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Nº 7  Nov 2020
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Roturas de aneurismas da aorta abdominal matam três em cada quatro doentes

Em Portugal, três em cada quatro doentes com rotura de aneurisma da aorta abdominal não sobrevivem e mais de um terço dos pacientes não chegam sequer ao hospital, o que sugere a necessidade de melhorar o planeamento da rede hospitalar.


Esta é uma das conclusões de um trabalho de investigação que tem como primeira autora Marina Dias-Neto, professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), com coordenação de Sérgio Sampaio, professor da FMUP e investigador do CINTESIS.


De acordo com o estudo publicado no European Journal of Vascular and Endovascular Surgery, 2.275 doentes com mais de 50 anos tiveram uma rotura do aneurisma da aorta abdominal entre 2000 e 2015, tendo 1460 destes doentes sido admitidos em hospitais públicos.


A incidência deste problema tem-se mantido estável, em Portugal, nos últimos anos estudados. Já a mortalidade total registou um aumento, atribuído às mortes ocorridas fora dos hospitais, que representam cerca de metade das 1710 mortes registadas naquele período.


Como alertam os autores, “a mortalidade fora do hospital continua a ser um motivo de preocupação”, justificando “um melhor planeamento da rede de Cirurgia Vascular em Portugal”.


Os dados deste estudo devem refletir, antes de mais, problemas no acesso a departamentos de Cirurgia Vascular e a tratamentos especializados neste tipo de aneurismas, designadamente na região Sul e no interior do país.


“Os departamentos vasculares que receberam doentes com rotura de aneurisma da aorta abdominal estão localizados no Litoral Norte e Centro do país. A população do Sul e do Interior não tem acesso próximo a cirurgia vascular especializada”, indicam.


A rotura de aneurisma da aorta abdominal é uma condição potencialmente mortal que exige tratamento imediato num departamento hospitalar especializado. Os sintomas incluem dor lombar ou abdominal de aparecimento súbito, bem como síncope ou pré-sincope, e devem ser tratados como uma emergência.



 
 
 
 
FMUP dá receita para simular cenários de emergência à distância

A telessimulação poderá ser uma alternativa eficaz para o treino de estudantes e de profissionais de saúde em cenários de emergência, durante e após a pandemia por COVID-19. É esse o entendimento dos investigadores do Centro de Simulação Biomédica da FMUP, num artigo publicado no jornal online MedEdPublish.


Recorrendo a equipamento informático comum (computadores, tablets ou telemóveis) e a uma combinação criativa de software gratuito, os investigadores da FMUP e do CINTESIS conseguiram recriar cenários como o choque hemorrágico, o choque anafilático e a intoxicação por opioides. A “receita” pode ser consultada online e utilizada por instrutores/docentes e técnicos de simulação.



 
 
Filhos de mães diabéticas têm pressão arterial mais elevada na infância

Um grupo de investigadores da FMUP concluiu que as crianças que estão expostas à diabetes mellitus das mães durante a gravidez apresentam valores de pressão arterial mais elevados, o que potencia o risco de desenvolverem hipertensão na vida adulta. Durante o mesmo período, as crianças expostas à diabetes apresentaram também um Índice de Massa Corporal (IMC) significativamente maior do que aquelas que não haviam sido expostas.


A investigação, publicada na revista Hypertension, acompanhou 586 grávidas com diabetes (a grande maioria com diabetes gestacional) integradas na coorte Geração 21, e avaliou as crianças em três momentos diferentes: aos 4, 7 e 10 anos de idade.



 
 
 

Caros membros da Comunidade FMUP,


No dia 29 de Outubro de 2020, o CINTESIS e a UnIC, unidades de investigação acolhidas na FMUP, em articulação com o Centro de Investigação do IPO-Porto (CI-IPOP) e o Centro Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (CCUL), candidataram-se à criação de um novo laboratório associado (LA), o RISE - Rede de Investigação em SaúdE, no domínio da investigação clínica, translação e inovação. Através do CINTESIS, participaram ainda na candidatura três outras entidades de gestão nas Universidades de Aveiro, Nova de Lisboa e Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP).


Esta data e esta candidatura conjunta são assim históricas pois é a primeira vez que, em Portugal, são envolvidos investigadores e estruturas de quatro universidades, um hospital e uma escola de enfermagem, num projeto comum com este tipo de âmbito, dimensão e ambição. De facto, o RISE não só poderá vir a enquadrar mais de 800 investigadores - somando aos mais de 200 doutorados integrados das unidades de I&D participantes os cerca de 120 estudantes de doutoramento e mais de 500 outros colaboradores doutorados e não doutorados destas 4 unidades - como tem a ambição de abordar os principais desafios de conhecimento e de ação que se colocam à nossa sociedade. A saber: a investigação nas principais causas de morbi-mortalidade (e.g. doenças cardiovasculares, cancro e doenças inflamatórias e degenerativas), a investigação e inovação em saúde digital e em intervenções e políticas de saúde baseadas na evidência e, finalmente, a investigação e a translação para a comunidade, incluindo nos cuidados de saúde primários, na nutrição e no envelhecimento.


