoria e a Faculdade de Belas Artes serão dois dos palcos da 7.ª edição do Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer. Entrada gratuita.
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A Universidade do Porto vai receber, de 13 a 15 de outubro, a 7.ª edição do Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer. Para além da projeção de filmes e organização de debates, a participação da U.Porto inclui ainda o lançamento do Prémio Casa Comum, dedicado ao cinema português. O ativismo LGBTQI+ e o impacto que tem tido na transformação das mentalidades, a forma como a pandemia do HIV / sida transformou as comunidades queer, as problemáticas (pessoais, sociais e clínicas ligadas aos processos de transição) vividas pelos indivíduos transgénero, ou o duplo estigma sofrido pelas pessoas com deficiência física ou doença mental são questões que se cruzam com outras ligadas às migrações, aos refugiados, aos direitos humanos ou até às relações familiares. Para explorar este “palimpsesto” de realidades, as sessões de cinema serão acompanhadas de conversas com personalidades ligadas às artes, ao ativismo e à academia.
O programa arranca na tarde de 13 de outubro, quarta-feira, com a exibição do documentário Cured, de Patrick Sammon e Bennett Singer (EUA, 2020, 80’), às 18h00, no Auditório Ruy Luís Gomes, ao edifício histórico da Reitoria. Focado nos ativistas pioneiros que declararam guerra ao preconceito, com vitórias cruciais para o movimento pela igualdade LGBTQI+, o filme vai servir de mote para uma reflexão sobre saúde mental e os preconceitos clínicos em relação a indivíduos queer.
A conversa vai contar com a presença de Jorge Gato, psicólogo clínico e docente da FPCEUP, e Mia de Seixas, representante da Rede Ex-Aequo Porto.
Cured, de Patrick Sammon e Bennett Singer. (Imagem: DR) The City Was Ours. Radical Feminism in the Seventies, de Netty van Hoorn (Holanda, 2020, 70’) é a proposta para dia 14 de outubro, quinta-feira, às 18h00, também no Auditório Ruy Luís Gomes, à Reitoria. Esta será uma oportunidade para trazer à memória o julgamento das “três Marias”, Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho, relacionado com a publicação do livro Novas Cartas Portuguesas, proibido pela censura. O caso levou à ocupação da Embaixada de Portugal em Haia, num gesto internacional de solidariedade para com as escritoras portuguesas. Considerado uma força motriz no seio do feminismo holandês, o movimento lésbico na Holanda será também abordado neste The City Was Ours. Radical Feminism in the Seventies. Procurando ir para além da participação em grupos de consciencialização, manifestações e squats, este movimento, fortalecido na década de 1970, esteve na vanguarda de movimentos ativistas como o Purple September e a Lesbian Nation, e foi responsável pela abertura de cafés, livrarias, revistas, arquivos, gráficas e um coletivo de filmes, todos dirigidos a mulheres. O documentário será seguido de uma conversa com Ana Luísa Amaral, poeta, professora jubilada, pioneira dos estudos feministas e dos estudos queer na FLUP.
The City Was Ours. Radical Feminism in the Seventies, de Netty van Hoorn (Imagem: DR) Também no dia 14 de outubro, mas um pouco mais cedo, às 17h00, na Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP), passa Gendernauts (Alemanha, 1986, 99’), de Monika Treut. O documentário incide sobre a identidade transgénero e acompanha os protagonistas de uma destas comunidades da cidade de São Francisco. Por nascimento ou escolha, recorrendo a tratamentos hormononais ou próteses cirúrgicas, vamos conhecer personagens que baralham os limites do masculino e do feminino. Após a exibição do documentário, terá lugar uma masterclass com a realizadora Monika Treut.
Finalmente, na sexta-feira, dia 15 de outubro, quando forem 18h00, as luzes do Auditório Ruy Luís Gomes vão apagar-se para Famille Tu Me Hais (França, 2020, 52’), de Gaël Morel. Para além da homofobia e a transfobia, nomeadamente nas relações familiares, o documentário – focado num conjunto de jovens que foram expulsos de casa por causa da sua sexualidade – chama a atenção para a necessidade de criação de redes de apoio LGBTQI+.
