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Problemas neurológicos, lesões ortopédicas e psiquiátricas: as principais consequências dos acidentes laborais em Portugal

Problemas neurológicos, lesões ortopédicas e psiquiátricas: as principais consequências dos acidentes laborais em Portugal
Sirisak Boakaew

Estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto analisou mais de uma centena de acidentes laborais graves. Cinco anos após o acidente, 65% das vítimas com sequelas não regressam ao ativo – e por isso os investigadores defendem um novo paradigma para uma “reabilitação o mais precoce possível”. Este ano 247 pessoas ficaram feridas a trabalhar. 94 morreram

Problemas neurológicos, lesões ortopédicas e psiquiátricas: as principais consequências dos acidentes laborais em Portugal

Tiago Soares

Jornalista

A maioria dos acidentes de trabalho graves em Portugal está associada de forma permanente a consequências neurológicas, lesões ortopédicas e problemas do foro psiquiátrico. A conclusão é de um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), que analisou mais de uma centena de acidentes de trabalho graves – casos em que a incapacidade é superior a 40% – ao longo dos últimos anos no norte do país.

Estes acidentes laborais graves deveram-se na sua maioria a quedas e a acidentes de viação: as lesões registadas foram sobretudo no cérebro e na medula espinal (73,8%), e as vítimas são sobretudo homens entre os 25 e os 45 anos afetos à construção civil e à indústria (operação de máquinas).

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