Acresce que, com a aprovação do RISE e a subsequente contratação de 22 novos investigadores para reforçar as suas cinco linhas temáticas principais, o sistema científico nacional poderá, finalmente, vir a melhorar a sua relação com as principais entidades prestadores de serviços de saúde, já que este novo LA envolve membros de três dos maiores Centros Académicos Clínicos portugueses. Na verdade, o estreitamento da ligação entre a Universidade e a Saúde tornou-se especialmente necessário e urgente neste tempo pandémico de crise sanitária, económica e social. Ao aproximar saberes a práticas, o RISE irá permitir, de um modo mais sinérgico, que se faça uma verdadeira translação de resultados de investigação e transferência de conhecimentos para a clínica e a comunidade e, sobretudo, a mútua fecundação de ideias e ações inovadoras. Neste contexto, a comunidade da FMUP bem poderá estar orgulhosa da sua participação nesta histórica iniciativa, a bem da Ciência e do Sistema Nacional de Saúde!


Finalmente, quero agradecer a extraordinária prestação de todos os docentes e investigadores da FMUP que participaram nesta candidatura - com uma especial menção ao futuro diretor do RISE, Fernando Schmitt, e aos líderes de linhas temáticas, Adelino Leite Moreira, Luís Filipe Azevedo e Fernando Magro - bem como aos principais responsáveis das entidades que souberam acolher este desafiante projeto, com apreço e entusiasmo, destacando, entre muitos outros, os nomes de Fausto Pinto, da FMUL e CCUL, Rui Henrique e Manuel Teixeira, do CI-IPOP, Conceição Calhau, da UNova de Lisboa, Óscar Ribeiro, da UAveiro, Luís Carvalho e Carlos Sequeira, da ESEP, Fernando Araújo, do CHUSJ, e Pedro Rodrigues, Vice-Reitor da UPorto.


Altamiro da Costa Pereira
Diretor da FMUP



 
 
 
 
APE premeia trabalho de investigadores da FMUP na área da doença renal

Um estudo sobre a relação entre a pré-diabetes e o risco de desenvolvimento de doença renal, desenvolvido por investigadores da FMUP, é o vencedor da edição 2020 do Prémio para a Melhor Publicação da Associação Portuguesa de Epidemiologia (APE). As conclusões do estudo, que incluiu 9.361 participantes, indicam que a população com pré-diabetes não apresenta um risco significativamente aumentado de doença renal.



 
 
Alumnus da FMUP é o mais jovem português a obter certificação em ecografia obstétrica

Recentemente graduado na FMUP, Miguel Pereira Macedo acaba de completar a certificação internacional em ecografia obstétrica atribuída pela Fetal Medicine Foundation, tornando-se, assim, o mais jovem português detentor deste grau de competência. O programa, que envolve vários certificados, entre os quais o Fetal Doppler Ultrasound, inclui o jovem médico numa lista de 40 pessoas certificadas em Portugal pela fundação inglesa nesta técnica ecográfica.



 
O que é um “contacto de risco”?

No caso de ter estado com um(a) colega que está infetado(a), deve ter em consideração que a avaliação do risco é sempre realizada caso a caso pela responsável COVID na FMUP e/ou pelas autoridades de saúde competentes. Os contactos de risco acontecem quando a máscara é retirada, como, por exemplo, durante as refeições. Retire a sua máscara apenas durante o tempo estritamente necessário e opte por fazer as suas refeições e/ou pausas isoladamente.



 
 
Avaliação de Desempenho dos Docentes da FMUP

Nos termos dos artigos 99.º a 101.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, encontra-se em consulta pública, a partir da data da publicação do presente despacho, o projeto de Regulamento de Avaliação de Desempenho dos Docentes da FMUP. Os contributos e sugestões devem ser remetidos por escrito, no prazo de trinta dias, para o endereço de correio eletrónico: projetoraddfmup2020@med.up.pt.



 
 
 
 
FMUP NOS MEDIA

- Em entrevista ao Expresso, Carlos Martins, professor e investigador da FMUP, respondeu a algumas questões sobre as medidas para combater a atual pandemia. Saiba mais.


- “Metade dos docentes universitários está em exaustão”. É uma das conclusões de um estudo desenvolvido por investigadores da FMUP e do CINTESIS e que foi destaque no Diário de Notícias.


- “O ensino clínico e a pandemia” é o título do artigo de opinião assinado por José Pedro Nunes, professor da FMUP, no Público. Leia aqui.


- A investigadora Inês Falcão Pires foi convidada no programa "90 Segundos de Ciência", emitido na Antena 1, a propósito do projeto PERIMYR.


- O professor da FMUP António Morais foi um dos especialistas ouvidos pelo Diário de Notícias para comentar o potencial risco de mais contágios com a chegada do Inverno.


- Há 300 estudantes do Mestrado Integrado em Medicina da FMUP a colaborar com a Linha SNS24. A notícia é da Antena 1.


- O professor da FMUP Rui Nunes escreveu no Jornal de Notícias sobre o planeamento e integração do Serviço Nacional de Saúde.



 
 
 
 
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