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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto |
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PENSAR O FINALISMO |
A jornada da nossa vida define-se em ciclos contínuos, complementares e que se intersetam, sobretudo, por decorrerem num momento fundamental de transição para a maioria dos estudantes. Os seis anos que se passaram permitiram-nos ser parte integrante de um ciclo que, como uma grande roldana, permite rodar, a grande velocidade, tantas outras. Estas roldanas pequenas são a nossa personalidade, a nossa visão do mundo, as nossas relações interpessoais, o nosso conhecimento. Recordar a faculdade parece um verbo a utilizar com algum distanciamento cronológico da mesma; e este fim, a vivência da última vez de quase tudo distancia-nos e permite-nos o desenvolvimento de sentimentos nostálgicos, de reexperienciação e de reflexão sobre o que foi.
É, simultaneamente, uma aproximação ao rio que não para de correr e que nos aproxima do que ainda é. E a velocidade a que o rio corre por nós não se assemelha à velocidade do nosso nado pelo rio, progressivamente mais facilitado, progressivamente mais dotado de gestos de raciocínio, de conhecimento e progressivamente mais acompanhado. Pensar o finalismo significa, em larga medida, reconhecer que tivemos todos um impacto nos espaços por onde passamos, nas pessoas com quem conversamos, influenciando a academia - de forma mais ou menos transversal.
Finalmente a junção dos pedacinhos, bem guardados no coração e transportados a cada passo, prontos a serem utilizados nos desafios que se seguem. Este fim representa também, na maioria das vezes, o cumprimento do sonho, o início de exatamente quem queremos ser.
Este mosaicismo que somos leva-nos também a introduzir em conversas, sucessivamente mais quotidianas, e em decisões, tipicamente depois do segundo domingo de maio, o futuro próximo, o futuro longínquo e as grandes fases da vida que se seguem. A incerteza, aliada à felicidade, adjetivam a maioria das conversas – sobre ordenar a nossa vida, sobre as escolhas (as muitas escolhas); mas também sobre questões transversais à juventude – as relações interpessoais e a sua manutenção, apesar das divergências de espaço físico, de contexto; a emancipação financeira; a nossa primeira casa. É também um momento de maior reflexão, mais próxima, sobre o futuro da saúde em Portugal: sobre o que nos move para cá ficarmos, sobre o que nos move para o Serviço Nacional de Saúde, sobre o que é a especialidade do futuro, sobre o que nos move também em direção aos nossos e ao balanço da vida profissional com a vida pessoal.
A passagem pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto é a certeza de que a escolha foi a acertada. É a faculdade do cumprimento dos sonhos, a faculdade da autonomia dos estudantes, a faculdade da polivalência, da exigência e do crescimento a cada passo. É sabermos que podemos ser exatamente o que queremos ser. E é sabermos que a melhoria se quer constante, a grande velocidade, motivada pelos que cá continuam e pelos que por cá passarão.
Rita Ribeiro Presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM)
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MAIORIA DAS PESSOAS COM ASMA NÃO TEM A DOENÇA CONTROLADA |
Perto de 600 mil adultos sofrem de asma e dois terços não têm a doença controlada. Estas são as principais conclusões do Epi-Asthma, o primeiro estudo sobre asma realizado em Portugal e que foi implementado por um consórcio do qual faz parte o CINTESIS (recentemente integrado na nova Unidade de Investigação RISE-Health), da FMUP.
Os dados mostram que um em cada três doentes asmáticos não tem o diagnóstico registado no processo clínico nos cuidados de saúde e 70% dos doentes sem registo de diagnóstico não tiveram tratamento nos últimos 12 meses.
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INVESTIGAÇÃO DA FMUP CRIA BIOMATERIAL PARA TRATAR INFEÇÕES ÓSSEAS |
Uma investigação realizada na FMUP permitiu criar um novo biomaterial para tratar infeções ósseas comuns, altamente incapacitantes e potencialmente catastróficas.
Este trabalho é o culminar de mais de uma década de experiências realizadas em laboratório (in vitro) e em modelo animal (in vivo). O objetivo era preencher uma lacuna na investigação e desenvolver um substituto ósseo mais eficaz, mais seguro e mais barato para o tratamento da osteomielite.
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MINISTRA DA SAÚDE MARCOU PRESENÇA NA IMPOSIÇÃO DAS INSÍGNIAS |
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, esteve na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), no passado dia 5 de maio, para participar na cerimónia de Imposição das Insígnias aos estudantes, nomeadamente aos finalistas, tendo deixado palavras de felicitações e de incentivo aos futuros médicos. “Espero que possam continuar a tratar de nós aqui em Portugal. Mesmo que saiam, por favor, voltem! O que posso prometer é que tudo farei para que tenham um projeto de vida em Portugal”, assegurou a governante.
