Nº #36  Mai 2023
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Uma vez FMUP, para sempre FMUP!

À medida que o mês de Maio avança, é impossível permanecermos indiferentes à vibrante energia que paira nos corredores – rapidamente se instala um frenesim em torno dos preparativos para a mais aguardada semana do ano: escrevem-se fitas, decora-se o Salão de Alunos, preparam-se as cartolas e as bengalas – afinal, a semana pela qual todos ansiamos está à porta.


É por todos sabido que o primeiro domingo do mês de maio assinala, de ano para ano, o começo de mais uma semana que promete ser inesquecível. E, com ela, um travo derradeiramente agridoce. Se, para muitos, a Queima das Fitas simboliza o concretizar de (mais) uma etapa, traz também consigo um profundo aperto no peito daqueles que concluem o seu percurso.


Nesta semana, tão querida a todo e qualquer Estudante, os acordes da canção Coimbrã despertam a saudade e o sentimento, que se transformam em lágrimas ao som das Baladas de Despedida. Em cada recanto, recordam-se as memórias de tudo o que foi vivido – por entre os corredores da Faculdade, ao chegar à Avenida dos Aliados ou no descer da Rua dos Clérigos.


Na Queima das Fitas, os abraços são mais sinceros e os brindes são mais sentidos; os sorrisos são mais genuínos. A capa, para muitos negra de expectativa e entusiasmo, torna-se também “negra de saudade, no momento da partida.” Nesta semana, tudo sabe a pouco, e de tudo fazemos pelo eternizar de cada segundo vivido naqueles que foram os melhores anos da nossa vida.


Inundados por uma felicidade que sabe a saudade, celebram-se vitórias que custaram suor e lágrimas. Enaltece-se o sentimento de casa e de pertença. Cumpre-se a tradição, celebra-se a Festa do Estudante – última para alguns, primeira para muitos outros. Na realidade, tudo o queríamos seria ficar para sempre Estudante… Resta-nos a feliz certeza de poder sempre regressar a Casa – Uma vez FMUP, para sempre FMUP!


Uma excelente Queima das Fitas a todos!


Filipa Aparício
Presidente da Associação de Estudantes da FMUP



 
 
 
 
CANÁBIS PODE ALTERAR A RESPOSTA SEXUAL FEMININA

Realizado em animais de laboratório, este trabalho avaliou o mecanismo de ação do principal componente psicoativo da canábis (THC), quando associado à presença de hormonas femininas, mais concretamente o estradiol e a progesterona.

“Demonstrámos como a desregulação do sistema endocanabinóide, causada pelo consumo de canábis, interfere com circuitos neuronais e altera o comportamento sexual feminino. Estes efeitos secundários do THC são modulados pelo sistema endócrino”, indica a investigadora da FMUP Susana Sá.



 
 
INVESTIGADORES CRIAM NOVO MÉTODO PARA CONTROLO DA ASMA

Uma investigação internacional liderada pela FMUP conseguiu desenvolver e validar um novo método eletrónico para controle diário da asma, permitindo melhorar a monitorização e a autogestão da doença.

O biomarcador digital e-DASTHMA “poderá ser um importante auxílio não só no acompanhamento de pacientes com asma não controlada, como também na tomada de decisão partilhada e, futuramente, na geração de alertas diários para pacientes ou médicos, explica Bernardo Sousa Pinto, primeiro autor do estudo.



 
 
 
FMUP JÁ É CENTRO DE TREINO INTERNACIONAL DA AMERICAN HEART ASSOCIATION

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) acaba de ser reconhecida como um Centro de Treino Internacional da American Heart Association – um dos poucos em Portugal. A partir de agora, todos os estudantes de Medicina da FMUP vão poder receber formação certificada e reconhecida a nível global em suporte básico e avançado de vida.


De acordo com Cristina Granja, intensivista e professora da Faculdade de Medicina, o novo estatuto vai permitir “alargar o espetro de ação”. “Antes de sermos um Centro de Treino Internacional da American Heart Association, a FMUP já era um local de treino. Inicialmente dávamos formação ao sexto ano e este ano letivo abrimos ao primeiro ano”.


