Nº #43  Jan 2024
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Nova Unidade de Investigação RISE-Health junta 500 investigadores de 8 Universidades Portuguesas

As duas unidades de investigação da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), o CINTESISCentro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e a UnICUnidade de Investigação e Desenvolvimento Cardiovascular, acordaram recentemente num processo de fusão que se alargou também a uma outra unidade do ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da U.Porto, o MedInUPCentro de Investigação Farmacológica e Inovação Medicamentosa e ainda ao CICS-UBICentro de Investigação em Ciências da Saúde, com sede na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior.


Fruto da vontade estratégica unânime dos seus respetivos coordenadores e através de um notável esforço de articulação gestionária e complementaridade científica entre os investigadores destas 4 unidades, desta inédita fusão irá decorrer um natural incremento de massa crítica, além de proporcionar maiores sinergias, multi e interdisciplinares, resultando numa grande abrangência científica e num aumento de coesão territorial entre o litoral e o interior do País.


Assim, já no final de 2024, o RISE-Health integrará mais de 500 doutorados com múltiplas origens académicas e competências diversificadas, focados na investigação clínica e de translação, na saúde digital e inteligência artificial, nas biotecnologias e na inovação biomédica, na saúde da comunidade e na investigação em enfermagem.


De sublinhar ainda que este redobrado  esforço de investigação centrar-se-á na procura de novos conhecimentos e soluções inovadoras relativamente às doenças cardiovasculares, degenerativas e inflamatórias, incluindo o cancro, as quais são causas maiores de mortalidade e de morbilidade, em Portugal.  


Sediada na já quase bicentenária FMUP, esta nova unidade de investigação terá polos de gestão em 4 unidades orgânicas da U.Porto (ICBAS e Faculdade de Farmácia, Faculdade de Medicina Dentária e Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação), para além de 10 outros, nomeadamente em 5 universidades públicas (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade do Algarve, Universidade de Aveiro, Universidade da Beira Interior e Universidade da Madeira) e 2 instituições de Ensino Superior Privado (Universidade Fernando Pessoa e Universidade Portucalense).


Esta grande abrangência do RISE-Health permite envolver ativamente 4 Escolas Médicas (FMUP, ICBAS, Faculdade de Ciências da Saúde da UBI e Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da UAlg) e 3 Escolas de Enfermagem (Escola Superior de Enfermagem do Porto, Escola Superior de Saúde Santa Maria e Escola Superior de Enfermagem do IP Santarém).


Finalmente, será ainda de realçar que uma proporção muito significativa dos seus investigadores trabalha em importantes Centros Académicos Clínicos do Norte, Centro e Sul do País, envolvendo um número significativo de hospitais e centros de saúde de referência e com ensino universitário, de que são exemplos os das recentemente criadas Unidades Locais de Saúde (ULS) de São João, de Vila Nova de Gaia e de Matosinhos.


Com o seu já testado modelo distribuído e integrado de governança, o RISE-Health pretende ainda vir a ser um bom exemplo de desenvolvimento sustentável do Sistema Científico Nacional, apresentando-se como uma solução inovadora, eficiente e complementar ao modelo preconizado, nos finais dos anos 80, por Mariano Gago.


De facto, no RISE-Health as instalações e equipamentos científicos existentes nos seus múltiplos polos de gestão estarão ao dispor dos seus investigadores que neles trabalham diariamente, promovendo assim uma melhor articulação da investigação com o ensino bem como da prática clínica com a inovação biomédica.


No âmbito do atual processo de Avaliação do Programa Plurianual de Financiamento de Unidades de I&D da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), o registo desta nova Unidade foi oficializado no passado dia 17 de janeiro.


Em 2025, deverá decorrer o processo de avaliação dos Laboratórios Associados (LA), sendo que o LA agora conhecido como RISE deverá ser extinto, dando lugar a uma nova entidade, designada por RISE-LA, que ambiciona vir a constituir-se no maior laboratório associado na área da Medicina Clínica e da Saúde em Portugal, em alinhamento com a presente estratégia da FCT para os LA que visa diminuir o seu atual número, de modo a aumentar, em paralelo, a sua qualidade e eficiência.


Altamiro da Costa Pereira, coordenador do CINTESIS
Adelino Leite Moreira, coordenador da UnIC
Patrício Soares da Silva, coordenador do MedInUP
Luís Taborda Barata, coordenador do CICS-UBI
Fernando Schmitt, futuro coordenador do RISE-Health



 
 
 
 
UM EM CADA CINCO JOVENS DO ENSINO SUPERIOR PODE TER DEPENDÊNCIA DE JOGO
Um estudo da FMUP mostra que quase 20% de jovens estudantes do ensino superior público da cidade do Porto podem sofrer de dependência de jogo, também designada como “vício do jogo”, atualmente classificada como uma doença mental.

Num trabalho envolvendo 1.123 estudantes, com uma média de idades de 22,4 anos, 3,1% dos participantes apresentavam critérios de dependência de jogo e 16,6% sinais de probabilidade acrescida de jogo patológico, valores superiores à prevalência estimada em adultos por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS).


 
 
ESTUDANTE DA FMUP VENCE PRÉMIO DA FUNDAÇÃO ERNESTO MORAIS
Estela Rocha Oliveira, estudante da FMUP, foi a grande vencedora do Prémio da Fundação Ernesto Morais, no valor de 15 mil euros.

