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Nº #24  Abr 2022
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
FMUP propõe criação de nova Licenciatura em Saúde Digital e Medicina de Translação

No passado mês de fevereiro, foi submetido à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) um pedido de criação de um novo Ciclo de Estudos com sede na FMUP, nomeadamente uma Licenciatura em Saúde Digital e em Medicina de Translação. Tal Licenciatura – proposta no âmbito da candidatura da U.Porto ao Programa Impulso Jovens no Plano de Recuperação e Resiliência – visa a formação de profissionais capazes simultaneamente de dispor (i) de conceitos-chave e “linguagens” da biologia humana e medicina clínica e (ii) de competências práticas fundamentais em informática médica, ciência de dados e gestão de inovação.


A idealização de uma Licenciatura em Saúde Digital e Medicina de Translação surgiu como forma de dar resposta a necessidades atuais e futuras do setor de saúde – de facto, é cada vez mais premente a necessidade de profissionais ligados aos sistemas de informação em saúde, à telessaúde, à análise de dados em saúde e/ou à gestão de projetos e empreendedorismo em saúde. Em particular, são necessários profissionais que sejam capazes de integrar equipas multidisciplinares e compreender as “linguagens” destas várias áreas do saber. Tal tem levado universidades em várias regiões do globo a criar cursos de interface entre a medicina clínica e/ou a biologia humana, por um lado, e a informática médica e/ou a ciência de dados, por outro. 


A proposta de criação desta Licenciatura afigura-se como um marco histórico não só por ineditamente poder levar a que o Mestrado Integrado em Medicina (MMED) deixe de ser o único curso de formação pré-graduada na FMUP, mas também por se procurar constituir como um verdadeiro curso da Academia do Porto. Na verdade, não obstante este Ciclo de Estudos estar sediado na FMUP, verificar-se-á uma participação conjunta das Faculdades de Ciências e Farmácia da Universidade do Porto e laboratórios associados do perímetro da Universidade do Porto (INESC TEC, i3s e RISE), existindo ainda acordos de parceria com o Instituto Politécnico do Porto (nomeadamente com aulas lecionadas por docentes do Instituto Superior de Engenharia do Porto) e a Escola Superior de Enfermagem do Porto. Acresce ainda um conjunto de acordos de parceria firmados com várias entidades de prestação de cuidados de saúde e empresas (incluindo da indústria farmacêutica, biotecnológica e dos sistemas de informação) no sentido de possibilitar aos estudantes a realização de estágios e projetos.


De salientar ainda o caráter inovador do plano curricular da proposta de Licenciatura em Saúde Digital e Medicina de Translação. Este contempla um tronco comum de dois anos, nos quais são abordados conteúdos de biologia humana, medicina clínica e serviços de saúde (com imersão em ambientes de cuidados de saúde primários e hospitalares), estatística e ciência de dados, informática médica e gestão. No terceiro ano, os estudantes poderão optar por um de seis percursos alternativos, de acordo com a área à qual desejem vir a dedicar-se. Estes percursos incluem (i) sistemas de informação em saúde, (ii) telessaúde e saúde móvel, (iii) investigação clínica, (iv) análise de dados e inteligência artificial em saúde, (v) gestão de inovação e avaliação em saúde e (vi) investigação biomédica e bioinformática. Esta diversidade de percursos alternativos reflete a diversidade de percursos profissionais que os estudantes que completam esta Licenciatura poderão seguir e que incluem desde a integração nos serviços de informática e data analytics de entidades prestadoras de cuidados de saúde até à investigação ou a gestão de projetos em ambiente académico, passando pelo trabalho em empresas da indústria farmacêutica, biotecnológica ou de sistemas de informação.  Note-se que todos os percursos alternativos preveem unidades curriculares de estágio e desenvolvimento de um projeto de investigação ou inovação.


