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Nº #19  Nov 2021
 
 
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Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
 
 
Laboratórios Associados e o ensino da Medicina

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) faz parte de uma universidade de investigação, o que significa que a investigação é um instrumento estratégico, não apenas para a produção de conhecimento e inovação, mas também para um ensino transformador capaz de ajudar os estudantes a estabelecerem conexões teóricas e práticas entre o estado da arte do conhecimento e a sua aprendizagem.


O benefício da associação da investigação ao ensino não se materializa espontaneamente como resultado da mera coexistência na mesma instituição de excelente investigação, investigadores e estudantes. São ubíquas as referências a ensino e investigação nos objetivos e missão da FMUP, mas raramente se faz referência à integração destas duas atividades. Isto está patente na organização institucional, com a separação das duas atividades, quer em termos de gestão, quer em termos de financiamento, e na ausência de contactos regulares entre os órgãos de gestão mais vocacionados para as atividades científica e pedagógica, como o Conselho Científico e o Conselho Pedagógico.


O ensino da medicina tem especificidades que distinguem este curso de outros cursos universitários, desde logo pela existência de unidades curriculares ditas “básicas” e “clínicas”. Na minha opinião, em Portugal existe falta de oportunidades de treino e exposição a atividades de investigação, que resulta num défice de médicos cientistas com capacidade para participar na investigação e na resolução de problemas básicos e clínicos. É, por isso, necessário que o nexo ensino-investigação seja uma parte integrante do ensino da medicina, independentemente da natureza mais “básica” ou “clínica” das unidades curriculares, tanto na definição de problemas e projetos apresentados aos estudantes, como na sua orientação.


Os Laboratórios Associados da U.Porto tematicamente ligados à FMUP (RISE, i3S e ITR), constituem mais-valias francamente subaproveitadas no ensino da medicina. É possível e desejável formalizar estratégias de relacionamento sinérgico que contribuam de forma profícua para melhorar a experiência de ensino e de aprendizagem na FMUP. Dou como exemplos a participação formal dos Laboratórios Associados no plano curricular do Mestrado Integrado em Medicina, a participação na pré e pós-graduação, a organização de seminários científicos direcionados aos estudantes de pré-graduação, a integração de docentes em equipas de investigação e a participação na formação contínua de docentes.


A concretização destes objetivos passa pela existência duma estrutura de recursos humanos e logística capaz de dar resposta às necessidades específicas criadas por um sistema de ensino e aprendizagem que coloca o nexo ensino-investigação como fulcro. É, portanto, fundamental que a FMUP tire maior partido das estruturas de investigação que os Laboratórios Associados oferecem. Apenas neste universo partilhado de estruturas de ensino e investigação seremos capazes de proporcionar a todos os estudantes da FMUP uma experiência de aprendizagem com a qualidade exigida a uma universidade de investigação, tal como é apanágio da U.Porto e da FMUP.


José Carlos Machado
Vice-presidente do Conselho Científico



 
 
 
 
Prémio Grünenthal DOR para FMUP
Duas equipas de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) venceram o Prémio Grünenthal DOR 2020 nas categorias de investigação básica e de investigação clínica, dois galardões no valor de 7.500 euros cada um.

Um dos trabalhos premiados diz respeito a um estudo inédito que avaliou as razões para a falta de adesão à medicação da perspetiva dos doentes com dor crónica ao longo de 12 meses, enquanto que o outro projeto distinguido concluiu que o sistema nervoso central é indiretamente afetado pela lesão dos nervos periféricos.


 
 
FMUP promove exposição sobre Gémeos
A FMUP organiza a exposição intitulada “Gémeos Monozigóticos: idênticos, mas nunca iguais”, de Alexandra Matias, professora da FMUP, e do fotógrafo Tiago Martins. A exposição estará patente no Átrio dos Estudantes (piso 01) até 28 de janeiro.

As obras expostas retratam as diferenças que podem ser encontradas em gémeos monozigóticos, apesar da aparência física muito semelhante. Esta exposição constitui ainda um tributo à memória de Nuno Montenegro, também ele professor da FMUP e médico obstetra, que faleceu em setembro deste ano.


