Duarte Castro


Tem 22 anos, nasceu no Porto e reside em Valbom, Gondomar.


É estudante de mestrado na FADEUP. Pratica remo de alta competição e é um dos atletas em destaque no panorama desportivo nacional. Em 2024, acumula divertos títulos nacionais e nacionais universitários, com a conquista da medalha de bronze em double-scull no Campeonato da Europa de Remo sub23. Já em 2023 tinha subido ao mesmo lugar do pódio europeu para receber a medalha em single scull. 


“Sempre soube que a FADEUP é a faculdade mais conceituada do país

 na área do Desporto.", Duarte Castro

O Duarte é estudante na FADEUP. O que o levou a escolher Desporto para a sua área de formação?

Sempre estive ligado ao Desporto e desde os dois anos que pratico alguma modalidade. O meu pai também praticou diversas modalidades, como remo e ciclismo, e desde pequeno que o via praticar, o que despertou em mim um interesse crescente em saber o porquê de tudo o que está diretamente relacionado com o Desporto. 

 

E porquê a FADEUP?

Sempre soube que a FADEUP é a faculdade mais conceituada do país na área do Desporto. Portanto, vejo-a como uma oportunidade para poder aprender com os melhores e, assim, estar mais bem preparado no futuro. 

 

Na sua opinião, quais os pontos que mais se destacam na formação oferecida pela Faculdade?

Penso que a relação entre docentes e estudantes, de uma forma geral, é boa, pois sempre houve uma abertura entre ambos, o que facilita muito a comunicação e, consequentemente, a nossa evolução. 

 

Do que mais gosta na Faculdade?

O facto de aprender algo novo todos os dias e perceber a relação entre o conteúdo lecionado e o quotidiano fascina-me sempre. Muitas vezes, só depois de adquirimos determinado conhecimento é que percebemos como ele faz sentido e nos ajuda a melhorar no que fazemos.  

 

O Duarte é um dos valores emergentes do Desporto português, tendo nos últimos meses acumulado diversos títulos nacionais de remo e alguns excelentes resultados em competições internacionais da mesma modalidade. Quando começou o seu percurso no remo e porquê a escolha desta modalidade?

Como mencionei anteriormente, o meu pai já foi praticante de remo, tendo inclusive representado a Seleção Nacional, e chegou uma altura da minha vida, depois de já ter passado por inúmeras modalidades, que tive de experimentar o remo e, realmente, cativou-me por ser uma modalidade praticada ao ar livre e onde há muito sofrimento e superação, tanto individual como coletiva, e, sobretudo, muitas amizades e momentos muito felizes. Portanto, ingressei no remo por volta dos 14 anos e nunca mais parei até aos dias de hoje, com 22 anos. 

 

Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?

Tenho dois momentos que ficaram marcados na minha carreira. O primeiro foi a conquista da minha primeira Taça Lisboa, no Campeonato Nacional. É a taça mais antiga do Desporto português e tive o privilégio de a ganhar em 2022, com a minha equipa, o Clube Fluvial Portuense. O segundo momento foi quando subi pela primeira vez ao pódio do Campeonato da Europa sub23, em 2023, ao conquistar a medalha de bronze em 2x (double-scull) com o meu colega de seleção, João Santos. Este momento é comparável à minha vitória em 2024, quando ganhei também a medalha de bronze no Campeonato da Europa de sub23, desta vez em skiff (single-scull). 

 

Qual foi o maior desafio que já enfrentou enquanto remador?

Os remadores têm constantemente vários desafios, desde os calos e bolhas nas mãos, os treinos de inverno à chuva e ao frio, o transporte de barcos e a logística que está à volta do remo de competição, o remar com as ondas dos barcos de turismo no Rio Douro, ou a difícil conciliação entre as nossas vidas profissionais e académicas com a prática da modalidade. No entanto, para mim, o maior desafio é querer ser melhor a cada dia, é procurar sempre algo mais e nunca ficar satisfeito com aquilo que sou. São estes "desafios" que tornam esta modalidade tão bonita e cativante, embora muitas vezes não seja tão compreendida pelo público em geral. Para os remadores, quanto mais desafios melhor, pois ajudam-nos a ficar mais fortes física e mentalmente. 

 

Falou na dificuldade da conciliação da prática da modalidade com a vida profissional e académica. Como é que o Duarte faz esta gestão? Imagino que treine diversas vezes por semana…

Sim, tenho cerca de 14 sessões de treino por semana e a conciliação com a vida académica não é fácil, mas é sempre possível. Abdico sempre de tudo para poder tirar o maior proveito destas duas vertentes, e com organização e foco nos meus objetivos, acredito que é claramente possível. 

 

Por onde passam os seus principais objetivos desportivos?

No topo da pirâmide dos meus objetivos desportivos está a participação nos Jogos Olímpicos. 

 

Falemos de perspetivas profissionais. O que gostava de fazer profissionalmente e porquê?

Sempre foi um tema que discuti, porque sabia que a área do Desporto era a área em que queria trabalhar, mas nunca soube exatamente a fazer o quê. No último ano, suscitou-me interesse o ramo do exercício físico relacionado com a saúde da população em geral e, portanto, gostava de trabalhar nesta área.

 

Frequenta atualmente um curso de mestrado na FADEUP, depois de ter concluído a licenciatura em Ciências do Desporto, e certamente já acumulou algumas memórias da Faculdade. Há algum momento em especial que o tenha marcado?

O momento que mais me marcou como estudante da FADEUP foi quando recebi a nota da minha última unidade curricular da licenciatura. Saber que tinha acabado o curso foi, e será sempre, marcante. 

 

Qual é a sua maior realização até hoje?

Como mencionei anteriormente, a minha maior realização desportiva foi a conquista da Taça a nível nacional e das medalhas a nível internacional, enquanto a minha maior realização académica foi a conclusão da licenciatura.

 

Como ocupa os tempos livres?

Não tenho muitos tempos livres devido à prática do remo e dos estudos, mas, geralmente e quando posso, vejo vídeos de um pouco de tudo no YouTube. De vez em quando, também vou ao cinema ou janto fora com os colegas do remo. 

 

O que espera do futuro?

Espero continuar a divertir-me muito naquilo que faço e a manter sempre a fasquia alta para mim próprio, caso contrário, não há sentido na vida. 

+adn fadeup
InstInYt

​Unidade de Imagem e Comunicação

Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

R. Dr. Plácido Costa, 91 | Porto, Portugal

comunicacao@fade.up.pt | +351 220 425 228