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Nº #34  Mar 2023
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Olhar o profissional numa ótica mais humanizada

Uma grande parte do nosso tempo é vivido em contexto laboral. O nosso know-how toma forma, investimos numa carreira, na sua evolução, buscamos a meritocracia, o companheirismo, a empatia, procuramos dignificar a resposta às necessidades do nosso público-alvo, os estudantes, e sentir que Somos FMUP! Cada um de nós é essencial para a (Re)Construção do plano estratégico. O qual tende a imiscuir-se nas problemáticas inerentes à sociedade e às suas mutações, que vão abrangendo as Instituições que paulatinamente traçam um caminho de reconhecimento da importância de olhar o profissional numa ótica mais humanizada.


É primordial perceber a etiologia do absentismo, do comportamento presentista e do valor da Pessoa numa perspetiva mais global. O suporte social poderá ser um dos bálsamos com vista à promoção do bem-estar nos meandros laborais. Neste sentido, recordo uma mensagem do diretor da FMUP, Prof. Doutor Altamiro da Costa Pereira: “(…) uma instituição só atinge níveis elevados de eficiência e de inovação se os seus colaboradores forem físicos, mental e socialmente saudáveis!”. E foi a pensar nisso que assumi a Coordenação Técnica e o desenvolvimento do “Programa de Conciliação da Vida Profissional, Familiar e Pessoal”, efetivamente difícil, mas verdadeiramente desafiante!


Isto só foi possível dada a visão vanguardista da FMUP, o compromisso com a U.Porto, a obtenção do cofinanciamento pelo Fundo Social Europeu e pelo programa Compete 2020. Somos uma equipa multidisciplinar, que conta com a participação das 18 Entidades Constitutivas desta Universidade. Neste sentido, lanço o repto para acederam ao Portal Conciliação e partirem à descoberta... Para suscitar a vossa curiosidade, aponto alguns exemplos das medidas criadas:


- O Quiosque do Bem-Estar, com consultas de serviço social, aconselhamento para resultados, mediação e demais áreas relacionadas com o bem-estar (saúde, atividade física e cultural);


- Diversos Protocolos, com geolocalização, que possibilitam a aquisição de bens e serviços com condições mais benéficas;


- O programa (Re)Utiliza, que possibilita a interação online entre profissionais, para disponibilização/obtenção graciosa de produtos (novos ou usados);


- O Guia de Práticas Laborais, com o objetivo de dissipar dúvidas;


- O Promotor de Integração e o Manual de Acolhimento, dirigidos a profissionais que integrem a U.Porto;


- O Banco de Ideias, para que todos se possam expressar em matéria de Conciliação;


- O Laboratório de Conciliação, onde se constrói e difunde conhecimento relacionado com a Conciliação, mormente o que se pratica na U.Porto;


- E Informação diversa (por exemplo, formação profissional e académica).


Esperamos que esta aposta contribua para o seu bem-estar enquanto profissional e Pessoa!


Sónia Magalhães
Membro do Conselho de Representantes da FMUP
Coordenadora Técnica do Programa de Conciliação da Vida Profissional, Familiar e Pessoal



 
 
 
 
FMUP ESTUDA IMPACTO DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA E SONORA NA SAÚDE
Conhecer o impacto socioeconómico dos fatores de stress ambiental na Europa. É este o grande objetivo do “BEST-COST”, um novo projeto de investigação que conta com a participação da FMUP e do CINTESIS.

O projeto vai desenvolver um novo quadro metodológico para quantificar a carga, o custo e as desigualdades sociais e de saúde provocadas pela poluição atmosférica e sonora. O objetivo final é fomentar “iniciativas políticas mais fortes para melhor proteger a saúde das populações”, afirma o investigador João Vasco Santos.


 
 
VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA TÊM MAIS DOENÇAS E PENSAM MAIS NO SUICÍDIO
As mulheres vítimas de violência nas relações de intimidade, pelos atuais ou ex-companheiros, têm mais comportamentos de risco e mais problemas de saúde, incluindo perturbações da saúde mental, diabetes, enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e cancro do que a população geral.

Publicado no International Journal Environmental Research and Public Health, o estudo encabeçado por Tiago Taveira-Gomes considerou os registos clínicos eletrónicos de 20 anos de funcionamento de uma instituição de saúde do Norte do país.


 
 
 
FMUP PROMOVE RASTREIO DA DOENÇA DE FABRY NA POPULAÇÃO PORTUGUESA

Promover o rastreio da doença de Fabry, uma doença genética rara, é o principal objetivo de um novo estudo epidemiológico, observacional e multicêntrico promovido pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).