Para falar sobre todos estes temas estará Telmo Fernandes, sociólogo, representante da ILGA Portugal, e Paula Allen, psicóloga e diretora técnica do Centro Gis.
Prémio Casa ComumUma das novidades da edição deste ano do Festival é a criação do Prémio Casa Comum, dedicado exclusivamente ao cinema queer português. O objetivo passa por abrir espaço para o trabalho de realizadores nacionais e para histórias, vivências e problemáticas ligadas às vidas e à cultura queer. Esta primeira edição do galardão terá nove curtas metragens portuguesas em competição. Errar a noite, na exploração das “sombras que nela se escondem”, é a proposta de Flávio Gonçalves. Já Tiago Resende, em Películas, incide o olhar numa carta enviada a Luís Miguel Nava e recorre a vídeos caseiros de família para evocar o poeta. André Murraças recupera, por sua vez, um conto de António José da Silva Pinto, em O Berloque Vermelho, e Paulo Patrício recorda-nos Gisberta, a transexual assassinada no Porto, com O Teu Nome É.
Com traços distópicos, A Mordida, de Pedro Neves Marques, re-imagina uma epidemia onde um mosquito é metáfora política de guerra e genocídio. Filme biográfico, Geografia do Amor: Vol. 1, de Diego Bragà, evoca a memória do tio, vítima de sida. Uma jornada espiritual sobre o arquivo pessoal colecionado nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Também de fantasmas vive a ficção criada por Sebastião Varela, em Naufrágio, reflexão sobre o transitório a partir do encontro entre dois rapazes. Pedro Barateiro apresenta-nos Monólogo para um Monstro, uma “criatura” não-binária, num constante redesenhar-se de si próprio.
Por fim, Tracing Utopia, de Catarina de Sousa e Nick Tyson, coloca-nos perante um conjunto de questões, nomeadamente a possibilidade de criação de espaços seguros.
Geografia do Amor: Vol. 1, de Diego Bragà. (Imagem: DR) As sessões terão lugar no Pequeno Auditório do Rivoli. O Júri é constituído pelos seguintes membros pertencentes à U.Porto: Ana Gabriela Cabilhas (Presidente da FAP), Jorge Gato (docente da FPCEUP) e Marinela Freitas (Investigadora). A entrada para as sessões e debates é livre, limitada à lotação da sala.
A 7.ª edição do Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer acontece de 12 a 16 de outubro, em diferentes espaços da cidade do Porto.
Fonte: Notícias U.Porto
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Outubro na U.PortoPara conhecer o programa da Casa Comum e outras iniciativas, consulte a Agenda Casa Comum ou clique nas imagens abaixo.
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Patchwork: A arquitetura de Jadwiga Grabowska-Hawrylak à mostra no i3SExposição de trabalhos da arquiteta polaca Jadwiga Grabowska-Hawrylak vai estar patente ao público de 8 de outubro a 11 de dezembro. Patchwork é o título da exposição itinerante que vai estar patente no átrio do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) de 8 de outubro a 11 de dezembro. A mostra reflete a obra da arquiteta polaca Jadwiga Grabowska-Hawrylak, responsável por um trabalho genial de patchwork que deu uma nova unidade ao tecido rasgado da cidade de Wrocław no pós-guerra. Organizada pelo Museu de Arquitetura de Wrocław (Breslávia), em cooperação com o Instituto Adam Mickiewicz e financiada pelo Ministério da Cultura e do Património Nacional da República da Polónia, Patchwork apresenta 24 obras construídas e não construídas (ou especulativas) de Grabowska-Hawrylak. Após uma apresentação em Nova Iorque, no Center for Architecture, em 2019, e em Lisboa, em 2021, a exposição chega agora ao Porto numa colaboração da Contentor e Conteúdo-Associação com a Universidade do Porto através do projeto Casa Comum.
No átrio do i3S, está erguida uma maquete com quase seis metros de altura do enorme e escultural complexo habitacional de Wrocław, popularmente e internacionalmente conhecido como Manhattan. Concluído em 1976, o emblemático projeto tornou-se um símbolo das aspirações daquela cidade polaca e é a obra mais famosa da arquiteta.
