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Nº #14  Jun 2021
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
A RELEVÂNCIA DOS RECURSOS HUMANOS NA FMUP

Desde o início do atual mandato do Conselho Executivo da FMUP, que se tem vindo a desenvolver intensa atividade no que concerne à reorganização e promoção dos Recursos Humanos, por forma a melhorar o funcionamento da nossa instituição.


Trabalho já realizado


Deste modo, deu-se prioridade aos seguintes aspetos:

  • Abertura de concursos de provimento para docentes da carreira regular (3 vagas de Associado e 4 vagas de Auxiliar) e de promoção (10 vagas de Catedrático e 4 vagas de Associado);
  • Reconversão do antigo estatuto de docente voluntário para docente convidado, o que levou à realização de contratos de trabalho com mais de 200 docentes da FMUP;
  • Na mesma linha de valorização do empenho do nosso pessoal docente, procedeu-se à eliminação dos contratos de docente convidado a 0%, reconvertendo-os em contratos a 3%;
  • Regularização dos vínculos contratuais de um investigador, dois técnicos e dois docentes de carreira da FMUP, na sequência do programa PREPAV;
  • Conclusão dos processos de avaliação de desempenho docente AVDOC FMUP de 2016 (ainda da direção anterior) e 2017;
  • Conclusão dos processos de avaliação de desempenho dos técnicos SIADAP e SIADUP do biénio 2017-18, encontrando-se em curso o biénio 2019-20;
  • Implementação de múltiplas oportunidades de mobilidade intercarreiras/mobilidade funcional para os técnicos. Promoção de oportunidades de mobilidade interna (entre serviços) para os técnicos;
  • Criação do grupo de trabalho "FormaçãoFMUP" para promoção de ações de formação internas e externas;
  • Também no sentido de desenvolver uma organização mais eficiente (com simplificação de muitos dos processos burocráticos e redundâncias) e de dar maior responsabilização aos técnicos credenciados, está a ser criada uma estrutura hierarquizada - o Departamento de Recursos Comuns - em que todos são chamados a intervir como elos de uma cadeia interconectada, o que não só é facilitador pelo conhecimento e resolução atempada de diferentes problemáticas, numa gestão que se pretende descentralizada, como permite aliviar o Executivo de sobrecarga de tarefas, libertando-o para as suas reais funções de definição estratégica da gestão universitária. Neste sentido, pretende-se atribuir a coordenação de Unidades de Gestão a técnicos credenciados, como forma de valorização das suas qualificações e experiência profissional, bem como a coordenação dos respetivos Núcleos (estando em curso a atribuição da inerente isenção de horário);
  • Assim, este Departamento de Recursos Comuns será constituído por seis grandes Unidades de Gestão, que englobam, por sua vez, diversos Núcleos (após aprovação do respetivo regulamento orgânico):
  1. Central que integra os Núcleos de Secretariado dos Órgãos de Gestão, Consultoria Jurídica e Proteção de Dados, Contabilidade e Tesouraria, Recursos Humanos, Aprovisionamento, Planeamento e Controlo de Gestão, Responsabilidade e Serviço Social, Segurança/Higiene e Expediente, SPUP e, por último, Saúde Ocupacional;
  2. Académica com os Núcleos de Ensino Pré-graduado, Ensino Pós-graduado, Acreditação e Qualidade, e Mobilidade Académica;
  3. Conhecimento com os Núcleos de Funcionamento de Projetos de Investigação, Gestão de Projetos de Investigação, Transferência de Conhecimento, Análise Estatística, Biblioteca, Informação e Arquivo, Recursos Laboratoriais e Recursos Animais;
  4. Tecnologias com os Núcleos de Recursos Audiovisuais e Pedagógicos, Software e Sistemas de Informação, Redes e Comunicação, Apoio ao Utilizador e ainda Simulação Clinica;
  5. Comunicação com os Núcleos de Média, Eventos e, por último, Marketing/Imagem;
  6. Infraestruturas com os Núcleos de Equipamentos e, ainda, de Empreitada e Património Edificado.


Trabalho a realizar


E muito mais se projeta fazer neste âmbito da valorização dos Recursos Humanos da nossa Faculdade, nomeadamente:

  • Continuar a melhorar a equipa de Recursos Humanos, no sentido de uma maior valorização e diferenciação técnica;
  • Melhorar a comunicação interna com os colaboradores, em articulação com a Unidade de Gestão de Comunicação;
  • Desenvolver esforços para a abertura de novos concursos de promoção em função da Lei de Execução Orçamental, a publicar;
  • Implementar a revisão do Regulamento de Avaliação de Desempenho Docente de modo a melhor adaptar aos desafios estratégicos da Faculdade;
  • Dar sequência aos processos AVDOC FMUP 2018 (já em fase de conclusão de harmonização) e de 2019 (em fase de promoção, conjuntamente com a UP Digital, com a adaptação do Sigarra), e, dadas as contingências pandémicas, dar início em breve às avaliações de 2020 e 2021;
  • Concluir ainda, o Regulamento de Avaliação de Desempenho do Pessoal de Investigação, de Ciência e de Tecnologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto;
  • Para melhoria e agilização de processos administrativos, nomeadamente na avaliação de desempenho e assiduidade, levar a cabo várias sessões de esclarecimento na área de Recursos Humanos.


Assim, este Conselho Executivo, dando corpo ao programa de candidatura e com o total apoio e empenho pessoal do Diretor, tem colocado a requalificação e valorização dos Recursos Humanos como um dos principais eixos do desenvolvimento da Faculdade. Infelizmente, a mesma determinação não tem sido acompanhada pelas políticas da atual Reitoria. Por isso é tão importante que todos nos mobilizemos para votar nas eleições para o próximo Conselho Geral (a decorrer já nos dias 14 e 15 de junho, segunda e terça-feira).


