PAISAGENS CONSTRUÍDAS

Exposição / Conversa #1 • Fundação Marques da Silva • 11 jan '25

A exposição PAISAGENS CONSTRUÍDAS inaugura no dia 11 de janeiro, às 16h00, na Fundação Marques da Silva, destacando dezasseis obras de arquitetura portuguesa, publicadas no livro homónimo de Valdemar Cruz e fotografadas por Inês d'Orey. As obras, selecionadas a partir da escolha de mais de meia centena de personalidades ligadas ao mundo da arquitetura, das artes plásticas, da engenharia e da fotografia, mostram os múltiplos e diversos caminhos, com amplo reconhecimento dentro e fora de portas, seguidos pelo(a)s arquiteto(a)s portugueses(as) desde o início do século XX até à atualidade. A partir de uma seleção inevitavelmente circunstancial e provisória, os edifícios aqui representados assumem um mínimo denominador comum assente no facto de se constituírem obras referenciais para a formação, conhecimento e estudo de sucessivas gerações de arquiteto(a)s.  
 

A exposição, com curadoria conjunta de Valdemar Cruz, Inês d'Orey e Luís Martinho Urbano, e design gráfico de André Cruz Studio, é uma iniciativa da Fundação Marques da Silva, organizada em parceria com a Zet Gallery. As fotografias expostas fazem parte da coleção do dstgroup e os desenhos são oriundos de vários arquivos nacionais.

No dia 11, às 16h, para assinalar a inauguração, decorrerá a primeira de cinco conversas programadas no âmbito de PAISAGENS CONSTRUÍDAS. Nesta sessão, participam Valdemar Cruz, Inês d´Orey e André Cruz, por sua vez, denominadores comuns ao livro e à exposição. A moderação estará a cargo de Luís Martinho Urbano. A entrada é livre, sujeita apenas à lotação do espaço.

A exposição ficará patente ao público até 29 de março e poderá ser visitada de Segunda a Sábado, das 14h às 18h (último acesso às 17h30). (ver +)

TEORIA DAS CORDAS
CIGLIA ENSEMBLE

Concerto • Fundação Marques da Silva • 18 jan '25

No dia 18 de janeiro, pelas 16h00, a Fundação Marques da Silva, em parceria com a Casa Comum da Universidade do Porto e o Curso de Música Silva Monteiro, vai acolher, na escadaria do Palacete Lopes Martins, o concerto de encerramento da edição de 2025 do festival Teoria das Cordas. Aqui, neste só aparentemente inusitado espaço, se apresentará o Ciglia Ensemble, um duo formado pelo guitarrista Rui Gama e pelo bandolinista António Vieira que encontra a sua voz quer em transcrições de obras de Scarlatti e Beethoven, quer em obras compostas de raiz para estes dois instrumentos, como é o caso do Rondó do bandolinista virtuoso Raffaele Calace ou da Sonata Capricciosa do compositor Herbert Baumann, conhecido pela sua música para ballet e cinema.
 

A entrada é livre, apenas limitada à lotação do espaço. (ver +)

ENTRE LIVROS

A dinâmica editorial foi intensa ao longo de um ano que se despediu, na Fundação Marques da Silva, com a apresentação do livro Álvaro Siza - Obras Incompletas, da Editora A+A Books. Aqui se reuniram Alexandre Alves Costa, Eduardo Souto de Moura, Manuel Aires Mateus, Michel Toussaint, António Choupina e o próprio Álvaro Siza para falarem destes dois livros onde se reúnem e publicam obras não construídas, ideias que, apesar de terem ficado suspensas, ajudam a decifrar esse "projeto único" que é a obra deste arquiteto.
 

E ainda no final de 2024, a editora Boleine publicou o livro Digital humanities for the XXI Century Museum: Best practices, networks, and accessibility, onde se inclui um ensaio de Helena Barranha "Linking Academic Research, Museum Architecture and Curatorial Practice: Alcino Soutinho’s Exhibition at the Neorealism Museum", sobre a exposição da qual foi curadora, Um edifício, muitos museus, apresentada em 2018, no Museu do Neo-Realismo. Refira-se que este museu é espaço projetado de raiz pelo próprio Alcino Soutinho, um projeto de maturidade, iniciado em 2001, e que Helena Barranha então abordou enquanto ponto de convergência das múltiplas e continuadas aproximações deste arquiteto a uma ideia de museu. Este ensaio, na sua versão digital, já pode ser consultado através da Fundação Marques da Silva ( a ler aqui).

