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U.Porto Reitoria SIP
… Diferentes programas de financiamento para Investigação & Desenvolvimento (I&D), nacionais e internacionais, solicitam e avaliam, para o mérito da candidatura, o CV Narrativo do Investigador/a Responsável?


Promovendo o desenvolvimento de currículos de forma mais contextualizada e personalizada, o desenvolvimento de curricula vitae em formato de narrativa tem sido cada vez mais frequente entre os requisitos de programas de financiamento nacionais e internacionais. Entre estes programas de financiamento podemos mencionar, por exemplo, aqueles promovidos pela FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia) ou pela Comissão Europeia/ERC (European Research Council). Para as entidades financiadoras, a valorização deste modelo de currículo permite-lhes uma abordagem mais qualitativa, holística e integrada dos/as investigadores/as, da sua atividade científica e dos contributos da mesma, em detrimento dos modelos de currículo que dão conta de métricas mais tradicionais.


Num formato de CV que se pretende que vá para além dos números, este modelo está alinhado com os princípios da CoARA (Coalition for Advancing Research Assessment) que postula uma avaliação da investigação mais qualitativa (e.g. qualidade da investigação, impacto versus somente número de artigos publicados), inclusiva (e.g. maior facilidade em dar conta de percursos de investigação interdisciplinares, pausas profissionais), que valoriza o impacto do trabalho científico e práticas responsáveis na investigação.


Entre as diferentes entidades financiadoras, e salientando-se que a sua estrutura varia e que é fundamental apurar se existem templates/formatos sugeridos, o CV narrativo pode seguir secções comuns:


A) Percurso Científico e Curricular;

B) Contribuições para a Ciência e Sociedade:

i. Contribuições da originalidade de ideias, ferramentas, metodologias ou conhecimento;
ii. Contribuições para o desenvolvimento de competências ao nível individual e/ou em equipas
iii. Contribuições para a comunidade científica e para a sociedade.

C) Formação e desenvolvimento de carreira de outros (e.g. ensino, mentoria, orientação);

D) Resultados, produção científica e/ou atividades que melhor descrevam o percurso e experiência de investigação do/a investigador/a;

E) Porque é que o financiamento é oportuno na fase da carreira e/ou investigação.


Para desenvolver o currículo em formato narrativa, existem dicas que podem promover o seu desenvolvimento mais eficaz.


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Em suma, reconhecendo-se a progressiva adesão das entidades financiadoras a este modelo de CV, torna-se muito importante que os/as investigadores/as se mantenham informados/as sobre o desenvolvimento de currículos com base numa estrutura narrativa, reforçando a competitividade e o mérito das candidaturas que submetem a financiamento.

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