Tema para juntar a este jornal Rui Marques Moura cientista astronauta especializada em investigação suborbital professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto que está envolvida em várias missões espaciais e recentemente, o jogo que esteve mesmo na preparação do voo de Richard Branson.
Muito boa tarde bem-vindo começo por lhe perguntar esta ideia que temos de que tudo isto é, afinal, uma excentricidade de de milionários e não muito mais do que isso mas há mais do que isso nestas viagens quer nesta quer na de Richard Johnson.
Bom, eu acho que é muito mais do que se sente cidade, porque há objetivos e qualquer um destes operadores tem tem objetivos também científicos, porque e do negócio este negócio está bem e sabemos todos sim, obviamente que tem que haver tem cabelo que não é que estas empresas têm que sobreviver tem que ter um incómodo para de alguma Riade.
Gente que ambiciona ver o nosso planeta de um ponto esta elevada, não é, mas, para além disso ou antropológico a Virgin Galactic tem programas pela luz científicos cimo.
Em concreto, como a minha ambição é poder um dia, se eventualmente, não houvesse interesse por parte de um projeto para a parte por parte das autoridades nacionais, portanto, haver um programa que visa AC levaram o científico face a tanta Glória como apareceu a que têm essa oferta a manuais e inclusiva para desenhar experiências de acordo com os com as necessidades de segurança e que tem tendência que é o var experiências, temos marcado com estas há tanta oferta de experiências estáticas que não precisam de, portanto, digamos que de um tripulante e depois há aquilo que são as que uma tenda de expor anos, ou seja aquelas que necessitam de um tripulante para fazer acionar observar ou disputar a experiência.
E que tipo de experiências é que possa haver e que podem imagino que muitas, mas quer-nos dar algum exemplo concreto.
Um dos exemplos mais concretos e a própria fisiologia de voo dos humanos não é uma longa história há apenas a histórico de cerca de 570 e tal pessoas foram espaço, portanto, nós temos num universo de 7 biliões de humanos no planeta apenas 500 e pouco mais de 570 humanos sobre os quais nós conhecemos os efeitos tafi se trata do efeito voo espacial nessas fisiologia as normalmente pessoas, muitos ou muitos ou treinadas.
Treinadas e com uma boa saúde e com o perfil muito estreito.
Para já é difícil é difícil para qualquer 1 de nós que não tenha este tipo de podes fazer esta viagem, mas essa amostra pode vir a aumentar muito agora que se abre a porta do turismo espessura espacial.
Exatamente o que isso pode ser uma das autoridades e que está precisamente a fisiologia no meu caso concreto, tudo o mais o mais focado na parte da Geofísica, mas há experiências para todo o leque de Ciências e Tecnologia.
Agora há muita ciência que se pode fazer em 5 minutos.
E, portanto, é também importante para a Ciência este passos mais mais este passo que foi dado hoje.
Agora eu gostava de perguntar isto é, na verdade, um voo suborbital, o que é que isto quer dizer, exatamente qual é a diferença entre o bital e suborbital para para que as pessoas perceber percebam até onde é que estas naves vão.
Ora bem, isso é uma questão comum e um voo suborbital no fundo, é é um vou cuja trajetória tem, portanto, o que é uma parábola a subir e a descer.
Um voo orbital é um voo que sobe na verdade, mas depois têm tendência para deitar essa essa trajetória e de escrever uma elite se não seja, hipótese, cabeça e 8 por uma simples razão, porque tem combustível e motor suficiente para elevar a velocidade e altitude.
Até altitudes, na ordem dos 200 300 400 quilómetros e e a velocidade tem que ser aquela velocidade mágica que permite ficar em órbita e que é cerca de 2 28.000 quilómetros por hora e vou, obviamente, ficou aquém desse dessa velocidade e, obviamente, tal como nós, quando brincamos com uma pedra atirámos ao ar a pedra tem tendência a cair e é precisamente isso que acontece e acontece serem bons.
Eles acabam por cair, salvo, seja exatamente muito bem e que vimos ali wally funk, como é uma personagem que nos apaixonou todos sabemos que esta mulher por ser mulher aguardou muito tempo para que isto pudesse acontecer, mas ela diz pensei que ia ver o mundo.
Dando ideia de que não viu na forma como nós imaginamos uma ida ao espaço ou seja, consegue escrever nos o que é que efetivamente se vê lá de cima.
Nestes vou e.
Eu não posso saber que nunca o fiz, mas daquilo que é legal e é certamente mais próxima da realidade.
Eventualmente, o o que também é uma falsa conceção de que os astronautas em órbita, também o planeta como um todo e não veem.
Na história da astronáutica só 24 homens do programa ou seja aqueles que se distanciaram da Terra para a Lua só 24 dos astronautas daqueles 570 hectares que eu escrevi e que viram a tela como um todo com uma bola suspensa no vazio, não é e, portanto, é preciso uma distância de substancialmente maior para ver o planeta como um todo, eventualmente, numa altitude orbital como o da estação espacial que é os 400 quilómetros é natural que seja um pouquinho mais dos limites laterais da Terra, mas mesmo esta altitude, a curvatura da Terra é notória e aquele pormenor que o excesso de peso ou se referiu que é muito importante que é a fina camada da atmosfera, tal.
