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Nº #15  Jul 2021
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Lifelong Education

A educação ao longo da vida é uma exigência da nossa sociedade. A rápida evolução do Saber obrigou os decisores políticos a porem em prática medidas para proporcionar a todos os cidadãos a inclusão numa sociedade moderna, tecnologicamente avançada e defensora do ambiente.  Em resumo, introduzir políticas que permitam aos cidadãos acompanharem os avanços tecnológicos. Por isso, longe vai o tempo em que a aprendizagem se limitava às instituições de ensino secundário e universitário, sendo o resto da vida a aplicação mil vezes repetida daquilo que se tinha aprendido na licenciatura.


A Medicina e a as Ciências Biomédicas, em geral, são áreas nas quais a evolução tecnológica e digital trazem diariamente evoluções de enorme relevância, incluindo aqui os avanços na fisiopatologia, no campo do diagnóstico e nas terapêuticas médicas e cirúrgicas. Se é certo que o período de educação médica é longo (cerca de 12 anos se se juntar ao ensino universitário a aprendizagem decorrente da Especialização Médica), não é menos verdade que, mesmo para um especialista, as evoluções no campo do diagnóstico e da terapêutica são constantes, fruto de uma investigação mundial extremamente robusta, envolvendo instituições universitárias e industriais a trabalhar em rede.


Se se quiser usar de uma forma racional, com as vantagens que são conferidas pela investigação biomédica e as necessidades decorrentes do enorme aumento da esperança de vida da população mundial, particularmente visível no mundo ocidental, as instituições geradoras de conhecimento têm a obrigação de criar estruturas capazes de transferirem de uma forma eficaz os novos saberes. É aqui que a educação pós-graduada desempenha um papel fundamental.


A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto oferece, há vários anos e com considerável sucesso, uma formação pós-graduada de qualidade. A oferta inclui 15 programas doutorais, 15 programas de mestrado, 11 cursos de especialização não conferentes de grau e 40 cursos de formação contínua, 25 dos quais em suporte digital. Toda esta atividade pós-graduada envolve já mais alunos do que o mestrado integrado em Medicina (MMED) e gera receitas que são fundamentais para o equilíbrio financeiro da Faculdade. 


A FMUP está, obviamente, orgulhosa de toda esta atividade na área da pós-graduação, que, curiosamente, foi agora reconhecida pelo Programa de Recuperação e Resiliência da União Europeia como uma das alavancas para a recuperação da Europa no período pós Covid-19.


Ainda que satisfeitos com o atual panorama, estamos convictos de que podemos fazer mais e melhor. Precisamos de conversar com a Sociedade Civil de modo a dar formação em áreas que os seus representantes identifiquem como carenciadas ou com uma expressão insuficiente para as necessidades da economia real. Precisamos de apostar em áreas como o envelhecimento com qualidade, a oncologia clínica, a investigação clínica ou a nutrição saudável. Podemos fazer melhor, usando, cada vez mais, processos de ensino à distância, de modo a podermos chegar a potenciais interessados que vivam longe das instalações físicas da FMUP. Temos que fazer um esforço para fortalecer a internacionalização da formação pós-graduada.


Esta trajetória de sucesso tem riscos que não ignoramos. Implica mais espaço disponível para aulas, docentes e estudantes. Infelizmente, o espaço, atualmente compartilhado com o CHUSJ, não sobeja, antes pelo contrário, falta. Temos, portanto, que alargar o espaço da FMUP dedicado à formação pós-graduada. Implica que a política da Reitoria tenha em conta a necessidade de contratação de novos docentes, pagos pelos programas de formação pós-graduada, sem que tal inflacione a massa salarial da FMUP, sujeita a restrições financeiras impostas pelos decisores políticos.  Implica que o processo alavancado pelo Programa de Recuperação e Resiliência seja descentralizado. É que só aumentando continuamente a qualificação dos médicos e cientistas da área biomédica poderemos contribuir para melhorar os sistemas de saúde e a investigação biomédica em Portugal.


Francisco Cruz
Subdiretor da FMUP



 
 
 
 
Estudantes da FMUP subiram ao pódio nos Mundiais de Ginástica Acrobática
A estudante e ginasta Rita Ferreira, do 3.º ano de Medicina da FMUP, conquistou, no início de julho, a primeira medalha de ouro de sempre para Portugal na 27.ª edição do Campeonato do Mundo de Ginástica Acrobática, que decorreu em Genebra (Suíça).

Já na categoria de grupo feminino, o trio composto por Francisca Maia, estudante do 5.º de Medicina da FMUP, Bárbara Sequeira e Francisca S. Maia, conquistou para Portugal a medalha de bronze.


