ARQUITECTAS DA LIBERDADE

Exposição (visita guiada + mesa-redonda)
Fundação Marques da Silva • 14 junho • 15:30 

Casas e mulheres têm vínculos imemoriais. Em todo o mundo, a luta pelo direito à habitação foi e é uma luta das mulheres. Em Portugal, a Revolução de Abril de 1974 herdou uma pesada herança: as mulheres eram consideradas cidadãs de segunda, faltavam muitas casas para morar e os bairros de lata, pátios e ilhas proliferavam nas maiores cidades. Moradoras (particularmente as mais pobres), arquitectas, técnicas de serviço social, e outras, envolveram-se na reivindicação por casas dignas. Consagrado na Constituição de 1976, o direito à habitação está hoje por cumprir, assim como outros direitos das meninas e das mulheres. A exposição “Arquitectas da Liberdade” fala-nos delas.
 

Este projeto, promovido pela Associação Mulheres na Arquitectura, parte do programa Arte pela Democracia, da Direcção-Geral das Artes, e, depois de passar por Lisboa e Évora, chega finalmente ao Porto. Inaugura na Fundação Marques da Silva, no próximo dia 14 de junho, com uma visita guiada pelas curadoras, Ana Arantes, Chloé Darmon e Patrícia Santos Pedrosa, às 15h30, seguida de uma mesa-redonda, com Alexandra Gesta, Manuela Juncal, Orquídea Santos e Esmeralda Mateus, moderada por Patrícia Santos Pedrosa. E para que a festa se estenda aos jardins, haverá ainda um beberete. A entrada é livre. A exposição poderá ser visitada até 29 de junho de segunda a sábado, excepto feriados, entre as 14h e as 18h. (ver+)

NUNO PORTAS | PEDRO VIEIRA DE ALMEIDA: TEORIA E DESENHO DA ARQUITECTURA EM PORTUGAL, 1956-1974

Lançamento do livro de Tiago Lopes Dias  • com Helena Roseta, Pedro Teixeira, Fátima Vieira, José Ribeiro, Rui J. G. Ramos
Fundação Marques da Silva •
17 junho • 18:30 

Nuno Portas | Pedro Vieira de Almeida: Teoria e desenho da arquitectura em Portugal, 1956-1974, o livro de Tiago Lopes Dias, com "antiprólogo" de José Ángel Sanz Esquide, coeditado pela Fundação Marques da Silva / Edições Afrontamento, transporta um inovador olhar sobre a produção teórica e prática de Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida durante o período em análise, os contextos em que esta se desenvolve e a importante repercussão, nos respectivos percursos, da passagem pelo atelier de Nuno Teotónio Pereira.
 

O lançamento está agora marcado para o próximo dia 17 de junho, na Fundação Marques da Silva, cabendo a missão de apresentar o livro a Helena Roseta e a Pedro Teixeira, uma arquitecta com um profundo e continuado trabalho no combate pelo direito à habitação e à cidade, e um professor catedrático da Faculdade de Economia da UP que tem na economia do ensino superior, no capital humano ou na história do pensamento económico alguns dos seus principais temas de investigação. Será um momento de reflexão e debate alargado sobre os muitos temas que Nuno Portas | Pedro Vieira de Almeida: Teoria e desenho da arquitectura em Portugal, 1956-1974 suscita, com a sessão a contar ainda com a presença do autor, dos editores, representados por Fátima Vieira (Presidente da Fundação Marques da Silva) e José Ribeiro (das Edições Afrontamento), e de Rui Jorge Garcia Ramos que, juntamente com José Ángel Sanz Esquide, orientou a tese de doutoramento a partir da qual se construiu este projeto editorial. Venha e participe. (ver+)

FUGA PARA O TEMPO PRESENTE
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O LEVE PODER DA LUA APENAS QUEIMA OS OLHOS

performance + encontro  • Fundação Marques da Silva • 21 junho • 15:00

No próximo dia 21 de junho, às 15:00, com direção, coreografia, dramaturgia e formação de Hugo Calhim Cristóvão & Joana von Mayer Trindade, dança e interpretação de Sara Miguelote, a criação Fuga Para O Tempo Presente – O Leve Poder Da Lua Apenas Queima Os Olhos vai ser apresentada na Fundação Marques da Silva, numa versão adaptada a um contexto arquitetónico e espacial específico: o auditório do Palacete Lopes Martins. Após um breve intervalo, seguir-se-á, já na Casa-Atelier José Marques da Silva, às 16:00, o 2.º Ciclo Temático Interartes e Interdisciplinas – Arquitetura I, com a presença de convidados especialistas na área da arquitetura, para uma reflexão partilhada sobre corpo, espaço e criação artística. A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.