Lia Fernandes
Vogal do Conselho Executivo da FMUP
Responsável pelo Pelouro dos Recursos Humanos



 
 
 
 
FMUP PROMOVEU DEBATE ENTRE OS CANDIDATOS AO CONSELHO GERAL DA U.PORTO
Com o objetivo de apresentar as diferentes propostas das cinco listas candidatas, a FMUP organizou, no passado dia 8 de junho, um debate entre os oito professores da FMUP que concorrem enquanto membros efetivos às eleições para os representantes dos docentes e investigadores no Conselho Geral da U.Porto. A sessão iniciou-se com uma breve introdução de cada candidato, à qual se seguiu uma ronda de perguntas por parte da audiência que marcou presença no Auditório do CIM e que acompanhou através do YouTube. As eleições estão marcadas para os próximos dias 14 e 15 de junho.


 
 
Portugueses acham que são mais saudáveis do que realmente são
A maioria dos portugueses tem perceções erradas sobre os seus próprios comportamentos e estilos de vida, nomeadamente no que respeita à sua alimentação, à atividade física e ao consumo de álcool, considerando que estes são mais saudáveis do que realmente são. De acordo com um estudo da FMUP e do CINTESIS, publicado no International Journal of Environmental Research and Public Health, a maior parte dos portugueses tem opiniões informadas sobre comportamentos e estilos de vida, mas tende a sobrestimar as suas próprias atitudes nesta matéria.


 
 
 
Crise afetou crescimento do QI das crianças portuguesas

De acordo com um estudo da FMUP e do CINTESIS, publicado na revista Intelligence, a tendência de crescimento do QI das crianças portuguesas em idade escolar foi afetada negativamente pela crise económica que se viveu entre 2008 e 2016. Embora o QI tenha aumentado ao longo de 25 anos, os ganhos foram menores depois de 2008.


“Com a atual situação de pandemia pela COVID-19, é possível que venha a assistir-se a nova redução no crescimento do QI, em média, nas crianças”, admite Irene Carvalho, professora e investigadora da FMUP e uma das autoras deste estudo.


Para já, os resultados do estudo, anteriores à pandemia, mostram a presença do efeito de Flynn, mas apenas para o período entre 1991 e 2008, com um crescimento do QI de 2,6 pontos por década”. O efeito de Flynn define-se como um fenómeno relativo ao aumento observado no QI, em média, ao longo de décadas, em vários países do mundo, por razões que incluem fatores biológicos, históricos e sociais, como a educação, os cuidados médicos e a alimentação.


Este maior crescimento do QI coincidiu com um período de expansão económica em Portugal, sendo que as crianças com níveis mais baixos de capacidade intelectual foram as que tiveram mais ganhos no QI. No entanto, entre 2008 e 2016, esses ganhos foram mais reduzidos, em linha com estudos idênticos realizados noutros países, situando-se em apenas 1,7 pontos, por década, ao longo daquele período.


Em Portugal, os autores entendem que o desenvolvimento cognitivo das crianças terá sido afetado pela recessão económica, possivelmente devido à alteração da “atmosfera familiar” e das “dinâmicas familiares”.


“Os resultados vão ao encontro da hipótese de que a depressão económica afetou negativamente o desenvolvimento cognitivo das crianças através da desmoralização dos pais, com consequente diminuição da qualidade do ambiente familiar proporcionado para esse desenvolvimento”, dizem.


Segundo Irene Carvalho, as restrições impostas pela pandemia podem vir a ter novamente um efeito negativo sobre o crescimento do QI das crianças, fenómeno que requer especial atenção. Ainda assim, acredita que “será possível reverter a curva de forma positiva, quando as circunstâncias e funcionamentos do dia a dia forem retomados, no período pós-pandemia”.



 
 
 
 
COVID-19: U.Porto oferece testes gratuitos


 
 
Medicina esteve ''à mostra'' na Universidade do Porto


 
 
Escola de Verão já abriu candidaturas


 
 
Prémios Pfizer 2021


 
 
FMUP NOS MEDIA

- Ao Público, Lia Fernandes, professora da FMUP, falou sobre o panorama da demência em Portugal e de como a prevenção pode evitar cerca de 40% dos casos.


- Em conversa com o Expresso, Luís Delgado, professor da FMUP, defendeu a existência de uma rede internacional global a fazer o ‘follow up’ epidemiológico das variantes.


- Rui Nunes, professor da FMUP, é um dos autores do artigo de opinião no Público sobre a “ética esquecida pela política” durante a pandemia.

 
- O psicólogo e professor da FMUP Miguel Ricou considera que é agora mais fácil para as pessoas recorrerem a apoio especializado para a saúde mental. A reportagem foi transmitida pela SIC.


- Sérgio Sampaio, professor da FMUP, explica o que é a Síndrome de Congestão Pélvica, uma das patologias que mais afetam a qualidade de vida das mulheres. A notícia é do Público.


- Os EUA aprovaram o medicamento Aduhelm, que pode reduzir a progressão da doença de Alzheimer. À Rádio Observador, o professor e investigador da FMUP João Massano explica o que está em causa.


- “A evidência científica da transmissão por assintomáticos” é o título do artigo de opinião assinado por José Paulo Andrade, professor da FMUP, no Observador.



 
 
 
 
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Edição: Gabinete de Comunicação e Imagem - FMUP | Redação: Olga Magalhães, Daniel Dias, Cláudia Azevedo | Infografia e Imagem: Bárbara Mota e Catarina Carrinho | Produção: Pedro Sacadura
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