 
 
FMUP evoca centenário do nascimento de António Fernandes da Fonseca
A FMUP, juntamente com o CHUSJ, vai homenagear publicamente António Fernandes da Fonseca (1921-2014), um dos nomes mais ilustres da Psiquiatria e da Saúde Mental em Portugal.

A homenagem póstuma acontecerá no próximo dia 4 de agosto, data em que Fernandes da Fonseca completaria 100 anos de idade. Os intervenientes na sessão deverão partilhar “recordações e memórias do homenageado” e contar como estas se repercutiram na sua atividade institucional enquanto dirigentes. O evento irá decorrer entre as 11h00 e as 12h30, e poderá ser acompanhado online.


 
 
 
Doenças neurológicas, reumáticas, ansiedade e depressão aumentam risco de quedas acidentais
Um estudo desenvolvido na FMUP revelou que a doença neurológica e reumática, bem como sintomas reveladores de ansiedade e de depressão, têm uma associação direta na ocorrência de quedas acidentais.

Os resultados mostraram que, aproximadamente, dois em cada dez portugueses (24,1%) sofrem quedas acidentais, sendo que as mulheres e as pessoas com mais de 75 anos apresentam maiores probabilidades de cair.

A investigação avaliou as características das quedas acidentais que ocorrem na população adulta portuguesa e constatou que, a par do sexo e da idade, existem outras condições crónicas de saúde como principais fatores determinantes, nomeadamente a hipertensão arterial, a diabetes mellitus ou níveis elevados de colesterol.

“As quedas são uma grande questão de saúde pública, dada a sua prevalência e impacto social”, explica Carlos Vaz, professor da FMUP e um dos autores do estudo. De acordo com o médico reumatologista, as quedas são responsáveis pela principal causa de lesões fatais e não fatais entre os adultos a partir dos 65 anos.

“Efetivamente, são um fator de risco de fraturas e hemorragias, mas também contribuem para a deterioração da qualidade de vida e o aumento da mortalidade, sem esquecer o impacto substancial que representam nos custos dos cuidados de saúde”, alerta o investigador do CINTESIS.

O estudo, que juntou investigadores da FMUP e da NOVA Medical School, observou que a percentagem de quedas na população é superior nas regiões do Alentejo e Centro (25,8%), mas também nas regiões Norte (24,8%) e nos Açores (24,1%). Os autores realçam que “só na última década, o número de pessoas mais velhas em Portugal aumentou cerca de 19%”.

Para reduzir o número e as complicações das quedas, os autores traçam um caminho que passa pela implementação de estratégias de prevenção específicas e adaptadas que permitam melhorar a saúde geral dos portugueses.

“Os médicos, por exemplo, devem ser conscientes do maior risco que estes doentes enfrentam e devem ter um papel mais proativo, informando-os de como evitar uma queda e de como reagir quando isso acontece”, defendem.


 
 
 
 
FMUP homenageou anos de dedicação dos colaboradores aposentados


 
 
Guilherme Macedo lidera Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia



 
 
André Moreira coordena o maior congresso mundial em alergologia


 
 
FMUP abre candidaturas para Programas Doutorais e Mestrados


 
 
FMUP NOS MEDIA

- O treino médico é essencial para salvar vidas, como ficou bem patente no Euro 2020. A TVI veio conhecer a formação em suporte básico de vida oferecida pela FMUP e certificada pela American Heart Association aos estudantes de Medicina.


- Rui Nunes, professor da FMUP, e Henrique Moreira, presidente da AEFMUP, foram dois dos convidados no debate “Um mundo sem doenças incuráveis: utopia ou distopia?”, organizado pelo Público.


- Carla Sá Couto e Elizabete Loureiro, professoras da FMUP, foram duas das intervenientes no curso de instrutores que tem por objetivo iniciar o processo de acreditação do Centro de Simulação Clínica da Madeira pela Sociedade Europeia de Simulação. A notícia é do Jornal Económico.


- Os professores da Faculdade de Medicina António Ferreira e Guilherme Macedo comentaram em direto, no Porto Canal, o atual processo de vacinação contra a COVID-19.


- “Viagens, vacinas e variantes: uma corrida olímpica que temos de ganhar!” é o título do artigo de opinião assinado por João Carlos Winck, professor da FMUP, no Observador.


- “Estaremos na presença de uma proteção ampla?” é a pergunta colocada por Nuno Vale, investigador e professor da FMUP, na opinião que assina no Expresso sobre a vacinação contra a COVID-19.


- A propósito do Dia Mundial do Tumor Cerebral, o neurocirurgião e professor da FMUP Paulo Linhares escreveu sobre o tema num artigo de opinião no Público.


- João Massano e Rui Araújo, professores da FMUP, foram os autores do artigo “Doença de Alzheimer em Portugal: o insustentável peso da inovação”, publicado no Observador.



 
 
 
 
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