Sinopse: A criação Fuga Para O Tempo Presente – O Leve Poder Da Lua Apenas Queima Os Olhos vê a Dança como ethos e impermanência, vertigem no agora, finitude de entes precipitados, presença frágil, metamorfose do momentâneo, lâmina atenta em que “A Faca Não Corta O Fogo” mas o fogo rasga tempos de acontecimento irrepetível. Como experiência mítica de dançar com delírio e rigor ético o íntimo sentir que é facto, de centrar  agora a “impressão digital para a eternidade” contra o desaparecer que a geopolítica dá testemunho assassinando presentes,  agindo o horror, exigindo respostas de alteridade artisticamente centradas no coração da Dança que desbanalizem o presente entre o nojo do monstruoso. Confronta o conflito Instante-Eternidade, Permanência-Impermanência, Ethos-Pathos-Logos, com movimentos de ocupação do instante, para propiciar pertinência no presente frágil, via crucial de resiliência, em desfragmentação da identidade por todos os entes (im)possíveis na fragilidade do agora. Fuga para o Presente que vibra  em olhos queimados pela re-contemplação do sofrimento para que, de impermanência de ação a impermanência de ação, a resiliência não perca a sua vida no presente frágil. (ver+)

A EXTRATERRITORIALIDADE
DA TOXICIDADE

Visita Guiada pelos Curadores • 21 de junho • 16:00
Conversa • 26 de junho • 18:30
Fundação Marques da Silva

São duas as atividades paralelas à exposição A EXTRATERRITORIALIDADE DA TOXICIDADE programadas pela Bienal ´25 Fotografia do Porto. A 21 de junho, às 16:00, haverá uma visita guiada pelos curadores - LOCUMENT (Francisco Lobo & Romea Mury), e, logo no dia 26, às 18:00, uma conversa entre os curadores e um grupo de investigadores que contribuíram para o desenvolvimento deste projeto - João Soares Carrola (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), Rosa Freitas e Marta Cunha (Departamento de Biologia & CESAM, Universidade de Aveiro), APLM - Associação Portuguesa do Lixo Marinho.
 

Dois excelentes motivos para vir à Fundação Marques da Silva e visitar ou regressar a esta exposição onde se mostra o trabalho dos artistas do Coletivo ADS11 (estudantes Royal College of Art) desenvolvido na região do Douro sobre toxicidade gerada artificialmente e os seus efeitos em corpos humanos e não-humanos. (ver+)

X FESTIVAL DE MÚSICA ANTIGA

25 de junho a 2 de julho •  Fundação Marques da Silva

Os estudantes do Curso de Música Antiga da ESMAE, coordenado e dirigido por Hugo Soeiro Sanches, estão de regresso à Fundação Marques da Silva para mais uma edição do Festival de Música Antiga. Estes futuros músicos profissionais aqui se apresentarão, entre 25 de junho e 2 de julho, para uma série de recitais de cravo, violoncelo barroco, flauta de bisel, flauta travessa, canto barroco e música de câmara. O programa será em breve anunciado, mas desde já se antecipa que a entrada é livre, apenas sujeita à lotação do espaço.

LIGATURES

Summer School  • Fundação Marques da Silva & FBAUP • 17-18 Julho

A Escola de Verão Ligatures 2025 oferece um programa de formação avançada e transdisciplinar centrado nas práticas e estudos do design da escrita, da tipografia e da linguagem visual. Dirige-se, portanto, a estudantes de mestrado e doutoramento, jovens investigadores, profissionais e criadores de áreas como design gráfico, tipografia, estudos da linguagem, literatura material, humanidades digitais ou investigação artística. O seu caráter interinstitucional e acessível reforça o compromisso com a inclusão e a democratização do conhecimento. Acontece entre 17 e 19 de julho, na Fundação Marques da Silva e na FBAUP, segundo um formato imersivo e inovador de três dias, com um programa de excelência académica (onde se destaca um workshop de Julien Priez, a conferência de Maurice Meilleur) e uma componente social que reforça o carácter formativo, inclusivo e intergeracional do evento. O processo de submissão de candidaturas decorre até 12 de junho.
 

Esta Escola de Verão é uma iniciativa da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em colaboração com o IPCA e a ESMAD, com o apoio científico das suas principais unidades de investigação [o i2ADS e o ID+], da Associação Portuguesa de Tipografia (ATIPO) e da Fundação Marques da Silva. (ver +)

E ainda...

MARQUES DA SILVA.
RETRATO DE UM ARQUITECTO &
O desenhar do caminho
(exposição permanente)
 

                            

Inaugurada em 5 de abril, esta exposição, com curadoria de Rui Jorge Garcia Ramos e design de Diana Vila Pouca, mostra a importância e o impacto da arquitectura de Marques da Silva para a configuração de uma dinâmica de modernidade na cidade do Porto e para a construção da sua identidade arquitetónica. Organizada pela Fundação Marques da Silva vai ficar em permanência no Palacete Lopes Martins, em articulação com uma segunda sala onde se estabelece a linha de continuidade entre a obra de Marques da Silva e o percurso que levará à criação desta instituição.
(ver +)

EIDOTECA &
RISCAR A CHAPA

(uma exposição vs. espaço de criação)

                                     

A exposição EIDOTECA, com curadoria e coordenação de Graciela Machado, que entre 7 de abril e 31 de maio se instalou na Casa-Atelier José Marques da Silva, deixou entrever uma possível relação entre arquitetos, escultores, desenhadores, litógrafos, heliógrafos. Ao longo de 3 sessões, abertas ao público, Pedro Ícaro deu vida a alguns dos instrumentos nela expostos. Desta ativação do espaço expositivo, que tomou o nome de RISCAR A CHAPA, resultaram agora 8 estudos artísticos inspirados em desenhos de arquitetura, posteriormente transformados em gravuras sobre metal e que futuramente virão a ser expostos na FBAUP.

