Investigadores U.Porto

U.Porto Reitoria SIP
Carla Lopes
Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP) / Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) / Laboratório associado para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Populacional (ITR)

Coordenadora do Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física e Distinguida com Medalha de Mérito pela Ordem dos Nutricionistas


Fale-nos um pouco sobre o seu percurso científico na U.Porto.
Posso dizer que iniciei o meu percurso científico enquanto ainda estudante de licenciatura em Ciências da Nutrição, quando o Professor Henrique Barros (meu mentor de sempre) me lançou o desafio de, na tese de licenciatura, investigar as relações da nutrição com o prognóstico das hepatites víricas. Em 1996, integrei a Unidade de Investigação e Desenvolvimento Cardiovascular do Porto, na Faculdade de Medicina, ainda como estudante de doutoramento, tendo permanecido até 2014, data à qual transitei para a então criada Unidade de Investigação em Epidemiologia (EPIUnit) no Instituto de Saúde Pública (ISPUP), onde coordenei durante vários anos o grupo de investigação em Epidemiologia da Nutrição e da Obesidade. Como membro desta UI&D, integro, desde 2020, o Laboratório Associado para a Investigação Integrativa e Translacional em Saúde Populacional (ITR), onde coordeno uma das suas quatro linhas de investigação: “Life Course Research and Healthy Ageing”. Ao longo do tempo, adquiri uma sólida experiência em coordenação de projetos, particularmente no campo da epidemiologia observacional, usando abordagens transversais e longitudinais, diversas metodologias de avaliação de exposições comportamentais e múltiplos métodos e ferramentas analíticas, sobretudo dirigidos às exposições alimentares. A minha atividade científica enquadrou-se maioritariamente nas áreas da Epidemiologia Nutricional e das Doenças Cardiometabólicas, tentando melhor compreender como se estabelecem os padrões alimentares desde períodos precoces no curso de vida e o papel dos determinantes comportamentais, em particular os alimentares, em eventos de saúde (Obesidade, Hipertensão arterial e Doença coronária).

Consegue identificar 2 ou 3 marcos na sua carreira que tenham sido mais relevantes para si?
Enquanto docente da FMUP, desempenhei funções em órgãos consultivos e de gestão, quer especificamente na Faculdade, quer no contexto da Universidade. Destaco a coordenação do programa doutoral em Saúde Pública desde 2015 e os 12 anos como membro do Conselho Pedagógico, em 8 dos quais fui Vice-presidente, tendo nesse período integrado também o Senado e o Conselho Coordenador do Modelo Educativo da U.Porto. Atualmente integro o Conselho Científico e fui recentemente nomeada Diretora do Departamento de Ciências da Saúde Pública e Forenses e Educação Médica. No âmbito do reconhecimento internacional do Departamento e do Instituto de Saúde Pública, destaco ainda a minha participação desde 2020 no Comité Executivo da Associação de Escolas de Saúde Pública Europeias (ASPHER). Destaco também a colaboração ativa, em 2014, na criação da já referida UI&D em Epidemiologia no ISPUP e, em 2020, do Laboratório Associado ITR, onde coordeno uma das suas linhas centrais de investigação. Neste contexto, a integração na equipa de investigação de 38 projetos com financiamento competitivo (em 12 como PI ou co-PI), 9 dos quais internacionais, permitiu afirmar a investigação na área da epidemiologia nutricional e da nutrição em saúde pública. Destaco ainda a coordenação do consórcio de instituições (8 nacionais e 1 Norueguesa) que realizaram o Inquérito Alimentar Nacional e Atividade Física (IAN-AF 2015-2016), e a implementação em Portugal do projeto EU-Menu (Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)), que harmonizou, a nível europeu, metodologias dos inquéritos alimentares nacionais. O projeto permitiu o desenvolvimento de estruturas e a definição de indicadores de saúde na área da nutrição que não estavam anteriormente disponíveis no país, e o suporte do desenvolvimento de políticas públicas em Portugal e na Europa.

