Centro de Simulação Clínica da Madeira inicia curso de instrutores e ambiciona acreditação pela Sociedade Europeia de Simulação

O Centro de Simulação Clínica da Madeira (CSCM) arrancou um curso de instrutores. O curso é constituído por seis médicos e seis enfermeiros. Objetivo passa por iniciar o processo de acreditação pela Sociedade Europeia de Simulação. Contudo para atingir essa acreditação é necessário passar por dois patamares.

“O primeiro é a acreditação dos instrutores e depois a acreditação da instituição”, disse Carla Sá Couto, Diretora do Centro de Simulação Biomédica, o único polo representante do Grupo Europeu de Instrutores em Simulação em Portugal, adstrito à Faculdade de Medicina do Porto (FMUP).

Carla Sá Couto refere que esta formação que arranca no CSCM vai permitir “a standardização destes conhecimentos e a uniformização entre as várias competências que os formadores vão tendo de forma individual”.

“Esta standardização da formação é fundamental porque, de outra forma, nós estamos a criar cenários que podem não promover as mesmas oportunidades de treino aos vários indivíduos. Numa situação clínica de emergência se existir um desnível nas competências dos profissionais de saúde, depois a forma como eles vão atuar não é standard”, refere Carla Sá Couto.

Em setembro, com a formação de outros formadores, o CSCM terá os seus formadores com a acreditação de instrutores a nível europeu, o que vai permitir submeter uma candidatura à Sociedade Europeia de Simulação para que o CSCM seja acreditado.

Já Júlio Nóbrega, diretor clínico do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), referiu que a atividade a atividade formativa do CSCM tem sido muita permitindo, “melhorar a atividade assistencial e a segurança dos utentes”.

Por outro lado a enfermeira Marina Castro, em representação do Enfermeiro Diretor do SESARAM, lembrou que a enfermagem também faz simulações em cursos pré-graduados.

“O segundo curso que permitirá depois a candidatura do CSCM à certificação europeia realizar-se-á, no segundo semestre de 2021”, refere o SESARAM.