Por fim, é importante salientar o trabalho dos elementos técnicos da FMUP – o qual foi essencial para a articulação de todo o processo conducente à submissão da proposta –, bem como o esforço colaborativo de dezenas de docentes que esteve na base do desenvolvimento desta proposta de Licenciatura. Esta conta com a participação de docentes dos oito Departamentos Académicos da FMUP, bem como com docentes de outras entidades parceiras. Em muitas das unidades curriculares participam inclusive docentes de Departamentos Académicos diferentes, nesta que é uma nova oportunidade, e desafio, para trabalharmos em conjunto e potenciar sinergias, com o objetivo último de promover uma melhoria da prestação dos cuidados de saúde em Portugal e no mundo.


Bernardo Sousa Pinto
Professor Auxiliar

João Fonseca
Professor Associado com Agregação
Diretor do Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde

Altamiro da Costa Pereira
Professor Catedrático
Diretor da FMUP



 
 
 
 
CANCRO DA MAMA PODE ESTAR A SER SUBTRATADO NAS IDOSAS EM PORTUGAL

Um estudo realizado pela FMUP alerta para o subtratamento oncológico nas idosas diagnosticadas com cancro da mama e para o seu impacto negativo na vida dessas pacientes. A investigação revelou que o impacto negativo se verificou independentemente da fragilidade ou da resiliência das doentes avaliadas e que a omissão de cirurgia influenciou negativamente a sobrevivência.


A taxa de mortalidade aos cinco anos das pacientes consideradas subtratadas foi de 55,1% e a taxa de letalidade por cancro de 24,5%, enquanto que, no grupo de tratamento standard, os números baixaram para 13,9% e 7%, respetivamente, revela Fernando Osório, docente da FMUP e um dos autores do trabalho.



 
 
FMUP descobre possível marcador precoce de doença cerebrovascular

A hipertensão e a diabetes podem afetar negativamente o cérebro antes mesmo do aparecimento de doenças cerebrovasculares, como acidentes vasculares cerebrais ou alterações cognitivas, e na ausência de quaisquer sintomas.


A descoberta de um grupo de investigadores da FMUP, coordenado por Jorge Polónia e Elsa Azevedo, abre a porta para a avaliação de um novo marcador precoce e não invasivo de doença cerebrovascular em doentes de risco. O estudo revela que os doentes com hipertensão arterial têm já uma disfunção significativa na articulação entre neurónios e microvasos sanguíneos no cérebro.



 
 
 
FMUP celebra 197.º aniversário do ensino médico na cidade do Porto

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) estará em festa para celebrar o seu 197.º aniversário. No próximo dia 7 de abril, o “Dia da FMUP” volta a reunir a comunidade académica e parceiros institucionais com o propósito de celebrar a Faculdade e o "nascimento" do ensino médico na cidade do Porto.


Como dita a tradição, a sessão solene voltará a contar com uma alocução por parte de um orador convidado, este ano, proferida por Olga Pombo, da Universidade de Lisboa, sobre o tema “Interdisciplinaridade: desafio ou destino da Universidade?”. Presidida pelo Reitor da Universidade do Porto, António de Sousa Pereira, a cerimónia do “Dia da FMUP” irá contar, ainda, com o discurso de Altamiro da Costa Pereira, diretor da Faculdade de Medicina, bem como de outros representantes institucionais.


A Tuna Feminina de Medicina do Porto e a Ópera na Academia e na Cidade completam o programa, proporcionando dois momentos musicais na cerimónia que tem início às 16 horas, na Aula Magna.


Depois de dois anos em que não se realizou devido à pandemia, a sessão solene do “Dia da FMUP” volta a ser celebrada numa data repleta de simbolismo. Afinal, o dia 7 de abril é também o Dia Mundial da Saúde, uma efeméride instituída pela Organização Mundial da Saúde com o propósito de consciencializar para um tema específico, destacando, todos os anos, uma área prioritária de preocupação global.