Para si, enquanto docente e investigadora, o que simboliza ser distinguida com a Medalha de Mérito pela Ordem dos Nutricionistas, pelo papel relevante que desempenhou no desenvolvimento da nutrição e da profissão de nutricionista em Portugal?
Esta distinção foi, de facto, uma honra, e o sentir de um agradecimento público do que é o nosso empenho no desenvolvimento científico numa área tão complexa e relevante como a da Nutrição e Saúde Pública, mas também da dedicação ao desenvolvimento e afirmação de uma profissão, relativamente jovem, contudo reconhecida como central na resolução de muitos dos principais desafios societais. O trabalho científico desenvolvido não é um mérito pessoal, mas de toda uma equipa que tive o prazer de coordenar e que, atualmente, se divide já em diferentes grupos de investigação com lideranças independentes. Orgulhamo-nos de ser uma referência nacional e internacional na área da epidemiologia nutricional e de ter contribuído com metodologias e ferramentas essenciais para aplicação em outros projetos científicos e no contexto da prática profissional em saúde, bem como com evidência científica relevante para dar suporte a políticas públicas, não só na área da saúde, mas em outras áreas relacionadas com a nutrição. Do contributo para o desenvolvimento da profissão, destaco o envolvimento na Direção da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (atualmente Associação Portuguesa de Nutrição) e, em sequência, a participação como membro da Comissão instaladora da Ordem dos Nutricionistas em 2010, tendo assumido o cargo de presidente do Conselho Geral (2015-2019), integrado a Comissão Instaladora da Especialidade em Nutrição Comunitária e Saúde Pública e, desde 2022, assumido o cargo de presidente do Colégio da referida Especialidade. Neste contexto, continuarei a pugnar por uma Saúde Pública verdadeiramente interdisciplinar, que considera e integra verdadeiramente os diferentes profissionais da saúde e de muitas outras áreas na designada “força de trabalho da saúde pública”.

No papel de coordenadora da linha “Investigação curso de vida e envelhecimento saudável” do ITR, no ISPUP, pode falar-nos do trabalho que tem desenvolvido no Grupo de Investigação “Nutrição e Saúde Cardiometabólica” e da relevância do mesmo em termos de impacto social e na aplicação de políticas públicas?
Na renovada organização do ITR coordeno o grupo de investigação em “Nutrição e saúde cardiometabólica”, que tem vindo a estudar os determinantes precoces dos hábitos e comportamentos alimentares da infância à idade adulta, e a sua relação com a saúde cardiometabólica, numa perspetiva do curso de vida. A linha “Investigação do curso de vida e envelhecimento saudável” integra 12 grupos e 38 investigadores doutorados das diferentes UI&D que constituem o Laboratório Associado ITR. Esta é uma reorganização mais recente, sobre a qual me é mais difícil resumir, em poucas palavras, os principais achados e impactos. Contudo, diria que os grupos têm em comum o interesse em estudar os mecanismos e os fatores que, ao longo do curso de vida, se relacionam com as diversas experiências de saúde e doença. O suporte para a obtenção de respostas de natureza longitudinal a perguntas de investigação tem sido, em particular, o desenvolvimento de estruturas de investigação, como as coortes de base populacional, que permitem seguir a saúde de milhares de pessoas no seu percurso de vida. Só para citar alguns exemplos relativos ao impacto social, a evidência produzida tem permitido a integração e participação ativa em plataformas e redes nacionais e internacionais que suportam o desenvolvimento de políticas públicas, como o EURO-Peristat, a EFSA Comprehensive European Food Consumption Database, a ASPHER – Association of Schools of Public Health in the European Region, o Observatório Português dos Sistemas de Saúde, a OMS Europa na área dos determinantes sociais e comportamentais das doenças crónicas, e os programas prioritários de saúde em Portugal. Também o grupo tem vindo a contribuir para o papel social da Universidade, através do envolvimento em projetos de desenvolvimento em países africanos e na estratégia nacional de combate à pobreza e exclusão social na infância, como membro do Laboratório Colaborativo ProChild.

Em paralelo com a docência na FMUP e investigação no ISPUP, integra a “Food Consumption Data Network” da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). Que balanço retira desta experiência?
Esta experiência, que tem sido verdadeiramente relevante e enriquecedora, acontece na sequência da coordenação do já referido Inquérito Alimentar Nacional e Atividade Física. A utilização de metodologias padronizadas ao nível europeu permitiu que os dados recolhidos tenham sido integrados na referida base de dados “EFSA Comprehensive European Food Consumption Database” e na “Global Dietary Database” (Univesity Tuffs, EUA). Estas bases de dados permitem suportar a avaliação de risco a contaminantes alimentares, o desenho de políticas públicas, bem como repostas científicas a novas perguntas de investigação. A participação específica na referida rede europeia da EFSA, como ponto focal português por nomeação da Autoridade Nacional de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), permite a discussão, ao mais alto nível, desta utilização de dados e da melhoria contínua dos processos futuros de monitorização. Adicionalmente, permite a efetivação da colaboração neste modelo europeu de monitorização, que acontece atualmente pelo envolvimento na coordenação da equipa portuguesa de um projeto conjunto com parceiros holandeses, o qual irá suportar a revisão das metodologias e a proposta dos indicadores de qualidade para a segunda fase dos inquéritos nacionais nos diferentes países Europeus (EFSA-EU Menu2). Esta aventura tem sido, em particular, partilhada com o Professor Duarte Torres da FCNAUP, e o reconhecimento do trabalho desenvolvido tem permitido aumentar as relações com redes de investigação nacionais e internacionais, bem como que, atualmente, estejamos envolvidos na coordenação de um Consórcio Nacional que pretende constituir-se como uma infraestrutura de investigação na área da Nutrição e Saúde, a enquadrar numa estrutura mais alargada ao nível europeu.