Frágil que o Governo espera que ele diz ele diz a atmosfera é gigante, portanto, ideia de que e se percebem a dimensão da atmosfera.
É ele que eu penso que ele quis dizer quando nós estamos cá em baixo na terra, nós achamos que é a esfera gigante que, por aí quando se chega àquela altitude e se olha para aquela, àquela aquele limite do horizonte nota-se que aquela que é o limite azul que até será aqui na imagem limite muito estreita e muito Fino e que, de facto, nós devemos fazer para preservar a nossa atmosfera e cuidado e um.
Vamos olhar para a diferença entre estes 2 voos.
O o de Richard Grantham e agora, este, na verdade a não querer pôr isto é uma competição como muitos fazem deles.
Este voo foi um bocadinho mais longe.
Em altitude que sim que sim que há ambos os voos segundo critério norte-americano são voos espaciais um a chamada linha de carne foi uma linha definida na década de 50 muito antes sequer temos um conhecimento concreto e mais detalhado que era a atmosfera.
Portanto, há essa linha entre a zona ficará mais ou menos a 100 quilómetros a isso.
A linha que a manta é definida como os 100 quilómetros onde foi um número Redondo arbitrário baseado em cálculos teóricos na década de 50 e, portanto, ficou E assim.
é para essa linha, não foi foi hoje foi hoje a Blue Origin foi até essa a essa linha de que Armando.
Sim, ultrapassou cerca de 7 quilómetros, acho que foi até aos 107 quilómetros.
Isso faz diferença para os 80 quilómetros de altitude a que foi a nave anterior.
Eu penso que, em termos de um tripulante, acho que não deve fazer grande diferença que essa altitude.
O mesmo espaço continua a ser o mesmo a curvatura, eventualmente poderá ser um bocadinho mais, mas penso que o olho humano não perde.
Portanto, eu penso que quem fosse um passageiro ou tripulante.
Um voo da Virgin Galactic ficaria também servir que não houve outra estrada para olhos e os voos têm naturezas diferentes um é 01:01, avião foguete ou terão de foguete lançador tradicional.
Pessoalmente que a gerir qualquer um.
Era seu era seu desejo, se pudesse naturalmente fazer uma viagem destas por mais curta, que seja é uma coisa que espanta às pessoas, de facto, são 10 minutos e um sopro.
É um só facto, mas sim o se tivesse eu eu eu digo sempre que a gente tem que ter tem que ter um objetivo o objetivo não pode ser por vaidade, não pode ser por Glória, não pode ser por e, obviamente o seu tivesse muito dinheiro, certamente, Faria, por prazer, mas na perspetiva de de alguém como eu que é centrista quer fazer qualquer coisa em concreto para tirar partido neste meio, tem que ter sempre um objetivo científico não é, portanto, a estes voos, de facto, representa um passo gigante para países que têm menos recursos com voo destes custa pelo menos os voos anunciados são na ordem das centenas de milhares de euros, portanto, os doentes de 150.000 euros.
Hoje ao passo que um voo orbital e se é preciso referir qualquer tripulante qualquer agência espacial paga 55 55 milhões, 82 milhões de dólares às agências respetivamente NASA neste caso nem nada e se pensa que se a empresa ou a Roscosmos que e empresa espacial russa e pagam valores entre os 55 milhões e os 82 milhões para lançar um triplo para órbita, portanto, os valores para o ar, um tripulante para para o espaço, embora sejam meios diferentes, não é, portanto, de modos diferentes, vamos passe, são incomparavelmente diferente e, portanto, um país que nunca teve um representante do espaço, o astronauta tem, neste momento, como uma oportunidade para fazer inclusive a Itália tem já o contrato, apesar de ser um país que tem astronautas orbitais tem um contrato com a Virgin Galactic para fazer elevar tripulantes seus tanta força Aérea como civis.
Nos voos, tanta particular e que, portanto, é uma oportunidade neste momento para para treinar pessoas e também para levar tripulações científicas a fazer experiências enquanto a vida.
E mesmo sendo um voo suborbital e isso confere a estas pessoas o título de astronautas.
Nos Estados Unidos.
E ainda volta nesta questão dos voos serem muito curtos e a uma distância, enfim, da 100 quilómetros é muito mas, neste universo é muito pouco, isso não significa que isto não possa, de facto, ser uma ajuda grande para a Ciência não apenas para o turismo espacial abrindo portas a outro tipo de turismo e a sua acredita que a ciência tirará proveito desta iniciativa privada.
Sim, estou certo que tanto é que o desde 2016 vão regularmente a aos Estados Unidos a Delta, um congresso organizado por por uma pessoa muito conhecida que quer que o Ulster foi o principal investigador com vou sonda New Horizons a Plutão e onde esta se este tipo de modo de fazer sim sim e na chamada microgravidade que é em si, o domínio da investigação científica e, portanto, todos de 2 em 2 anos e organiza um congresso que tenho e, claro claramente a atividade de um entusiasmo muito grande à volta da oportunidade que é ter veículos como este onde se possam servir como 1, 1 plataforma para o outro científicos, aliás, tanto o sim como a Bosch tem manuais que eu tenho tenho neste momento, também que explicam como fazer.
O Bessa.
Rui Marques Moura, muito obrigada pelos seus esclarecimentos num dia para todos os efeitos e também histórico.
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