Os projetos de Grabowska-Hawrylak reunidos em Patchwork descrevem um arco temporal de 1954 a 1993. Da participação na reconstrução de Wrocław aos desenhos modernistas dos anos 1960-70 e à estética pós-moderna que adota nos seus trabalhos mais tardios, nos anos 1980-90, a obra da arquiteta reflete as sucessivas mudanças culturais e políticas da Polónia. O seu corpo de trabalho também inclui muitos exemplos de desenho excecional: escolas dos anos 1950, um edifício maisonette com apartamentos duplex na baixa da cidade ou um centro urbano futurista, entre outros.
Jadwiga Grabowska-Hawrylak foi considerada pela MoMoWo como uma das 100 arquitetas mais importantes do século XX. (Foto: DR) Esta retrospetiva evidencia o extenso e precursor trabalho da arquiteta — pela sua genialidade e afirmação enquanto mulher numa área dominada por homens— , e, ao mesmo tempo, abre as portas à história de Wrocław, uma cidade que, outrora, foi a maior metrópole dos territórios orientais da Alemanha e que, em 1945, foi concedida à Polónia, com o fim da Segunda Guerra Mundial. Apesar das mudanças nas tendências da arquitetura, este patchwork costurado em Wrocław permanece até hoje uma das suas facetas mais interessantes, e continua a ocupar um lugar importante no imaginário coletivo de quem habita e visita a cidade. “Cada edifício conta uma história. Ao longo de cinco décadas, o Museu de Arquitetura de Wrocław apresentou essas histórias de forma consistente, num esforço para compreender o que é preciso para fazer boa arquitetura e como a arquitetura é influenciada pela vida e vice-versa”, afirmam os curadores da exposição, Michał Duda e Małgorzata Devosges Cuber.
Com entrada livre e gratuita, a exposição Patchwork estará aberta ao público de segunda-feira a sábado, entre as 10h00 e as 12h00 e entre as 15h00 e as 18h00.
A exposição estará patente ao público até 11 de dezembro, no átrio principal do i3S (Foto: i3S) Sobre Jadwiga Grabowska-HawrylakConhecida como uma ícone da arquitetura do pós-guerra, Jadwiga Grabowska-Hawrylak (1920 – 2018) foi a primeira mulher formada em arquitetura na Wrocław University of Technology. Com uma extensa carreira que abrange grande parte da segunda metade do século XX, criou uma arquitetura que se destacou à escala europeia, apesar dos tempos difíceis do pós-guerra na Polónia socialista. Foi autora de edifícios com funcionalidades transparentes e arrojadas, tanto em termos de expressão plástica como de estrutura. Mulher ativa e ambiciosa, Grabowska-Hawrylak concretizou a visão de uma cidade moderna, modernista, extraordinária e aberta, através dos seus projetos. A «Manhattan» da Breslávia foi reconhecida como uma das obras europeias mais importantes do século XX. Foi considerada pela MoMoWo (Women’s Creativity Since the Modern Movement) como uma das 100 arquitetas mais importantes do século XX.
Fonte: Notícias U.Porto
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Há novos podcasts no espaço virtual da Casa Comum
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20. Polifonias d’agora e d’outrora – Rancho Folclórico da Associação dos Amigos de Vilarinho das Quartas, Soajo
Neste episódio, Rúben Coelho, diretor técnico do Rancho de Vilarinho das Quartas, explica como foram recolhidas as modas que cantam e as diferenças entre as vozes das mulheres mais idosas e mais jovens. Refere, também, os objetivos de registo e salvaguarda deste património no seio do grupo.
