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Nº #30  Nov 2022
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
IP Alliance – aposta na formação ao longo da vida
Ao longo dos anos, a FMUP tem estado na vanguarda do ensino clínico, constituindo uma unidade orgânica da Universidade do Porto de elevado prestígio nacional e internacional. Este prestígio permitiu à nossa instituição o financiamento por parte do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) de um projeto em parceria com a Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP) e a Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto (ESS|P.PORTO). O consórcio destas três instituições resultou no IP Alliance que visa criar uma plataforma integrada de aprendizagem e formação ao longo da vida de profissionais e estudantes, em estreita ligação com o avanço do conhecimento e o desenvolvimento da sociedade. Por parte da FMUP, no âmbito deste consórcio, serão desenvolvidos short-courses que pretendem promover a requalificação e atualização de profissionais, centrando-se nos principais desafios globais em saúde, nomeadamente: Diagnóstico Molecular em Patologia e Oncologia, Curso Básico de Investigação em Oncobiologia, Telemedicina e e-saúde, Qualidade microbiológica e segurança ambiental em instalações de prestação de cuidados de saúde e Diagnóstico laboratorial rápido em Microbiologia Clínica. Esta iniciativa revela mais um exemplo do caminho que a FMUP tem vindo a realizar, no âmbito do melhor ensino clínico em Portugal e no mundo, através de uma aposta clara em diversas parcerias e na inovação pedagógica.



Abel Nicolau
Coordenador do projeto IP Alliance e do Núcleo de Simulação Clínica

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Curso Básico de Investigação em Oncobiologia


Dentre a missão da Universidade do Porto, aliando o ensino e a extensão à sociedade, pretende dar-se resposta às necessidades de atualização de conhecimentos e do desenvolvimento de novas competências por parte de múltiplos agentes da sociedade. Nesse sentido o Curso Básico de Investigação em Oncobiologia apresenta uma unidade de formação para atualização de conhecimentos teóricos e práticos em oncobiologia molecular e celular, aliando uma abordagem de competências nos domínios laboratoriais da investigação básica e de translação em Oncologia. A Unidade de formação contínua, resultado de uma parceria entre a FMUP e o I3S/Ipatimup, tem como público-alvo licenciados e mestrandos nas áreas das Ciências da Saúde e das Ciências Biológicas e clínicos de formação geral e específica.


Paula Soares
Diretora do Curso e Professora Associada

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Diagnóstico Molecular em Patologia e Oncologia


O diagnóstico molecular constitui hoje uma ferramenta central em diversas áreas da saúde e tem aplicação na definição de diagnóstico, prognóstico e valor preditivo de resposta ao tratamento. As áreas da Oncologia e Patologia são dois exemplos paradigmáticos de aplicação do diagnóstico molecular. Dirigido a médicos, enfermeiros, farmacêuticos, técnicos de diagnóstico, investigadores e professores do ensino secundário, este curso, que assenta numa parceria entre a FMUP e o Ipatimup, tem como objetivo familiarizar os participantes com os fundamentos teóricos e práticos subjacentes ao processo de diagnóstico molecular. O curso Diagnóstico Molecular em Patologia e Oncologia é um exemplo de formação de nível superior ancorada na investigação e representa uma valorização social e económica do conhecimento criado e desenvolvido na U.Porto com impacto esperado no progresso das comunidades em que a U.Porto se insere.


José Carlos Machado
Diretor do Curso e Professor Catedrático

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Qualidade microbiológica e segurança ambiental em instalações de prestação de cuidados de saúde


As infeções associadas a cuidados de saúde (IACS) são um problema de saúde pública de âmbito global. Representam um dos maiores riscos associados à hospitalização e são universalmente reconhecidas como um indicador de qualidade dos cuidados de saúde e de segurança do doente. O ambiente que rodeia o doente pode ser uma relevante fonte infeciosa e reservatório de organismos patogénicos; para o seu controlo são necessárias abordagens multimodais.


