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Nº #1  Mai 2020
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
FMUP VAI ESTUDAR MORBI-MORTALIDADE NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE DURANTE PANDEMIA POR COVID-19

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai iniciar um estudo científico que tem como objetivo avaliar a morbilidade e a mortalidade entre os profissionais de saúde, durante a pandemia por COVID-19, em Portugal. O conhecimento obtido será essencial para aferir os riscos a que os profissionais de saúde estão e estiveram sujeitos durante o período da epidemia e melhorar, no futuro, os protocolos de preparação, resposta e atuação nestes cenários, bem como as medidas de proteção individual.

 

Intitulado PROVIDA (PROjeto de investigação coVID19 – Estudo da associação da mortalidade com as circunstâncias de trabalho entre os profissionais de saúde portugueses), o projeto será desenvolvido em estreita colaboração com as Ordens dos Médicos, Enfermeiros e Farmacêuticos, bem como com outras Escolas Médicas, Sindicatos e Unidades de Investigação.

 

O diretor da FMUP e coordenador do estudo, Altamiro da Costa Pereira, explica que os objetivos deste estudo passam “não só por quantificar os eventuais excessos nas taxas de mortalidade entre os profissionais de saúde em comparação com as da população geral, mas também investigar possíveis diferenças nos riscos associados às diferentes especialidades clínicas e a exposições diferenciais dos profissionais de saúde relativamente aos doentes infetados".



 
 
 
 
ESTUDO FMUP/CINTESIS ALERTOU PARA NECESSIDADE DE TRIPLICAR TESTES
Um estudo da FMUP e do CINTESIS alertou as autoridades para a necessidade de triplicar o número de testes de diagnóstico de COVID-19, em Portugal. No trabalho, aqui publicado, os investigadores concluíram que a massificação de testes para a COVID-19 é uma "estratégia custo-efetiva, capaz de gerar poupanças diretas na ordem dos milhões de euros em hospitalizações".


 
 
ALINHADA COM CEMP, FMUP PEDIU USO GENERALIZADO DE MÁSCARAS
O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), que integra os diretores das diversas faculdades de Medicina do país, defendeu o uso generalizado de máscaras pela população, para combater a pandemia da COVID-19. Note-se que, ainda em meados de março, o uso generalizado de máscara tinha sido recomendado pelo diretor da FMUP, num artigo de opinião publicado no JN.


 
 
 
Lições de uma pandemia

Se há uma lição a aprender com o atual quadro pandémico que vivenciamos, é que não há muitas coisas na vida que consigamos, de facto, controlar. A saúde e a doença, por exemplo, são demasiadas vezes (ou parecem ser) fruto do acaso.


Há outras lições que, enquanto sociedade, teremos de tirar se não quisermos vir a pagar um preço ainda mais elevado numa segunda vaga ou de uma próxima vez em que formos atingidos por uma pandemia. Para as consolidarmos, teremos de estudar muito bem as dificuldades e as limitações que tivemos durante o combate à COVID-19 e aprender com os erros que foram cometidos. Neste momento, já nos apercebemos de que foram alguns, ou até muitos – desde a falta de adequados e atempados planos de contingência (a nível nacional, regional ou local), até à questão da relativa falta de testes e de equipamentos de proteção individual, ou à questão da comunicação (algo confusa e, por vezes, relativamente pouco credível) veiculada por autoridades de saúde como a Organização Mundial de Saúde ou a Direção-geral da Saúde. 


Mas talvez a maior de todas as lições a tirar seja a de que as sociedades mais evoluídas, social e tecnologicamente, organizacional e culturalmente, não esquecendo as com melhores lideranças políticas, são aquelas que melhor sobrevivem e sobreviverão. Pois num mundo global estaremos sempre em competição pela eficiência de resultados alcançados ou pela minimização de danos! Ou seja, ou damos cada vez mais valor ao mérito, ao conhecimento e às verdadeiras lideranças e elites, ou então sucumbimos às mãos dos incompetentes, dos populistas ou dos charlatães. Compete-nos a todos nós percebermos essas diferenças, seja nestes tempos de guerra como noutros de paz.


