Entre surpresas, festejos, combates e oportunidades, setembro de 2025 foi um mês de contrastes e de prenúncios de mudanças e desafios para 2026.

Este foi o mês em que recebemos os novos caloiros do Mestrado Integrado em Medicina (MIMED) e da Licenciatura em Saúde Digital e Inovação Biomédica (SauD InoB) e celebramos a transição para o Ciclo Clínico dos estudantes que agora iniciam o 4.º ano do MIMED.

Com alegria e empenho, tirámos ainda a Foto do Bicentenário, cheia de sol e de calor, festivo e humano, a assinalar os 200 anos da nossa predecessora, a Régia Escola de Cirurgia do Porto, e a provar que o sentido de continuidade e de pertença a uma missão antiga se deverá sempre sobrepor, com naturalidade e tradição, à espuma efémera dos dias.

Continuámos ainda a fortalecer laços no espaço lusófono e a procurar novas parcerias globais. Em Coimbra, tive a honra de presidir, pela última vez, ao VI Simpósio da CODEM-LP, testemunhando a vitalidade de uma rede que reúne escolas médicas de língua portuguesa em três continentes. No evento, estiveram representantes de todas as escolas de medicina portuguesas, bem como das Universidades de São Paulo, Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul. Foram admitidas quatro novas entidades, incluindo a universidade médica associada ao filantrópico Hospital Israelita Albert Einstein. Dentro de duas semanas, seguirei para o Shanghai Medical Forum, a convite da Universidade de Fudan, uma das instituições médicas mais reputadas da China, acompanhado de uma pequena, mas significativa, comitiva da FMUP.

Estes são apenas dois exemplos de parcerias que queremos alargar e/ou consolidar com os melhores do mundo na área da medicina e das ciências da saúde – estejam eles no Brasil ou na China –, não esquecendo ainda os nossos deveres de filantropia, em países como Moçambique, Guiné ou outros que precisem de nós, pois essas experiências enriquecem-nos e dão corpo ao nosso propósito institucional: aprender, servir, ensinar e inovar em saúde. Dois séculos depois, continuamos a fazê-lo com a mesma ambição e com a mesma convicção, a de que estamos ao serviço da Sociedade e da Humanidade. E por isso é que, findo o verão, já estamos de olhos postos na próxima primavera.

De resto, setembro foi também o mês em que fomos acordados com uma inesperada notícia no Expresso que instalou uma desnecessária e lamentável polémica em torno do Concurso Especial de Acesso ao Curso de Medicina por Titulares do Grau de Licenciado de 2025. Umas semanas e muita desinformação depois, asseguramos a toda a comunidade académica que a FMUP tomou já todas as medidas necessárias para o cabal esclarecimento da situação, aguardando que as entidades próprias realizem as devidas diligências e apurem a verdade. Entretanto, a FMUP continuará focada em manter a normalidade das suas atividades, visando a manutenção da sua liderança no ensino e na investigação em saúde, em Portugal.

Altamiro da Costa Pereira
Diretor da FMUP

No ano em que celebra o seu Bicentenário, a FMUP registou as notas de acesso mais altas na área da Saúde, no âmbito do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior.

Para ingressar no Mestrado Integrado em Medicina, foi necessário apresentar uma nota de acesso superior a 18,53. Este foi o resultado mais alto apresentado por qualquer um dos nove cursos públicos de Medicina existentes atualmente em Portugal.

Já para assegurar uma vaga na Licenciatura em Saúde Digital e Inovação Biomédica – um curso inovador lançado pela FMUP no ano transato e apoiado pelo PRR – a nota mínima de acesso situou-se nos 17,88.

Assim, no cômputo geral, a FMUP lidera o ranking dos cursos da área da saúde mais procurados pelos estudantes portugueses.

A instituição regozija-se com estes resultados, que avalia como revigorantes e motivadores, reforçando a convicção de que a instituição deve continuar o trabalho árduo que tem desenvolvido, com entusiasmo, e cujos resultados denotam o sucesso da estratégia implementada ao longo dos últimos anos.

“Em setembro de 2025, a FMUP volta a abrir as portas a uma promissora geração de estudantes que escolheram o nosso Mestrado Integrado em Medicina ou a nossa Licenciatura em Saúde Digital e Inovação Biomédica. Em conjunto, estes quase quatrocentos jovens apresentam um elevado potencial para transformarem a Saúde, aqui ou em qualquer parte do Mundo”, salienta o diretor da FMUP, Altamiro da Costa Pereira, numa mensagem dirigida especificamente aos novos ingressados, a quem deseja “um percurso académico feliz e inspirador”.

Recorde-se que as notas mínimas de acesso ao Ensino Superior resultam da relação entre a oferta de vagas e a procura por parte dos candidatos. A FMUP disponibilizou, este ano, 275 vagas para o Mestrado Integrado em Medicina e 35 vagas para a Licenciatura em Saúde Digital e Inovação Biomédica (contingente geral).

FMUP NOS MEDIA

– A RTP e a SIC fizeram reportagem com os primeiros colocados do Mestrado Integrado em Medicina e da Licenciatura em Saúde Digital e Inovação Biomédica.

– O estudo divulgado pela FMUP sobre a subnotificação de agressões a adultos mais velhos foi destaque em vários órgãos de comunicação social, como a SIC e o Jornal de Notícias.

– Ao Jornal de Notícias, a futura médica Joana Leite revelou os “segredos” da entrada no curso de Medicina com 19,93 valores.

– O diretor da FMUP, Altamiro da Costa Pereira, foi entrevistado pela Infarmed Notícias a propósito do Bicentenário da instituição. Para ler aqui.

– O Jornal Económico e o Observador dão conta dos cursos da U.Porto no top 25 de notas de entrada mais elevadas, no qual se incluem as duas formações pré-graduadas da FMUP.

– “Conheceram-se na creche e agora vão estudar juntas na Faculdade de Medicina” é o título de uma reportagem do Jornal de Notícias com três “caloiras” da FMUP.

– Os professores da FMUP Ângela Carneiro, Lia Fernandes, Paulo Santos, Pedro Viana Pinto e Rosa Vilares prestaram esclarecimentos ao Viral em vários artigos de fact-checking de saúde.

– Ouvido pela SIC Notícias, Ricardo Ladeiras Lopes, professor da FMUP, ajudou a compreender um estudo internacional que alegava que o consumo de determinadas bebidas alcoólicas podia ajudar a reduzir o risco de morte súbita cardíaca.