Esta unidade de formação aumenta a oferta formativa da FMUP na temática do combate a IACS; disponibiliza formação sobre qualidade microbiológica e segurança ambiental, promovendo a melhoria dos padrões adotados e a eficiência dos protocolos de higiene e monitorização ambiental/segurança microbiológica em instalações de prestação de cuidados de saúde.


Destinada a médicos, enfermeiros, responsáveis por instalações/equipamentos/higienização em unidades de saúde, integra-se na missão da U.Porto, promovendo o uso direcionado e transferência de conhecimento para ajudar a resolver desafios sociais.


Diagnóstico laboratorial rápido em Microbiologia Clínica 


A rapidez de diagnóstico pode desempenhar um papel crucial no sucesso clínico, particularmente em casos críticos. Assiste-se atualmente a uma enorme mudança no laboratório de microbiologia clínica, com avanços tecnológicos significativos como o diagnóstico molecular, microbiologia digital ou espectrometria de massa. Essas abordagens reduzem significativamente o tempo de geração de resultados, com impacto clínico óbvio. Se perspetivarmos o futuro, outras novas tecnologias de diagnóstico microbiológico rápido perfilam-se no horizonte.


Esta unidade de formação integra-se na vertente da missão social da U.Porto, na contribuição para as comunidades e territórios. Destina-se a profissionais a desenvolver atividade diagnóstica em microbiologia clínica. Envolverá uma análise aprofundada do impacto que a implementação de técnicas de diagnóstico rápido terá nas necessidades clínicas, ainda não atendidas/sem resposta; promoverá competências no diagnóstico definitivo em microbiologia clínica; permitirá sedimentar conhecimento, de forma interativa e multidisciplinar, acerca de novos métodos de diagnóstico rápido e ultrarrápido existentes no mercado.


Acácio Rodrigues
Diretor dos Cursos e Professor Catedrático

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Telemedicina e e-saúde 


No mundo atual, as ferramentas digitais aparecem como instrumentos fundamentais na prática clínica. Na área da saúde, a pandemia da COVID-19 veio dar um impulso significativo a este processo de transformação digital. Apesar de alguma desorganização, muitas das estratégias adotadas revelaram-se úteis e eficazes. Importa também que sejam efetivas, éticas e eficientes. Há que avaliar a situação atual, perceber os seus pontos fortes, as oportunidades, os desafios e as fraquezas e refletir este conhecimento numa estruturação capaz de alavancar a qualidade. Este curso de Telemedicina e e-saúde enquadra-se no objetivo de aproveitar as potencialidades oferecidas pelas tecnologias digitais como sistemas de apoio aos profissionais na sua relação com os doentes, sem constrangimentos de natureza deontológica ou ética, e de forma complementar à prática clínica instituída. É um mundo novo de oportunidades que permite melhorar o funcionamento dos sistemas de saúde e a responsabilização dos cidadãos, a bem de uma melhor saúde mais acessível e mais universal para todos.


Paulo Santos
Diretor do Curso e Professor Auxiliar



 
 
 
 
ESTUDO DA FMUP REVELA QUE TABACO ENVELHECE O CORAÇÃO CERCA DE 20 ANOS

Um estudo que envolveu investigadores da FMUP e da Universidade de Lorraine (França) comprovou que o tabagismo é responsável pelo início precoce do envelhecimento cardiovascular e por ativar vias de sinalização ligadas à inflamação, doenças cardiovasculares e cancro.


“A lesão celular induzida pelo cigarro e a resposta imune inflamatória são os dois prováveis mecanismos que explicam o envelhecimento prematuro e o aumento da incidência de doenças crónicas em fumadores”, revela o investigador João Pedro Ferreira (UnIC/FMUP).



 
 
Estudo relaciona enzima com falta de autocontrolo em criminosos violentos

Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) mostraram, de forma inédita, uma associação entre alterações no metabolismo da dopamina (conhecida como “a molécula do prazer”) a nível cerebral e a gravidade da dependência de substâncias em homens a cumprir penas de prisão por crimes violentos.


