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Nº #20  Dez 2021
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Registar o passado, refletir o presente e construir o futuro
Neste mês de fecho de contas, de amenas conversas em reuniões Natalícias e de promessas de Novo Ano importará, na FMUP, registar o seu passado recente, refletir sobre a sua presente situação e, sobretudo, planear a construção do seu futuro.

O ano de 2019, coincidente com o primeiro ano de um mandato de quatro como Diretor da FMUP, dediquei-o largamente à avaliação do estado do ensino, da investigação e da organização da Faculdade, bem como a conceber ou a apoiar planos e iniciativas institucionais que permitissem fazer as reformas mais urgentes e necessárias ao bom funcionamento da Faculdade.

Realizado em conjunto com outros órgãos de gestão, direções de departamentos e de cursos e ainda com a preciosa ajuda de muitos técnicos e docentes da Faculdade, este trabalho inicial de reflexão crítica e colaborativo veio mais tarde a concretizar-se na revisão curricular do Mestrado Integrado em Medicina, aprovada em 2020 e a vigorar já no corrente ano letivo, na contratação de cerca de duas centenas de novos docentes convidados, em substituição dos antigos docentes voluntários, e na melhoria da organização e das condições de trabalho do pessoal técnico da FMUP.

Infelizmente, o ano de 2020 trouxe não só um duro desafio de saúde como inúmeros outros, de carácter mais institucional, impostos pela adaptação, pedagógica e organizativa, à pandemia de Covid-19. Mesmo assim, a Faculdade soube dar uma resposta à altura dos desafios pois sempre acreditou que a desistência ou o desânimo, sobretudo em momentos difíceis, não são opções a considerar. E, em articulação com o Conselho das Escolas Médicas, a FMUP liderou diversos combates que então se travaram, seja intervindo na definição de políticas sanitárias, seja reformulando o seu ensino médico onde, em menos de duas semanas, conseguiu passar de um modelo tradicional de ensino presencial a um modelo de ensino a distância, sem perder a sua qualidade pedagógica habitual ou o aproveitamento escolar dos seus estudantes. Acresce que, ainda durante este ano, o Porto Biomedical Journal (PBJ), uma revista científica de âmbito internacional criada e gerida pela FMUP, conseguiu ser indexada pela PubMed, abrindo assim mais uma porta para a divulgação de trabalhos de investigação, designadamente os realizados por jovens cientistas e estudantes dos vários ciclos de estudos da Faculdade, a par com os de cientistas já consagrados.

Paradoxalmente, o ano de 2021 acabou por se revelar o mais exigente deste mandato pois, se foi o ano que se conseguiram os melhores resultados, foi também um dos mais trabalhosos e desafiantes para mim e para o Conselho Executivo.

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Fizeram ainda parte do CE, durante o mandato de 2018/22, os Vogais Gerardo Oliveira, entre novembro de 2018 e julho de 2020, Bernardo Sousa Pinto, entre julho de 2020 e setembro de 2021, e Lia Fernandes, entre novembro de 2018 e novembro de 2021



 
 
 
 
Perturbação bipolar motivou mais de 20 mil internamentos em oito anos

Os dados são de um estudo conduzido por investigadores da FMUP, publicado na revista científica Psychiatric Quarterly. Este trabalho de investigação registou que a perturbação bipolar é responsável por 2.600 hospitalizações por ano, em média, em Portugal e que, todos os dias, ocorrem sete hospitalizações, em média, em hospitais públicos nacionais, devido a esta doença mental grave.


Segundo o estudo, as hospitalizações são mais frequentes em mulheres, com uma média de idade de 49 anos. Cerca de 44% dos internamentos ocorreram devido a episódios maníacos, sobretudo entre os homens, em contraposição com os episódios depressivos ou mistos.



 
 
Diretor da FMUP integra a curadoria da nova exposição do Museu Soares dos Reis
O diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), o Reitor da U.Porto e os diretores da Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP) e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) são os curadores da nova exposição do Museu Nacional de Soares dos Reis, inaugurada no passado dia 2 de dezembro.

A partir desta exposição, o Museu permite não só o acesso a obras que têm permanecido longe dos olhares do público, como também propõe uma reflexão sobre a arte e a medicina, dois conceitos historicamente interligados. A exposição ficará patente até ao segundo trimestre de 2022 e poderá ser visitada de terça-feira a domingo.