FORA DE PORTAS

O QUE FAZ FALTA.
50 ANOS DE ARQUITETURA PORTUGUESA EM DEMOCRACIA 
 
  

                                     

Esta exposição, que conta com o apoio da Fundação Marques da Silva, está patente ao público na Casa da Arquitectura, em Matosinhos. Aqui se revela como a arquitetura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal. A curadoria é dos arquitetos Jorge Figueira (coordenação) e Ana Neiva (curadoria-adjunta), tendo sido lançado, no passado mês de abril, o respetivo catálogo.
A exposição pode ser visitada até 26 de outubro, mas, até lá, há um variado programa paralelo a acontecer, com curadoria de Nuno Sampaio e Jorge Figueira. ( ver +)

PRÉMIO VALMOR E MUNICIPAL DE ARQUITECTURA 2018-2024
  

                                     

A 3 de junho, no MUDE, foram anunciados os vencedores do Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura para o quadriénio 2021-2024 e inaugurada a exposição que conta com o apoio da Fundação Marques da Silva e onde se mostram as intervenções arquitetónicas distinguidas desde 2018 no município de Lisboa, ou seja, o ano em que o Prémio recaiu sobre o projeto de Reconstrução do Antigo Teatro Luís de Camões, LU.CA, da autoria de Manuel Graça Dias + Egas José Vieira Arquitetos - Contemporânea Lda. (ver+)

ACONTECEU

13 a 22 de maio
residência & aula aberta
DESENHAR DO NATURAL / HIDDEN LEVELS OF DRAWING, na Fundação Marques da Silva. Uma ação que envolveu estudantes da FBAUP, sob orientação de Jorge Marques e David Lopes, e uma parceria com a Academia da Letónia, representada por Ilze Vítola. Uma experiência de sentir o lugar através do desenho que será ainda alvo de uma publicação.

 

22 a 26 de maio
congresso IASTE
COSMOPOLITANISM & TRADITION, em Alexandria. Em mais de 30 sessões, destacam-se as comunicações de Jorge Figueira, José Forjaz: a cosmopolitan, traditionalist, Mozambican architect, a partir de uma investigação pioneira no acervo doado à Fundação, e de Fernanda Vierno, sobre Fernando Távora´s independent and universal approach to urban design in the 20th century Portuguese architectural culture.

 

22 a 25 de maio
festival imaginarius
BELA PRAÇA, BELA PRAÇA!, projeto artístico da Companhia Persona especificamente pensado para aproximar os munícipes do Mercado de Santa Maria da Feira.

 

29 de maio
encontro e podcast
"SER ARQUITECTO É...", na FAUP foi lançado o primeiro episódio deste projeto da APJAR, com Rute Carlos e Cristina Emília Silva.

A ACONTECER

13 de junho
lançamento de livro
ARQUITETAS E A CONSTRUÇÃO DA VISIBILIDADE. PERCURSOS A PARTIR DO CONTEXTO PORTUGUÊS, na Circo de Ideias, com a autora, Patrícia Santos Pedrosa, Isabel Duarte e Maria Manuela Oliveira. (ver+)

 

17 de junho
podcast #2
"SER ARQUITECTO É...", no Auditório do Complexo de Educação Ambiental da Quinta da Gruta será apresentado o segundo episódio deste projeto, com António Silva Tiago e Conceição Melo. (ver+)

 

7 a 11 de julho
curso
REABILITAÇÃO SUSTENTÁVEL DAS CONSTRUÇÕES / 8.ª edição, a decorrer na FEUP (ver+)

 

até 11 de agosto
PRÉMIO FERNANDO TÁVORA / 21.ª edição. Aberto a todos os membros da Ordem dos Arquitectos, é atribuído à melhor proposta de viagem apresentada a concurso. (ver+)

 

10 a 13 de setembro
Conferência Temática European Architectural History Network
THE BUILT OCEAN, na FAUP. Organizada em colaboração com a rede europeia de historiadores de arquitectura EAHN, a conferência é um prolongamento do projecto de investigação Fishing Architecture (ver+)

ANIVERSÁRIOS JUNHO '25

(destaques que podem ser lidos no Site e na página de Facebook)

9 de junho | Luiz Alçada Baptista: a casa na Soalheira

19 de junho | Bernardo José Ferrão: um arquiteto apresenta-se

23 de junho | João Queiroz: o projeto para o Dr. Jaime dos Santos Rodrigues

Praça do Marquês de Pombal, 30-44/
Rua Latino Coelho, 444, Porto Portugal

FUNDAÇÃO MARQUES DA SILVA

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