De acordo com o estudo, a atividade da enzima COMT está relacionada com a gravidade da dependência de substâncias, bem como com a falta de autocontrolo e de planeamento.



 
 
 
Diretor da FMUP tomou posse apostado em recuperar património

Acordo com Hospital das Forças Armadas foi primeiro ato oficial


Altamiro da Costa Pereira já tomou posse como diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), numa cerimónia que encheu por completo o Salão Nobre da Reitoria da U.Porto, no dia 30 de novembro.


A tomada de posse coincidiu, de forma muito significativa, com a assinatura do acordo de cooperação institucional entre a FMUP e o Hospital das Forças Armadas, acordo esse assinado pelo diretor da FMUP e pelo Tenente-Geral António Martins Pereira, em representação do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro.


“Tal é a importância que atribuo a este acordo que o assinarei a seguir como primeiro ato oficial deste segundo mandato”, afirmou o diretor da FMUP, sublinhando os benefícios que deverão advir desta parceria com o HFAR – Polo do Porto e da constituição do futuro Centro Clínico Universitário D. Pedro V.


Apesar do seu júbilo pelos “níveis de crescimento e desempenho nunca antes atingidos”, pela “recuperação da autoestima que estava em decréscimo nas últimas duas décadas” e pela superação de vários problemas, Altamiro da Costa Pereira não prevê um mandato mais fácil do que o anterior, marcado pela pandemia de COVID-19.


Entre as prioridades deste seu mandato, disse estar “a recuperação do seu valioso património imobiliário, de que foi despojada há alguns anos”.


Numa altura em que se aproxima o bicentenário da Real Escola de Cirurgia do Porto, antecessora da FMUP, o novo diretor foi incisivo: “Não gostaria de comemorar os 200 anos da minha escola seja como “homeless”, seja a viver em domicílio alheio ou por empréstimo”.


Os desafios do futuro passam também pela implementação de uma nova licenciatura em Saúde Digital e Medicina de Translação e pela criação de múltiplos centros pluridisciplinares e eventual redução de departamentos, bem como pela política de recursos humanos. Neste ponto, apelou à Reitoria no sentido de encontrar “formas de contratualização mais ágil” e “modelos de atribuição de incentivo a quem mais se esforça e mais produz”.


Nesta cerimónia falaram igualmente o presidente do Conselho de Representantes da FMUP, João Bernardes, e o reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira. João Bernardes expressou “palavras de regozijo, louvor e esperança”. Regozijo por uma votação clara e inequívoca no candidato e na sua equipa e louvor ao diretor pelo que tem feito pela Faculdade, nomeadamente na área do ensino e das novas metodologias de ensino/aprendizagem.


Louvor também pela “renovação e rejuvenescimento dos quadros de pessoal”, pelo “lançamento das obras de remodelação”, pela “luta firme pela recuperação das instalações”, pela “colaboração convicta e sem precedentes com o Sistema Nacional de Saúde”, pela contratação de “um número nunca visto de docentes oriundos de hospitais afiliados, pela criação do RISE, pelo trabalho junto de estudantes e funcionários e pelo estabelecimento de parcerias”, por exemplo.


Já o reitor da Universidade do Porto deixou a garantia de que a FMUP pode contar com o apoio da Reitoria para se desenvolver, assim como a U.Porto conta com a FMUP para o seu desenvolvimento.


“A FMUP é certamente uma das faculdades com mais dimensão e mais história e, portanto, cabe-lhe uma responsabilidade acrescida na estratégia da U. Porto. Temos divergências, públicas e notórias, mas isso não impede que, no essencial, estejamos de acordo. As divergências são sobre o caminho a seguir e não sobre o objetivo a atingir”, afirmou.