Coordenado por Elisabete Martins, professora e investigadora da FMUP e do CINTESIS, o projeto «F-Check» pretende promover o diagnóstico da doença de Fabry em doentes com miocardiopatias distintas e com diferentes tipos de manifestações, através da realização de teste enzimático e/ou genético e de screening familiar.


São também objetivos deste projeto estimar a prevalência desta doença rara na população portuguesa e divulgá-la junto dos médicos que acompanham os doentes com miocardiopatias.


“Considerando a gravidade das manifestações da doença de Fabry e a existência de tratamentos específicos para a mesma, o diagnóstico clínico precoce e atempado destes doentes é fundamental para a eficácia da terapêutica”, explica Elisabete Martins. Se não for tratada a tempo, a doença pode evoluir para lesões irreversíveis em diferentes órgãos.


A doença de Fabry é uma doença rara decorrente de mutações genéticas. Devido à deficiência de uma enzima (α-Gal A), dá-se a acumulação de determinadas substâncias em células do organismo, o que pode afetar o funcionamento correto de vários órgãos e sistemas, originando “uma cascata de eventos secundários”, como a hipertrofia, fibrose e inflamação.


O coração é um dos órgãos que pode ser afetado, embora as manifestações clínicas da doença possam variar de indivíduo para indivíduo. Para além da hipertrofia ventricular esquerda, podem ocorrer arritmias e eventos isquémicos.


Como os sinais e sintomas da doença são relativamente inespecíficos (dor, cansaço, lesões na pele, problemas de audição, diarreias, por exemplo), os especialistas defendem que a melhor estratégia para aumentar o diagnóstico é realizar um rastreio sistemático de todos os doentes com manifestações clínicas suspeitas e compatíveis com a doença de Fabry.


No projeto em curso propõe-se precisamente realizar esse rastreio em homens e mulheres com doença cardíaca diagnosticada depois dos 30 anos de idade e nos quais a doença de Fabry não tenha sido já descartada previamente através de análises específicas ou teste genético.


O rastreio irá iniciar-se com o recrutamento de participantes numa dezena de hospitais, sendo que esta fase deverá prolongar-se até finais de 2024.


Além de Elisabete Martins, participam neste projeto outros professores e investigadores da FMUP, nomeadamente Cristina Gavina, Ricardo Fontes de Carvalho e Alexandra Sousa, a par de outros investigadores nacionais.



 
 
 
 
PORTUGUÊS LIDERA ORGANIZAÇÃO DE REFERÊNCIA NA ÁREA DA DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL


 
 
FMUP RECEBE ACREDITAÇÃO NA ÁREA DA GENÉTICA


 
 
FMUP ABRE CANDIDATURAS PARA FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA 2023/2024


 
 
FMUP ASSOCIA-SE AO «MEDSPORT CROSS TALKS»


 
 
FMUP NOS MEDIA

- A SIC entrevistou os docentes Cristina Gavina e Tiago Taveira-Gomes a propósito do estudo da FMUP que aponta falhas no controlo do colesterol LDL em doentes com risco cardiovascular elevado ou muito elevado.


- Um grupo de médicos e investigadores portugueses, incluindo diversos profissionais da FMUP, defendem um maior financiamento público nos ensaios clínicos da iniciativa do investigador. A notícia é da Agência Lusa.


- O Público dá conta do rastreio da doença de Fabry promovido pela FMUP, cujo objetivo passa por estimar a prevalência desta doença rara na população portuguesa.


- Uma tecnologia desenvolvida pelos investigadores Luís Jacinto e Patrícia Monteiro, que vai ajudar a combater doenças neurológicas como Parkinson e Alzheimer, foi notícia no site da TSF.


- “Vítimas de maus-tratos nas relações de intimidade têm três vezes mais episódios de AVC”, destacou o Expresso sobre o estudo da violência doméstica desenvolvido por investigadores da FMUP.


- Um estudo da FMUP “abre portas a novas terapêuticas” para a insuficiência cardíaca, através da relação com uma molécula pró-inflamatória no sangue. Para ler no site do Jornal de Notícias.


- Ao Viral, os médicos e professores João Carlos Winck, Paula Freitas, Ricardo Ladeiras Lopes e Sofia Magina prestaram esclarecimentos em quatro notícias de verificações de factos relacionados com temas de saúde.



 
 
 
 
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