RISCAR A CHAPA

Exposição Eidoteca  • Fundação Marques da Silva • às 4.as feiras

Gostaria de saber o que é ou como pode ser utilizado um pantógrafo, um medidor de pontos, uma caneta de pontos ou um compasso proporcional? Gostaria de acompanhar um processo de criação artística em tempo real? Pois poderá fazê-lo na Fundação Marques da Silva, a cada quarta-feira do mês de maio, a partir de amanhã, dia 14, entre as 14h e as 17h30. É que o artista plástico Pedro Ícaro vai instalar-se no espaço expositivo de EIDOTECA e transformá-lo num espaço de laboratório e de experimentação artística. Quem por aqui passar, poderá vê-lo a " riscar a chapa", ou seja, a abrir as linhas que transferem os desenhos para a(s) chapa(s) que se tornarão matriz de impressão e suporte para novos objetos artísticos de sua criação.
 

A exposição EIDOTECA, com curadoria e coordenação de Graciela Machado, que desde o passado dia 7 de abril se instalou na Casa-Atelier José Marques da Silva, deixa entrever uma possível relação entre arquitetos, escultores, desenhadores, litógrafos, heliógrafos. Aqui se reconfiguram técnicas, processos, instrumentos e objetos guardados em arquivo, para compreender o modo como sobrevivem e como se podem reinventar, num tempo presente, segundo um sentido de produção artística. Esta reencenação vai agora ser ativada com RISCAR A CHAPA, a cada quarta-feira e até 30 de maio, data do seu encerramento.

 

Pedro Ícaro, natural de Sâo Paulo e formado em Artes Plásticas - Gravura, encontra-se neste momento a concluir o seu Mestrado na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, onde tem como território de experimentação a paisagem urbana e os mecanismos do desenho. Interessa-se pela gravura e pelo desenho enquanto veículo e tem vindo a explorar, enquanto artista, a relação entre o desenho arquitetónico, o desenho técnico e o desenho artístico a partir do recurso a técnicas de impressão.

A TERRITORIALIDADE
DA TOXICIDADE

Exposição  • Fundação Marques da Silva • 15.05 a 29.06

A Bienal'25 Fotografia do Porto, uma iniciativa da Ci.CLO, está de regresso à cidade e à Fundação Marques da Silva, a partir do próximo dia 15 de maio. Tendo por tema AMANHÃ HOJE, até 29 de junho, traz consigo 16 exposições de acesso livre, onde se reúnem obras de 51 artistas e o trabalho de 14 curadores. Com esta edição, a Bienal’25, assente num programa organizado em torno de quatro núcleos interligados — CONECTAR, SUSTENTAR, VIVIFICAR e EXPANDIR — que operam como zonas de ensaio para projetos expositivos, residências artísticas, investigações colaborativas e processos de mediação territorial, persegue a construção de um presente atento, consciente e comprometido com o que ainda está por vir.
 

Para as 12:00 do dia 16, na Fundação Marques da Silva, está programada a sessão inaugural da exposição A EXTRATERRITORIALIDADE DA TOXICIDADE [The Extraterritoriality of Toxicity], onde marcarão presença os curadores, Romea Muryn e Francisco Lobo, e os artistas do Coletivo ADS11 2024-25, isto é, os estudantes do Royal College of Art que investigaram o impacto da toxicidade artificial em corpos humanos e não humanos, utilizando o Douro como um caso de estudo. A exposição visa fomentar compreensão sobre as narrativas que rodeiam paisagens tóxicas, assim como os regimes regulatórios e de propriedade que as permitem, a fluidez da contaminação e os seus efeitos na paisagem, arquitetura e ecologia circundantes. O rio surge aqui como um arquivo fluído, como um repositório de memórias e sistemas vivos que estabelecem as relações pós-naturais.
 

Esta exposição, integrada na plataforma EXPANDIR, poderá ser visitada de segunda a sábado, entre as 14.00 e as 18:00. ( ver +)

HIDDEN LEVELS OF DRAWING

Aula Aberta + Workshop  • Fundação Marques da Silva • 15.05

Para quem se interessa pela análise e interpretação de desenhos, para quem gostaria de ficar a conhecer as linhas de investigação e ensino artístico que sobre este tema têm vindo a ser seguidas na Academia de Arte da Letónia, para quem gosta de desenhar, será possível assistir a uma Aula Aberta da Professora Ilze Vítola e participar num Workshop que terá lugar nos jardins da Fundação Marques da Silva, no próximo dia 15 de maio, 4.ª feira, entre as 9h00 e as 10h30.
 

Esta é uma iniciativa conjunta da FBAUP e da Academia de Arte da Letónia que a Fundação Marques da Silva acolhe e que surge no contexto de uma "residência" dos estudantes da unidade curricular Estúdio II — Perceção e Representação, da Licenciatura em Desenho da FBAUP. Sob orientação dos professores Jorge Marques e David Lopes, estes estudantes vão instalar-se nos jardins desta instituição, entre 12 e 22 deste mês, para DESENHAR DO NATURAL e, assim, ter uma experiência do lugar através do desenho.
 

Para poder preencher uma das 7 vagas disponíveis para participantes externos, nesta Aula Aberta e Workshop HIDDEN LEVELS OF DRAWING: how to look deeper, basta apenas preencher este formulário online.