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19. Fantasmas do Porto Todas as histórias são verdadeiras, até as mais insólitas que nos parecem ser fantasia, como esta dos fantasmas que habitam o Porto. Dicionário Imperfeito – Guimarães Editores, 2008
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O convidado do episódio de hoje do “Saberes além da U.Porto” é Vasco Ferreira, alumnus do curso de Gestão da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, onde também concluiu o Mestrado em Finanças. Apaixonado pelo desporto desde a infância, entusiasmou-se pelas artes marciais. Vasco praticou karaté durante mais de 15 anos no Estrela Vigorosa Sport e foi no mesmo clube que jogou ténis durante mais de seis anos. Mas foi aos 16 anos que conheceu aquela que iria ser a sua grande paixão, o kung fu (também chamado de wushu). Nos primeiros anos da faculdade ainda praticou as três modalidades e até chegou a dar aulas de karaté, mas acabou por ter de abdicar do ténis e do karaté. A prática do wushu manteve-se até hoje, sempre conciliada com a vida profissional e familiar…Mas o sonho do Vasco era um dia poder dedicar-se inteiramente a esta paixão!
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Vem fazer parte do Coral de Letras da U.Porto!
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O primeiro workshop gratuito e aberto a toda a comunidade vai decorrer no dia 20 de outubro, nos espaços da Casa Comum (Reitoria). A prática musical está, ou não, ao alcance de todos? E que instrumento pode ser este, de livre acesso? A voz. A voz é um instrumento natural, acessível, ao qual cada um, em qualquer altura, pode recorrer. Até, claro está, no clássico chuveiro. Para perceber melhor como trabalhar, desenvolver ou, no fundo, treinar este instrumento que já existe em cada um de nós, o Coral de Letras da U.Porto (CLUP) preparou um workshop e lança, agora, o desafio: Quem quer ter uma experiência coral? É vir! O encontro acontece dia 20 de outubro, das 18h00 às 20h00, no auditório da Casa Comum, na Reitoria da Universidade do Porto. Quando pensamos em atividades que promovem saúde física e mental, pensamos na alimentação, em exercício físico, na dança e poucas vezes nos lembramos de outra capacidade que nos assiste: o canto. Nomeadamente o canto em grupo. Para além do lado social, a experiência de participar num coro ajuda a controlar os níveis de ansiedade, a produção de cortisol e, de acordo com um estudo publicado pelo National Center for Biotechnology Information, promove a imunidade. De resto, não é só à prática de desporto, mas também ao canto, à dança e à música que se associa a libertação de endorfinas.
O workshop é aberto a todos, gratuito e animado pela expectativa da integração num todo. Preparado para o prazer de sentir a própria voz como parte integrante da força de um coletivo? Uma entrega que nos devolve a sensação concreta de pertença a uma comunidade. O que é preciso? Aprender a criar uma obra coral a vozes e cantar. Com entrega e dedicação de cada um em prol do resultado a obter pelo todo. É este o desafio.
Para participar desta experiência basta enviar um e-mail para cultura@reit.up.pt até dia 18 de outubro.
Sobre o Coral de Letras O Coral de Letras da Universidade do Porto é um coro amador, dirigido, desde a sua fundação em 1966, por José Luís Borges Coelho. A sua atividade alimenta-se do repertório a-cappella de todas as épocas e também de géneros como a cantata, o oratório e a música coral sinfónica, num leque de estilos variado. Ao longo da sua história, o CLUP participou em inúmeros festivais, realizou centenas de concertos em Portugal e efetuou digressões por diversos países como Espanha, França, Bélgica, Luxemburgo, Holanda e Alemanha. Já recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Ministério da Cultura.
Fonte: Notícias U.Porto
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E se?...: U.Porto acolhe evento internacional de História alternativa
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O primeiro Congresso Internacional de História E se?... Mundial (WhatIf'21) vai decorrer de 24 a 26 de novembro. Submissão de abstracts até 17 de outubro.
E se a Inglaterra tivesse confrontado a Alemanha em 1938 em vez de 1942, quando esta última invadiu a Checoslováquia? E se a Armada Invencível não tivesse naufragado? E se o vapor se tivesse sobreposto à tecnologia elétrica e o contexto Victoriano se tivesse prolongado pelo século XX? Estas são algumas das questões em discussão no primeiro Congresso Internacional de História ‘E se?…’ Mundial (WhatIf’21) que vai decorrer entre 24 e 26 de novembro, como evento híbrido. Integrado na Hypothesis Cultural Week || Dias da História Alternativa – Winepunk & Companhia, promovida pela Invicta Imaginária e tendo como anfitrião o i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), este congresso assume-se como um fórum de excelência, tanto para investigadores como para aficionados, de História Alternativa e Alternada poderem trocar ideias e apresentar resultados no seu âmbito, quer enquanto área de investigação, quer como criação literária e artística.