Naquele que era também o Dia da Mãe, o diretor da FMUP, Altamiro da Costa Pereira, considerou que a ministra da Saúde é, neste momento, “a mãe do Serviço Nacional de Saúde”. Uma analogia que Ana Paula Martins aceitou, somando, ao todo, “cerca de 150 mil filhos”.
Mostrando-se ciente da responsabilidade do cargo que assumiu, a responsável afirmou que “há respostas que vamos ter de encontrar muito rapidamente. Nenhum governo poderá deixar de pensar com aqueles que estão no dia a dia no processo assistencial, como os nossos médicos. Há um processo de relação com todas as profissões que precisa de ser aprofundado, com o esforço de todos”.
Nesse sentido, desafiou, em particular, aqueles a quem chama “os médicos do meu país”, que, acredita, “serão chamados a exercer a sua capacidade de liderança, para a qual o ensino da Medicina, profundamente diferenciado e, acima de tudo, humanista, os convoca”.
Dirigindo-se aos finalistas, a ministra da Saúde realçou que “a Medicina é a profissão mais exigente, não só da saúde, mas de todas as profissões. A isso só se pode chamar vocação. Em tudo aquilo que vão ser — médicos, cientistas, professores, educadores, voluntários —, a medicina será sempre, mesmo com a inteligência artificial, uma atividade humana”.
Tal como o diretor do Mestrado Integrado em Medicina da FMUP, José Gerardo Oliveira, para quem a “saúde é o setor com mais sucesso”, a ministra realçou que “se há uma área do país e da governação que tem dado resposta aos portugueses é a saúde. Talvez por isso os portugueses, qualquer que seja a sua ideologia política, vejam a saúde como uma prioridade. O SNS é algo que os portugueses não querem perder, não querem deixar para trás”.
No entanto, concede: “Não está tudo bem. Não podemos dizer que está tudo bem quando há freguesias onde 80% das pessoas não têm médicos de família. A questão é o que temos de fazer para que não continuemos assim. É essa humildade que tem de estar na ação”.
A todos os discursos foram comuns os parabéns a todas as mães – e, embora não fosse o seu dia, também aos pais, avós e entes queridos, presentes ou não, que contribuíram para a caminhada dos finalistas e que vão agora “entregar os filhos ao mercado de trabalho”, como salientou Maria João Baptista, presidente do Conselho de Administração da ULS São João.
Também Roncon de Albuquerque, presidente do Conselho Pedagógico da FMUP, vê esta cerimónia como “uma festa da família” que marca a transição para uma nova fase na vida destes futuros médicos, cujo caminho poderá passar pela internacionalização, que vê como “uma oportunidade”. A Emília Pinho, presidente da AEFMUP, coube um discurso mais emotivo, de agradecimento pela marca deixada pelos estudantes: "Para todos, a nossa casa continua aberta!”
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"A INTERNACIONALIZAÇÃO É UMA OPORTUNIDADE", DIZ RITA SÁ MACHADO |
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FMUP “DESPERTOU” A CURIOSIDADE PARA A SAÚDE DIGITAL |
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PODCAST | EPISÓDIO #6 COMUNICAR SAÚDE NAS REDES SOCIAIS |
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AEFMUP É A NOVA CAMPEÃ NACIONAL UNIVERSITÁRIA DE VOLEIBOL |
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FMUP NOS MEDIA |
- A diretora-geral de Saúde, Rita Sá Machado, apontou caminhos para a internacionalização dos médicos, a propósito da Reunião Aberta do Conselho Pedagógico da FMUP. Para ler no Jornal de Notícias. - Um projeto de investigadores da FMUP está a desenvolver um método de inteligência artificial para gerar novas moléculas e acelerar a criação de novos medicamentos. A entrevista com Bruno Macedo para ouvir na Antena 2.
- O professor da FMUP João Fonseca foi ouvido pela Renascença a propósito dos resultados do estudo Epi-Asthma em Portugal.
- Uma equipa da FMUP está a trabalhar numa ferramenta que pretende melhorar o rastreio da PHDA nos adultos portugueses. A médica e professora Sofia Baptista falou com a Sábado sobre o assunto.
- Uma investigação da FMUP, conduzida pelo médico Nuno Alegrete, criou um novo biomaterial para tratar infeções ósseas. A notícia é da Agência Lusa.
- “Em matérias de vida e de morte, o país não pode andar para a frente e para trás” é o título do artigo da VISÃO que conta com uma entrevista a Rui Nunes, professor da FMUP.
- Um grupo de cientistas, entre os quais Rui Araújo, da FMUP, descobriu que os sons poderão ajudar na avaliação de pessoas com doença de Parkinson. Para ler no site da SIC Notícias.
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