 

E ainda...

MARQUES DA SILVA.
RETRATO DE UM ARQUITECTO &
O desenhar do caminho
(exposição permanente)
 

                            

Inaugurada em 5 de abril, esta exposição, com curadoria de Rui Jorge Garcia Ramos, mostra a importância e o impacto da arquitectura de Marques da Silva para a configuração de uma dinâmica de modernidade na cidade do Porto e para a construção da sua identidade arquitetónica. Numa segunda sala, estabelece a linha de continuidade do seu percurso que levará à criação desta instituição ( ver +)

O QUE FAZ FALTA.
50 ANOS DE ARQUITETURA PORTUGUESA EM DEMOCRACIA 
 
  

                                     

Esta exposição, que conta com o apoio da Fundação Marques da Silva, está patente ao público na Casa da Arquitectura, em Matosinhos. Aqui se revela como a arquitetura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal. A curadoria é dos arquitetos Jorge Figueira (coordenação) e Ana Neiva (curadoria-adjunta). Pode ser visitada até 26 de outubro. ( ver +)

ENTRE LIVROS

O livro de Tiago Lopes Dias , Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida: Teoria e desenho da arquitectura em Portugal, 1956-1974, já começou a circular. Está disponível em loja e, em breve, será anunciada a sessão de lançamento.

 

Entretanto, a Biblioteca Corrente da Fundação Marques da Silva também assinala algumas novidades. Aqui poderá agora consultar os Catálogos das exposições homónimas: Matosinhos. Arquitectura e Urbanismo em Três Modernidades, com Álvaro Domingues, Ana Catarina Costa e Teresa Cunha Ferreira como editores (CMM, 2024); e A propos du Flâneur, com curadoria de Nuno Ricou Salgado (Procur.arte / Paços - Galeria Municipal de Torres Vedras, 2025). Aqui poderá consultar ainda o Glossário de Arquitectura Portuguesa de Autor: Fernando Távora, lançado pela Ordem dos Arquitectos em fevereiro deste ano, ou o livro de Mário Mesquita Barcelona: a face visível do invisível (i2ADS/FBAUP, 2025), uma oferta da Fundação Engenheiro António de Almeida. Deu, por fim, entrada o livro coordenado por Dina Nencini, Un Architetto, un´Opera, onde se encontra publicado o artigo de Andrea d' Urzo sobre a "Escola Primária da Quinta do Cedro. La traduzione del Moderno in unópera di Fernando Távora" (Il Poligrafo, 2024).
 

E deixamos ainda a ligação para consulta digital do número 14 da revista científica HPA (Histories of Postwar Architecture), The Churches and the City: European experiences between the 1950s and the 1960s, com edição de João Alves da Cunha, Andrea Longhi,
João Luís Marques, Sofia Singler, Giovanni Bellucci e Raffaella Maddaluno (UNIBO, 2025).
 

Boas leituras!

ACONTECEU

17 de abril
encerramento de exposição
PAISAGENS CONSTRUÍDAS esteve patente ao público no Palacete Lopes Martins e foi acompanhada de um ciclo de 4 conversas, moderadas por Valdemar Cruz, com Nuno Grande; Cristina Guedes e João Mendes Ribeiro; Sergio Fernandez; e Fátima Fernandes. ( ver +

 

26 de abril
lançamento de livro
O QUE FAZ FALTA, lançamento do catálogo da exposição homónima, na Casa da Arquitectura ( ver +)

 

29 de abril
entrega de prémio
PRÉMIO MANUEL GRAÇA DIAS dst-Ordem dos Arquiectos, 2.ª edição, que teve como vencedor Pedro Lima ( ver +)

 

13 de maio
seminário de investigação
FUGA PARA O TEMPO PRESENTE – O Leve Poder Da Lua Apenas Queima Os Olhos, na FLUP ( ver +)

A ACONTECER

17 de maio
Ciclo Inovação Fora de Portas
Visita ao Palácio do Bolhão, com José Gigante, Vasco Peixoto de Freitas e Bárbara Rangel ( ver +)

 

17 de maio
Cruzamento Disciplinar
Dança e Filosofia: Ética, Raízes e Horizontes do Presente Frágil, de Joana von Mayer Trindade & Hugo Calhim Cristóvão, no WOW - Sala Nasoni, em V. N. de Gaia, às 19h ( ver +)

 

Até 11 de agosto
Prémio Fernando Távora / 21.ª edição
candidaturas abertas ( ver +)

 

de 29.05 a 2.10
"Ser Arquitecto é..."
Um filme e 6 episódios de um podcast, com entrevistas a pessoas que se relacionaram com o arquiteto João Álvaro da Rocha nas diferentes vertentes da sua vida, acompanhado de outras tantas conversas, é o mais recente projeto da APJAR. O primeiro encontro, com moderação de Cristina Emília Silva e tendo como convidada a arquiteta e professora Rute Carlos, acontecerá a 29 de maio, na FAUP, às 16h. ( ver +)

ANIVERSÁRIOS MAIO '25

(destaques que podem ser lidos no Site e na página de Facebook)

10 de maio | José Forjaz: Entre a terra e o céu, o Panteão para Katembe.

Praça do Marquês de Pombal, 30-44/
Rua Latino Coelho, 444, Porto Portugal

FUNDAÇÃO MARQUES DA SILVA

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