Já com o Centro de Treino Internacional aberto, a FMUP pretende estender a iniciativa a todos os estudantes, permitindo que os mesmos obtenham “competências focadas no processo de atuação perante uma pessoa que tenha um colapso devido a paragem cardíaca ou respiratória”, esclarece, acrescentando que a instituição ganhou mais autonomia de formação no âmbito da American Heart Association.


Em março de 2021, a FMUP já tinha oferecido aos seus estudantes uma formação certificada pela American Heart Association. A formação, que segue um protocolo rigoroso de ensino e execução, contemplou, no seu primeiro ano, cerca de 300 estudantes do último ano do Mestrado Integrado em Medicina.


Os estudantes foram treinados através de simuladores e de um desfibrilhador automático externo, um dos equipamentos médicos essenciais para salvar vidas, já que, através de uma corrente elétrica, é capaz de reverter a paragem cardíaca e fazer com que o coração volte a bombear sangue para o corpo.


Recorde-se que a desfibrilhação elétrica é o único tratamento eficaz para a fibrilhação ventricular, causa principal da morte súbita cardíaca. A execução correta e atempada das técnicas de suporte básico de vida é uma das mais importantes competências médicas, sendo por isso ensinada aos estudantes de Medicina desde cedo na sua formação.


Além desta iniciativa, a Faculdade de Medicina da U.Porto tem vindo aprofundar o conhecimento sobre as técnicas de suporte básico e avançado de vida através de projetos internacionais.


Recentemente, a FMUP passou a liderar um projeto internacional que vai avaliar os fatores que influenciam o desempenho dos socorristas durante a ressuscitação cardiopulmonar, como a fadiga ou a posição do socorrista.


Os resultados deste projeto vão permitir desenvolver novas recomendações para o processo de ressuscitação cardiopulmonar, garantindo que a manobra é executada com a maior qualidade possível.



 
 
 
 
FMUP VENCE CONCURSO DE INOVAÇÃO EM ONCOLOGIA


 
 
FMUP sobe ao pódio em três modalidades


 
 
PROFESSOR DA FMUP LIDERA SOCIEDADE NACIONAL DE OSTEOPOROSE


 
 
FMUP REALIZA II JORNADAS DE MEDICINA DO EXERCÍCIO E DESPORTO


 
 
FMUP NOS MEDIA

- O reconhecimento atribuído pela American Heart Association, em paralelo com a simulação de uma reanimação levada a cabo pela FMUP na Mostra da U.Porto, estiveram em destaque neste artigo do Jornal de Notícias.


- No âmbito do doutoramento em Ciências Forenses, a investigadora Mafalda Ferreira entrevistou 14 das 16 mulheres nas cadeias por homicídio em contexto de intimidade. Para ler no Público.


- João Vasco Santos, professor da FMUP, participou no programa Sociedade Civil, da RTP2, cujo tema foi a poluição do ar.


- Ana Luísa Neves, Inês Falcão Pires e Sofia Baptista, professoras da FMUP, marcaram presença numa iniciativa do Expresso que teve como propósito discutir o presente e o futuro da Saúde em Portugal.


- A Sábado faz menção ao trabalho desenvolvido por um grupo de investigadores da FMUP que demonstrou que a administração de um fármaco na primeira hora reduz o risco de doentes com insuficiência cardíaca.


- Em dois artigos publicados pelo Público, Ricardo Dinis-Oliveira e Mário Dinis Ribeiro falaram, respetivamente, sobre o que fazer perante uma picada de uma caravela-portuguesa e do aumento de casos de cancro colorrectal em idades mais precoces.


- Um projeto que contou com a participação da FMUP dá conta de que o excesso de iodo tem influência no desempenho cognitivo. A notícia é da Agência Lusa.


- Ricardo Gusmão, psiquiatra e professor da FMUP, abordou os dados relativos aos números de suicídios registados em Portugal, neste artigo publicado pelo Jornal de Notícias.



 
 
 
 
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