Acordo de Cooperação Institucional com o HFAR assinado


Na segunda parte desta cerimónia, foi assinado o Acordo de Cooperação Institucional, que, nas palavras do Tenente-Geral António Martins Pereira, permite estreitar a colaboração nas áreas do ensino, investigação e inovação, promovendo sinergias e explorando oportunidades na área da Saúde.


Falando em representação do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, o Tenente-Geral salientou o papel dos militares na cidade do Porto, recordando que a Régia Escola de Cirurgia do Porto, antecessora da FMUP, foi iniciativa do Cirurgião-mor do Exército e da Armada Real de D. João VI, Teodoro Ferreira de Aguiar. Mais recentemente, o polo do Porto do Hospital das Forças Armadas foi mesmo o primeiro hospital a nível nacional a receber idosos provenientes de lares durante a crise pandémica, tendo recebido largas centenas de doentes COVID-19 em apoio ao SNS.


No âmbito da reestruturação da saúde militar, “o acordo celebrado abre portas a uma colaboração recíproca no âmbito das atividades de ensino, investigação e prestação de serviços clínicos em ambulatório e internamento, que contribuirá para melhor servir as Forças Armadas e a Universidade do Porto, nomeadamente nas áreas clínicas da imagiologia, da medicina desportiva, da medicina geral e familiar, da medicina da emergência e das catástrofes e da medicina do viajante, assim como em áreas tecnológicas avançadas, como a telemedicina e a simulação médica”.


Está previsto, desde logo, que os docentes da FMUP possam complementar o exercício da sua atividade no HFAR e que os médicos deste hospital possam colaborar como docentes da faculdade.


O Centro Clínico Universitário D. Pedro V irá ainda “estimular o desenvolvimento de projetos colaborativos que possam tirar partido da extrema riqueza do universo das Forças Armadas como laboratório de excelência para a investigação em saúde, permitindo o alargamento do espetro da oferta dos referidos serviços a países amigos, com especial enfoque nos de língua portuguesa”.



 
 
 
 
PROJETO DA FMUP SOBRE CANCRO DE MAMA E OBESIDADE VENCE BOLSA DE INVESTIGAÇÃO


 
 
Professores da FMUP distinguidos nas áreas da saúde vascular e digestiva


 
 
ESTUDANTE DA FMUP GANHA BOLSA «GULBENKIAN NOVOS TALENTOS»


 
 
FMUP celebra o Natal com Visitação à Ópera «O Barbeiro de Sevilha»


 
 
FMUP NOS MEDIA


- A Agência LUSA avança que é possível reduzir número de cirurgias e mortes através de técnicas endoscópicas avançadas, com base num artigo publicado por Pedro Pimentel Nunes, da FMUP.  


- Margarida Figueiredo Braga foi entrevistada pela Antena 1 a propósito do estudo que relaciona a impulsividade e a dependência de drogas a alterações na dopamina.


- Rosa Vilares, da FMUP, explicou ao Viral as vantagens e desvantagens das fritadeiras a ar, sublinhando os cuidados a ter.


Hélder Novais e Bastos, da FMUP, conversou com o 90 Segundos de Ciência sobre estudo de prevalência de fibrose pulmonar.  


- Uma equipa da FMUP está neste momento a recrutar voluntários para integrarem um estudo que visa ajudar os indivíduos com diabetes tipo 2 a controlarem a doença através de uma aplicação no telemóvel. Para ler no site da CNN Portugal.


- O Público dá conta do projeto europeu que envolve a FMUP no combate ao impacto das alterações climáticas junto de pessoas com rinite alérgica.


- “Problemas neurológicos, lesões ortopédicas e psiquiátricas: as principais consequências dos acidentes laborais em Portugal” é o título da notícia do Expresso sobre um estudo realizado na FMUP sobre os acidentes de trabalho no Norte.



 
 
 
 
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Edição: Unidade de Gestão de Comunicação - FMUP | Redação: Olga Magalhães, Daniel Dias, Cláudia Azevedo | Infografia e Imagem: Bárbara Mota e Catarina Carrinho | Produção: Pedro Sacadura
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