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Nº #25  Mai 2022
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
MAIO, MÊS DAS MÃES E DE ELEIÇÕES ACADÉMICAS

Ainda no rescaldo da eleição para Reitor da UP, realizaram-se também neste mês de maio eleições para os órgãos de gestão central da FMUP. Em contraste com o ocorrido nas últimas décadas, os candidatos a representantes dos docentes e investigadores apresentaram-se a sufrágio integrados numa lista única, o que é bem demonstrativo do clima de união institucional que caracteriza o momento político que vivemos na FMUP.


Numa altura em que, também pela primeira vez em mais de 25 anos, não fui candidato a nenhum órgão de gestão, quero agradecer a disponibilidade de todos os que participaram neste importante ato democrático, designadamente os concorrentes e os membros das mesas eleitorais, bem como quero saudar a participação ativa dos eleitores votantes. Quero também parabenizar todos os colegas eleitos*, desejando-lhes desde já as maiores felicidades para as suas novas ou renovadas funções!


Quanto aos representantes dos técnicos e dos estudantes no nosso futuro Conselho de Representantes, estes foram eleitos em lista única e/ou por uma larga maioria de votos, o que é igualmente bastante significativo em termos da consensualidade da visão e de objetivos que hoje existem para a construção do futuro da FMUP.


Neste contexto, importará ainda dizer uma palavra acerca do resultado da votação que recentemente obtive entre os membros do Conselho Geral da UP. Se o seu número, igual aos dedos de uma mão, ficou certamente aquém do que inicialmente esperava, pelo menos igualou o número daqueles que foram eleitos pela vontade e empenho da FMUP. E isto, para mim, é bastante. Pela confiança e conforto que então me deram e que hoje – ainda mais o sinto – me continuam a dar!


Dito tudo isto, haverá muito a fazer, a planear ou a conquistar nos próximos anos, pois o desenvolvimento e o bem-estar da Faculdade bem como o da nossa Universidade não se compadecem com inércias, estados de alma, travões, queixumes ou adiamentos.


Com uma fraterna saudação académica,


Altamiro da Costa Pereira
Diretor da FMUP


*

Conselho de Representantes: Ana Azevedo Cardoso de Oliveira; Ana Filipa Marques Aparício; Cristina Maria Nogueira da Costa Santos; Inês Maria Falcão Sousa Pires Marques; João Francisco Montenegro de Andrade Lima Bernardes; João Lima Leal Gonsalves; João Tiago de Sousa Pinto Guimarães; José Manuel Estevão da Costa; José Paulo Alves Vieira de Andrade; Margarida Duarte Albuquerque Carvalho; Maria de Fátima Machado Henriques Carneiro; Maria Manuela Fernandes Estevinho; Rui Manuel Lopes Nunes e Sónia Isabel Costa Magalhães.


Conselho Científico: Alberto Manuel Barros da Silva; Amândio António Rocha Dias de Sousa; André Miguel Afonso Sousa Moreira; António Carlos Megre Eugénio Sarmento; António José de Almeida Soares; Carla Maria de Moura Lopes; Fernando Carlos de Landér Schmitt; João de Almeida Lopes da Fonseca; Joaquim Adelino Correia Ferreira Leite Moreira; José Carlos Lemos Machado; José Pedro Lopes Nunes; Maria Dulce Cordeiro Madeira; Patrício Manuel Vieira Araújo Soares da Silva; Raquel Ângela Silva Soares Lino e Ricardo Manuel Alves Monteiro Fontes Carvalho.


Conselho Pedagógico: Ana Rita da Silva Ribeiro; Filipa Barbosa Correia; Francisca Santos Gomes Ferreira; Inês Oliveira Sousa; João Sérgio de Lima Soares Neves; Manuel Alberto de Almeida e Sousa Falcão; Maria Rita Baldaque Sousa Soares da Silva Negrão; Marta Borges Canha; Pedro Pereira Rodrigues e Roberto Liberal Fernandes Roncon Albuquerque.



 
 
 
 
Docente da FMUP vence prémio da Ordem dos Médicos

Um trabalho de investigação clínica desenvolvido por Bruno Carvalho, estudante de doutoramento e docente da FMUP, foi distinguido com o “Prémio Banco Carregosa/ Secção Regional Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM)”.


Em traços gerais, o trabalho premiado defende melhorias na seleção do tratamento e da monitorização terapêutica nos doentes com glioblastoma – tipo comum de tumor cerebral maligno – de modo a alcançar melhores prognósticos nas pessoas que sofrem com a doença.  “O estudo teve o objetivo de identificar potenciais biomarcadores clínicos e tumorais de resistência e de resposta do tumor recorrente ao tratamento antiangiogénico”, revela o autor.



 
 
FMUP recebeu conferência da Rede Europeia de Integridade Académica

A oitava edição da conferência anual da European Network for Academic Integrity (ENAI), a “European Conference on Academic Integrity and Plagiarism”, decorreu na FMUP, entre os dias 4 e 6 de maio.