Concorreu, ao longo dos anos, a diversos tipos de projetos financiados por diferentes organismos. Qual acredita ser o fator mais importante para ter sucesso na angariação de financiamento competitivo?
Excelência, experiência, engenho (e arte), mas também sorte!
Estou certa de que, para o sucesso da angariação de fundos competitivos, é muito relevante a integração em Unidades de Investigação de reconhecida excelência e, certamente, a experiência e a capacidade do investigador para desenvolver propostas inovadoras e cientificamente relevantes, mas digo também sorte, porque é preciso sorte com as diferentes conjunturas de financiamento nacionais e internacionais. Já tive projetos avaliados com a classificação de “outstanding” que foram recusados para financiamento e outros, seguramente menos relevantes, que foram aprovados. Estamos sujeitos a um sistema de financiamento público nacional extremamente precário, com uma percentagem de aprovação de projetos ridiculamente pequena, um financiamento às Unidades e Laboratórios Associados manifestamente insuficiente, e como tal, difícil de dar estabilidade ao desenvolvimento de linhas de investigação coerentes e sustentadas, e de manter recursos humanos que não sejam precários, que se dediquem a tempo integral. Claro que a diversificação das fontes de financiamento é importante, mas, ao nível europeu e com a conjuntura atual, sentimos a mesma escassez e dificuldade em aceder aos financiamentos. A integração em redes internacionais relevantes pode ser, naturalmente, uma ajuda.

As doenças crónicas representam mais de 80% das mortes em Portugal, em muito devido a hábitos alimentares inadequados. O que defende para que a mensagem de modificar certos hábitos, por forma a minimizar as doenças e aumentar a esperança de vida, passe de uma forma mais incisiva e eficaz?
Atualmente o padrão de doença é, de facto, dominado pelas doenças crónicas, não só em Portugal, mas em todo o mundo. Os hábitos alimentares inadequados afetam diretamente o desenvolvimento de doenças como o cancro ou as doenças cardiovasculares, bem como os seus fatores de risco, como são exemplo a hipertensão, a diabetes e a obesidade. Para que “a mensagem de modificar hábitos passe de forma mais incisiva e eficaz”, como refere, não pode ser apenas uma “mensagem”, mas tem que envolver mudanças de condições e estruturas que promovam a efetivação das alterações. Só para dar um exemplo: não podemos ensinar às crianças e aos jovens que é importante ter hábitos alimentares saudáveis e depois ter cantinas/bares escolares a oferecer produtos alimentares menos saudáveis a preços mais baratos do que outras opções mais saudáveis. É preciso intervenções efetivas, desde idades precoces, para aumentar uma cultura verdadeiramente de hábitos mais saudáveis e sustentáveis, alimentares ou em outros comportamentos, relevantes para o desenvolvimento das doenças crónicas. Para isso, é preciso também investimento real na área da promoção da saúde. Sabemos que Portugal está entre os países em que o orçamento da saúde é proporcionalmente muito reduzido na área da promoção, quando comparado com o investido em tratamento. Nos países em que, desde há anos, esse investimento (na área da promoção da saúde) tem vindo a aumentar, verificam-se resultados positivos nos indicadores de mortalidade precoce e no aumento da esperança de vida saudável, bem como, a médio-longo prazo, benefícios na sustentabilidade económica do sistema de saúde. Pode ser que, em Portugal, o facto de termos, pela primeira vez, uma Secretária de Estado da Promoção da Saúde seja um primeiro sinal para essa mudança. Não temos realmente outro caminho!