 
 
 
Gouveia e Melo e o "segredo" para o sucesso da vacinação contra a COVID-19: "É a nossa cultura”
Foi com indisfarçável emoção que o Vice-almirante Henrique Gouveia e Melo recebeu, no passado dia 3 de novembro, o Prémio Nacional de Bioética, numa cerimónia organizada pela Associação Portuguesa de Bioética e pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

“Perguntam-me, do estrangeiro, qual foi o segredo do nosso sucesso. As pessoas pensam que temos um truque ou uma fórmula qualquer. Não é nada disso. É a nossa cultura”, afirmou o ex-coordenador da Vacinação contra a COVID-19 em Portugal, nesta sua deslocação ao Norte, onde diz estar “a alma de Portugal”.

Falando “com o coração” e de forma “genuína” perante uma plateia de cerca de 250 pessoas, o Vice-almirante dirigiu-se em especial aos profissionais de saúde, aos quais elogiou “a disponibilidade para arriscar a própria vida pela comunidade”. E foi com a voz embargada que recordou uma frase do seu filho mais velho, médico, quando todos confinaram e os dois continuaram o combate, ainda que em diferentes frentes: “Pai, vamos ter oportunidade de combater os dois na mesma guerra”.

Para Gouveia e Melo, “foi um privilégio” ter coordenado o processo de vacinação contra a COVID-19, cujo sucesso atribuiu a toda a comunidade, incluindo os mais jovens. “O processo de vacinação em Portugal correu bem porque nos unimos. Depois de um início um bocado conturbado, conseguimos que ninguém saltasse a fila do pão”, comentou, dizendo que “temos futuro enquanto povo”.

A atribuição do Prémio Nacional de Bioética 2021 ao Vice-almirante Gouveia e Melo foi “uma decisão natural e unânime” do júri e da direção da Associação Portuguesa de Bioética, com o apoio da FMUP.

O diretor da FMUP, Altamiro da Costa Pereira, realçou, de resto, no seu discurso, o exemplo pessoal do ex-coordenador da vacinação, que lhe faz recordar “o nosso fundador: igualmente capaz, igualmente determinado, igualmente abnegado”. E agradeceu-lhe por demonstrar que há quem tenha “a vontade de bem fazer” (divisa do Infante D. Henrique).

Na sua alocução, Rui Nunes, professor da FMUP e presidente da Associação Portuguesa de Bioética, também destacou o Vice-almirante como “um exemplo a seguir”, designadamente pelo seu “abnegado espírito de missão” e por “não compactuar com nenhuma falta de integridade ou com a quebra de deveres profissionais”.

O professor da FMUP, a quem coube entregar a Medalha de Prata e o diploma do Prémio Nacional de Bioética, considerou mesmo que “a campanha nacional de vacinação mostrou a todo o planeta uma nova dimensão da portugalidade”.

Quanto às lições a retirar da pandemia, acredita que a importância dos profissionais de saúde e do planeamento estratégico ficou evidente. E acredita mesmo que “nada ficará igual no Sistema de Saúde”.

A cerimónia contou ainda com a atuação da Tuna Feminina de Medicina, da Tuna de Medicina e do Grupo de Fados da FMUP, bem como com a atuação do Quarteto de Cordas do Movimento Musical.


 
 
 
 
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FMUP NOS MEDIA

- A entrega do Prémio Nacional de Bioética ao Vice-almirante Henrique Gouveia e Melo mereceu destaque em diversos órgãos de comunicação social, como a RTP, a SIC, a TVI e o Porto Canal, entre outros.


- Os dois projetos da FMUP premiados pela Grünenthal foram alvo da atenção da imprensa nacional, como são exemplos as notícias publicadas no site do Público e da Sábado.


- “E se a dor crónica estiver (em grande parte) no cérebro?” é o título de uma notícia publicada na Visão, que faz menção a um estudo internacional desenvolvido em colaboração com a FMUP.


- Estudo da FMUP refere que as pesquisas na Internet podem ajudar a prever hospitalizações por asma. A notícia é da Agência Lusa.


- A Lusa visitou o Teatro Anatómico da FMUP e ficou a conhecer a importância que representa para o ensino médico a doação do corpo à Ciência. Leia a notícia aqui.


- “Os falsos ambientalistas” é o título do artigo de opinião assinado por José Torres da Costa, professor da FMUP, no Observador.



 
 
 
 
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