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N.º 4  Ago 2020
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Estudo da FMUP revela tecidos mais eficazes para máscaras

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), do CINTESIS e do CITEVE analisou os diferentes tipos de têxteis utilizados no fabrico de máscaras para uso comunitário e a conclusão a que chegou não poderia ser mais clara: existem importantes diferenças entre os vários tipos de materiais utilizados, nomeadamente no que toca à capacidade de retenção de partículas e de respirabilidade.

“Na ausência de uma máscara certificada, o tecido-não-tecido e o tecido jersey de algodão (do tipo T-shirt), em dupla camada, correspondem às melhores opções para cobertura do nariz e boca, tanto no que respeita à filtração de partículas como à permeabilidade ao ar”, explica a equipa, que viu o seu trabalho publicado na revista Respirology.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores analisaram uma amostra de 49 têxteis, incluindo opções de tecidos comummente acessíveis. Para o efeito, foram seguidos métodos validados pelo INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde para a avaliação deste tipo de tecidos.

O objetivo dos autores passa por chamar a atenção para a importância das propriedades dos materiais utlizados na confeção destas máscaras. Ao mesmo tempo, pretende-se “contribuir para a definição de recomendações que garantam uma proteção mais efetiva contra a infeção por SARS-CoV-2”.

De acordo com Bernardo Sousa Pinto, investigador da FMUP/CINTESIS e primeiro autor do estudo, “existe uma cada vez maior evidência de que o uso generalizado de máscara ajuda a diminuir o risco de transmissão de infeção”.

Nesse sentido, “embora as máscaras de uso comunitário não confiram a proteção necessária para contextos de maior risco de transmissão do novo coronavírus (como no caso dos profissionais de saúde), estas devem ser usadas de forma generalizada por indivíduos assintomáticos, nas suas atividades diárias”.



 
 
 
 
Mais de metade dos doentes não segue prescrição médica de tratamento

Mais de 50% dos doentes com dor crónica não toma a medicação conforme as indicações do médico prescritor. Esta foi uma das principais conclusões de uma investigação desenvolvida por investigadores da FMUP, que procurou compreender e descrever os motivos que levam os doentes a abandonar o tratamento prescrito.


O estudo, encabeçado pela investigadora Rute Sampaio, acompanhou, durante um ano, 562 pacientes que foram encaminhados para uma primeira consulta nas Unidades de Dor de 5 hospitais. Os resultados evidenciaram que cerca de 37% dos doentes deixou de seguir um dos tratamentos ou alterou a sua toma ao final de 7 dias.



 
 
Baixo consumo de peixe pode afetar desenvolvimento fetal

Um baixo consumo de peixe durante a gravidez pode afetar o neurodesenvolvimento das crianças, associando-se mesmo a Perturbações do Espectro do Autismo e a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA). A conclusão é avançada por um estudo coordenado por Margarida Figueiredo Braga, professora da FMUP.


Os resultados deste trabalho mostram que uma alimentação insuficiente em ácidos gordos ómega 3 por parte das grávidas tem um impacto negativo no desenvolvimento do cérebro dos bebés que irão nascer. O período mais crítico é entre o terceiro trimestre de gravidez e os primeiros seis meses de vida.



 
 
 
A Investigação e a FMUP

Escola Médica com o maior número de publicações no país, a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) sempre foi uma instituição de Ensino Superior que primou pela qualidade da sua investigação. Dentro da sua estrutura possui várias Unidades de Investigação com produção científica de relevo no cenário nacional e internacional. Esta posição de destaque não só deve ser mantida mas ampliada, estimulada e amparada por políticas institucionais.


A possibilidade de criar um Laboratório Associado na FMUP cria uma oportunidade única de integrar estas Unidades de Investigação com o desenvolvimento de sinergias científicas, e de eficiência na utilização de recursos humanos e de infraestruturas. A aproximação de investigadores em áreas afins ou com competências complementares irá potenciar a apresentação de candidaturas mais competitivas a projetos de investigação nacionais e internacionais, possibilitando a obtenção de um maior volume de receitas próprias. O financiamento que pode ser obtido através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) permitirá criar oportunidades para atrair mais investigadores doutorados e aumentar o potencial de investigação.