Com o pós-pandemia de COVID-19, a guerra Russo-Ucraniana e a espiral inflacionária que se tem registado, os hábitos alimentares dos portugueses irão deteriorar-se, sendo expetável um aumento no consumo de processados. Quais são, na sua opinião, as consequências para a saúde? Teme que estes fatores se manifestem em termos de carências nutricionais em parte da população?
Conhecemos bem o efeito que as crises económicas têm nos hábitos alimentares da população, conduzindo habitualmente a hábitos menos saudáveis e a situações de insegurança alimentar, em particular em grupos mais vulneráveis. A inflação que estamos a enfrentar e as subidas de preços nos alimentos, têm, necessariamente, consequências que ainda não conseguimos verdadeiramente medir. Mas percebemos que a guerra na Ucrânia traz não só um problema de aumento da inflação que pode ter algumas consequências na inadequação nutricional nos países europeus, mas também uma verdadeira crise alimentar mundial que afeta a saúde global, dada a escassez de alimentos em algumas regiões do mundo, que dependem dos cereais que deixaram de ser distribuídos. Mas voltando ao contexto nacional e europeu; estamos de facto a assistir a aumentos históricos do preço dos alimentos e algumas medidas deveríamos ter, e a curto prazo. Independentemente da discussão entre fiscalistas sobre, por exemplo, se a eliminação do IVA em bens alimentares essenciais traria benefícios ou não ao estado - parece certo que traria benefícios às famílias mais carenciadas e, provavelmente, à melhoria dos hábitos em geral, uma vez que seria promotora, para toda a população, da utilização dos alimentos menos processados. Podemos esperar para ver se o modelo espanhol resultou, mas aí, pode ser tarde! Tem que ser possível efetivar algumas medidas, como promover reduções nas taxas para os bens essenciais e os alimentos frescos em detrimentos dos referidos como “ultra-processados”, ou disponibilizar, em bares escolares, pão a preços mais reduzidos do que outras alternativas de produtos de pastelaria, ou disponibilizar fruta (se possível de produção local) a preços bem reduzidos, que possam promover o seu consumo. Haja vontade política e organização!!!

Como explica o distanciamento da Medicina atual - cujo foco é na doença, e não na saúde - às questões da nutrição?
Diria que a Medicina não está propriamente distante da nutrição, e que há até uma tentativa de aproximação crescente, mas entendo a sua perspetiva quando diz que a Medicina se foca mais na doença do que na saúde e, isso, acho que é verdade. Os estudantes de medicina entram no curso com a ideia firme de que serão agentes futuros no tratamento de doentes, e não de promotores da saúde em indivíduos e em populações. Uma minoria altera, após o curso, essa forma de pensar! Desde a declaração de Alma Ata, em 1978, que é dado reforço à reformulação dos modelos de atuação em saúde, cada vez mais centralizados nos cuidados de saúde primários e nas intervenções em saúde populacional. Os modelos atuais para o ensino de profissionais de saúde têm destacado a importância da relação estreita entre o ensino e os sistemas de saúde, mais centrados nas pessoas e nas populações, mas temos real dificuldade em efetivar essas mudanças de paradigma. Relativamente às questões da nutrição e à forma como se enquadram no ensino médico, classicamente, são matérias escassas e maioritariamente relacionadas com algumas das especialidades médicas, como a Endocrinologia e a Pediatria. Nos últimos tempos tem-se alargado um pouco a oferta de unidades curriculares optativas, que os estudantes de medicina, na verdade, não procuram. Concordo que seriam matérias a reforçar, pelo menos o suficiente para que os futuros médicos reconhecessem a relevância da nutrição, não só na promoção da saúde e prevenção da doença, mas também no tratamento e na qualidade de vida do doente. Assim, o que me parece fundamental é que os estudantes de medicina (e os médicos) sejam ensinados a aprender a real necessidade de interação efetiva entre todos os atores envolvidos na atuação em saúde, e a saber reconhecer as limitações do seu conhecimento em áreas específicas.

Como cientista, que apreciação faz do panorama científico português na sua área de investigação, e em outras áreas, de um modo geral? Considera que a ciência é devidamente valorizada em Portugal?
Todos temos a perceção do que foi a evolução do sistema científico português nas últimas décadas e, se recuarmos 40 anos, concordamos que a evolução para melhor é tremenda. O problema é que Portugal estava realmente muito atrasado em relação ao contexto europeu e essa evolução positiva não chegou para nos colocar a par dos que estão na frente do pelotão. Continuamos com um sistema altamente precário, com uma escassez de fundos estruturais que nos limita em termos de dar estabilidade às equipas e às estruturas. Contudo, talvez sejamos um dos países que faz mais com menos financiamento, o que atesta a nossa capacidade de investigar entre os melhores. Quanto à valorização da ciência, alguns estudos europeus reforçam que a sociedade tem vindo a aumentar a sua confiança nos cientistas e na ciência, reconhecendo que o seu trabalho é relevante e tem impacto positivo na vida dos cidadãos, e isto também é verdade para Portugal. A pandemia Covid-19 veio reforçar esta perceção, apesar de maioritariamente relacionada com o desenvolvimento de vacinas, e não tanto com todos os outros contributos que a investigação em Saúde Pública trouxe nas medidas a que todos estivemos sujeitos para melhor enfrentar este desafio de saúde populacional. No contexto da investigação em ciências da saúde, a Saúde Pública é ainda mais penalizada nos financiamentos, que são maioritariamente dirigidos para os laboratórios de ciência dita “básica”. Os desafios na ciência continuam a ser muitos e a Universidade tem aqui também um papel fundamental na forma como integra as atividades de ensino e investigação, e na forma como organiza a integração das estruturas de investigação e as colaborações entre Unidades Orgânicas e Unidades/Laboratórios de Investigação.






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