A EXTRATERRITORIALIDADE DA TOXICIDADE
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Prolongamento da Exposição
Fundação Marques da Silva • até 19 julho
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A exposição A EXTRATERRITORIALIDADE DA TOXICIDADE, com o rio Douro como cenário laboratorial e criativo, confronta-nos com o impacto da toxicidade artificial em corpos humanos e não humanos. Mostra-nos a forma como micro-plásticos, nanopartículas ou substâncias tóxicas usadas em práticas agrícolas se vão, lenta e silenciosamente, infiltrando nos solos, na água, na cadeia alimentar, nos seres humanos. Aqui, adquire visibilidade o que tem vindo a acontecer neste ecossistema, a forma como um processo acumulativo de concentração de substâncias químicas e de novos poluentes têm vindo a contaminar, a afetar a paisagem, a arquitetura e a ecologia circundantes. Percorrer esta exposição é tomar consciência da biodiversidade que é vital salvaguardar e perceber estes ciclos de interdependência entre seres vivos e ambiente e que escapam a um simples olhar desprevenido. Nela se torna bem evidente a relevância do lema da edição 2025 da Bienal Fotografia do Porto: enfrentar o "amanhã hoje", "porque o futuro constrói-se no presente". Sendo que este é um problema que a todos diz respeito, a todos implica.
Ideias que foram sendo aprofundadas ao longo de visitas-guiadas e, sobretudo, na conversa do passado dia 27 de junho, entre os curadores - LOCUMENT (Francisco Lobo & Romea Muryn) - e um grupo de investigadores que cientificamente validaram o desenvolvimento criativo e expositivo deste projeto: João Soares Carrola (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro), Rosa Freitas e Marta Cunha (Departamento de Biologia & CESAM, Universidade de Aveiro), Carla Silva (representante da APLM - Associação Portuguesa do Lixo Marinho & FCT - Universidade Nova de Lisboa) e Pedro Bingre do Amaral (Presidente da LPM - Liga para a Protecção da Natureza).
Apesar de ser parte integrante da programação da Bienal '25 Fotografia do Porto (uma iniciativa da CiClo - Plataforma de Fotografia), que encerrou a 29 de junho, a exposição poderá continuar a ser visitada, na Fundação Marques da Silva, até 19 de julho, de segunda a sábado, entre as 14h e as 18h (última entrada às 17h30). (ver+)
Créditos fotográficos: Pedro Sardinha
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MARQUES DA SILVA
retrato de um arquitecto
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exposição de longa duração • Fundação Marques da Silva
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"A enumeração dos principais projectos e obras realizadas por Marques da Silva até aos anos de 1920, com a Estação de São Bento (1896), o Teatro São João (1909), os Armazéns Nascimento (1914), o Liceu Alexandre Herculano (1914), o edifício para A Nacional (1919) e o edifício-quarteirão Conde de Vizela (1920), demonstram a amplitude do seu envolvimento. Fazendo a sua cartografia [no Porto] percebe-se, de imediato, que o seu envolvimento total (social, profissional e arquitectónico) é suportado pela convicção reformadora que determinará a transformação da cidade." (Rui J. G. Ramos)
Desde 5 de abril que a Fundação Marques da Silva tem patente ao público, no rés-do-chão do Palacete Lopes Martins, a exposição MARQUES DA SILVA: O RETRATO DE UM ARQUITECTO, em articulação com um segundo espaço expositivo, O DESENHAR DO CAMINHO. Com curadoria de Rui Jorge Garcia Ramos e design de Diana Vila Pouca, no seu conjunto, mostram a importância e o impacto da arquitectura de Marques da Silva para a cidade do Porto e a linha de continuidade que se vai estabelecer entre o legado de Marques da Silva, na sua acepção mais vasta, e o processo de criação da instituição à qual dará o nome. Uma viagem pelo Porto, entre o século XX e os nossos dias que, pela relevância dos seus conteúdos, permanecerá aberta ao público em permanência. (ver+)
Créditos fotográficos: Carlos Oliveira
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Summer School • Fundação Marques da Silva & FBAUP • 17-18 Julho
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A Escola de Verão Ligatures 2025 oferece um programa de formação avançada e transdisciplinar centrado nas práticas e estudos do design da escrita, da tipografia e da linguagem visual. Dirige-se, portanto, a estudantes de mestrado e doutoramento, jovens investigadores, profissionais e criadores de áreas como design gráfico, tipografia, estudos da linguagem, literatura material, humanidades digitais ou investigação artística. O seu caráter interinstitucional e acessível reforça o compromisso com a inclusão e a democratização do conhecimento. Vai ter lugar entre 17 e 19 de julho, na Fundação Marques da Silva e na FBAUP, segundo um formato imersivo e inovador de três dias, com um programa de excelência académica (onde se destaca um workshop de Julien Priez, a conferência de Maurice Meilleur) e uma componente social que reforça o carácter formativo, inclusivo e intergeracional do evento.
Esta Escola de Verão é uma iniciativa da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em colaboração com o IPCA e a ESMAD, com o apoio científico das suas principais unidades de investigação [o i2ADS e o ID+], da Associação Portuguesa de Tipografia (ATIPO) e da Fundação Marques da Silva. (ver +)
Créditos fotográficos: Telma Dias
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