E esta dinâmica não irá abrandar neste novo ano, com projetos e ações que em breve serão anunciados.

ITINERÂNCIAS

Exposição HESTNES FERREIRA - FORMA | MATÉRIA | LUZ 

programação paralela

A exposição HESTNES FERREIRA – FORMA | MATÉRIA | LUZ estará patente ao público, no MAC/CCB, até 13 de abril, mas são várias as iniciativas paralelas programadas pelos curadores, Alexandra Saraiva, Patrícia Bento d’Almeida e Paulo Tormenta Pinto.
 

A 11 de janeiro, com início às 15:00, vai decorrer a segunda das 5 visitas previstas a obras de Hestnes Ferreira. Neste próximo sábado, orientada por Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva, estará em foco a Biblioteca de Marvila, um centro de leitura, arte, formação e aprendizagem, que começou a ser projetado por este arquiteto em 2012 e contemplou a construção de um edifício de raiz, bem como a reabilitação do conjunto preexistente da Quinta e Palácio das Fontes que pertenceu ao Duque de Palmela. Com mais de 2600m2, é a maior biblioteca municipal de Lisboa, organizada entre auditório, salas de leitura e infantis. A Biblioteca foi inaugurada em 2016. (ver +)
 

Ainda durante o mês de janeiro, a 25, decorrerá também a apresentação do livro HESTNES FERREIRA – FORMA | MATÉRIA | LUZ. Mais do que um catálogo, nele se agrega, ao contributo dos curadores/editores e à memória do projeto expositivo, um conjunto de textos de outros autores, convidados a escrever sobre a obra deste arquiteto ou sobre a relação profissional e/ou pessoal que com ele estabeleceram. O livro inclui ainda três entrevistas a Raúl Hestnes Ferreira (em 1973, 2009 e 2010), duas delas inéditas, realizadas no âmbito da investigação de doutoramento de Alexandra Saraiva; e termina com uma lista atualizada das obras e projetos desenvolvidos no atelier deste arquiteto e com os nomes de todos os colaboradores que, desde a década de 60 até 2018, por lá passaram. A sessão de apresentação deste projeto editorial da Fundação Marques da Silva, publicado com o apoio do MAC/CCB, contará com a participação dos curadores da exposição/editores Alexandra Saraiva, Patrícia Bento d’Almeida e Paulo Tormenta Pinto; dos autores Alexandre Alves Costa, Gonçalo Canto Moniz, Jorge Figueira, Michel Toussaint e Bernardo Pizarro Miranda; e de Luís Martinho Urbano, vice-presidente da Fundação Marques da Silva. (ver +)

A ACONTECER

ACONTECEU

Fernando Távora. Pensamento Livre | Assembleia da República
Foi com uma visita guiada por Alexandre Alves Costa e José António Bandeirinha, fortemente participada, que se assinalou o encerramento desta exposição e da sua itinerância. Entre outubro de 2023 e dezembro de 2024, passou pelo Porto, por Coimbra, por Guimarães e por Lisboa, sempre adquirindo novas feições. Agora, com o seu encerramento, assinalou-se também a conclusão do programa celebratório do centenário do Arquiteto Fernando Távora, Távora 100. (ver +)

Siza Câmara Barroca | MNSR
O projeto de investigação Siza Barroco, coordenado pelos arquitetos José Miguel Rodrigues e Joana Couceiro, concluiu-se a 31 de dezembro, com o encerramento da exposição Siza Câmara Barroca, no MNSR. Momento antecedido, a 7 de dezembro, de um colóquio final de investigadores, "Betão, Branco, Dourado", e de um concerto na Igreja do Clérigos, a 14, com a obra de Eurico Carrapatoso, Magnificat em talha dourada.