Embora o tema principal desta edição seja a ‘Gamificação e História Alternativa’, autores e investigadores são livres de submeter abstracts sobre outros tópicos de interesse em História Alternativa, como, por exemplo, Experiências Educativas recorrendo à História Alternativa e Alternada, História Alternativa como método investigativo nas Ciências Naturais, ou História Alternativa e Cognição.
A transdisciplinaridade do evento reflete-se, de resto, no painel da Comissão Organizadora, composta por elementos da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), como André Melo, docente do Departamento de Química e Bioquímica e investigador do Laboratório Associado para a Química Verde (LAQV-REQUIMTE), Ana Moura, investigadora do LAQV-REQUIMTE, AMP Rodriguez, da Invicta Imaginaria e LAQV-REQUIMTE, Margarida Dias (i2ADS, FBAUP), Paula Guerra, do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, da Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP) e Margarida Dias e Paulo Almeida, do i2ADS. No Comité Científico do evento está também Orfeu Bertolami, docente do Departamento de Física e Astronomia da FCUP.
Todos os artigos aceites serão publicados numa edição especial do Hypothesis Historia Periodical, associada ao congresso e com Nelson Zagalo, professor da Universidade de Aveiro, como Guest Editor.
Este é um projeto acolhido e apoiado, desde a primeira hora, pela Casa Comum. Para além de ser transversal a várias faculdades, convoca ao estudo da história e da cultura da Europa e apela à imaginação de outras possibilidades, constituindo-se como um fórum de discussão sobre temas relevantes para a nossa sociedade. A submissão de abstracts decorre até ao dia 17 de outubro. Já o registo para assistir ao congresso está aberto até 30 de outubro.
Mais informações aqui.
Fonte: Notícias U.Porto
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DOUTORES HONORIS CAUSA PELA UNIVERSIDADE DO PORTOCarlos Jiménez Díaz
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Comércio do Porto de 13 de março de 1955 O Médico e professor espanhol Carlos Jiménez Díaz (1898-1967) nasceu e formou-se em Madrid. Lecionou nas Faculdades de Medicina das Universidades de Madrid e de Sevilha. Fundou o Instituto de Investigaciones Médicas (1935). Em 1955, a união do Instituto Rubio ao Instituto de Investigaciones Médicas e a fundação da Clínica de la Concepción permitiram-lhe reunir, como desejava, a assistência, a docência e a investigação; e, em 1963, viu nascer a Fundación Jiménez Díaz, resultante da fusão do Instituto e da Clínica com a Asociación Protectora de la Cátedra del Professor Jiménez.
Carlos Jiménez Díaz foi autor de inúmeros trabalhos científicos editados em publicações periódicas espanholas como na Revista Clínica Española, que fundou e dirigiu, e em obras internacionais.
Em 1952, a convite do Instituto de Alta Cultura, proferiu conferências nas universidades do Porto, de Coimbra e de Lisboa.
Foi académico de número da Academia Nacional de Medicina, membro de sociedades médicas da América do Norte e do Sul e também da Europa, Vice-presidente da Sociedade Internacional de Medicina Interna, Presidente da Sociedade Espanhola de Medicina Interna e doutor honoris causa pelas universidades de Navarra, de Coimbra e do Porto (1955).
Na cerimónia de Doutoramento Honoris Causa pela Universidade do Porto do Dr. Carlos Jiménez Diaz, ocorrido a 12 de março de 1955, o elogio ao novo doutor foi realizado pelo Dr. Alfredo da Rocha Pereira, enquanto o padrinho, D. Nicolau Franco, embaixador de Espanha, procedeu à imposição das insígnias doutorais.
U. Porto - Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto - Carlos Jiménez Díaz (up.pt)
U. Porto - Antigos Estudantes Ilustres - Alfredo da Rocha Pereira (up.pt)
Repositório Temático da Universidade do Porto, Arquivo Digital da U.Porto, Recortes de Imprensa [1919-1987]
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