Enquanto Escola Médica, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto tem um papel importante a desempenhar. Parte desse papel passa por formar médicos que não sejam apenas bons técnicos, mas que sejam também profissionais mais cultos, mais humanos, mais criativos e sobretudo mais capazes de serem líderes inovadores! E, para isso, a atenção dos estudantes de Medicina às questões da investigação biomédica, clínica ou epidemiológica terá de ser ainda maior do que é hoje.


Altamiro da Costa-Pereira

Diretor da FMUP


 
 
 
 
DOCENTE DA FMUP DIRIGE PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLO DE INFEÇÕES
José Artur Paiva, professor da FMUP e chefe do Serviço de Medicina Interna do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), é o nome escolhido para dirigir o Programa Nacional para a Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos. Numa altura em que o país combate a pandemia por COVID-19, o médico portuense foi o eleito pela Direção-Geral da Saúde para desenvolver “a estratégia de prevenção e controlo das infeções associadas aos cuidados de saúde, bem como a resistência das bactérias aos antibióticos”.


 
 
FINALISTAS DA FMUP DIZEM “PRESENTE” AO HOSPITAL DE CAMPANHA DO PORTO
Foram mais de duas dezenas os estudantes do 6.º ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) que se voluntariaram para engrossar as fileiras dos profissionais de saúde que estão de plantão no “Hospital Porto.” – o hospital de campanha instalado no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto, destinado a receber doentes infetados com COVID-19, assintomáticos ou com sintomas ligeiros, mas sem possibilidade de isolamento no domicílio.




 
FormaÇÃo & Eventos
Está aberta a primeira fase de candidaturas para estudantes graduados que pretendam prosseguir o ciclo de estudos. No ano letivo 2020/2021, a oferta formativa da FMUP contabiliza 11 Mestrados e 12 Doutoramentos, em diferentes áreas das Ciências da Saúde.


 
 
Outras Oportunidades
Está aberto o período de apresentação de propostas à 2.ª edição da linha de financiamento excecional RESEARCH 4 COVID-19, para resposta à atual pandemia. A submissão de propostas pode ser realizada até 15 de maio de 2020.


 
 
 
 
FMUP NOS MEDIA

Milhares de alunos de Medicina estão a ter aulas por videoconferência, como constata a RTP, numa reportagem com declarações de professores e alunos da FMUP.

 

Uma petição pública, promovida e subscrita pelo diretor e por docentes da FMUP, obriga o Governo a disponibilizar os dados de doentes ou suspeitos de COVID-19 para investigação científica. Leia mais.

 

Numa carta aberta à Ministra da Saúde, o diretor da FMUP defendeu “três medidas que pecam por tardias”. Saiba quais são aqui.

 

A AEFMUP lançou um site para combater o isolamento social e manter a troca de ideias e a moral em alta”, noticia o jornal Público. A plataforma Corona And… está a dar que falar.

 

Verdadeiro ou falso? Em tempos de pandemia, as notícias falsas circulam mais rápido que o próprio vírus. Dois docentes da FMUP tiram as dúvidas, num artigo do JN.

 

Milhares de pessoas estão a usar a CovidApp, uma aplicação desenvolvida pela FMUP e pela startup Mosano. A app usa a inteligência artificial para monitorizar a evolução dos sintomas da COVID-19, como pode ler na notícia do Público.

 

Estudo da FMUP com o CINTESIS mostra que maioria dos profissionais de saúde concorda que devem existir critérios éticos em caso de situação de escassez de recursos nas unidades de cuidados intensivos. Saiba mais no Expresso.

 

Investigadora FMUP/ISPUP analisa evolução dos contactos telefónicos para médicos de família e linhas SNS24. Conheça os resultados do estudo aqui.

 

Docente da FMUP integra equipa responsável pela descoberta do mecanismo que permite corrigir erros celulares. Saiba mais.

 

Comunicar uma má notícia a um familiar não é uma questão de jeito. É uma competência que se ensina, aprende e pratica, como acontece, por exemplo, na FMUP. Veja a peça da SIC.

 

Investigadores da FMUP estão a desenvolver um projeto que visa esclarecer de que forma é que o novo coronavírus influencia a função cardíaca nos casos mais graves da doença, noticia o Público.



 
 
 
 
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Edição: Gabinete de Comunicação e Imagem - FMUP | Redação: Olga Magalhães, Daniel Dias, Cláudia Azevedo | Infografia e Imagem: Bárbara Mota e Catarina Carrinho | Produção: Pedro Sacadura
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