Ao longo de três dias, foram debatidos temas relacionados com as políticas de integridade académica, a importância da integridade no desenvolvimento profissional, as influências culturais na integridade e no comportamento ético, o apoio às vítimas de fraude, a investigação em integridade académica e a confiança pública na ciência, entre outros assuntos.



 
 
 
Mais de seis mil internamentos com registo de agitação em episódios de demência em seis anos

A demência é responsável por uma percentagem crescente de internamentos nos hospitais públicos portugueses. Todos os anos, mais de mil internamentos são registados como casos de demência com agitação comportamental, um dos principais sintomas neuropsiquiátricos da doença.


Os dados são de um estudo que envolveu investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, entretanto publicado na revista internacional Aging & Mental Health.


Entre 2010 e 2015, os investigadores identificaram um total de 6.586 hospitalizações registadas com diagnóstico de demência com alterações comportamentais, representando uma taxa de crescimento de 3,9% ao longo de seis anos.


Neste estudo inédito realizado em Portugal, os dados demonstraram que a agitação nos doentes com demência prolonga a duração do internamento, já que o grupo de doentes com alterações comportamentais permaneceu mais tempo nos hospitais, comparativamente ao grupo sem registo de agitação. Paralelamente, o registo de episódios de demência com agitação é mais frequente em doentes do sexo masculino, de menor idade, com mais comorbilidades associadas e internados de urgência, sendo ainda mais propensos a serem transferidos para outra unidade de saúde após o internamento.


De acordo com os autores, os resultados do estudo reforçam a importância de se identificar e tratar precocemente as perturbações comportamentais como a agitação na demência, durante a hospitalização, o que frequentemente não ocorre. “Desta forma, e com intervenções sobretudo não-farmacológicas, consegue-se tratar ou até prevenir estes episódios de agitação, evitando internamentos longos com consequências negativas para os doentes, nomeadamente, com repercussões na sua capacidade física, cognitiva e no agravamento da fragilidade”, explica Ana Rita Ferreira, psicóloga clínica e investigadora do CINTESIS.


Atividade motora excessiva e agressão verbal e física são alguns dos sintomas e comportamentos mais comuns nos doentes com agitação por demência, que podem representar riscos de segurança quer para os próprios doentes, quer para os cuidadores.


Referindo-se à doença como “um desafio global crescente associado ao envelhecimento da população”, os investigadores realçam a associação destas alterações comportamentais a resultados adversos para os doentes, como uma progressão mais rápida para quadros de demência grave, maior risco de institucionalização prematura e excesso de incapacidade, de morbilidade e de mortalidade, como refere Lia Fernandes, psiquiatra e professora da FMUP.


A par de Ana Rita Ferreira e Lia Fernandes, participaram neste projeto os investigadores Manuel Gonçalves-Pinho e Alberto Freitas, docentes da FMUP, e Mário Rodrigues Simões, docente da Universidade de Coimbra.



 
 
 
 
FMUP recebe Conferência Internacional sobre Educação Médica


 
 
Conversa “livre de preconceitos” juntou Richard Zimler e estudantes da FMUP


 
 
Hospital dos Pequeninos da FMUP “salva” centenas de brincadeiras


 
 
U.Porto nas melhores do mundo em 27 áreas de estudo. Ciências da Vida e da Medicina em destaque


 
 
FMUP NOS MEDIA

- Grupo de investigadores liderado por João Carlos Winck, professor da FMUP, pede estratégia e apoios para melhorar a qualidade do ar em espaços fechados. Para ler no site do Jornal de Notícias.


- O estudo da FMUP que detetou alterações no fluxo sanguíneo entre neurónios e artérias do cérebro em pessoas com hipertensão e diabetes foi alvo de reportagem na RTP.


- Raquel Soares, professora da FMUP, foi uma das convidadas do programa “Sociedade Civil”, da RTP2, dedicado ao tema “Metabolismo”.


- “Enxaqueca: Como acabar com o martírio” é o título de uma notícia publicada na Visão Saúde, que contou com os esclarecimentos de Andreia Costa, docente da FMUP.


- Em entrevista ao programa “90 Segundos de Ciência”, Eva Lau, investigadora na FMUP, falou sobre a investigação que está a estudar a relação entre o microbioma intestinal e a obesidade.


- Miguel Pais Clemente e Alexandra Matias, professores da FMUP, foram convidados do programa “Consultório”, transmitido no Porto Canal.


- O Viral Check, jornal de fact-checking de saúde, desmistificou alguns mitos relacionados com métodos contracetivos, “shots de imunidade” e óleos para travar a queda de cabelo, com as explicações científicas de docentes da FMUP.


- À CNN Portugal, Irene Carvalho, professora da FMUP, explicou quais as regras a cumprir e os erros a evitar na comunicação clínica.



 
 
 
 
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Edição: Unidade de Gestão de Comunicação - FMUP | Redação: Olga Magalhães, Daniel Dias, Cláudia Azevedo | Infografia e Imagem: Bárbara Mota e Catarina Carrinho | Produção: Pedro Sacadura
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