O galardão distingue o trabalho de investigação de translação intitulado “O papel do ácido hialurónico na fisiopatologia e progressão da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada”. Esta entidade representa mais de 50% dos casos de insuficiência cardíaca, uma das principais causas de mortalidade a nível global, observando-se um aumento preocupante da sua prevalência devido ao envelhecimento da população.


 
 
 
Estudantes da FMUP vencem competição nacional de simulação clínica

“Chegar, simular e vencer”. Um grupo de estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) foi o grande vencedor da fase nacional do SIMUniversity, uma competição de simulação clínica que decorreu na Covilhã.


Nesta iniciativa, promovida pela Sociedade Portuguesa de Simulação Aplicada às Ciências da Saúde (SPSIM), os estudantes Inês Lourenço, Filipe Pinto, Gustavo Mendes, Joana Chaves e Marília Araújo foram desafiados a desenvolver e aperfeiçoar competências através de provas em diferentes cenários de simulação médica.


O júri do concurso destacou a “capacidade da equipa em reagrupar e em fazer pausas estratégicas”, sublinhado que o desempenho dos estudantes da FMUP “esteve ao nível de uma verdadeira equipa profissional, numa qualquer sala de emergência do país”.


“Esta vitória é particularmente significativa para a instituição, dado o investimento que tem sido realizado na simulação médica nos últimos 20 anos, entendida como um instrumento de treino essencial para a aprendizagem interprofissional em medicina e em saúde”, afirma Altamiro da Costa Pereira, diretor da FMUP.


No caminho até à final, a FMUP teve de competir com as congéneres da NOVA Medical School, da Faculdade de Medicina da U. Lisboa, da Faculdade de Ciências da Saúde da U. Beira Interior, da Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da U. Algarve e da Faculdade de Medicina da U. Coimbra.


A preparação dos estudantes, iniciada em meados de outubro, consistiu “num percurso no qual desenvolveram diversas competências técnicas e não técnicas na abordagem de doentes críticos”, explica Isabel Pereira. A docente da FMUP, em conjunto com o instrutor Pedro Cavaleiro, foram os responsáveis pela formação e treino da equipa que participou na competição.


Para Cristina Granja, esta vitória “é um enorme motivo de orgulho e é ainda mais especial por ter sido a primeira vez que a FMUP participou no SIMUniversity”.


Na opinião da diretora do Centro Pluridisciplinar de Simulação da FMUP (SIMFMUP), esta conquista resulta em parte da acreditação da Faculdade enquanto Centro de Treino Internacional da American Heart Association, “certificação essa que já faz sentir o seu enorme potencial”.


Também o diretor do Mestrado Integrado em Medicina (MMED) expressou a “maior satisfação” pela vitória alcançada pela equipa da FMUP, numa área “que está a ser trabalhada para que a importância letiva se aproxime da que é seguida nas faculdades mais bem dotadas”.


“Estamos plenamente convencidos da utilidade e da necessidade da simulação para o ensino da medicina”, reforça José Gerardo Oliveira.


A mesma ideia é corroborada por Altamiro da Costa Pereira, que espera que, no âmbito do PRR, “a FMUP contribua para o desenvolvimento destas ferramentas de formação no Norte, reforçando assim o seu quase bicentenário papel de liderança no ensino, na investigação e na inovação biomédica em Portugal”, concluiu o diretor da FMUP.


O grupo de estudantes premiados vai agora ter a oportunidade de representar Portugal na final internacional da competição promovida pela Society for Simulation in Europe (SESAM), que irá realizar-se em junho, em Praga (Chéquia).



 
 
 
 
FMUP LANÇA ACADEMIA DE INOVAÇÃO EM SAÚDE PARA ALUNOS DO SECUNDÁRIO


 
 
ESTÁ NO AR O TERCEIRO EPISÓDIO DO PODCAST FMUP



 
 
ESTUDANTE DA FMUP É A NOVA REPRESENTANTE DOS FUTUROS MÉDICOS DO PAÍS


 
 
WINTER SCHOOL TEM NOVA EDIÇÃO EM FEVEREIRO


 
 
FMUP NOS MEDIA

- O anúncio da nova licenciatura da FMUP esteve em destaque nesta reportagem do Porto Canal e em diversas notícias online, como este exemplo na Visão.


- “Atrofia muscular espinhal. Famílias portuguesas dizem-se abandonadas” é o título de uma reportagem da RTP, que entrevistou Miguel Gonçalves, professor da FMUP.


- Diana Silva, professora da FMUP, foi convidada no programa “90 Segundos de Ciência”, na Antena 1, para falar sobre a investigação que está a estudar o impacto do diagnóstico molecular na eficácia das vacinas antialérgicas.


- O futebolista Pepe vai apoiar uma bolsa de investigação para “estimular o talento científico em saúde”, num trabalho que será desenvolvido na FMUP por investigadores do RISE. A notícia é do Porto Canal.


- Em entrevista ao Público, José Nuno Silva, professor de Antropologia Médica da FMUP, comentou um estudo internacional que coloca Portugal como um dos países onde as pessoas menos morrem na sua habitação.


- Ao Viral, Alexandra Matias e Paulo Santos, professores da FMUP, prestaram esclarecimentos em duas notícias de verificações de factos relacionados com temas da área da saúde.



 
 
 
 
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