 
 
 
“Flauta Mágica” vai ecoar na FMUP em concerto de Natal inédito 
Pela primeira vez, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) irá ser palco de um Concerto de Natal, marcado para dia 18 de dezembro (sábado), às 21 horas, no Auditório do Centro de Investigação Médica (CIM). A iniciativa cultural consiste numa “Visitação à Flauta Mágica”, de Wolfgang Amadeus Mozart.

Promovida no âmbito de uma estratégia de alinhamento entre a Arte e a Medicina, esta iniciativa pretende trazer uma adaptação de umas das mais famosas Óperas – e tudo o que ela integra, desde a música, aos valores, aos espaços e às pessoas que compõem a Faculdade de Medicina – numa altura do ano muito especial.

Sob a tutela dos profissionais da Ópera na Academia e na Cidade, o concerto vai contar com a participação ativa de mais de uma dezena de estudantes da FMUP que integrarão o Coro e a Orquestra ou participarão noutras áreas inerentes à organização, como a Figuração, Análise e Textos, Produção e Frente de Casa.

Desde meados de novembro, Mariana Cura e Nuno Gonçalves são dois dos estudantes que integram os ensaios e a preparação do concerto. No caso de Mariana (contralto), o interesse pela música começou a manifestar-se ainda na infância, tendo mais tarde realizado formação em piano e em canto jazz. Por outro lado, Nuno Gonçalves (tenor) considera-se um verdadeiro autodidata, pois uma parte dos conhecimentos musicais foi conseguido através da visualização de vídeos na internet.

Em comum, os dois futuros médicos da FMUP partilham a mesma paixão pela música e pelo canto, em particular. Em setembro, ambos aceitaram o repto lançado pela Faculdade para integrar a preparação de um concerto de Natal, a partir de uma obras mais icónicas de Mozart.

“Sempre prometi a mim mesmo que o facto de entrar para o curso de medicina não poderia impedir-me de realizar outras atividades que também me fazem feliz”, adianta Nuno, atualmente no 2.º ano do Mestrado Integrado. “A vida de um médico vai requerer muito do poder de raciocínio e adaptação, e todos estes conhecimentos e experiências poderão revelar-se um contributo importante”, acrescenta o futuro médico.

Já a finalista Mariana Cura vê na música “uma forma de descomprimir e de saber que há muito mais para além do que acontece dentro das paredes do hospital”. A jovem universitária considera que até ajuda à relação existente entre médico e doente, pois “há doentes que gostam de conversar sobre música, livros ou notícias”.

Se o estudo e a medicina implicam momentos de máxima concentração, o mesmo também podemos dizer do canto em coro. “Cantar sem te atrapalhares com as outras vozes é um desafio, pois não podes ser levado por outras vozes e tens de concentrar-te o suficiente para cantar a harmonia e ao mesmo tempo ouvir quem está à tua volta”, explicam os dois estudantes, que ainda assim consideram o canto “um bocadinho menos difícil do que identificar os nomes dos músculos (risos)”.

Paralelamente a esta iniciativa cultural, vai estar a decorrer uma campanha solidária de recolha de fundos em prol da área de Responsabilidade Social da Faculdade de Medicina. O Concerto de Natal resulta de uma parceria entre a FMUP e a Ópera na Academia e na Cidade, com o apoio da FairJourney Biologics.


 
 
 
 
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FMUP NOS MEDIA

- “A Arte da Cura”, uma série documental de 13 episódios da RTP2 sobre a evolução da medicina, contou com a participação de vários professores da FMUP. Assista aqui ao primeiro episódio.


- Um estudo desenvolvido na FMUP revelou que, ao longo da pandemia, a confiança dos portugueses aumentou nos profissionais de saúde e diminuiu nos políticos. Leia mais no site do Público.


- Ao Jornal Económico, Rui Nunes, professor da FMUP, defende que a Humanidade não pode ficar subjugada pela ciência e pela tecnologia nem pelas grandes plataformas tecnológicas.


- Miguel Ricou, psicólogo e professor da FMUP, alerta que Portugal está a enfrentar um “tsunami” na área da saúde mental. A notícia é da Agência Lusa.


- Em declarações ao novo canal da CNN Portugal, José Artur Paiva, professor da FMUP, revelou qual o perfil das pessoas atualmente internadas em cuidados intensivos por infeção do vírus SARS-CoV-2.


- “Entender o «código da estrada» das células para combater o cancro” é o título do artigo publicado pelo Observador, que foi conhecer o trabalho desenvolvido por Helder Maiato, professor da FMUP.



 
 
 
 
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