Concluída a renovação do Mercado Municipal da Feira

O Mercado começou a ser projetado em 1953. Inaugurou a 20 em dezembro de 1959. Em 2012, foi classificado como Monumento de Interesse Público e Histórico. Acusou a passagem do tempo. No exato dia em que passaram 65 anos sobre a sua inauguração, a 20 de dezembro de 2024, foi celebrada a conclusão de um meticuloso processo de remodelação, desenvolvido em total respeito por toda a essência arquitetónica e construtiva do projeto original, sob projeto de recuperação do arquiteto José Bernardo Távora. O Mercado Municipal volta a apresentar-se em todo o seu esplendor, com a serenidade reposta das suas linhas, pronto para voltar a ser um lugar vivo e de vida, um ponto de encontro, vital e dinâmico.

Escultura de S. Torcato, feita a partir de desenho de Marques da Silva, oferecida ao Papa Francisco

Uma delegação da Irmandade de São Torcato foi recebida no Vaticano no passado dia 8 de janeiro pelo Papa Francisco, tendo, na ocasião, oferecido ao Santo Padre uma réplica em miniatura da escultura do santo que se pode ver na fachada do santuário, projetado por Marques da Silva.

Recorde-se que o Sumo Pontífice elevou, em fevereiro de 2020, o santuário de São Torcato ao estatuto de basílica menor.

A ACONTECER

até 15 de janeiro '25 |
Prémio Manuel Graça Dias dst – Ordem dos Arquitectos, Primeira Obra:

Está quase a finalizar o prazo de candidatura à 2.ª edição deste Prémio que se destina a reconhecer e a celebrar a qualidade da arquitetura produzida pelos arquitetos com formação recente. ( ver +)

18 de janeiro '25 |
Inovação Fora de Portas
:

É com uma visita ao Mosteiro de Leça, já no próximo dia 18 de janeiro, que se retoma o ciclo Inovação Fora de Portas. Ainda programdas neste ciclo, estão as visitas à Nova sede da Liga de Futebol Profissional (15.03) e ao Teatro do Bolhão (17.05). ( ver +)

11 e 31 de janeiro '25 | 2.ª edição do Prémio Municipal de Arquitectura João Álvaro Rocha:

No próximo dia 10 de janeiro, juntamente com a inauguração da exposição com os projetos submetidos a concurso, será anunciado o vencedor desta 2.ª edição do Prémio Municipal de Arquitetura João Álvaro Rocha, uma iniciativa da Câmara Municipal da Maia, com organização da APJAR.
A 31, no Auditório Municipal Venepor, será ainda exibido o documentário de Denise Zmekhol "Pele de Vidro" e o vídeo de Mariana Bártolo, "Campo-Ponte-Praça" sobre a obra vencedora da 1.ª edição deste Prémio, ISMAI – Estádio, um projeto dos arquitetos José Carlos Loureiro, Luís Pinheiro Loureiro e José Manuel Loureiro. Até 16 de fevereiro decorrerão ainda Oficinas dirigidas a famílias e escolas. (ver +)

“O que faz falta” | Casa da Arquitectura

Esta exposição apresenta uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitetura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal. "O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”, onde se encontram expostas várias obras documentadas a partir dos acervos da Fundação Marques da Silva, pode ser visitada até 7 de setembro 2025.

Arquitectas da Nossa Casa | Casa das Caldeiras

Estes são os últimos dias para visitar a esta exposição, patente ao público na na Casa das  Caldeiras, em Coimbra. Este projeto, organizado e produzido pela Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitectos, encerra a 31 de janeiro. ( ver +)

ANIVERSÁRIOS JANEIRO '25

4 de janeiro 
Anselmo Vaz: o ponto de partida para a moradira de Alfarim.
Egas José Vieira: o Centro Cultural de Amora (Seixal).
 

8 de janeiro 
Manuel Marques de Aguiar: o desenho e a fotografia como prolongamento do olhar.
 

12 de janeiro 
Domingos Pinto de Faria: a ampliação/renovação do Hotel "Boa-Vista".

14 de janeiro 
Carlos Carvalho Dias: a passagem pelo Governo de Macau e a colaboração com a Fundação Oriente.
 

28 de janeiro 
David Moreira da Silva: os projetos para a cidade de Aveiro.

FUNDAÇÃO MARQUES DA SILVA

Praça do Marquês de Pombal, 30-44/
Rua Latino Coelho, 444, Porto Portugal

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