Este ano, as comemorações do aniversário da Faculdade de Medicina estendem-se ao longo de uma semana de iniciativas culturais e festivas. Entre os dias 4 e 8 de abril, a Semana da FMUP vai agregar eventos, como uma exposição, concertos de música e uma peça de teatro, culminando com uma festa no Palácio da Bolsa.


As celebrações iniciam-se no dia 4 de abril com a inauguração da exposição sobre os 40 anos da Associação de Estudantes da FMUP (AEFMUP). No Átrio dos Estudantes, estarão expostas fotografias e documentos referentes aos diferentes momentos vividos por este órgão estudantil desde a sua fundação, em 1982, até aos dias de hoje. O momento será seguido da atuação do Grupo de Fados de Medicina e da Tuna de Medicina do Porto, marcada para as 17h00 e as 17h30, respetivamente, no átrio do Centro de Investigação Médica (inscrições aqui).


No dia seguinte, o Grupo Amador Teatro Universitário (GATU-FMUP) apresentará uma das suas últimas criações artísticas, mostrando, uma vez mais, a exímia capacidade na arte de contar histórias e interpretar personagens. A peça intitulada “Cativeiro” subirá a cena no improvisado palco do Auditório do CIM, com o início do espetáculo agendado para as 18h30. As inscrições já abriram e estão sujeitas à lotação da sala.


Na quarta-feira (6 de abril), às 18 horas, o átrio da Aula Magna receberá a Ópera na Academia e na Cidade para um concerto de música de câmara com a participação dos músicos Carlota Monteiro (Harpa) e Rómulo Assis (Violino). 


Por último, mas não menos importante, a “Festa das Nações”, que se irá realizar no dia 8 de abril, a partir das 21h30, encerrará as celebrações no Palácio da Bolsa. Organizado num dos espaços mais icónicos da cidade do Porto, este evento irá reunir estudantes, docentes, investigadores, técnicos e convidados externos num momento de convívio com muita música à mistura.



 
 
 
 
PROFESSOR DA FMUP ASSINA GUIDELINES EUROPEIAS EM CIRURGIA VASCULAR


 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DA FMUP PREMIADO PELA U.PORTO


 
 
ESTUDANTES DA FMUP DISTINGUIDAS NO DIA DA UNIVERSIDADE 


 
 
ESTUDANTE DA FMUP SAGRA-SE TRICAMPEÃ MUNDIAL DE GINÁSTICA ACROBÁTICA


 
 
FMUP NOS MEDIA

- O estudo realizado pela FMUP sobre o subtratamento oncológico nas idosas diagnosticadas com cancro da mama foi alvo de reportagem da RTP.


- Ouvido pela SIC, o psicólogo e professor da FMUP Miguel Ricou abordou o impacto da guerra na saúde mental, mesmo para quem está a milhares de quilómetros de distância.


- Um grupo de investigadores, que contou com a colaboração da FMUP, concluiu que o rastreio e as terapêuticas podem explicar a mortalidade por cancro gástrico em Portugal. Leia a notícia aqui.


- Adelino Leite Moreira, professor da FMUP, foi convidado do podcast do Observador Mentes Brilhantes. O desenvolvimento de um pacemaker revolucionário foi o tema da conversa.


- Contactados pelo Viral, o jornal de verificação de factos sobre saúde, Davide Carvalho e Paulo Santos, professores da FMUP, ajudaram a desconstruir duas questões relacionadas com suplementos de iodo e colares de âmbar, respetivamente.


- Elisa Keating, professora da FMUP, esteve no programa “90 Segundos de Ciência” para falar sobre o “VegiNutri” – um projeto que vai avaliar o impacto de dietas vegetarianas na saúde da população portuguesa.



 
 
 
 
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Edição: Unidade de Gestão de Comunicação - FMUP | Redação: Olga Magalhães, Daniel Dias, Cláudia Azevedo | Infografia e Imagem: Bárbara Mota e Catarina Carrinho | Produção: Pedro Sacadura
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