Como não poderia deixar de ser numa Faculdade de Medicina, a área temática deste laboratório será a da “Saúde, Investigação Clínica e de Translação”, de acordo com a Agenda Temática de Investigação e de Translação da FCT. A nossa proposta visará, assim, fortalecer a investigação em saúde no Sistema Científico Nacional, desde os seus estágios pré-clínicos e clínicos até ao nível da comunidade. Para tal, contamos com duas fortes componentes: a humana – composta por mais de 300 investigadores e mais de uma centena de clínicos –; e a física – composta pela FMUP e centros de investigação nela acolhidos (nomeadamente o CINTESIS e a UnIC), pelos seus mais de 20 hospitais afiliados, e pelo Centro Académico Clínico do Porto, que inclui a FMUP e o Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ). Isto permitirá criar e desenvolver um ambiente focado na investigação em equipa, onde as descobertas serão rápida e eficientemente implementadas para melhorar a saúde humana. De facto, face aos desafios demográficos e societais mais prementes para a população portuguesa, revela-se fundamental uma aposta em cinco áreas fundamentais: (i) Investigação em Doenças Crónicas e (ii) Envelhecimento Ativo, (iii) Cuidados de Saúde Primários, (iv) Sistemas de Informação e (v) Políticas de Saúde.

 

Fernando Schmitt
Professor Associado e coordenador da proposta de Laboratório Associado da FMUP

Altamiro da Costa Pereira
Professor Catedrático e Diretor da FMUP



 
 
 
 
Docente da FMUP preside ESDIP

Catarina Eloy, docente da FMUP e investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S), é a nova presidente da Sociedade Europeia de Patologia Digital e Integrativa (ESDIP).


A cientista tem pela frente um mandato de 3 anos, no qual pretende “aumentar o número de membros daquela sociedade científica e o seu envolvimento nas ações da mesma, estabelecer um programa educacional sólido e apropriadamente divulgado, e aumentar a colaboração com a indústria”.



 
 
Spin-off incubada na FMUP obtém 1 milhão

A iLoF – Intelligent Lab on Fiber, uma spin-off incubada na FMUP, assinou um acordo de financiamento com o fundo M12 da Microsoft e com a Mayfield no valor de 1 milhão de dólares, para intervir em três áreas: Alzheimer, cancro e COVID-19.

Note-se que a iLOF tem vindo a destacar-se internacionalmente pelo desenvolvimento de uma tecnologia patenteada de deteção de nanoestruturas em fluídos. Com base numa amostra de sangue, a tecnologia da iLOF possibilita a realização de análises de múltiplos perfis biológicos, identificando, por exemplo, se um paciente tem biomarcadores que indiciam Alzheimer, um grau mais ou menos agressivo de cancro, ou se poderá desenvolver sintomas de COVID-19.



 
CIM-FMUP de portas abertas

Findo o período de exames, o Centro de Investigação Médica da FMUP volta a abrir portas à circulação da comunidade institucional.


A reabertura do espaço está a ser acompanhada das habituais medidas de contingência contra a COVID-19, nomeadamente higienização das mãos e disponibilização de uma máscara cirúrgica a todos os colaboradores, estudantes e visitantes.


A Biblioteca também reabriu, em regime de sala de estudo, e para uso exclusivo dos estudantes da FMUP. O espaço pode ser frequentado das 8h00 às 12h30 e das 14h00 às 20h00.



 
 
Advances in Heart Failure

Recuperando uma iniciativa já organizada em 2006 e 2007, a FMUP volta a promover reuniões científicas sobre insuficiência cardíaca, agora sob a denominação de Advances in Heart Failure. As reuniões pretendem comunicar os mais recentes avanços em insuficiência cardíaca apresentados no Congresso Europeu de Cardiologia e estão apontadas para os dias 18 e 19 de setembro, decorrendo em formato digital.

Os especialistas interessados em participar devem enviar um e-mail para meetings@getdone.pt.



 
 
 
 
FMUP NOS MEDIA

“Devíamos partir do princípio de que todos podemos estar infetados”, afirma o professor da FMUP, Paulo Santos, numa grande entrevista ao jornal Público.


Especialistas da FMUP e do CINTESIS pedem orientações para reabilitação respiratória feita à distância. A notícia é do Expresso.


No programa “Sexta às 9”, o professor e investigador da FMUP, Ricardo Dinis-Oliveira, alertou para os perigos da superprodução científica durante a pandemia.


Os primeiros resultados das vacinas contra a COVID-19 são “promissores”, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Luís Delgado, professor da FMUP, prestou esclarecimentos em entrevista ao Expresso.


As grávidas podem transmitir o SARS-CoV-2 aos filhos no útero? Alexandra Matias alerta para uma possibilidade rara, mas provável, em entrevista à Rádio Observador.


João Massano, docente e investigador da FMUP, explica que os estados confusionais são manifestações neurológicas possíveis nos pacientes infetados com COVID-19. As declarações foram prestadas à Rádio Observador.


Investigadores da FMUP concluem que mais de 50% dos doentes de dor crónica não segue a prescrição médica. Leia aqui.



 
 
 
 
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